BRIZOLA, A CORAGEM DESSE BRASILEIRO
Brizola foi um dos maiores
cidadãos de coragem deste país, um brasileiro de verdade que queria ver o
crescimento da nação, a fim de colocá-la entre os grandes, e fatalmente seria
um dos presidentes do Brasil, não fosse o Golpe Militar de 1964. Não só pelo que
fez pelo Brasil em 1961, mas pela consciência que tinha do potencial deste
país, à partir de um povo que deveria ser educado para que isto refletisse no
desenvolvimento social de modo geral.
Muita gente acusou Brizola de “covarde” na Revolução de 1964, por ter se exilado no Uruguai e não manter a resistência de manutenção da Constituição. Mal sabiam estes mal-informados críticos de que pouco adiantava somente o líder Brizola, o povo e os militares contrários à Ditadura Militar resistirem ao golpe arquitetado e executado por Castelo Branco e sua turma(muitos, infelizmente, homenageados hoje com nome de ruas e avenidas). Havia naquele momento crítico do Golpe – por exemplo – navios porta-aviões americanos, na costa de Tramandaí/RS, que aguardavam ordens para bombardear cidades do Rio Grande do Sul em um banho de sangue que seria sem precedentes na segunda metade do século XX no Brasil. Brizola exilou-se no Uruguai não para manter a própria vida, mas manter a vida de milhares de cidadãos do sul país. Seria covardia o 3º Exército e o povo sulista lutar contra o resto do país que, por sua vez, contava com as forças militares americanas para atacar. Certamente uma luta extremamente desigual.
Fico imaginando os políticos americanos dando risada, em banquetes regados a Champagne na Casa Branca, conversando sobre mais um golpe bem-sucedido e patrocinado por eles em um dos “paisinhos de banana” da América Latina, nem lembrando-se ao certo o nome do país.
Assim o Brasil nem precisou ser vendido em leilão, voltando a ser colônia de domínio estrangeiro de forma maquiada. Foi um período áureo para as multinacionais escancaradamente extraírem como nunca a riqueza bruta do Brasil para beneficiamento e próprio enriquecimento (apesar de que hoje a história aponta que, culturalmente, não mudou muito coisa!).
O país viveu estagnado aproximadamente 20 anos, não conseguindo evoluir sua consciência política e, por isto, esta falta de maturidade política do povo reflete-se neste escárnio atualmente que vemos na Política Brasileira. O que alguns países seria motivo fuzilamente por crimes contra o povo, aqui reside a impunidade, o tapinha nas costas, o conformismo, etc. Deixo claro que sou favorável à Justiça – ressarcimento do erário + puniçao -, não ao fuzilamento.
Vivemos hoje uma ditadura diferenciada, na era do Estado Democrático de Direito, onde tudo é permitido em matéria de impunidade no alto escalão, os cofres públicos são violentamente lesados, razão pela qual não há segurança, educação e, principalmente, saúde. O Governo diz que não há dinheiro. Dinheiro há, só que grande parte dos recursos estão comprometidos ou com a corrupção de desvio de verba pública, ou má gestão pública ou com a falta de fiscalização por parte do Estado – ou todos estes fatores ao mesmo tempo.
O plano que Brizola tinha para a educação no Brasil era de longo prazo, pois ele sabia que a educação de um povo não se faz do dia para a noite, leva gerações. Um povo culto incomodaria muito opositores ferozes de Brizola, representantes das classes mais altas deste país e de sensacionalistas midiáticos como, por exemplo, a Rede “Glóbulo de Imbecilização”.
Ao que me recordo, os CIEP’s foram a última tentativa de fazer a educação dar certo neste país. O que Brizola construiu com as mãos em seus governos, seus sucessores desmancharam com os pés. O sucateamento dos CIEP’s ajuda, hoje em dia, para a precariedade no ensino público, mais crianças abandonadas/famintas em período integral nas ruas e estímulo para a marginalidade. O oposto do que foi no início… uma esperança de ensino para crianças carentes!
Muita gente acusou Brizola de “covarde” na Revolução de 1964, por ter se exilado no Uruguai e não manter a resistência de manutenção da Constituição. Mal sabiam estes mal-informados críticos de que pouco adiantava somente o líder Brizola, o povo e os militares contrários à Ditadura Militar resistirem ao golpe arquitetado e executado por Castelo Branco e sua turma(muitos, infelizmente, homenageados hoje com nome de ruas e avenidas). Havia naquele momento crítico do Golpe – por exemplo – navios porta-aviões americanos, na costa de Tramandaí/RS, que aguardavam ordens para bombardear cidades do Rio Grande do Sul em um banho de sangue que seria sem precedentes na segunda metade do século XX no Brasil. Brizola exilou-se no Uruguai não para manter a própria vida, mas manter a vida de milhares de cidadãos do sul país. Seria covardia o 3º Exército e o povo sulista lutar contra o resto do país que, por sua vez, contava com as forças militares americanas para atacar. Certamente uma luta extremamente desigual.
Fico imaginando os políticos americanos dando risada, em banquetes regados a Champagne na Casa Branca, conversando sobre mais um golpe bem-sucedido e patrocinado por eles em um dos “paisinhos de banana” da América Latina, nem lembrando-se ao certo o nome do país.
Assim o Brasil nem precisou ser vendido em leilão, voltando a ser colônia de domínio estrangeiro de forma maquiada. Foi um período áureo para as multinacionais escancaradamente extraírem como nunca a riqueza bruta do Brasil para beneficiamento e próprio enriquecimento (apesar de que hoje a história aponta que, culturalmente, não mudou muito coisa!).
O país viveu estagnado aproximadamente 20 anos, não conseguindo evoluir sua consciência política e, por isto, esta falta de maturidade política do povo reflete-se neste escárnio atualmente que vemos na Política Brasileira. O que alguns países seria motivo fuzilamente por crimes contra o povo, aqui reside a impunidade, o tapinha nas costas, o conformismo, etc. Deixo claro que sou favorável à Justiça – ressarcimento do erário + puniçao -, não ao fuzilamento.
Vivemos hoje uma ditadura diferenciada, na era do Estado Democrático de Direito, onde tudo é permitido em matéria de impunidade no alto escalão, os cofres públicos são violentamente lesados, razão pela qual não há segurança, educação e, principalmente, saúde. O Governo diz que não há dinheiro. Dinheiro há, só que grande parte dos recursos estão comprometidos ou com a corrupção de desvio de verba pública, ou má gestão pública ou com a falta de fiscalização por parte do Estado – ou todos estes fatores ao mesmo tempo.
O plano que Brizola tinha para a educação no Brasil era de longo prazo, pois ele sabia que a educação de um povo não se faz do dia para a noite, leva gerações. Um povo culto incomodaria muito opositores ferozes de Brizola, representantes das classes mais altas deste país e de sensacionalistas midiáticos como, por exemplo, a Rede “Glóbulo de Imbecilização”.
Ao que me recordo, os CIEP’s foram a última tentativa de fazer a educação dar certo neste país. O que Brizola construiu com as mãos em seus governos, seus sucessores desmancharam com os pés. O sucateamento dos CIEP’s ajuda, hoje em dia, para a precariedade no ensino público, mais crianças abandonadas/famintas em período integral nas ruas e estímulo para a marginalidade. O oposto do que foi no início… uma esperança de ensino para crianças carentes!
As idéias são maiores do
que o Homem!
As idéias do Engenheiro, Leonel de Moura Brizola, deixam saudades!
As idéias do Engenheiro, Leonel de Moura Brizola, deixam saudades!
D. Matos