SEJA SEGUIDOR E FORTALEÇA NOSSO TRABALHO DE INFORMAR

You want to access my blogger and would appreciate any information about any subject can put what I will do my best to answer. Whether you live in: United States, Germany, United Kingdom, Pakistan, Portugal, Angola, Canada, Malaysia, Mozambique, Netherlands, Denmark, Russia, Morocco, United Arab Emirates, Or anywhere else in the world. I'll be here to help you. hugs Angela Alcantara

sábado, 1 de outubro de 2011

Liminar mantém Rosinha Garotinho na prefeitura de Campos, diz TRE


Prefeita fica no cargo até o julgamento do mérito, em até 30 dias.
Mais cedo, presidente da Câmara de Vereadores chegou a assumir cargo.



O Tribunal Regional Eleitoral confirmou que a prefeita de Campos Rosinha Garotinho vai permanecer na prefeitura da cidade, no Norte Fluminense. De acordo com o TRE, a prefeita cassada entrou com um pedido de liminar, concedido na tarde desta sexta-feira (30).

De acordo com o tribunal, Rosinha permanece no cargo até o julgamento do mérito, que deve ser feito em até 30 dias pelo desembargador Sérgio Schwaitzer. Caso o mérito não seja julgado nesse período, a decisão liminar perde efeito.

Rosinha, Anthony Garotinho, marido da prefeita, e o vice-prefeito Francisco Arthur de Souza Oliveira, além de três radialistas foram condenados por abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação. Todos estão inelegíveis, segundo a decisão de quarta-feira (28).
O TRE também suspendeu a inelegibilidade imposta ao deputado federal Anthony Garotinho.

A Justiça Eleitoral em Campos havia determinado que o presidente da Câmara dos Vereadores, Nelson Nahim, assumisse a prefeitura. A juíza Gracia Cristina Moreira do Rosário, da 100ª Zona Eleitoral de Campos, enviou no início da noite de quinta-feira (29) um documento esclarecendo a cassação da prefeita Rosinha Garotinho e determinando a posse do presidente da Câmara em até 24 horas.

A prefeitura de Campos confirmou que o presidente da Câmara de Vereadores tomou posse nesta sexta-feira, mas, em seguida, renunciou e passou o cargo ao vereador Rogério Matoso, vice-presidente da Câmara. Minutos depois, ainda de acordo com a prefeitura, a Câmara foi comunicada da decisão do TRE, mantendo a prefeita no cargo. Houve tumulto no local, mas não houve feridos e a confusão foi controlada.

Ainda na quarta, o ex-governador Anthony Garotinho negou as acusações e disse que a decisão da juíza foi arbitrária.

Manhã

A notícia da possibilidade de Nelson Nahim reassumir a prefeitura de Campos não alterou a rotina da Câmara de Vereadores. A reportagem tentou entrar em contato com Nahin, mas ele não foi encontrado no local.
Na prefeitura, o expediente nas repartições e os serviços ao público também foram normais. Mas o pátio continuou ocupado por centenas de manifestantes. Desde a noite de quarta-feira (28), eles montaram tendas e barracas na garagem do prédio, logo após a decisão da Justiça Eleitoral sobre a cassação de Rosinha Garotinho.
Protesto fecha a BR-101
Durante a madrugada de quinta-feira (29), manifestantes fecharam os dois sentidos da BR-101, na altura de Ururaí, em Campos, para protestar contra a saída da prefeita. Eles colocaram fogo em pneus, galhos de árvores e camas. A manifestação durou cerca de três horas e a Polícia Rodoviária Federal foi chamada.

Viaturas policiais que traziam oficiais do Rio ficaram impedidas de passar e um policial chegou a atirar para o alto para conter os manifestantes. No fim da madrugada, os bombeiros apagaram as chamas e o trânsito foi liberado.

Professor universitário é preso sob a suspeita de matar aluna no DF


Policiais afirmam que professor deixou corpo em delegacia e se entregou.
Segundo relato à polícia, docente não aceitou fim de relacionamento.



Um professor do curso de direito do Uniceub, uma das maiores universidades particulares de Brasília, matou uma aluna a tiros, de acordo com a polícia.
Segundo depoimento, Rendrik Vieira Rodrigues esperou Suênia Souza Farias, de 24 anos, na saída da faculdade, no Centro de Brasília. Armado, ele disse à polícia que assumiu a direção do carro dela, rodou pela cidade e a matou com três tiros.
De acordo com a polícia, o professor levou o corpo para uma delegacia na periferia da cidade, se entregou e disse que estava arrependido. Ele foi levado da 27ª delegacia, onde se entregou, para a carceragem da Polícia Civil à 0h50 deste sábado (1º). Ele deixou a delegacia algemado e foi colocado na parte de trás do carro da polícia
Rodrigues afirmou, segundo a polícia, que não aceitava o fim de um relacionamento amoroso. Segundo um dos policiais de plantão da delegacia, o professor falou pouco durante o depoimento. O advogado do professor deixou a delegacia cerca de meia hora antes de ele ser levado para a carceragem.
Na faculdade, Rodrigues dá aulas de gestão empresarial. Ele tem especialização nas áreas de direito do trabalho, gestão de negócios e direito civil. Ele é professor do Centro Universitário Uniceub pelo menos desde 2009. O G1 tentou contato com a instituição, mas não conseguiu localizar nenhum diretor para comentar o caso.

Dezessete dissidentes cubanos expatriados à Espanha foram para os EUA

Madri, 1 out (EFE).- Dezessete ex-presos políticos cubanos foram viver nos Estados Unidos depois de terem sido amparados por vários meses na Espanha, onde chegaram após serem libertados pelo governo de Cuba, informaram à Agência Efe fontes da dissidência.

Nesta semana, Blas Giraldo e Luis Enrique Ferrer foram os últimos a partir, após receberem permissão das autoridades americanas, segundo as fontes.

A falta de raízes e de oportunidades de trabalho na Espanha foram os principais motivos que levaram o grupo a partir para a Flórida, onde se encontra a maior colônia de exilados cubanos.

O primeiro opositor que viajou aos EUA foi Arturo Pérez de Alejo, em setembro de 2010, e depois, de forma seguida, Adolfo Fernández, Omar Ruiz, Jorge Luis González Tanquero, Fidel Suárez, Antonio Villarreal, Normando Hernández, Antonio Díaz, Manuel Ubals, Próspero Gaínza, Léster González, Víctor Arroyo, Juan Carlos Herrera, Pablo Pacheco e Horacio Piña.

Além disso, outros dos dissidentes aguardam resposta a solicitações para se mudarem para os Estados Unidos com suas famílias.

Desde julho de 2010 até abril passado chegaram a Madri 115 ex-presos dissidentes e 647 familiares que aceitaram ser expatriados à Espanha em virtude de um acordo entre as autoridades de Havana, a Igreja cubana e o governo espanhol.

Fora os que viajaram aos Estados Unidos, outros dois dissidentes deixaram a Espanha: José Ubaldo Izquierdo, que foi para o Chile, e Rolando Jiménez, que está na República Tcheca.

Turista francesa é sequestrada por piratas em resort no Quênia

Uma turista francesa foi sequestrada por homens armados em um resort na ilha de Manda, na costa do Quênia próximo à Somália, informaram autoridades quenianas e francesas.

A mulher, descrita como uma senhora usuária de cadeira de rodas, foi raptada de um bangalô nas primeiras horas da madrugada de sábado.

Dois barcos da guarda-costeira queniana perseguiram os criminosos, que soltaram tiros para o ar. Um helicóptero da polícia também foi acionado.

O sequestro ocorre três semanas depois de sequestradores atacarem um casal de britânicos dentro de seu resort, também na divisa entre o Quênia e a Somália.
Os criminosos mataram a tiros o marido, David Tebbutt, e raptaram a mulher, Judith. Acredita-se que ela tenha sido vendida para piratas em algum lugar no centro da Somália.

Audácia
O analista de Lesta da África da BBC, Will Ross, disse que desta vez os sequestradores foram "mais audaciosos".

Se o sequestro de três semanas atrás ocorreu em uma ilha remota ao norte, este foi em uma área muito mais popular entre os turistas, o que pode afetar seriamente a indústria local.

Durante o sequestro, tiros foram ouvidos no vilarejo de Shela e provavelmente assustaram turistas em outros resorts, afirmou o repórter.

A economia da ilha depende quase inteiramente do turismo.

Um proprietário de hotel disse à BBC que gangues de piratas baseados na Somália foram vistos pelo menos duas vezes nos últimos dez dias. O empresário disse que fechou seu estabelecimento.

EUA alertam sobre ataques em resposta à morte de radical da Al Qaeda


As mortes na sexta-feira do clérigo islâmico radical Anwar al Awlaqi, ligado à rede terrorista Al Qaeda, no Iêmen, e do especialista em computação Samir Khan podem gerar ataques em retaliação contra os Estados Unidos, de acordo com o FBI (polícia federal americana) e o Departamento Nacional de Segurança.
Obama diz que morte de Al Awlaqi foi um 'golpe duro' contra Al Qaeda
Saiba mais sobre o clérigo Anwar al Awlaqi
As duas agências, segundo a emissora americana de TV CNN neste sábado, divulgaram na noite de ontem um boletim conjunto dizendo que os apoiadores da Al Qaeda podem tentar colocar Al Awlaqi como um mártir em uma suposta guerra dos EUA contra o Islã.
O comunicado afirma que as mortes "podem prover motivação para ataques" por parte de "extremistas violentos", tipos que os dois mortos tentavam recrutar e inspirar, segundo as agências.
Efe
O imã Anwar al Awlaki, cuja morte foi anunciada nesta sexta-feira pelo Ministério da Defesa do Iêmen
O imã Anwar al Awlaki, cuja morte foi anunciada nesta sexta-feira pelo Ministério da Defesa do Iêmen
O aviso veio menos de um dia depois dos EUA e do Iêmen anunciarem a morte de Al Awlaki --americano cuja fluência na língua inglesa e habilidades tecnológicas o tornaram um grande recrutador terrorista-- durante uma operação em território iemenita. Na ocasião, também morreram Khan, um americano e duas outras pessoas que estavam no mesmo veículo que Al Awlaki.
Khan era especialista da Al Qaeda em programação de computadores e produzia a revista on-line em inglês Inspire, que tinha como intuito recrutar novos membros para a rede terrorista.
MORTE
A morte do imã radical foi anunciada na sexta-feira pelo Ministério da Defesa do Iêmen. "O dirigente terrorista da Al Qaeda Anwar al Awlaqi morreu ao lado de membros desta organização", anunciou o porta-voz do ministério.
O governo não divulgou as circunstâncias da morte de Al Awlaqi, mas fontes tribais afirmaram às agências de notícias que ele morreu em um bombardeio aéreo dos EUA executado na manhã desta sexta-feira contra dois veículos que circulavam entre Maarib (ao este de Sanaa) e Juf, Província desértica na fronteira com a Arábia Saudita.
Al Awlaqi havia escapado de um bombardeio americano no Iêmen no início de maio, poucos dias depois de um comando especial dos Estados Unidos ter matado no Paquistão o líder da Al Qaeda, Osama bin Laden.
PREGAÇÃO NA INTERNET
Considerado uma "ameaça tão grande quanto Osama bin Laden", o clérigo radical Anwar al Awlaqi era ligado à rede terrorista Al Qaeda e procurado pelos Estados Unidos por participação e incitação a atentados terroristas. Sua morte foi anunciada nesta sexta-feira pelo ministério da Defesa do Iêmen.
Al Awlaqi era conhecido por seus discursos na internet, em que dizia que, para matar americanos, não era preciso "consultar ninguém". Há centenas de vídeos dele na web, nos quais dá sermões em árabe e inglês.
Considerado ultrarradical pelos EUA, Al Awlaqi fazia pregações convocando militantes e simpatizantes a participar de uma guerra santa contra o país. Em algumas das gravações, ele prega sobre os benefícios de se morrer em nome da religião.
TERRORISMO
Al Awlaqi era acusado de envolvimento no ataque que deixou 13 mortos e 42 feridos no dia 5 de novembro de 2009 em Fort Hood (Texas), porque se correspondia pela internet com o suposto autor do ataque, o psiquiatra militar de origem palestina Nidal Hassan.
Em um vídeo postado na internet em maio de 2010, o imã convocava os soldados americanos de religião muçulmana "a seguir o exemplo de Nidal Hassan, que matou soldados que partiam em direção ao Afeganistão e ao Iraque".
Também foi relacionado ao atentado frustrado que o nigeriano Umar Faruk Abdulmutallab tentou praticar em um avião americano que voava de Amsterdã a Detroit no Natal de 2009.

O longo caminho do Brasil para chegar ao Conselho de Segurança da ONU

RIO DE JANEIRO, Brasil, 1 Out 2011 (AFP) -Com um destaque maior no cenário internacional, o Brasil não abandona seu sonho de se tornar membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, mas precisa superar a oposição de algumas potências para obter um assento neste seleto grupo, segundo analistas.

Na semana passada, ao abrir a Assembleia Geral das Nações Unidas, a presidente Dilma Rousseff defendeu o ingresso do Brasil no Conselho e ressaltou o crescente protagonismo internacional do país, citando a liderança da Missão de Estabilização da ONU no Haiti (Minustah).

"A cada ano que passa, mais urgente se faz uma solução para a falta de representatividade do Conselho de Segurança, o que corrói sua eficácia. (...) O mundo precisa de um Conselho de Segurança que venha a refletir a realidade contemporânea; um Conselho que incorpore novos membros permanentes e não-permanentes, em especial representantes dos países em desenvolvimento", afirmou Dilma.

No mesmo discurso, o Brasil confirmou o seu reconhecimento de um Estado palestino com as fronteiras de 1967.

Como ocorre na questão palestina, o Brasil precisa enfrentar as grandes potências ocidentais, em especial os Estados Unidos, que criticam abertamente algumas posições adotadas pelo governo brasileiro.

Em março deste ano, o Brasil - que ocupa até dezembro o posto de membro não permanente do Conselho de Segurança - se absteve na votação sobre a resolução 1973 que aprovou uma intervenção armada na Líbia.

Em agosto, enviou uma missão diplomática controversa à Síria para dialogar com o presidente Bashar al-Assad, e em 2010 realizou uma tentativa de mediação para resolver a questão nuclear do Irã, que se mostrou infrutífera.

Matias Spektor, coordenador do Centro de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas, considera que "o mais importante é que o país tenha uma visão própria".

"O Brasil cada vez mais é chamado a apontar alternativas. Se o país não gosta das regras do jogo como elas existem atualmente, precisa dizer quais são as alternativas. Então, sempre que o Brasil trouxer ideias novas à mesa, isso contribui para o argumento de que merece uma cadeira no Conselho", ressalta Spektor.

O embaixador Marcos Azambuja, membro do conselho curador do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), reconhece que o Brasil é lento na hora de tomar decisões importantes, mas acredita que pode ter isso ao seu favor, ao se apresentar como um agregador de opiniões.

"O Brasil é um criador de consensos, de pontes entre ricos e pobres, desenvolvidos e em desenvolvimento, norte e sul, leste e oeste. Este é um processo interessante mas é, por definição, lento", explica Azambuja, acrescentando que "o Brasil erra pouco, mas demora muito em acertar".

"O Brasil se equivoca pouco, mas demora muito para acertar", considerou Azambuja, embora tenha destacado o Brasil como "criador de consensos, de pontes entre ricos e pobres, desenvolvidos e em desenvolvimento, norte e sul, leste e oeste". "Este é um processo interessante, mas é, por definição, lento", explicou.

Ao contrário da Índia, potência emergente que já recebeu o apoio dos Estados Unidos para integrar o Conselho de Segurança, o Brasil ainda precisa superar a barreira da hegemonia americana para chegar ao Conselho, segundo os especialistas.

"O Brasil, como todo país que pretende uma redistribuição do poder mundial, incomoda os países estabelecidos. E se, por um lado, a situação geopolítica da Índia propiciou o reconhecimento dos EUA, no caso do Brasil é diferente, já que os Estados Unidos gostariam de ver sua hegemonia reconhecida na América do Sul", explica Azambuja.

Apesar disso, para Peter Hakim, do centro de análises Diálogo Interamericano em Washington, "é inevitável que o Brasil se torne um membro permanente".

"A reforma não vai ocorrer neste ano ou no próximo, mas é realmente esperada", afirma, considerando como ponto a favor do Brasil o fato de "ser um país democrático, que realmente participa das missões de paz e que está em melhor posição na questão da proliferação nuclear do que muitos outros países", completa.

Paquistão condena à morte policial que assassinou governador

ISLAMABAD, Paquistão, 1 Out 2011 (AFP) -Um tribunal paquistanês condenou neste sábado à pena de morte o policial que asassinou um governador liberal que defendia uma reforma da lei sobre a blasfêmia.

Malik Mumtaz Hussain Qadri, um dos seguranças do governador de Punjab, Salman Taseer, foi acusado de terrorismo e de assassinar o homem que deveria proteger, em uma rua de Islamabad em 4 de janeiro.

O veredicto foi anunciado pelo juiz Prevez Ali Shah em um tribunal antiterrorista na penitenciária de Adiyala, em Rawalpindi.

Segurança: alta de salários puxa gastos da pasta

São Paulo - O aumento de 15% concedido em julho deste ano no salário-base dos policiais militares, civis e agentes penitenciários explica, em parte, o aumento proposto para o orçamento da Segurança Pública em 2012. O valor indicado na proposta enviada para análise dos deputados prevê um gasto de R$ 16,9 bilhões na área, contra os atuais R$ 14,6 bilhões.
A divisão dos recursos mostra que o governo reservou mais R$ 2 bilhões para a Secretaria da Segurança Pública empenhar em 2012 na comparação com este ano. O valor passou de R$ 11,9 bilhões para R$ 14 bilhões. A Secretaria da Administração Penitenciária, por outro lado, ficou com R$ 200 milhões a mais, passando dos atuais R$ 2,7 bilhões para R$ 2,9 bilhões.
O porcentual dedicado aos investimentos revela ainda que a SAP terá pouca verba para construir novos presídios ou reformar parte das unidades existentes. A previsão é de R$ 295 milhões. Um presídio custa cerca de R$ 40 milhões. Se a previsão for confirmada, a Segurança vai receber mais: R$ 438 milhões para investir em novas tecnologias para a Polícia Militar e para o Programa de Inteligência Policial, cujo gasto previsto é de R$ 361 milhões.

Morte de Awlaqi autorizada por documento secreto americano

WASHINGTON, EUA, 1 Out 2011 (AFP) -A morte do clérigo radical Anwar al-Awlaqi no Iêmen foi sancionada por um memorando secreto do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, informa o jornal Washington Post.

Anwar al-Awlaqi, nascido nos Estados Unidos, foi morto na sexta-feira em um ataque aéreo teleguiado coordenado pela CIA, de acordo com o Post. A Casa Branca se negou a confirmar os detalhes da operação, já que mantém o sigilo sobre as operações americanas contra o terrorismo.

Mas um ex-funcionário do serviço de inteligência afirmou ao jornal que a CIA não teria matado um cidadão americano sem a opinião escrita do Departamento de Justiça.

O memorando foi escrito depois que advogados do governo do presidente Barack Obama revisaram os problemas legais sobre atacar um cidadão americano. Mas fontes oficiais afirmaram ao Post que não havia discordância sobre a legalidade de matar a Awlaqi, o primeiro cidadão americano incluído na lista da CIA de "matar ou capturar".

O documento pode ter sido uma tentativa de solucionar o desafio legal sobre se um presidente pode ordenar a morte de um cidadão americano no exterior como parte do esforço da luta contra o terrorismo, depois que Obama foi criticado publicamente pela morte de Awlaqi, nascido no estado do Novo México e líder de uma unidade da Al-Qaeda no Iêmen.

Após 12 anos, estrutura política do ETA anuncia sua dissolução


A estrutura política que o ETA --organização separatista armada basca-- criou para dinamizar e dirigir o apoio em sua parte legal e transmitir diretrizes relativas a Batasuna, partido separatista basco, anunciou sua dissolução após quase 12 anos.
Conhecida como Ekin, a organização era encarregada da mobilização social em torno do ETA no País Basco, no norte da Espanha. O fim da estrutura política foi informado pelo jornal espanhol "Gara" neste sábado, que cita dois membros da direção do grupo, justificando a medida com uma mudança radical estratégica para buscar a independência da região.
A dissolução, segundo o jornal "El País", representa um passo a mais na direção do fim da violência, mesmo que o próprio ETA continue sem anunciar seu fim definitivo. Especialistas consultados pelo veículo dizem que a medida sinaliza que a Batasuna está assumindo o protagonismo e o controle do aparato político do ETA.
De acordo com o "Gara", a organização se dissolve chamando seus militantes a se integrarem "na nova aposta" da esquerda abertzale (patriotas na língua basca), no que seria uma "consequência natural de mudança do ciclo que está em marcha".
Os dirigentes de Ekin justificaram a medida afirmando que as contínuas detenções de membros da organização a levou a "um autêntico colapso".
O nome Ekin veio em homenagem a um grupo homônimo de jovens nacionalistas que deram origem ao ETA na década de 1950, e tinha como objetivo "agitar a sociedade e fortalecer as lutas populares com a finalidade de construir uma nação basca moderna e competitiva".

Importante dirigente de rede Haqqani foi preso, diz Otan


A missão da Otan, a aliança militar do Ocidente, no Afeganistão informou neste sábado que deteve no leste do país um importante dirigente da rede terrorista Haqqabi, grupo insurgente afegão que os Estados Unidos afirmam ser ligado aos serviços secretos paquistaneses.
O preso Haji Mali Khan é um dos "chefes máximos" da organização, disse um porta-voz da Otan. Ele teria sido preso na quarta-feira durante uma operação das forças da aliança no distrito de Jani Khail, na província de Paktya.
Khan, tio do chefe da organização, Sirajuddin Haqqani, era um dos anciãos mais reverenciados entre os insurgentes e dirigia bases e operações tanto no Afeganistão quanto no Paquistão, disse a Otan.
Segundo o comunicado da missão, no ano passado, Khan estabeleceu um campo de treinamento insurgente nas áreas tribais de Paktya, e se dedicava atualmente a controlar as transferências de dinheiro e a aquisição de suprimentos.
O líder do Haqqani não ofereceu resistência á prisão, mesmo estando fortemente armado. Na operação também foram presos diversos membros da organização.
Sua detenção vem em um momento em que o Haqqani está no foco de novas tensão entre Paquistão e EUA, cujas autoridades acusaram o serviço paquistanês de espionagem de usar a rede como um de seus braços.
Enfraquecer a organização é uma das prioridades da missão da Otan, que em 2011 já realiazou mais de 500 operações, nas quais morreram 20 supostos membros do grupo insurgente e mais 1.300 foram detidos.

Outras 3 valas comuns são encontradas em Trípoli com mais de 350 corpos

Trípoli, 1 out (EFE).- Outra três valas comuns com mais de 350 corpos no total foram descobertas na periferia da capital líbia, anunciaram neste sábado à Agência Efe fontes do conselho militar de Trípoli.

A maior das valas, descobertas na noite desta sexta-feira, continha mais de 300 corpos de pessoas mortas após o início da revolta na Líbia, em fevereiro, disseram as mesmas fontes.

Os trabalhos de escavação nas outras duas fossas permitiram recuperar um total de 57 corpos.

Por outro lado, um destacamento das forças rebeldes se dirige à fazenda de Mansur Daouw, um dos mais próximos colaboradores do ex-ditador Muammar Kadafi, para verificar a veracidade das informações sobre a existência de outra vala comum.

Antigo chefe das brigadas de segurança do regime de Kadafi, o general Daowu está atualmente refugiado no Níger ao lado de Saadi, um dos filhos do ex-governante.

As informações sobre as valas comuns foram divulgadas após os interrogatórios de antigos membros das brigadas fiéis a Kadafi, explicaram as fontes.

Em 25 de setembro, as novas autoridades líbias anunciaram que tinham descoberto uma vala comum no bairro onde está situada a prisão de Abu Salim com cerca de 1.270 corpos, que poderiam corresponder a detentos que foram assassinados pelo regime de Kadafi em 1996 após uma tentativa de rebelião.

Dois dias depois, outros seis corpos foram desenterrados no jardim do hotel Rixos.

Até agora nenhum dos corpos encontrados foi identificado por falta de meios para tanto e os responsáveis do novo regime fizeram um apelo às organizações internacionais para que os ajudem nessa tarefa.