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sábado, 24 de março de 2012


CADÊ VOCÊ, CHICO?

Estou aqui. Muito bem, obrigado, contemplando o incontemplável que sempre sonhei e nunca revelei a ninguém quando passei por aí. Se soubesse da infinitude do infinito, pelo menos de fragmentos inteligíveis que me fizessem entender o mínimo possível, estaria por aqui há mais tempo.
Trata-se de uma dimensão intraduzível. Somente a alma espiritualizada dos seres humanos, poderão vislumbrar as maravilhas etéreas e eternas dessa dimensão.
Extasio-me a cada passo. Sou um ponto de energia nesse cosmos incomensurável, que me desloco sem pernas, abraço sem braços e manifesto-me e comunico-me com a “psique imortalizada.” É algo extraordinário e impensável pra vocês.
Nos primeiros momentos a leveza, a sensação de liberdade absoluta nos apresenta um certo receio, porquanto em nossa peregrinação terrena, cadeias, correntes e algemas de todas as espécies nos impõem limitações. Num estalar de dedos tudo se rompe e cai. Adquire-se, portanto, a “verdadeira liberdade dos filhos de Deus.”
Somos “pontos de energia” iluminados pela luz que emana de uma LUZ infinitamente mais intensa. Ela brilha em cada um de nós, e o seu brilho nos reveste de absoluta paz.
Quando aqui cheguei -  os meus alunos que se anteciparam há algum tempo -  estavam à minha espera, muito alegres e felizes. Ouvi comentários de que desde cedinho preparavam com esmero a sala para minha aula inaugural. Havia também gente diferente. Roupa branca, resplandecente, em grande expectativa. O Rolando me comunicou que eram anjos. Ainda bem que não prefaciou com as suas enroladas.
De repente não os vi mais. Desapareceram repentinamente, como uma névoa que se desfaz. Uma miríade de anjos conduziu-me até a sala de aula. Ao abrir a porta, todos levantaram-se em sinal de respeito. Pensei com os meus botões, aliás, com a minha luz: ‘Pelo menos já aprenderam alguma coisa boa!’
Sentei sem cadeira e eles me imitaram. Que interessante! Havia uma mesa e não era mesa. Passei os olhos do espírito por todos os alunos e quase não mais os conheci. Interiormente comentei: ‘Aqui existe algo diferente e excepcional que eu ainda não captei.’
Verifiquei em segundos uma metamorfose que denominei transfiguração. E é realmente. Como aconteceu ou acontece, não me perguntem, pois ainda não cheguei lá. Todos estavam jovens, inclusive eu. Meus joelhinhos e minha cabeça estão maravilhosos, lindos. Ouviu Aldemar Vigário? Pena que você não possa ver.

Joselino Barbacena mudou até o bordão: ‘Ai meu Jesus Cristinho! Que ele me descubra aqui.”

Seu Sandoval Quaresma não tem mais a boca murcha. Entusiasmado e feliz repete, completando: ‘Opa, tá na ponta da língua... o louvor do Senhor da vida.’

Samuel Blaustei desapegou-se totalmente do dinheiro. Fiquei impressionado quando o ouvi falar: ‘Fazemos qualquer negócio para compartilhar nossos bens com os necessitados.’

Seu Rolando Lero não enrola mais. ‘Captei! Captei a vossa mensagem... Deus é tudo.’

Tenho certeza que Baltazar da Rocha passou por uma cirurgia plástica. Que transformação visual! ‘Que que há-lho? Há uma beleza tão grande que se torna difícil para a imaginação de vocês.’

A transfiguração de dona Bela é algo inacreditável, inacessível e miraculoso. Se eu pudesse trazê-los até aqui para que vocês vissem... A transformação chegou a tal nível que ao fazer uma pergunta ela calma e serenamente responde: ‘Só pensa... naquilo! No Senhor que criou o céu e a terra, e do qual contemplamos a Face.’

Célia Cardoso de Melo que repetia a cada instante ‘o povo é só um detalhe,’ agora já nos ensina que o povo é constituído de homens e mulheres, filhos de um mesmo Pai, que os ama com um amor único, apaixonado e fiel.

Galeão Cumbica nem se fala. Cabelos sedosos e bem cortados, pronuncia as mesmas palavras, mas o convite é totalmente diferente: ‘Atenção passageiros com destino ao Paraíso, portadores de ficha da cor azul... se piqueeeeee!!’

Pedro Pedreira com aquele seu temperamento e teimosia, demonstra serenidade até na maneira de falar. ‘Há controvérsias! Não aqui. Ao nosso redor perdura eternamente a paz, a compreensão, o perdão, a oração, o amor.’

Como viram, sou agora eternidade. Descanso nos braços do Pai que me acolheu como “o filho pródigo.” O anel, a túnica, as sandálias, a festa... Tudo tem ares de eternidade. Não há noite, não há lágrimas, não há luto, não há dor, e não se precisa de sol, porquanto Deus é a LUZ que ilumina tudo e brilha em todos. Não existe tempo pra sentir saudade. Aliás, nem tempo existe. Enquanto que por aí eu fazia do Humor, amor, por aqui estou realizando o mais sonhado dos meus sonhos: fazer do Amor, humor. Agora sou o que sou.

ALMacêdo
24/03/2012