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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Furacão Irene aumenta de intensidade e passa para categoria 2

SAN JUAN, EUA, 22 Ago 2011 (AFP) -O furacão Irene, o primeiro da temporada do Atlântico 2011, que passou por Porto Rico deixando cerca de 800 mil pessoas sem energia elétrica e mais de 700 refugiados, reforçou a força de seus ventos e passou da categoria 1 para categoria 2 nesta segunda-feira, disseram as autoridades competentes.

Segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos, o furacão mudou de categoria quando se dirigia para o leste da República Dominicana e deve continuar se fortalecendo.

O centro do furacão encontra-se a 210 km ao leste de Puerto Plata, na República Dominicana, mas já aponta para a costa norte da ilha espanhola, que é compartilhada pela República Dominicana e pelo Haití.

Em Porto Rico, 771 pessoas se refugiaram em abrigos instalados em 59 municípios, e 118 mil ficaram sem fornecimento de água na ilha caribenha, onde as aulas foram suspensas em algumas regiões, indicou o governador Luis Fortuño.

"Hoje vão continuar as chuvas em todo Porto Rico", disse Fortuño após acrescentar que na terça-feira será decidido sobre a retomada das atividades escolares e na administração pública.

Na ilha, o alerta de furacão foi reduzido para tempestade tropical, fenômeno que seguirá provocando pelas próximas horas rajadas de vento e chuvas torrenciais.

Já na República Dominicana, cerca de 2 mil abrigos foram montados à espera da chegada do furacão, enquanto o alerta máximo era estendido para a maioria das províncias, onde foi ordenada a evacuação de zonas vulneráveis e a suspensão de aulas.

"Estamos prontos para receber a tempestade Irene", declarou o responsável de imprensa da presidência dominicana, Rafael Núñez.

Irene se desloca rumo à República Dominicana e ao Haiti com ventos de 130 km/h, na categoria 1 (mínima) da escala Saffir-Simpson, mas deve ganhar força até chegar às Bahamas, segundo o último boletim do Centro Nacional de Furacões (NHC).

Às 21H00 GMT (18H00 Brasília), Irene estava 340 km a sudeste da ilha Grand Turk e 100 km a noroeste do balneário dominicano de Punta Cana.

"O Irene deve chegar na terça-feira às ilhas Turks e Caicos, se aproximando das Bahamas Central na quarta", segundo o NHC.

Justiça limita cobrança de taxa de cancelamento de passagem aérea


Taxa não poderá ultrapassar 10% do valor do bilhete. 
Empresas podem recorrer da decisão.


A Justiça Federal do Pará determinou que as empresas aéreas terão que reduzir as tarifas de remarcação e cancelamento de passagens. De acordo com a decisão, a taxa não poderá ultrapassar 10% do valor do bilhete. Segundo o Ministério Público Federal, que propôs a ação em 2007, as tarifas chegavam a 80% do valor da passagem naquele ano.
As empresas podem recorrer da decisão, que entra em vigor após sua publicação no Diário Oficial.
Caso o pedido de cancelamento ou remarcação da passagem seja feito até 15 dias antes da data da viagem, a taxa máxima permitida será de 5%. Para solicitações feitas em prazo menor, a tarifa pode chegar a até 10% do valor da passagem. 
A sentença do juiz federal Daniel Guerra Alves, que atinge as empresas TAM, Gol, Cruiser, Total e TAF, também determina que as companhias terão que devolver os valores cobrados além desses limites, para todos os casos ocorridos desde setembro de 2002. Em caso de descumprimento, a multa foi fixada em 500 para cada caso.
A Justiça também obriga a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a fiscalizar o cumprimento das medidas. O plano de fiscalização tem que ser apresentado em até 120 dias depois que os prazos de recursos contra a decisão judicial tiverem se esgotado.
"Os contratos não preveem o ressarcimento ao consumidor quando é a companhia aérea que cancela o voo, caracterizando nitidamente a desigualdade entre as partes", denunciou a ação.
G1 procurou as empresas para comentarem a decisão, mas não conseguiu contato. A Total informou apenas que não faz mais transporte de passageiros.

Brasil avalia se apoiará rebeldes na Líbia, diz Itamaraty


Antonio Patriota está em conversas com Liga Árabe, China e Índia. 
Apoio da Liga Árabe a rebeldes influenciará decisão brasileira.



  O governo brasileiro avalia se muda de posição e passa a apoiar Conselho Nacional de Transição (CNT), órgão político dos rebeldes líbios, informou nesta segunda-feira (22) ao G1 o porta-voz do Itamaraty, Tovar Nunes.







De acordo com ele, o Ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, está em “consulta” com a Liga Árabe, a União Africana, Índia e China para decidir se anuncia oficialmente apoio aos que se opõem ao regime do ditador Muhammar Kadhafi.
Segundo Nunes, a decisão da Liga Árabe de apoiar rebeldes líbios vai influenciar a posição do Brasil.
"Isso não significa que automaticamente nós reconheceremos. É um elemento importante, mas não é o único. Continuaremos nossas consultas”, ponderou.
A Líbia está em guerra civil desde fevereiro deste ano, quando forças rebeldes iniciaram protestos para exigir a saída de Kadhafi. Nesta segunda, franco-atiradores do governo líbio resistem ao avanço dos rebeldes que chegaram ao coração da capital, Trípoli, e foram ovacionados por multidões que celebravam o fim iminente dos 42 anos do regime.
Nesta sexta, Patriota conversou por telefone com o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil Al Arabi, que adiantou a “tendência” da Liga Árabe de apoiar os rebeldes. O ministro também tratou dos conflitos na Líbia com o chanceler da África do Sul, Maite Nkoana-Mashabane.
“Ainda vamos fazer consultas com Índia e China”, disse Tovar. Após mais de seis meses de combates, os rebeldes da Líbia chegaram finalmente, neste domingo, à capital, Trípoli, último reduto das tropas fiéis ao coronel Kadhafi.
O embaixador da Líbia no Brasil disse que não tem informações sobre o paradeiro de Kadhafi - os Estados Unidos acreditam que ele ainda esteja na Líbia, mas há boatos de que tenha saído do país. "A comunicação com a Líbia ainda está muito dificil. As notícias não chegam ao Brasil 100%. Temos que esperar três ou quatro dias para termos informações mais claras."
Três filhos do ditador teriam sido capturados, segundo o Conselho Rebelde. Um deles, Mohammed, teria sido libertado por tropas leais ao governo, segundo a Al Jazeera. Mas o paradeiro do coronel continua desconhecido pelos rebeldes. O Pentágono disse acreditar que o ditador ainda está em território líbio.
Reunião da ONU
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, convocou nesta segunda uma reunião de cúpula para discutir a situação da Líbia. Devem participar líderes da União Africana, da Liga Árabe e de outros óigãos regionais.
"Este é um momento esperançoso, mas há risco", disse Ban.
O encontro deve ocorrer na quinta ou na sexta-feira.
Ele também ofereceu ajuda da ONU para a iminente transição pós-Kadhafi no país, um dia depois de as forças rebeldes terem tomado a maior parte da capital, Trípoli.
"A comunidade internacional continuará fazendo sua parte para proteger os civis de danos", disse em entrevista.

Dono da Sasil é preso em aeroporto após chegar ao Brasil


Suposto dono da ilha confiscada em operação, empresário Paulo César Cavalcanti é apontado como cabeça de esquema de sonegação








Ilha confiscada na baia de Todos os Santos


O empresário Paulo Sérgio Costa Pinto Cavalcanti, apontado pela Polícia Federal e Receita Federal como líder de suposto esquema de sonegação fiscal, foi preso no final da manhã desta segunda-feira (22), em Salvador, ao desembarcar no aeroporto da capital baiana.

Dono da Sasil, uma das principais distribuidoras de produtos químicos do País, Cavalcanti foi alvo de um dos 31 mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça Federal em Juiz de Fora (MG) na operação Alquimia, deflagrada na semana passada. 
Cavalcanti seria o dono da ilha confiscada durante a operação. Na propriedade na baía de Todos os Santos, estimada em R$ 15 milhões, policiais e auditores da Receita apreenderam bens como jet-skis, lanchas, motos e 2,5 quilos em barras de ouro e de prata. 
Em viagem de negócios à Espanha, o empresário era considerado foragido e foi preso por policiais federais ao desembarcar em Salvador. Foi levado à superintendência da PF na capital baiana e, após ser ouvido, deveria ser encaminhado a um presídio na cidade. Sócio e irmão de Cavalcanti, Ismael César Cavalcanti Neto também foi preso na operação. 






O grupo Sasil, que presta serviços para grandes empresas petroquímicas, como Braskem e Petrobras, é suspeito de montar uma engenharia empresarial, com empresas de fachada e outras sediadas em paraísos fiscais, para burlar o pagamento de impostos. O prejuízo ao erário, segundo a Receita e a PF, pode chegar a R$ 1 bilhão. 
O advogado Gamil Foppel, que diz representar Cavalcanti, em contato com o iG na semana passada, negou suspeitas contra seu cliente e criticou a operação. Afirmou que ainda não há acusação formal contra o empresário e criticou o fato de as “medidas de força”, como prisões, terem sido realizadas nove anos após o início da investigação, que começou em 2002. 
“Alguém vendeu informação sobre sonegação de R$ 1 bilhão. Nos autos (do inquérito) e na decisão (que decretou prisão de Cavalcanti) ela não está. A sociedade cria uma imagem de realidade não-fundamentada e depois ninguém consegue reverter isso”, disse Foppel, para quem Cavalcanti está sendo alvo de “escárnio” público. 
O advogado não negou nem confirmou se Cavalcanti é o dono da ilha na baía de Todos os Santos confiscada na operação. “Sou advogado dele como pessoa física, não conheço o patrimônio dele.” 
Secretário de Wagner critica operação da PF 
A operação Alquimia também foi alvo de críticas do secretário de Indústria, Comércio e Mineração da Bahia, James Correia. Em entrevista a um site local, o secretário do governo Jaques Wagner (PT) teria dito que a Sasil “é uma das maiores empresas do Brasil e não deve nada a ninguém”. “É preciso colocar nariz de palhaço para acreditar que uma empresa que fatura R$ 500 milhões por ano vá sonegar impostos no montante de R$ 1 bilhão”, teria ainda afirmado o secretário. 
Procurado pelo iG nesta segunda-feira (22), o secretário afirmou, por meio de sua assessoria, que não iria mais comentar o caso, pois já havia dito “tudo a respeito”.


Sou pré-candidatíssima à Prefeitura de SP, diz Marta a Lula


Senadora petista diz a ex-presidente que tem mais condições de vencer eleições de 2012. Ela avalia que seu adversário será Serra










A senadora petista Marta Suplicy



A senadora Marta Suplicy (PT-SP) ouviu nesta segunda-feira do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que seria melhor para o PT ter uma “cara nova” na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
Lula disse também que é mais importante Marta continuar defendendo o governo de Dilma Rousseff no Senado do que disputar a prefeitura. A senadora, no entanto, ignorou os argumentos do ex-presidente e disse, com ênfase: “Sou pré-candidatíssima”.
Marta refutou a onda de boatos do último final de semana de que sua ausência em duas caravanas do PT seria sinal de que ela abandonou a disputa. “Nunca imaginei desistir. Vou continuar indo aos debates (caravanas). Não é para fazer esse escarcéu. Levei o maior susto quando interpretaram que não fui porque estava desistindo”.
Na conversa, a senadora disse considerar importante a opinião, mas se manteve firme: “Ele falou que acha que tem que ter uma cara nova. Eu disse que acho importante ouvir a opinião dele, mas acho que a pessoa com mais condições de disputar sou eu”. Questionada sobre quais fatores lhe dariam mais chance de vitória, Marta, que perdeu as duas últimas eleições para a prefeitura, respondeu que, na sua avaliação, o candidato do PSDB será o ex-governador José Serra. “Eu tenho mais condições de ganhar do Serra”, afirmou Marta.
Mais cedo, Lula havia dito a outros pré-candidatos que Serra não deve ser o candidato do PSDB. Questionada sobre a avaliação de Lula, Marta respondeu: “Eu disse ao presidente que ele está errado”.







Embora tenha sido enfática ao dizer que mantém a candidatura, a senadora demonstrou não ser totalmente refratária à escolha de um nome novo para representar o PT na disputa municipal. “Acho que a idéia de uma cara nova pode ser até boa”. Marta não cedeu aos apelos de Lula para continuar na defesa de Dilma no Senado. “Ele disse que o mais importante é o Senado e que, na última eleição, perdeu governadores para eleger senadores. E eu respondi dizendo que tenho paixão pela Prefeitura de São Paulo”.
Tanto Lula quanto Dilma defendem que o candidato do PT seja o ministro da Educação, Fernando Haddad. Na semana passada, Dilma também disse a interlocutores ser fundamental a presença de Marta na defesa do governo no Senado. 

DEM de Minas Gerais pede impugnação de registro do PSD


Democratas alega que houve "irregularidades nas certidões de apoio à criação da nova legenda"

O diretório mineiro do Democratas (DEM) solicitou ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) a impugnação do pedido de registro do diretório estadual do Partido Social Democrático (PSD), além de 53 diretórios municipais da legenda que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (sem partido), pretende criar e presidir. A informação foi divulgada agora à noite pelo TRE. Hoje, o DEM, legenda à qual Kassab era filiado, também apresentou à Justiça Eleitoral de São Paulo pedido idêntico. A criação do novo partido ainda precisa ser aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No pedido apresentado em Minas, o Democratas alega que houve "irregularidades nas certidões de apoio à criação da nova legenda, nas atas de constituição dos órgãos partidários e na coleta de assinaturas" necessárias à criação do PSD, além de "ausência de autorização para a realização das convenções estaduais e municipais". Segundo o TRE-MG, antes de a Justiça emitir decisão sobre o caso, será dado prazo de três dias para que os representantes do PSD apresentem contestação ao pedido, além de outros três dias para que a Procuradoria Regional Eleitoral apresente um parecer. Após essas partes se manifestarem, o relator do processo, desembargador Brandão Teixeira, corregedor do TRE mineiro, terá outros três dias para apresentar o processo para julgamento, independentemente de publicação da pauta da sessão da corte.
Se o pedido de registro do partido for negado, os representantes do PSD terão mais três dias para recorrer ao TSE. Caso a criação do novo partido seja autorizada, ele nascerá, em Minas, com dois deputados federais, oito estaduais e o secretário de Estado de Gestão Metropolitana, Alexandre Silveira, que já anunciou sua saída do PPS para se filiar à futura legenda. Entre os políticos, nenhum é do DEM.

Herdeiro de Kadafi aparece do lado de fora de hotel em Trípoli


Saif al-Islam disse a jornalistas que líder líbio continua na capital, onde rebeldes ampliam controle e tentam cercar Kadafi

Reprodução de imagem da TV Al-Arabiya mostra Saif al-Islam, filho de Muamar Kadafi, discursando em um local desconhecido


Um dia depois de rebeldes terem anunciado sua captura, Saif al-Islam, filho do líder líbio, Muamar Kadafi, apareceu do lado de fora do Hotel Rixos, na capital Trípoli.



De acordo com a rede de TV americana CNN, o herdeiro de Kadafi disse que sua suposta prisão era uma armadilha rebelde. Segundo o repórter da CNN Matthew Chance, um veículo Land Cruiser saiu do hotel com Saif dentro. Os jornalistas que estavam de plantão bateram no vidro e ele abriu a porta. De acordo com Saif, seu pai continua em Trípoli, assim como toda a família.
O correspondente da BBC em Trípoli Matthew Price diz que o filho do líder líbio parecia confiante, embora, segundo relatos, os insurgentes tenham tomado o controle da maior parte da capital líbia. "Nós quebramos a espinha dos rebeldes. Era uma armadilha. Nós os fizemos passar por maus bocados, então estamos ganhando", disse.
Não está claro, no entanto, se o filho de Kadafi foi detido e depois libertado ou se ele chegou mesmo a ser preso em algum momento. Segundo o repórter da CNN, o filho de Kadafi teria dito ainda que esteve o tempo todo circulando dentro de Trípoli, com seu comboio blindado.
A prisão de Saif al-Islam havia sido confirmada por Mustafa Abdul Jalil, chefe do Conselho Nacional de Transição (CNT, órgão político dos rebeldes líbios). Ele também havia confirmado a prisão no domingo de Mohammed, outro filho de Kadafi. Além disso, a TV Al-Arabiya anunciou que o terceiro filho de Kadafi, Saadi, cuja prisão havia sido anunciada no domingo, foi preso na verdade nesta segunda-feira.
Posteriormente, porém, a rede de TV Al-Jazeera informou que forças governistas ajudaram Mohammed, o filho mais velho do ditador árabe que era encarregado das telecomunicações líbias, a escapar da prisão domiciliar em que era mantido. A informação foi confirmada à rede de TV americana CNN pelo diplomata líbio Ali Suleiman Aujali, que renunciou ao cargo de embaixador da Líbia em Washington ao romper com Kadafi no fim de fevereiro.
Citando fontes não identificadas, a Al-Jazeera também informou que dois corpos encontrados poderiam ser de Khamis, outro filho de Kadafi, e de Abdullah al-Senusi, cunhado de Kadafi que também é chefe da inteligência militar do regime. Juntamente com Kadafi e Saif, Senusi tem contra si um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).
Caçada
Nesta segunda-feira, rebeldes caçavam Muamar Kadafi, de 69 anos, enquanto remanescentes de suas forças leais ainda resistem na capital e líderes mundiais reconhecem os rebeldes líbios como os novos governantes do Estado norte-africano rico em petróleo. À Reuters, um funcionário do Pentágono disse que EUA não acreditam que Kadafi tenha deixado a Líbia.
Dois dias depois da entrada em Trípoli de exércitos irregulares rebeldes, reforçada por um levante de opositores dentro da própria capital, tanques e franco-atiradores do regime parecem deter o controle de apenas pequenas áreas da cidade, incluindo seu quartel-general de Bab al-Aziziya.
Em uma coletiva concedida nesta segunda-feira em Benghazi, epicentro dos protestos e reduto opositor localizado no leste do país, o chefe do Conselho Nacional de Transição confirmou que Bab al-Aziziya e as áreas ao redor do complexo ainda não estão sob controle da oposição em Trípoli.
"Não podemos dizer que os rebeldes detêm o controle completo (da capital)", disse, acrescentando que "o real momento da vitória será quando Kadafi for capturado". De acordo com o representante do CNT no Reino Unido, Mahmoud Nacua, a oposição controla 95% da capital.
Situação em campo
Os civis, que lotaram as ruas na noite de domingo para celebrar o fim do regime de quase 42 anos, ficaram em casa nesta segunda-feira enquanto se ouviam trocas de tiros. A televisão estatal saiu do ar, e os rebeldes disseram que controlam seus transmissores. No exterior, mais embaixadas líbias hastearam a bandeira rebelde.
Jornalistas estrangeiros disseram ter visto forças rebeldes caçando atiradores de prédio em prédio. "Os revolucionários estão posicionados em todos os lugares em Trípoli", disse um rebelde graduado que se identificou como Abdulrahman. Mas as forças pró-governo tentam resistir. "Há disparos em todos os lugares", disse, afirmando que tanques do governo estão em ação perto do porto mediterrâneo de Trípoli e no centro da cidade, perto de Bab al-Aziziya.
Também nesta segunda-feira, forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) interceptaram nesta segunda-feira um míssil Scud lançado, aparentemente, pelas tropas leais ao líder líbio, Muamar Kadafi, na cidade de Sirte. De acordo com a TV Al-Jazeera, um caça-bombardeiro da Otan conseguiu interceptar a trajetória do míssil e o destruiu no ar antes que pudesse atingir o alvo.
Essa é a segunda vez em uma semana que as Forças Armadas ainda leais a Kadafi utilizam esse tipo de arma para se defender dos ataques das forças insurgentes, que mesmo assim já avançaram até a capital. O projétil anterior foi igualmente lançado de Sirte e não destruiu seu alvo, já que caiu em uma região desértica próximo a Brega, cidade sob controle dos rebeldes.
Potências do Ocidente, que fornecem apoio aéreo aos rebeldes desde março, conclamaram o líder líbio a aceitar o fim de seu poder absoluto e acabar com o banho de sangue depois de seis meses de guerra civil. "Muamar Kadafi e seu regime precisam reconhecer que seu governo chegou ao fim", disse o presidente Barack Obama na noite de domingo.
Mas, depois de três áudios desafiadores divulgados entre sábado e domingo, nos quais conclamou seus partidários a se levantar contra os "ratos" rebeldes, nada se ouviu mais de um dos líderes mais longevos do mundo - que por várias vezes prometeu morrer e não se entregar. Várias autoridades disseram desconhecer seu paradeiro. A última aparição pública de Kadafi foi feita durante um jogo de xadrez em 12 de junho.
Abdul Jalil, o chefe do CNT, disse que a era Kadafi "acabou", afirmando esperar que ele seja capturado "vivo". "A era Kadafi acabou", declarou, acrescentando que ele terá um julgamento justo. "Mas não tenho ideia de como se defenderá dos crimes que cometeu contra a população líbia e o mundo."
Ex-ministro da Justiça do regime Kadafi, Abdul Jalil desertou para o lado dos rebeldes em fevereiro, depois de ver a execução de civis, e rapidamente se tornou líder do conselho de transição. Atualmente ele é cotado para desempenhar um papel-chave em um futuro governo do país.
Dois dias depois da entrada em Trípoli de exércitos irregulares rebeldes, reforçada por um levante de opositores dentro da própria capital, tanques e franco-atiradores do regime parecem deter o controle de apenas pequenas áreas da cidade, incluindo seu quartel-general de Bab al-Aziziya.
Em uma coletiva concedida nesta segunda-feira em Benghazi, epicentro dos protestos e reduto opositor localizado no leste do país, o chefe do Conselho Nacional de Transição confirmou que Bab al-Aziziya e as áreas ao redor do complexo ainda não estão sob controle da oposição em Trípoli.
"Não podemos dizer que os rebeldes detêm o controle completo (da capital)", disse, acrescentando que "o real momento da vitória será quando Kadafi for capturado". De acordo com o representante do CNT no Reino Unido, Mahmoud Nacua, a oposição controla 95% da capital.
Situação em campo
Os civis, que lotaram as ruas na noite de domingo para celebrar o fim do regime de quase 42 anos, ficaram em casa nesta segunda-feira enquanto se ouviam trocas de tiros. A televisão estatal saiu do ar, e os rebeldes disseram que controlam seus transmissores. No exterior, mais embaixadas líbias hastearam a bandeira rebelde.
Jornalistas estrangeiros disseram ter visto forças rebeldes caçando atiradores de prédio em prédio. "Os revolucionários estão posicionados em todos os lugares em Trípoli", disse um rebelde graduado que se identificou como Abdulrahman. Mas as forças pró-governo tentam resistir. "Há disparos em todos os lugares", disse, afirmando que tanques do governo estão em ação perto do porto mediterrâneo de Trípoli e no centro da cidade, perto de Bab al-Aziziya.
Também nesta segunda-feira, forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) interceptaram nesta segunda-feira um míssil Scud lançado, aparentemente, pelas tropas leais ao líder líbio, Muamar Kadafi, na cidade de Sirte. De acordo com a TV Al-Jazeera, um caça-bombardeiro da Otan conseguiu interceptar a trajetória do míssil e o destruiu no ar antes que pudesse atingir o alvo.






Essa é a segunda vez em uma semana que as Forças Armadas ainda leais a Kadafi utilizam esse tipo de arma para se defender dos ataques das forças insurgentes, que mesmo assim já avançaram até a capital. O projétil anterior foi igualmente lançado de Sirte e não destruiu seu alvo, já que caiu em uma região desértica próximo a Brega, cidade sob controle dos rebeldes.
Potências do Ocidente, que fornecem apoio aéreo aos rebeldes desde março, conclamaram o líder líbio a aceitar o fim de seu poder absoluto e acabar com o banho de sangue depois de seis meses de guerra civil. "Muamar Kadafi e seu regime precisam reconhecer que seu governo chegou ao fim", disse o presidente Barack Obama na noite de domingo.
Mas, depois de três áudios desafiadores divulgados entre sábado e domingo, nos quais conclamou seus partidários a se levantar contra os "ratos" rebeldes, nada se ouviu mais de um dos líderes mais longevos do mundo - que por várias vezes prometeu morrer e não se entregar. Várias autoridades disseram desconhecer seu paradeiro. A última aparição pública de Kadafi foi feita durante um jogo de xadrez em 12 de junho.
Abdul Jalil, o chefe do CNT, disse que a era Kadafi "acabou", afirmando esperar que ele seja capturado "vivo". "A era Kadafi acabou", declarou, acrescentando que ele terá um julgamento justo. "Mas não tenho ideia de como se defenderá dos crimes que cometeu contra a população líbia e o mundo."
Ex-ministro da Justiça do regime Kadafi, Abdul Jalil desertou para o lado dos rebeldes em fevereiro, depois de ver a execução de civis, e rapidamente se tornou líder do conselho de transição. Atualmente ele é cotado para desempenhar um papel-chave em um futuro governo do país.