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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Video do apresentador Madureira sendo agredido pelo vereador Márcio Arruda


Pai é preso suspeito de abusar de filha com Síndrome de Down no RS


Segundo Polícia Civil, homem de 58 abusava da filha de 26 anos.
Mãe da vítima denunciou agressor por violência doméstica e estupro.


Um homem de 58 anos foi preso nesta quinta-feira (29) em Porto Alegre após a denúncia de que estaria abusando sexualmente da filha de 26 anos, que tem Síndrome de Down.



Segundo a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, a denúncia por violência doméstica e estupro de vulnerável foi feita pela mãe da vítima.
O mandado de prisão preventiva foi cumprido por agentes da Delegacia de Polícia de Capturas (Decap), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
Segundo o titular da Decap, delegado Eduardo de Oliveira Cesar, o homem foi preso e encaminhado ao Presídio Central.

STF transforma Maluf em réu por suposta lavagem de dinheiro


Deputado e mais 10 são acusados de lavagem de quase US$ 1 bi no exterior.
Advogados contestaram no julgamento denúncia do Ministério Público.


Por sete votos a um, o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou nesta quinta-feira (29) denúncia de lavagem de dinheiro no exterior contra o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e mais dez pessoas, entre as quais a mulher do deputado, quatro filhos e outros dois parentes.
Maluf e os outros suspeitos passam a ser réus em ação penal que tramitará no STF porque ele é deputado federal. Senadores, deputados federais e ministros têm foro privilegiado e só podem ser processados no Supremo. À exceção de Maluf e da mulher dele, que têm mais de 70 anos, os demais acusados também responderão por crime de formação de quadrilha.
Na noite desta quinta, o escritório de advocacia que defende o deputado divulgou nota, assinada por ele, com o seguinte conteúdo: "Diante da decisão do Supremo, Paulo Maluf irá apresentar sua defesa, onde provará sua inocência".
No julgamento, as defesas de todos os envolvidos negaram participação no suposto esquema de lavagem de dinheiro. Os advogados de Maluf argumentaram na sessão que o pedido do Ministério Público para que fosse aberta a ação não se justifica porque a acusação é de um suposto crime cometido antes de entrar em vigor a Lei da Lavagem de Dinheiro. Editada em 1998, a lei estabelece as punições para crimes do gênero (leia ao final deste texto mais detalhes sobre os argumentos da defesa).




O único a votar contra a abertura do processo foi o ministro Marco Aurélio Mello. Ele aceitou o argumento da defesa de que o suposto crime aconteceu antes de entrar em vigor a Lei da Lavagem de Dinheiro. Além do relator, ministro Ricardo Lewandowski, votaram pela abertura da ação penal os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Ayres Britto, Gilmar Mendes, Cezar Peluso.
De acordo com a denúncia, uma das fontes do dinheiro supostamente desviado ao exterior por Maluf seria a obra de construção da Avenida Água Espraiada, realizada quando o deputado era prefeito de São Paulo (1992-1996).
‎‎O voto do relato do caso, Ricardo Lewandoski, pela abertura de ação penal contra Maluf, foi seguido pela maioria dos ministros. Segundo o relator, o prejuízo aos cofres públicos chegou a quase US$ 1 bilhão.
O custo total da obra foi considerado “absurdo" pelo Ministério Público Federal. Maluf já responde a outras duas ações penais no STF. Em uma delas, é acusado do crime de corrupção passiva por suposto desvio dos recursos da obra na capital paulista e na outra também por crimes contra o sistema financeiro.
A lavagem dos valores teria sido feita, entre 1993 e 2002, por meio de um esquema de contas bancárias em nome de empresas off shore (firmas brasileiras criadas para fazer investimentos no exterior).
Segundo o Ministério Público Federal, o dinheiro desviado teria sido entregue a um doleiro que fez remessas para uma conta de um banco em Nova York, nos Estados Unidos. De lá, os recursos teriam sido enviados para contas de sete fundos de investimento na Ilha de Jersey, paraíso fiscal na Inglaterra.
O passo seguinte, segundo a denúncia, foi repatriar o dinheiro com a compra de ações de empresas da família Maluf no Brasil, entre 1997 e 1998. O MPF calcula que, até janeiro de 2000, os fundos supostamente abastecidos pela família Maluf teriam movimentado mais de US$ 172 milhões.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou que as provas foram obtidas em inquérito policial e por meio de cooperação internacional, sem uma investigação direta do Ministério Público. Segundo Gurgel, os integrantes da família Maluf se uniram para “ocultar e dissimular a origem” de dinheiro ilícito.
“O desígnio para a prática de crimes é demonstrado pela constituição de empresas e fundações fictícias cuja única finalidade era movimentar os recursos ilícitos por meio de contas em nome de pessoas jurídicas que tinham como sócios precisamente integrantes da família Maluf”, disse o procurador.
Voto do relatorEm seu voto, o relator do caso, ministro Ricardo Lewandowski, afirmou que há “fortes indícios” no processo que justificam aceitar a denúncia do crime de lavagem de dinheiro, mas afirmou que não cabe a acusação de organização criminosa.
“[O inquérito] tem elementos para aceitar a denúncia. Os fatos e as circunstâncias revelam que o delito e lavagem de dinheiro foram levados a cabo por meio de inúmeras ações interligadas praticadas ao longo de anos”, disse o ministro.
Lewandowski disse acreditar que o crime de lavagem de dinheiro foi cometido por meio de um “cipoal societário” de empresas criadas com a intenção de enviar dinheiro ilícito para contas fora do país.
“Chama atenção a presença de mais de uma dezena de empresas off shore operantes que são conhecidas internacionalmente como uma das principais técnicas de lavagem de dinheiro”, continuou o relator.
O relator não aceitou a denúncia de formação de quadrilha porque o crime prescreveu em relação ao deputado e sua mulher, Silvia Maluf, porque ambos têm mais de 70 anos. De acordo com a lei, a partir desta idade o tempo de prescrição do crime cai pela metade.
Para o ministro, os fatos revelados pela denúncia estão ligados e as empresas em nome de diversas pessoas da família Maluf atuavam com o objetivo de cometer crimes.
“O peculiar, complexo e prolongado modus operandi levado a efeito pelos denunciados revela a interpretação das respectivas ações e seu efeito no resultado final”, disse.
Defesa
Os advogados da família Maluf contestaram pontos da denúncia. O inquérito conta com dados de quebra de sigilo fiscal dos suspeitos enviados pela Justiça suíça originalmente para outro processo no qual Maluf era investigado.
Segundo a defesa, o tratado de compartilhamento de informações assinado entre Brasil e Suíça não permite que as provas sejam usadas em casos de crimes fiscais.
“A prova vinda das autoridades suíças deve ser desentranhada dos autos, e não só essa prova, mas toda a prova derivada dessa prova ilícita”, disse o advogado Maurício Silva Leite.
Ele afirmou ainda que mulher e as filhas de Maluf não podem ser acusadas pelos crimes por serem “donas de casa” e terem passado a vida cuidando dos filhos e netos.
A defesa do deputado argumenta ainda que os supostos crimes contra o sistema financeiro teriam acontecido antes de entrar em vigor a Lei da Lavagem de Dinheiro, em 1998, e por isso não devem ser considerados.
“Sabemos que o crime de lavagem de dinheiro é o único imputado a todos os réus e não tem existência autônoma própria. Crime de lavagem de dinheiro pressupõe necessariamente um crime antecedente que gere esse cabedal”, disse o advogado José Roberto Batocchio.
A acusação de formação de quadrilha também foi rebatida. “No Brasil transformaram formação de família em formação de quadrilha”, disse Batocchio.

Presidente da Câmara deve assumir prefeitura de Campos em 24h, diz juíza


Prazo foi dado pela juíza da 100ª Zona Eleitoral do município do Norte do RJ.
Cassada, Rosinha Garotinho diz que não vai deixar a sede da prefeitura.


A Justiça Eleitoral em Campos, no Norte Fluminense, determinou que o presidente da Câmara dos Vereadores, Nelson Nahim, assuma a prefeitura. A juíza Gracia Cristina Moreira do Rosário, da 100ª Zona Eleitoral de Campos, enviou no início da noite de quinta-feira (29) um documento esclarecendo a cassação da prefeita Rosinha Garotinho e determinando a posse do presidente da Câmara em até 24 horas.

A notícia da possibilidade de Nelson Nahim reassumir a prefeitura de Campos não alterou a rotina da Câmara de Vereadores. A reportagem tentou entrar em contato com Nahin, mas ele não foi encontrado no local.
Na prefeitura, o expediente nas repartições e os serviços ao público também foram normais. Mas o pátio continuou ocupado por centenas de manifestantes. Desde a noite de quarta-feira (28), eles montaram tendas e barracas na garagem do prédio, logo após a decisão da Justiça Eleitoral sobre a cassação de Rosinha Garotinho.
Rosinha Garotinho disse qua ainda não recebeu das mãos de Nelson Nahim a intimação referente à cassação dos diplomas dela e do vice-prefeito, Francisco Arthur de Souza Oliveira. Além deles, o deputado federal Anthony Garotinho, marido de Rosinha, e três radialistas também foram condenados por abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação. Todos estão inelegíveis, segundo a decisão de quarta-feira (28), e recorreram.
Rosinha diz que não vai deixar a prefeitura
No fim da tarde de quinta-feira (29), ela disse que não vai deixar a prefeitura. "Eu não fui ainda informada, intimada, nada. A sentença diz que nós estamos com os diplomas cassados e está dando ciência ao presidente da Câmara", afirmou.
"A sentença vale mais do que o ofício. No ofício, que encaminha a sentença, diz que o presidente da Câmara tem que assumir o poder executivo, mas também não diz em que prazo. Então, eu sou prefeita", completou.
A produção da InterTV entrou em contato com Rosinha Garotinho logo após a decisão judicial para que o presidente da Câmara assumisse a prefeitura e ela disse que vai permanecer no local até que todos os recursos jurídicos sejam esgotados.
Protesto fecha a BR-101
Durante a madrugada de quinta-feira (29), manifestantes fecharam os dois sentidos da BR-101, na altura de Ururaí, em Campos, para protestar contra a saída da prefeita. Eles colocaram fogo em pneus, galhos de árvores e camas. A manifestação durou cerca de três horas e a Polícia Rodoviária Federal foi chamada.

Viaturas policiais que traziam oficiais do Rio ficaram impedidas de passar e um policial chegou a atirar para o alto para conter os manifestantes. No fim da madrugada, os bombeiros apagaram as chamas e o trânsito foi liberado.

Imprensa pró-Gaddafi nega captura de porta-voz do antigo regime


O porta-voz do antigo regime de Muammar Gaddafi, Musa Ibrahim, não foi capturado como anunciaram na quinta-feira os comandantes do Conselho Nacional de Transição (CNT), informa um site de notícias ligado ao antigo homem forte do país.
"Musa Ibrahim não foi detido, se trata de um boato falso que pretende desviar a atenção dos movimentos dos rebeldes e de seu fracasso diante da força dos heróis de Sirte", indica o site do canal de TV Allibiya, que saiu do ar após a queda de Trípoli em agosto.
Ahmad Al-Rubaye/France Presse
Rebeldes líbios são vistos na região de Sirte; imprensa pró-Gaddafi nega captura de porta-voz do antigo regime
Rebeldes líbios são vistos na região de Sirte; imprensa pró-Gaddafi nega captura de porta-voz do antigo regime
Na quinta-feira, o comandante Mustafa ben Dardef, da brigada de Zenten, vinculada às novas autoridades do CNT, anunciou que os combatentes de Misrata haviam capturado Musa Ibrahim.
A informação também foi divulgada por outro comandante, Mohamed al Marimi, que no entanto não confirmou o boato de que Ibrahim estaria vestido de mulher.
Musa Ibrahim era considerado foragido desde que o CNT assumiu o controle do quartel-general de Gaddafi.
Os combatentes de Misrata, cidade ao oeste de Sirte, participam no ataque iniciado há duas semanas pelo CNT contra Sirte, um dos últimos redutos do antigo regime, que opõe uma forte resistência ao novo governo.
Ontem, as forças rebeldes retomaram o aeroporto de Sirte, após duas semanas. Os partidários de Gaddafi usaram fogo de artilharia, foguetes e atiradores para combater duas grandes incursões do CNT sobre a cidade na semana passada.
Civis têm fugido de Sirte, que enfrenta ainda ataque aéreo da Otan, a aliança militar do Ocidente, e os rebeldes pediram que a ONU ajude a retirar os feridos.
As agências de ajuda humanitária advertiram na quarta-feira (28) que Sirte está perto de um desastre humanitário, em meio ao aumento das mortes e da redução dos suprimentos de água, eletricidade e de alimentos.

Folha abre mostras sobre seus 90 anos e vida de seu publisher


Folha abre hoje duas exposições no pavilhão da Bienal de São Paulo.
Uma versão reduzida da mostra "90 Anos em Folha - Imagens do Brasil Moderno", que esteve em cartaz no Museu da Imagem e do Som, e "A Trajetória de Octavio Frias de Oliveira" ocupam o saguão do prédio desenhado por Oscar Niemeyer no Ibirapuera.
Na mostra dedicada à história de Octavio Frias (1912-2007), publisher da Folha, estão imagens de sua infância, de quando lutou na Revolução Constitucionalista (1932) e do início de sua carreira.
Há também registros de quando se tornou dono do jornal, em sociedade com Carlos Caldeira Filho, em 1962, e fotografias de momentos históricos da publicação.
Estão assinalados o momento em que o jornal adotou a impressão offset, em 1967, e a edição do primeiro "Manual da Redação", em 1984.
Mais detalhes estão na mostra "90 em Folha", que traz a história da infografia no jornal, charges e algumas capas históricas da Folha, como as que noticiaram o fim da União Soviética, a morte de Ayrton Senna e os ataques do 11 de Setembro.
90 ANOS EM FOLHA - IMAGENS DO BRASIL MODERNO / A TRAJETÓRIA DE OCTAVIO FRIAS DE OLIVEIRA
QUANDO ter., qua., sex., sáb. e dom., das 9h às 19h; qui., das 9h às 22h; até 4/12
ONDE pavilhão da Bienal de São Paulo (av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, pq. Ibirapuera, portão 3)
QUANTO grátis

Exposições "90 em Folha" e "A Trajetória de Octavio Frias de Oliveira" acontecem em paralelo a "Em Nome dos Artistas"
Exposições "90 em Folha" e "A Trajetória de Octavio Frias de Oliveira" acontecem em paralelo a "Em Nome dos Artistas"

Fábula dark conta história de mulher misteriosa e compulsiva; ouça diretora


Neste podcast, a diretora Lavínia Pannunzio fala sobre o espetáculo "Serpente Verde, Sabor Maça", que estreia nesta sexta-feira no Espaço Parlapatões, em São Paulo.
Jô Bilac mira a insanidade em "Serpente Verde, Sabor Maçã"
A tragicomédia, que busca referências no universo do cineasta norte-americano Tim Burton, conta a história da Senhora G, uma misteriosa e compulsiva mulher que recebe em sua casa os mais diversos visitantes.
A mulher procura encontrar uma pessoa digna, totalmente boa, mas quando sua visita prova ser da má índole, recebe uma xícara de chá envenenada e fatal.
"Serpente Verde, Sabor Maça"
Quando: Qui. e sex., às 21 horas. Até 4/11
Onde: Espaço Parlapatões - pça. Franklin Roosevelt, 158, República, região central, São Paulo, tel.: 0/xx/11/3258-4449
Quanto: R$ 30,00

Hoje na História: 1946 - Nazistas são condenados no Tribunal de Nuremberg

O Tribunal Militar Internacional de Nuremberg declara em 30 de setembro de 1946 que 18 líderes nazistas são culpados de crimes de guerra e dos quais 11 condenados à pena capital por ”crime contra a humanidade”.

Wikicommons

Vista do banco dos réus no Tribunal de Nuremberg

Ao se aproximar a data do início dos julgamentos – 20 de novembro de 1945 – a cidade começou a se encher de visitantes. Equipes de cerca de mil procuradores, advogados e juristas passaram a ouvir testemunhas e organizar dezenas de milhares de documentos. Advogados alemães, alguns dos quais nazistas, chegam para entrevistar seus clientes.

No dia da abertura, os 22 acusados tomam assento no banco dos réus. Às 10h00, o presidente do tribunal, o britânico Geoffrey Lawrence, proclama: "Atenção. Todos de pé!” Juízes dos 4 países – União Soviética, Estados Unidos, Grã Bretanha e França - tomam seus lugares.

O julgamento começa com a extensa leitura das acusações: Primeira Acusação: “conspiração para desencadear guerra agressiva”, anexação da Áustria e invasão de diversos países europeus; Segunda Acusação: "desencadeando uma guerra agressiva; Terceira Acusação:"crimes de guerra" como extermínio ou maus tratos de prisioneiros e utilização de armas proibidas; Quarta Acusação: "crimes contra a humanidade" crimes cometidos contra os judeus, minorias étnicas, contra os deficientes físicos e mentais, contra os civis em países ocupados.

O processo foi dividido em duas fases principais. A primeira centrou-se em estabelecer a criminalidade dos vários componentes do regime nazista, enquanto a segunda buscou estabelecer a culpabilidade individual dos acusados. Examinou-se na primeira fase a utilização pelos nazistas do trabalho escravo e os campos de concentração. Foram trazidas provas do verdadeiro horror do regime nazista. Por exemplo, em 13 de dezembro de 1945, o promotor Thomas Todd mostrou imagens de pele humana tatuada curtida de vítima de campo de concentração, preservada para Isle Koch, a mulher do comandante de Buchenwald, que gostava de usá-la em seus abajures.

Em 18 de dezembro, começou-se a exibir provas da culpabilidade de cada um dos membros da liderança do Partido Nazista, do Gabinete governamental, da SS, da Gestapo, do alto comando militar.

Em janeiro de 1946, vítimas dos campos de concentração contaram suas experiências. Marie Vaillant-Couturier, francesa de 33 anos, deu um pavoroso depoimento do que vira em Auschwitz em 1942.  Relatou que certa noite foi acordada por horríveis gritos. No dia seguinte soube que, como tinha se esgotado o gás Zyklon B, os nazistas começaram a lançar as crianças dentro do forno crematório vivas. 

Ataque de avião não-tripulado deixa 3 mortos no Paquistão

Nova Délhi, 30 set (EFE).- Três pessoas morreram nesta sexta-feira em um ataque com mísseis, que supostamente viriam de um avião não-tripulado dos Estados Unidos, contra um veículo na zona tribal de Waziristão do Sul, no oeste do Paquistão, informou a imprensa paquistanesa.

O ataque aconteceu na região de Baghar Cheena, próxima à fronteira com o Afeganistão. Uma fonte oficial citada pelo canal paquistanês "Express" afirmou que os mortos não eram aldeões.

Os EUA e boa parte dos analistas internacionais consideram que as áreas tribais paquistanesas servem como refúgio para diversos grupos, entre eles a Al Qaeda, que planejam ali suas ações contra as tropas estrangeiras no Afeganistão.

A relação bilateral entre Estados Unidos e Paquistão piorou nas últimas semanas, depois que as autoridades americanas acusaram forças de segurança paquistanesas de apoiar grupos insurgentes nessas áreas.

"As declarações americanas nos surpreenderam e não levam em conta nossos sacrifícios e sucessos na guerra contra o terror. O Paquistão não pode ser pressionado para fazer mais", declarou na quinta-feira o primeiro-ministro do Paquistão, Yousuf Raza Gillani.

Washington pressionou o Paquistão nos últimos anos, sem sucesso, para que o país lance uma operação militar na área tribal de Waziristão do Norte, que junto com a vizinha Waziristão do Sul, concentra a maioria dos ataques com aviões espiões.

Os ataques com "drones", como são conhecidos estes aviões, fazem parte de um programa secreto da CIA que conta com o consentimento das autoridades paquistanesas.

Cineasta russa Tatyana Lioznova morre aos 87 anos

A cineasta e diretora de TV russa Tatyana Lioznova morreu nesta quinta-feira (29/9) em Moscou, aos 87 anos, segundo a TV pública russa.

Tatyana era muito querida pela indústria cinematográfica soviética e dirigiu clássicos como Três Álamos na Rua Plyushchikha e O Carnaval, que abordava a vida na capital russa.

Nascida em uma família judaica, ela estreou como diretora em 1958 com A Memória do Coração, que a colocou no centro da elite artística soviética.

O auge da sua fama veio com Dezessete Momentos de Primavera, de 1973, sobre um agente soviético que se contrapõe aos nazistas. O primeiro-ministro Vladimir Putin, que foi espião da KGB na Alemanha, costuma citar essa série como um dos seus filmes favoritos.

Estável, Ricardo Teixeira passa a noite sem dores em hospital no Rio de Janeiro


Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), segue no hospital Pró-Cardíaco, no Rio de Janeiro. Segundo informações da assessoria de imprensa do hospital, Teixeira passou a noite bem e sem muitas dores.  No entanto, ainda não se sabe quando o dirigente terá alta médica.
A suspeita inicial é que Teixeira teve uma diverticulite (processo inflamatório no intestino grosso), mas a assessoria não confirma este diagnóstico. Porém, segundo o UOL Esporte apurou, os médicos trabalham com esta hipótese e fizeram alguns exames para confirmar a suspeita. Nesta sexta-feira, Ricardo Teixeira seguirá sob observação e provavelmente realizará mais alguns exames.

ENTENDA O QUE É A DIVERTICULITE

A diverticulite ocorre quando pequenas bolsas do cólon ficam inflamadas ou infeccionadas, o que pode provocar constipação ou diarréia, gases, dores abdominais, febre, além de muco e sangue nas fezes.

Leia mais sobre a diverticulite e seus tratamentos
Teixeira chegou ao hospital na quinta-feira caminhando normalmente, acompanhado de sua esposa e de dois seguranças. Quando deu entrada na emergência do Pró-Cardíaco, o presidente da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014 (COL) reclamava de fortes dores abdominais.

Um boletim médico oficial deve ser divulgado no início da tarde desta sexta-feira para esclarecer o caso.
Ricardo Teixeira tem um histórico de problemas cardíacos, possui dois stents (tubo perfurado que auxilia o fluxo sanguíneo nas artérias) e, inclusive, se consultava com o cardiologista e ex-presidente do Fluminense, Roberto Horcades.
Figura controversa do futebol brasileiro, Ricardo Teixeira já foi alvo de uma CPI e, recentemente, teve seu nome envolvido em uma denúncia de recebimento de propinas, acusação feita pela BBC. O dirigente contra-atacou e, em uma entrevista à revista Piauí, usou termos chulos e prometeu se vingar, principalmente dos meios de comunicação que denunciavam seus atos, lista esta que inclui o UOL.

Ditador do Iêmen diz que renuncia se rivais forem excluídos


O ditador do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, disse em entrevista publicada nesta sexta-feira que somente renunciará se seus principais rivais não assumirem em seu lugar, posição que pode prorrogar o impasse no país.
"Porque se transferirmos o poder e eles estiveram lá, isso vai significar que cedemos a um golpe", disse Saleh ao jornal "The Washington Post" e à revista "Time".
Saleh tem se mantido no poder apesar de oito meses de protestos maciços exigindo o fim de seus 33 anos no poder. Uma tentativa de assassiná-lo em junho o fez ir à Arábia Saudita para três meses de tratamento de queimaduras graves.
A surpreendente volta de Saleh ao Iêmen na semana passada suspendeu as negociações sobre um plano de transição mediada por países do golfo.
Mais de cem pessoas foram mortas em duas semanas de violência na capital Sanaa. Tropas leais a Saleh têm combatido as forças lideradas pelo general rebelde Ali Mohsen e os combatentes do líder tribal Sadeq al Ahmar, que aderiram à oposição.
Saleh quer que Mohsen, cuja deserção em março foi um duro golpe no presidente, seja excluído do poder juntamente com Ahmar e seu irmão Hamid. Isso pode se provar difícil, já que Hamid al Ahmar já expressou interesse em se tornar presidente e Mohsen comanda uma grande força ao redor do país.
MORTE DE LÍDER DA AL QAEDA
Também nesta sexta-feira, o ministério da Defesa do Iêmen anunciou a morte do imã radical nascido nos Estados Unidos Anwar al Awlaqi --vinculado à rede terrorista Al Qaeda e procurado pelos Estados Unidos.
O governo não divulgou as circunstâncias da morte de Al Awlaqi, mas fontes tribais afirmaram à France Presse que ele morreu em um bombardeio aéreo dos EUA executado na manhã desta sexta-feira contra dois veículos que circulavam entre Maarib (ao este de Sanaa) e Juf, Província desértica na fronteira com a Arábia Saudita.
"O ataque foi executado por aviões americanos", afirmou uma fonte tribal, que também revelou que a região era sobrevoada há alguns dias por aeronaves não identificadas.
Al Awlaqi havia escapado de um bombardeio americano no Iêmen no início de maio, poucos dias depois de um comando especial dos Estados Unidos ter matado no Paquistão o líder da Al Qaeda, Osama bin Laden.