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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Greve dos Correios tem adesão de todos os sindicatos no país

 partir de quarta-feira (21), o Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares de Uberaba e Região (Sintect – URA) entrará para a paralisação dos trabalhadores dos Correios, que teve início na noite de terça-feira (13). Com a adesão da região, todos os 35 sindicatos da categoria no país estarão em greve, de acordo com José Gonçalves de Almeida, o Jacó, membro do comando de negogiação da Federação dos Trabalhadores dos Correios (Fentec).

O sindicato de Uberaba foi o último a entrar na paralisação. A assembleia que decidiu pela adesão aconteceu na sexta-feira (16). De acordo com Antônio Sérgio Tiveron, diretor do Sintect - URA, é preciso esperar até quarta-feira para cumprir a legislação, já que é necessário avisar os Correios sobre a paralisação com antecedência. 




De acordo com Jacó, cerca de 70% dos servidores aderiram à greve. Ao todo, são 110 trabalhadores nos Correios, dos quais a federação estima que aproximadamente 80 mil estejam em greve.




Na região de Uberaba existem cerca de 1.600 empregados e a expectativa do sindicado é que de 60% a 80% entrem na paralisação.
Na sexta-feira, no Rio, os grevistas se concentraram na Candelária para seguir em passeata até a Cinelândia, no centro da cidade. Houve queima de fogos e um carro de som tocou a Marcha Fúnebre, segundo os grevistas, em sinal de luto pela administração do presidente dos Correios, Wagner Pinheiro.
Reivindicação
A categoria reivindica piso de R$ 1.635 – atualmente, o valor está em R$ 807 – mais reposição da inflação. “Também exigimos um Correio público, 100% estatal e eficiente, além de contratações já, porque a sobrecarga está forte, está faltando muita gente nos Correios”, diz Evandro Leonir, representante do comando nacional de negociação da federação.
Os Correios devem soltar novo balanço sobre a greve nesta segunda-feira (19). Segundo o balanço divulgado na quinta-feira (15), o índice de adesão, até quinta-feira, era de aproximadamente 30% do efetivo total de trabalhadores, chegando a 2/3 na área operacional.
A proposta da empresa é de reposição da inflação de 6,87% mais R$ 50 de aumento linear a partir de janeiro para todos os trabalhadores, o que, somado, representaria reajuste de 13%.
Com a adesão dos trabalhadores à greve, esta proposta foi imediatamente extinta, segundo informações da assessoria de imprensa dos Correios. A empresa diz que aceita negociar com os trabalhadores, desde que as atividades sejam retomadas.
Os grevistas, no entanto, alegam que os trabalhadores não voltarão ao trabalho enquanto os canais de discussão não forem reabertos.
Plano de contingência
Os Correios informam que foi colocado em operação um plano de contingência, com contratação de recursos, realocação de empregados e realização de horas-extras, “para minimizar os prejuízos à sociedade”.
A distribuição de cartas e encomendas continua sendo feita e, até a quinta-feira, cerca de 60% do volume diário de objetos postais foi entregue nos dois dias de paralisação. Seguem suspensos os serviços Sedex 10, Sedex Hoje e Disque-Coleta, por se tratar de serviços com horário marcado.

Terremoto mata 63 em Índia, Nepal e Tibete

Gangtok, 19 Set 2011 (AFP) -O terremoto de 6,9 graus de magnitude de domingo no estado de Sikkim, noroeste da Índia, situado em uma região montanhosa, deixou pelo menos 63 mortos na Índia, Nepal e Tibete, segundo o registro mais recente.

Segundo as equipes de resgate, a tragédia matou 48 pessoas na Índia, sete no Tibete e oito no Nepal, mas o número de mortos pode aumentar nas próximas horas.

Das vítimas na Índia, 31 delas faleceram no estado de Sikkim e 17 em outras localidades do país.

Oito pessoas morreram no Nepal, três delas na capital Katmandu. Sete morreram no sul do Tibete, segundo a agência oficial Xinhua.

De acordo com o instituto geológico americano USGS, o terremoto ocorreu às 18H10 locais (09h40 de Brasília) de domingo no pequeno estado himalaio de Sikkim, próximo do Nepal, Tibete e Butão.

O epicentro foi localizado 60 km ao noroeste da capital de Sikkim, Gangtok, que ficou sem energia elétrica.

O terremoto também foi sentido no Nepal, Butão, em Bangladesh e nas cidades indianas de Guwahati, Calcutá e na capital federal, Nova Délhi.

As equipes de emergência que seguiram para a área da catástrofe enfrentam dificuldades em consequência das fortes chuvas e de eventuais deslizamentos de terra.

Pelo menos 60 pessoas ficaram feridas em deslizamentos de terra e desabamentos em Gangtok, onde milhares de moradores passaram a noite nas ruas depois de dois tremores secundários que geraram momentos de pânico.

O terremoto provocou cortes de energia elétrica em Gangtok e em boa parte de Sikkim. As linhas telefônicas foram bloqueadas e as redes de telefonia móvel ficaram sobrecarregadas, prejudicando os trabalhos de emergência.

Em Nova Délhi, o primeiro-ministro Manmohan Singh convocou uma reunião urgente com a Autoridade Nacional de Gestão de Catástrofes. Aviões militares com equipamentos de socorro foram enviados a Bagdogra, 125 quilômetros ao sul de Gangtok.

As fortes chuvas de monção impediram o voo de helicópteros, ao mesmo tempo em que os deslizamentos de terra bloquearam vários pontos da única estrada de acesso a Gangtok.

Entre as pessoas que morreram em outros estados da Índia, uma delas faleceu em uma avalanche humana registrada quando moradores aterrorizados de uma cidade do estado de Bihar (leste) fugiram de suas casas. Quatro faleceram nos desabamentos de imóveis em Darjeeling.

No Nepal, as vítimas incluem um motociclista e sua filha de oito anos, que estão entre os três mortos no desabamento de um muro da embaixada britânica em Katmandu.

Família recebe labrador com a missão de treiná-lo para ser cão-guia


A estudante Mariah, 13, recebeu, ontem, um novo membro na família: a cadela Havana, de apenas dois meses.
A filhote de labrador já tem definida qual será sua missão no futuro: servir de cão-guia para deficientes visuais. Havana ficará com Mariah e sua mãe, a empresária Patrícia Fernandes, 44, até que complete um ano de vida.
Depois, elas deverão entregá-la para treinadores, que adestrarão a cadela. Então, Havana passará para o novo dono, deficiente visual.
Apesar de ter que se separar da nova cachorrinha, provavelmente para sempre (ela poderá voltar para a família ao se aposentar, por volta dos nove anos), a família sabe que será importante na formação da cadela.
Neste período, mãe e filha deverão levá-la ao trabalho e à escola, para andar de ônibus e metrô, a restaurantes, cinemas e shoppings.
Dessa forma, a cachorra se tornará familiarizada com cheiros, barulhos e situações que depois enfrentará na companhia de seus futuros donos deficientes visuais.
Ontem, além de Havana, outros nove filhotes foram entregues a novas famílias.
Eles fazem parte do projeto "Cão-Guia", do Sesi (Serviço Social da Indústria), que treina cachorros para que, no futuro, eles se tornem os olhos de deficientes visuais.
Desde julho, outros 19 cachorrinhos já foram entregues para famílias que têm o papel de socializá-los. Até o final do ano, serão mais três.
No ano que vem, o projeto espera entregar outros cem.
Um número expressivo, se considerada a quantidade de cães-guias existentes atualmente no país: cerca de 60, de acordo com o Sesi.
A maior parte deles trazida do exterior, a um custo de R$ 30 mil, conta Ana Eliza Gaido, diretora da divisão de saúde do Sesi, que foi a primeira a acolher um cão.
Os deficientes visuais que receberão os cãezinhos serão selecionados pelo Sesi (as inscrições começarão em janeiro). Inicialmente, terão prioridade trabalhadores da indústria -estima-se que 1.300 possam se beneficiar. Saiba mais sobre o projeto em: sesisp.org.br/caoguia/.

Cachorro labrador que será treinado para servir de cão-guia para deficientes visuais
Cachorro labrador que será treinado para servir de cão-guia para deficientes visuais

Milhares de japoneses protestam e pedem fim da energia nuclear


TÓQUIO (Reuters) - Sessenta mil manifestantes se reuniram no centro de Tóquio nesta segunda-feira para pedir o fim da dependência do Japão sobre a energia nuclear, seis meses depois do pior desastre nuclear do mundo em 25 anos.
O Japão proibiu a entrada da população dentro de um raio de 20 quilômetros ao redor da usina de Fukushima Daiichi, no nordeste do Japão, que teve seus sistemas de resfriamento desativados pelo terremoto e tsunami de 11 de março, que provocaram o derretimento das barras de combustível dos reatores.
Cerca de 80 mil pessoas foram retiradas da região ao redor da usina que ainda está vazando radiação, na pior crise nuclear do mundo desde Chernobyl em 1986, que obrigou o governo a repensar sua política energética.
Os líderes do protesto, incluindo o vencedor do Prêmio Nobel em 1994, Kenzaburo Oe, e o músico Ryuichi Sakamoto, chamaram o protesto de "Adeus às Usinas de Energia Nuclear".
"Agora é o único momento para realmente mudar a política nuclear e esse é o melhor momento para agir", disse Satoe Sakai, de 39 anos, que viajou de Osaka, na região central do Japão, para se unir à manifestação.
"Se não pararmos agora, provavelmente nunca iremos."
O ex-premiê Naoto Kan disse à agência de notícias japonesa Kyodo News ter recebido informações de que cerca de 30 milhões de pessoas em Tóquio e nas províncias vizinhas poderiam ter de ser retiradas no cenário mais pessimista.
"Foi um momento crucial quando eu não tinha certeza se o Japão continuaria funcionando como um Estado", disse no final de semana, segundo a Kyodo.
Kan disse anteriormente que o Japão não tinha escolha senão reduzir progressivamente a dependência na energia nuclear. Mas não chegou ao ponto de pedir o fim total da energia nuclear no país. Antes da crise, a energia nuclear correspondia a cerca de 30 por cento do fornecimento de energia do Japão.
Muitos manifestantes em Tóquio nesta segunda-feira eram de Fukushima.
"Nós, o povo de Fukushima, não conseguimos ver a radiação nuclear, é claro, e não conseguimos cheirá-la", disse o morador Yoshiharu Saito. "Mas não temos dúvidas de que está se espalhando."

Bento XVI pede união religiosa na Índia para promover bem-estar

CASTEL GANDOLFO, 19 SET (ANSA) - O papa Bento XVI defendeu hoje que a Igreja Católica na Índia promova o bem-estar da sociedade e dê uma constante atenção à promoção dos direitos fundamentais em conjunto com outras crenças religiosas.

O Pontífice recebeu hoje bispos indianos em Castel Gandolfo, sua residência de veraneio, a quem expressou que os fiéis cristãos e de outras tradições religiosas devem "assumir o desafio de afirmar a dignidade do outro e de toda pessoa humana".

"Os vossos recursos mais significativos não são os edifícios, as escolas, os orfanatos, os conventos ou os seminários, mas os homens, as mulheres e as crianças da Igreja na Índia", que, com sua presença histórica, "deram uma contribuição à sociedade indiana e numerosos benefícios à cultura", expressou o Papa.

Ele sublinhou em seu discurso o "desafio" implícito da "natureza missionária" da Igreja, na qual se deve sempre "estar preparado para difundir o Reino de Deus e a seguir os passos de Cristo, ele mesmo incompreendido, desprezado, falsamente acusado e que sofreu por amor à verdade".

O líder máximo da Igreja Católica exortou os bispos indianos a não se deixarem dissuadir quando se apresentarem desafios durante o ministério deles e dos sacerdotes conterrâneos.

Joseph Ratzinger ainda recordou o 25º aniversário da primeira visita do papa beato João Paulo II à Índia, na qual se encontrou com líderes de outras religiões o que, segundo o papa alemão, deu "um autêntico testemunho do valor do diálogo interreligioso".

Ele pediu que os cristãos indianos "continuem a ser promotores da justiça, portadores da paz, pessoas capazes de um diálogo respeitoso e amantes da verdade sobre Deus e sobre o homem".

A população cristã na Índia corresponde a 2,3% do total, sendo que mais da metade deles são católicos, atrás da maioria hindu (80,5%) e da minoria muçulmana (13,4%).

O país está em 32º lugar na lista dos que mais perseguem pessoas por sua fé cristã. Alguns estados indianos mantêm leis anticon
versão, que proíbem que hindus se convertam ao cristianismo.

Milionário russo agride empresário durante debate na TV /assista o video

O milionário russo Alexandre Lebedev, um dos principais acionistas da companhia aérea Aeroflot e proprietário de vários jornais britânicos, atacou com socos outro rico empresário durante um programa de televisão. Lebedev, ex-agente da KGB e crítico do regime russo, atingiu Serguei Polonski, ex-chefe do grupo imobiliário Mirax Group, durante um debate televisionado sobre a crise financeira. 

No trecho divulgado pela NTV, Lebedev se levanta de sua cadeira e atinge Polonski no rosto, fazendo-o cair, pouco depois deste último dizer em relação aos outros convidados que queria "dar um soco na cara deles".

Leia mais: Medvedev convoca eleições parlamentares na Rússia para dezembro
Rússia declara apoio ao reconhecimento do Estado Palestino pela ONU Rússia condena sanções europeias à Síria

Alexandre Lebedev, proprietário dos jornais britânicos The IndependentThe Evening Standard e da publicação de oposição russa Novaia Gazeta, se justificou em seu blog explicando que seu adversário havia se comportado de maneira agressiva durante toda a filmagem e que havia se mostrado ameaçador. 


IBGE prorroga inscrições para 4.250 vagas temporárias


O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) prorrogou o prazo de inscrições para o processo seletivo que prevê a contratação temporária de 4.250 agentes de pesquisa e mapeamento em todo o país.

As inscrições, que terminariam nesta segunda-feira (19), agora podem ser realizadas até as 23h59 do dia 25 de setembro, no site da Consulplan, organizadora da seleção. O valor da taxa é de R$ 20. Segundo a retificação publicada no Diário Oficial da União, as datas das demais etapas permanecem inalteradas.

Além do salário de R$ 850, os aprovados receberão auxílio-alimentação, auxílio-transporte, férias e 13º salário. Para participar, é requisito ter o ensino médio completo.

Prova

O processo seletivo será composto por prova objetiva contendo 60 questões de língua portuguesa (15), geografia (15), raciocínio lógico (10), conhecimentos gerais (10) e noções de informática (10). O exame será aplicado no 30 de outubro às 13h.

China tenta reavivar negociação com a Coreia do Norte


PEQUIM (Reuters) - A China convidou outros governos nesta segunda-feira a retomarem as negociações de desarmamento nuclear com a Coreia do Norte, e o chanceler chinês, Yang Jiechi, disse que seu país seria um mediador honesto.
Yang fez a proposta durante um fórum em Pequim que marca o sexto aniversário das negociações multilaterais que visam a oferecer benefícios políticos e econômicos à Coreia do Norte em troca do desmantelamento do seu arsenal atômico. Esse processo - que envolvia China, EUA, Rússia, Japão e as duas Coreias - foi um marco para o envolvimento diplomático do governo chinês no cenário internacional.
Mas a Coreia do Norte abandonou a negociação há mais de dois anos, depois de a ONU impor novas sanções ao país devido a testes nucleares e com mísseis.
Yang disse a diplomatas e acadêmicos que é hora de deixar as controvérsias de lado e focar na retomada das negociações. "Ficamos satisfeitos por vermos que várias partes têm adotado contatos positivos pela retomada das negociações com as seis partes, e todos os lados deveriam aproveitar as oportunidades para manter o impulso do diálogo", disse Yang.
"Precisamos levar a sério os interesses de segurança dos nossos países, e também levar em conta as legítimas preocupações de segurança de outros países."
Durante uma visita à Rússia no mês passado, o líder norte-coreano, Kim Jong-il, disse que admitiria suspender a produção e os testes de armas nucleares se o processo multilateral fosse retomado.
Mas as muitas divergências da Coreia do Norte com a Coreia do Sul e os EUA tornam improvável que haja avanços em caso de retomada do processo, segundo o influente analista chinês Zhang Liangui.
"Parece provável que as negociações possam ser retomadas, porque a Coreia do Sul e os Estados Unidos têm estado mais maleáveis, e temos visto movimentos de todos os lados", disse Zhang, especialista em Coreia do Norte na Escola Central do Partido Comunista, em Pequim.
"Mas a perspectiva de que as negociações obtenham progressos na solução da questão nuclear é menor do que antes", acrescentou. "A Coreia do Norte não vai abrir mão das suas armas nucleares, e não podemos ignorar esse ponto básico."
A China é a maior aliada diplomática e econômica da Coreia do Norte, mas também deseja atenuar as tensões regionais e ser respeitada por suas iniciativas diplomáticas, segundo Yang.

Dilma cogita dar ministério para Chalita


A presidente Dilma Rousseff tem dito a interlocutores próximos que cogita convidar o deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) para integrar a Esplanada em sua primeira reforma ministerial, prevista para o final de dezembro ou início do próximo ano, informa reportagem de Natuza Nery, publicada na edição desta segunda-feira da Folha (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
A jogada interessa sobretudo ao PT, ávido por atrair o apoio do PMDB e tirar o aliado da disputa pela Prefeitura de São Paulo em 2012.
Na última pesquisa Datafolha, Marta apareceu na liderança em todos os cenários, com uma média de 30%. Fernando Haddad oscilou entre 1% e 2%, mas conta com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A expectativa do ministro é repetir a presidente Dilma Rousseff, que, ajudada por Lula, se elegeu mesmo sendo pouco conhecida do eleitorado. Sem consenso em torno da candidatura, o PT já marcou data para a realização da prévia: 27 de novembro. Outros três nomes, além da senadora e do ministro, estão no páreo, embora sejam considerados azarões: o senador Eduardo Suplicy e os deputados federais Carlos Zarattini e Jilmar Tatto.

Justiça norueguesa prolonga por 8 semanas prisão preventiva de Breivik

Copenhague, 19 set (EFE).- A Justiça de Oslo decidiu nesta segunda-feira prolongar por oito semanas o tempo de prisão preventiva de Anders Behring Breivik, autor confesso dos atentados de 22 de julho na Noruega que deixaram 77 mortos.

Durante o período de prisão preventiva, que termina em 14 de novembro, Breivik não poderá receber cartas ou visitas, e nas primeiras quatro semanas permanecerá em regime de isolamento, anunciou a juíza Anne Margrethe Lund, que atendeu a todos os pedidos da Polícia norueguesa.

A resolução destacou a importância de manter o regime de isolamento para que Breivik "não possa tentar influir no desenvolvimento da investigação, destruir provas ou ligar para eventuais colaboradores".

Breivik deverá passar novamente pelos tribunais em 17 de outubro, quando será realizada uma nova audiência sobre o prolongamento do regime de isolamento, que na Noruega pode ser renovado de quatro em quatro semanas.

A audiência de hoje foi realizada a portas fechadas, já que um tribunal de apelação revogou a decisão inicial da corte de Oslo de aceitar o pedido do advogado de Breivik para que fosse aberta ao público.

Em seu pronunciamento perante a juíza, Breivik leu um texto que havia preparado anteriormente, segundo seu advogado, Geir Lippestad, que no entanto não pôde revelar seu conteúdo, por segredo de Justiça.

"Ele quis dizer algo ao tribunal, mas não era relevante. Em algumas ocasiões o interrompi, porque achava que saía do tema da audiência", disse a juíza Lund em entrevista coletiva posterior à leitura da resolução.

Esta foi a terceira vez que Breivik, que permanece recluso na prisão de Ila, a oeste de Oslo, comparece à sede da corte da capital norueguesa desde sua detenção, no mesmo dia do massacre.

Breivik detonou um carro bomba no complexo governamental de Oslo, onde morreram oito pessoas, e em seguida foi para a ilha de Utoeya, onde fez vários disparos em direção a jovens que participavam de um acampamento do Partido Trabalhista.

Juiz de Trípoli quer processar Kadafi para condená-lo à morte

Juízes de Trípoli esperam que o coronel Muamar Kadafi, cujo paradeiro é desconhecido desde agosto, seja julgado na Líbia, em vez de pelo TPI (Tribunal Penal Internacional) em Haia. Para alguns deles, o ideal seria condenar o líder líbio à morte.

"Preferimos que Kadafi seja julgado na Líbia, porque ele governou o país durante 42 anos e seus crimes começaram com a chegada ao poder", afirmou Mohamed Hamuda, membro do conselho geral de juízes de Trípoli, que indicó que "o TPI só o julgaria pelos crimes cometidos a partir da revolução de 17 de fevereiro."

Leia mais:
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Sarkozy e Cameron visitam a Líbia; britânico defende captura de Kadafi   


Mustafa Mohamed, também membro do conselho, também argumenta que o número de processos contra Kadafi seria maior caso ele fosse julgado na Líbia, mas acrescentou que a chance de ele ser condenado à morte -- pena prevista na Líbia -- é outra motivação. "Queremos que ele seja julgado aqui porque pode ser condenado à pena capital, algo que não acontece no TPI", disse Mohamed.

Hamuda, por dua vez, disse que prefere que Kadafi passe o resto da vida em uma prisão. Ambos os juízes asseguraram que será preciso um mês para que a situação na Líbia comece a voltar à normalidade e advertiu que um dos principais problemas é a ausência de oficiais para a execução das sentenças. 

Protestos de partido islâmico ficam violentos em Bangladesh


DACA (Reuters) - Protestos nas ruas de membros do maior partido islâmico de Bangladesh, pedindo a libertação de seus líderes da prisão, tornaram-se violentos nesta segunda-feira, com ao menos 70 pessoas feridas em confrontos, disseram testemunhas.
Ativistas pertencentes ao partido Jamaat-e-Islami, muitos carregando bastões e jogando pedras, entraram em confronto com policiais de tropas de choque em Daca e atearam fogo em ao menos 30 veículos.
Vinte pessoas ficaram feridas e os policiais prenderam por volta de 25 pessoas em Daca, segundo testemunhas.
"A violência se espalhou em uma grande área da cidade, com a fumaça dos veículos em chamas tomando o céu", disse uma testemunha.
Confrontos similares ocorreram em Chittagong, Comilla e outras cidades, nas quais 50 pessoas ficaram feridas, incluindo policiais.
A polícia disse que o partido convocou os protestos para exigir a libertação de seus principais líderes, que vêm sendo mantidos na prisão há meses por acusações de atos de genocídio durante a guerra da independência de Bangladesh, em 1971, contra o Paquistão.

Abbas reafirma intenção palestina de lugar na ONU


NOVA YORK (Reuters) - O presidente palestino, Mahmoud Abbas, disse que seguirá com seu plano de buscar a adesão plena de um estado palestino na Organização das Nações Unidas apesar de "ter-se instaurado o caos" por conta do pedido, a que se opõem os Estados Unidos e Israel.
A caminho da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, Abbas declarou que os governos europeus e os Estados Unidos lhe informaram que "a situação não é boa" depois da iniciativa que reflete sua frustração com um processo de paz moribundo.
"Até que ponto, saberemos depois", disse Abbas, líder da Autoridade Palestina, que depende da ajuda financeira internacional para sobreviver na Cisjordânia ocupada por Israel.
Os Estados Unidos e Israel querem manter o processo de paz restrito a um "diálogo bilateral" supervisionado à distância por Washington, disse Abbas. Mas esse diálogo tem fracassado, o que levou à iniciativa de buscar a condição de membro na ONU.
"Decidimos tomar essa medida e instaurou-se o caos contra nós", declarou ele a jornalistas durante seu voo a Nova York.
Abbas disse que apresentará o pedido pela condição integral de membro da ONU durante seu discurso à Assembleia Geral na sexta-feira.
No entanto, os Estados Unidos anunciaram que bloquearão o pedido palestino para se integrar à ONU, argumentando que só a retomada do processo de negociação pode avançar para estabelecer a paz.
Membros do governo israelense estão pedindo represálias firmes contra uma iniciativa que, segundo eles, tem como objetivo isolar Israel. Alguns políticos norte-americanos disseram que tentarão cortar a ajuda dos EUA aos palestinos, que totaliza 500 milhões de dólares por ano, se não recuarem.
A Autoridade Palestina já enfrenta uma crise financeira neste ano por causa da redução da ajuda dos Estados árabes.
Os palestinos responsabilizam Israel pelo fracasso do processo de paz até o momento e afirmam que a medida na ONU ajudará a igualar as forças com seu adversário, que é mais poderoso, antes de futuras negociações.
No entanto, o pedido não deve ser bem-sucedido por causa da oposição dos Estados Unidos, que têm poder de veto no Conselho de Segurança.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse no domingo que esperava esse resultado. "A tentativa (palestina) de ser aceito como membro habitual da ONU fracassará", afirmou durante a reunião semanal de seu gabinete.
"Acredito que ao final, quando a poeira baixar, depois de tudo o que ocorre na ONU, finalmente os palestinos voltarão à razão -- essa é a minha esperança -- e abandonarão estas manobras que tentam se esquivar das negociações e se sentarão à mesa", disse.

Entrevista de Strauss-Kahn tem audiência recorde na TV francesa


Mais de 13,4 milhões de pessoas acompanharam na noite de domingo a primeira entrevista do ex-diretor-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional) Dominique Strauss-Kahn, que fez uma espécie 'mea culpa' na televisão em função do escândalo pelo qual foi detido e indiciado por tentativa de estupro pela camareira guineana Nafissatou Diallo, 32.
Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress
Um recorde de audiência que não era registrado desde novembro de 2005, quando os subúrbios de Paris e outras cidades francesas foram cenário de violência urbana.
Strauss-Kahn, 62, reconheceu que manteve uma "relação inapropriada" e que cometeu uma "falta moral" quando estava hospedado no hotel Sofitel de Nova York, segundo entrevista ao canal privado de TV da França TF1.
"O que houve foi uma relação inapropriada", afirmou Strauss-Kahn em entrevista à Claire Chazal, apresentadora do telejornal do canal TF1, amiga de sua esposa Anne Sinclair.
Em seguida, Strauss-Kahn disse que o que houve "foi mais grave que uma debilidade: foi uma falta moral".
O ex-diretor do FMI admitiu também que pretendia ser o candidato socialista à presidência da França em 2012, mas disse que o escândalo no qual está envolvido impossibilita sua candidatura. "Contudo, creio que uma vitória da esquerda é necessária", disse.
Segundo Strauss-Kahn, ele acreditava que sua posição no FMI lhe daria certa vantagem na corrida presidencial. "Agora tudo isso é passado", disse ele. "Não sou mais candidato".
Mais de 13,4 milhões de pessoas acompanharam na noite de domingo a primeira entrevista do ex-diretor-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional) Dominique Strauss-Kahn, que fez uma espécie 'mea culpa' na televisão em função do escândalo pelo qual foi detido e indiciado por tentativa de estupro pela camareira guineana Nafissatou Diallo, 32.
Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress
Um recorde de audiência que não era registrado desde novembro de 2005, quando os subúrbios de Paris e outras cidades francesas foram cenário de violência urbana.
Strauss-Kahn, 62, reconheceu que manteve uma "relação inapropriada" e que cometeu uma "falta moral" quando estava hospedado no hotel Sofitel de Nova York, segundo entrevista ao canal privado de TV da França TF1.
"O que houve foi uma relação inapropriada", afirmou Strauss-Kahn em entrevista à Claire Chazal, apresentadora do telejornal do canal TF1, amiga de sua esposa Anne Sinclair.
Em seguida, Strauss-Kahn disse que o que houve "foi mais grave que uma debilidade: foi uma falta moral".
O ex-diretor do FMI admitiu também que pretendia ser o candidato socialista à presidência da França em 2012, mas disse que o escândalo no qual está envolvido impossibilita sua candidatura. "Contudo, creio que uma vitória da esquerda é necessária", disse.
Segundo Strauss-Kahn, ele acreditava que sua posição no FMI lhe daria certa vantagem na corrida presidencial. "Agora tudo isso é passado", disse ele. "Não sou mais candidato".

Após incêndio, moradores são retirados de favela em Guarulhos


A Prefeitura de Guarulhos (Grande São Paulo) realiza na manhã desta segunda-feira a reintegração de posse de uma favela localizada próxima à rodovia Fernão Dias. Na semana passada, um incêndio atingiu o local e provocou a morte de duas pessoas.
De acordo com a prefeitura, a retirada dos moradores é pacífica e atende uma decisão judicial da 1ª Vara da Fazenda Pública e da Promotoria do Meio Ambiente e Habitação de Guarulhos, de 2007.
Ainda segundo a prefeitura, a remoção dos moradores acontece de forma pacífica, e conta com o apoio da Guarda Civil Municipal. Não foi informado, no entanto, quantas pessoas serão retiradas do local, nem para onde elas serão levadas.
Com a movimentação no local, a concessionária responsável chegou a registrar 4 km de congestionamento na altura do km 89 da Fernão Dias, no sentido São Paulo, próximo a favela. Por volta das 10h10, no entanto, a retenção era de 1 km.

Duas pessoas morrem em incêndio em favela de Guarulhos, na Grande SP; veja galeria de imagens

Duas pessoas morrem em incêndio em favela de Guarulhos, na Grande SP; veja galeria de imagens

SC ainda tem 160 mil desalojados e 16 mil desabrigados pela chuva


Dez dias depois da forte chuva que atingiu Santa Catarina, cerca de 160 mil pessoas ainda estão desalojadas (na casa de parentes e amigos) e quase 16 mil desabrigadas (dependem de abrigos públicos).
De acordo com o último relatório da Defesa Civil, divulgado no início da noite de domingo (18), aumentou para 111 o número de municípios afetados. Onze decretaram estado de calamidade pública e 59 decretaram situação de emergência. Até agora, 94 cidades enviaram notificação de desastre.
A chuva mais significativa nesta segunda-feira é prevista para os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. No Paraná, a chuva é acompanhada de raios e deve ocorrer nas regiões oeste, sudoeste e sul do Estado.
O Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Epagri) emitiu aviso informando que não há motivo para os moradores das regiões atingidas pela enchente ficarem preocupados. A previsão é de chuva entre 40 e 60 milímetros (cada milímetro equivale a um litro de água por metro quadrado), do oeste ao litoral sul catarinense. De Florianópolis ao norte do Estado, os valores devem variar entre 10 mm e 20 mm.
Os número finais dos prejuízos em infraestrutura nos municípios do Vale do Itajaí deverão ser divulgados hoje. Relatórios parciais apontam um valor aproximado de R$ 338 milhões. De acordo com a Secretaria de Infraestrutura, é possível que esse número chegue a R$ 400 milhões.
Neste fim de semana, o governo de Santa Catarina , por meio da Defesa Civil, teve o empenho e a transferência de R$ 3 milhões autorizados pelo Ministério da Integração Nacional para a execução de ações de socorro, de assistência às vítimas da última enchente e de restabelecimento dos serviços essenciais nas cidades afetadas.

Criação de remédios inovadores diminuiu, mostra levantamento


Um levantamento feito pela empresa Thomson Reuters, uma das principais responsáveis por monitorar a produção científica e tecnológica mundial, sugere que a criatividade das grandes empresas farmacêuticas não anda lá muito bem das pernas.
Segundo o "Pharmaceutical R&D Factbook" ("relatório de pesquisa e desenvolvimento farmacêuticos"), 2010 viu o menor número de drogas inovadoras lançadas no mercado por grandes companhias nos últimos dez anos: apenas 21. No ano anterior, o número tinha chegado a 26.
Esse tipo de medicamento, conhecido pela sigla inglesa NMEs (novas entidades moleculares), é considerado o prato principal da indústria.
Como o nome diz, são moléculas que nunca tinham sido sintetizadas antes em escala comercial nem aprovadas para uso médico.
Do ponto de vista dos negócios, também são as mais interessantes porque trazem patentes duradouras, e portanto exclusividade no mercado, para seus criadores.
Além dos medicamentos que chegam ao mercado, os que estão em testes clínicos (ou seja, em seres humanos) também mostram sinais de declínio numérico.
Esses testes são tradicionalmente divididos em três fases. Da fase 1 à fase 3, aumenta o número de voluntários que participam do ensaio clínico e o foco na eficácia do remédio (nas fases iniciais, o principal objetivo é apenas ver se ele é seguro).
Nas três fases, a Thomson Reuters verificou uma queda em torno de 50% para o número de novos remédios.
Outro dado importante é que, de 2008 a 2010, mais que dobraram os casos de medicamentos que chegaram à fase 3 e acabaram fracassando.
A principal área em que essa tendência está revertida, com aumento de NMEs, é a de remédios contra câncer. Será que pacientes deveriam ficar preocupados? Para Richard Stack e Robert Harrington, da Universidade Duke, a resposta é sim.
Em artigo de opinião na revista especializada "Science Translational Medicine", eles dizem que boa parte da culpa é da própria FDA, mais famosa agência regulatória de fármacos do mundo.
Segundo a dupla, "parâmetros inconsistentes" têm atrapalhado a chegada de medicamentos inovadores ao mercado. Eles também afirmam que o público tem a expectativa "irreal" de que um bom remédio será 100% seguro. A FDA não comentou.
Em um ponto, porém, todos concordam: doenças infecciosas que afetam populações pobres, como a malária e a leishmaniose, continuam órfãs, com baixos investimentos da para novos remédios.

Navegador havia bebido antes de acidente aéreo na Rússia, aponta investigação


Uma investigação na Rússia sobre a queda de um avião que matou 47 pessoas em junho concluiu que o leve estado de embriaguez do navegador da aeronave foi em parte responsável pelo acidente.
O avião de passageiros da RusAir, indo de Moscou para o aeroporto de Petrosavodsk (perto da Finlândia), voava sob mau tempo e o navegador instruiu, por engano, a tentativa de aterrissagem em uma estrada ao invés da pista do aeroporto próximo.
Exames concluíram que o navegador, morto na queda, havia bebido o equivalente a um copo de vodka antes do acidente.
A investigação também culpou os pilotos que tentaram aterrissar sob forte neblina mesmo sem ver as luzes do aeroporto. O avião se chocou contra árvores antes de tocar o solo.
A caixa preta do avião mostrou que o navegador apresentava "atividade excessiva", dando ordens para o piloto apressar o processo de aterrissagem.
A investigação concluiu que a comunicação entre a tripulação apresentou falhas, com o piloto obedecendo ordens do navegador sem questionamentos mantendo o co-piloto alienado do processo.
Os investigadores disseram ainda que o avião não apresentava problemas mecânicos e que o acidente foi resultado exclusivo do erro da tripulação.
No momento do acidente, 44 pessoas morreram e outras três vieram a falecer posteriormente no hospital. Cinco sobreviveram.
Seguem as investigações sobre outro acidente aéreo na Rússia, no qual um time de hockey foi morto no início do mês.

Cresce a oferta de cursos a distância nas empresas


De olho em uma capacitação mais dinâmica de seus funcionários, as empresas brasileiras têm investido mais em treinamentos a distância.
De acordo com o último censo da Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância), de 2010, divulgado no dia 1ë deste mês, 35 empresas que ofertaram cursos corporativos aos funcionários concederam 724 treinamentos não presenciais --365 para profissionais de nível operacional. Em 2009, 23 companhias deram 561 cursos.
O número de universidades corporativas que disponibilizam ensino a distância, por sua vez, passou de 35 em 2007 para 99 em 2009.
"A flexibilidade da educação a distância permite que mais gente seja treinada em menos tempo", avalia Ivete Palange, consultora da Abed.
Para empresas e consultores, reduzir custos e agilizar e uniformizar o treinamento são os motivos da alta. "Hoje há uma garotada [nas empresas] que aceita melhor [o treinamento a distância]", frisa Sérgio Mônaco, gerente de treinamento e desenvolvimento do Hay Group Brasil.
Os números confirmam essa aceitação Ða quantidade de participantes dos cursos subiu 71,4% nos últimos três anos, segundo a Abed. O crescimento ainda se explica pelo fato de 19 das 35 empresas consultadas pela associação terem cursos obrigatórios.
A flexibilidade atrai Mariane Camargo, 31, representante de vendas da Smart Technologies. "Faço o treinamento de onde quer que esteja", conta ela, que diz realizar cerca de 50 cursos por ano.

Cientistas da China clonam porco que sobreviveu a terremoto


Cientistas chineses clonaram um porco que ganhou status de herói no país, em 2008, após ter sobrevivido ao terremoto que assolou a província de Sichuan quando ficou um mês debaixo dos escombros, segundo informações divulgadas na mídia chinesa.
Seis filhotes idênticos foram gerados a partir do DNA de Zhu Jiangqiang, um animal de 150 quilos apelidado de ''o porco de boa vontade''.
Zhu é castrado e tem cinco anos de idade - o que, para padrões humanos, equivaleria a 60 anos. O animal sobreviveu ao terreomoto de 8 pontos de magnitude bebendo água da chuva e comendo carvão.
Mais de 90 mil pessoas ou foram mortas ou ficaram desaparecidas em consequência do terremoto na China, considerado o maior desastre natural já ocorrido nesta geração no país. Ele teria ficado traumatizado após ter ficado debaixo dos escombros por 36 dias.
Em entrevista ao jornal Sunday Morning Post, o cientista Du Yutao, que comandou o projeto de clonagem, reservou calorosos elogios ao animal, dizendo que ''este porco maravilhoso voltou a nos surpreender''.
De acordo com o diário chinês, os porquinhos possuem uma notável semelhança com o pai, como um sinal de nascença entre os olhos.
Segundo o diário, os filhotes deverão ser dispostos em pares e enviados para um museu e um instituto genético.