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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Bandidos em fuga fazem disparos e atingem janelas de prédios no Leme


Ninguém ficou ferido. Criminosos, segundo a PM, teriam praticado uma saidinha de banco


Disparos feitos por bandidos em fuga atingiram janelas de dois prédios no Leme, na zona sul do Rio de Janeiro, na tarde desta terça-feira (16). Ninguém ficou ferido.



Segundo informações de PMs, a dupla, que estava em uma motocicleta, teria praticado uma saidinha de banco no bairro. Na fuga, eles entraram na contramão da rua General Ribeiro da Costa e viram uma viatura da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) que atua no morro Chapéu Mangueira.
Após passarem pelos PMs, um dos bandidos fez ao menos dez disparos para trás e para o alto e alguns dos tiros atingiram janelas do segundo e o sétimo andares de dois edifícios. Os criminosos fugiram em direção a Botafogo.

Protestos marcam missa de sétimo dia da juíza Patrícia Acioli


Parentes e amigos da juíza afirmaram que Poder Judiciário falhou na responsabilidade de garantir a segurança da vítima

                                                          Clima de consternação marcou a cerimônia religiosa



Em clima de consternação, foi realizada na noite desta quarta-feira (17) a missa de sétimo dia em homenagem a juíza Patrícia Acioli. Parentes e amigos da juíza, assassinada na última quinta-feira (11), vestiam roupas pretas em sinal de luto e exibiam uma foto de formanda da magistrada junto com a oração de São Francisco, que seria a preferida dela. A cerimônia foi realizada na capela do Colégio São Vicente, em Icaraí, Niterói.
Uma filha da juíza, de 12 anos, disse que a mãe foi uma "heroína". O tio da menina, o defensor público José Augusto Garcia, ex-cunhado de Patrícia, cobrou do Poder Judiciário "coragem" para pedir perdão à sua família e à sociedade.
O enteado de Patrícia, um estudante de Direito de 20 anos, também lamentou a perda. Ele disse que a madrasta era um exemplo.
Bastante emocionada, a mãe da juíza chorou durante toda a cerimônia religiosa. Ela preferiu não falar com jornalistas sobre a morte da filha. Visivelmente abalada, ela recebeu apoio do Siro Darlan, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do do Rio.
O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Nelson Calandra, participou da missa e declarou que o Poder Judiciário falhou na missão de proteger a juíza. Ele afirmou que a entidade que preside vai garantir todo apoio para que a família de Patrícia permaneça em segurança.
Autos de um processo de homicídio aberto pela 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, em 2009, revelam que havia um plano para matar a juíza Patrícia Acioli. De acordo com o texto, as ameaças foram captadas em interceptações telefônicas do bicheiro Luís Anderson Azeredo Coutinho, um dos réus da ação.
Os autos informam que, diante das ameaças, Patrícia Acioli teve que retirar os seus filhos de Niterói.
Segurança para magistrados
Após o assassinato da juíza Patrícia Acioli, oito juízes fluminenses passaram a receber segurança compulsória por determinação do Tribunal de Justiça do Estado do Rio. A partir de segunda-feira, os magistrados irão se locomover em carros blindados do TJ e são acompanhados em tempo integral por policiais militares.

Polícia prende pedófilo na zona sul


Ele é acusado de estuprar uma criança de três anos

Policiais civis prenderam nesta quarta-feira (17) Edemilson Henrique Martins, de 26 anos, acusado de estuprar uma menina de três anos em São Conrado, bairro da zona sul do Rio. Com ele foi apreendido um pendrive com filmes eróticos de crianças e adultos.
Segundo os investigadores, Edemilson foi preso no momento em que pedia demissão do emprego, em um supermercado na Estrada da Gávea, também em São Conrado. Os pais da criança teriam dito aos policiais que o acusado poderia ser encontrado no emprego.
O caso foi registrado na 15ª DP (Gávea).

Operação prende 23 pessoas em fraude de R$ 1 bilhão


Operação Alquimia, que confiscou até uma ilha na Bahia, investiga a empresa Sasil, uma das maiores do País no setor químico

Operação Alquimia, de combate a fraudes fiscais, prendeu 23 pessoas até o final da tarde desta quarta-feira (17), segundo balanço divulgado pela Receita Federal. Ao todo, são 31 mandados de prisão temporária de suspeitos de envolvimento no caso.
A operação conjunta da Receita, Polícia Federal e Ministério Público Federal tem como alvo o grupo baiano Sasil, de venda e distribuição de produtos químicos. O dono do grupo, Paulo Sérgio Costa Pinto Cavalcanti, é o provável dono de uma ilha de 20 mil metros quadrados na baía de Todos os Santos, confiscada na ação. A Sasil é uma das principais empresas do ramo do País, e presta serviços para gigantes do setor químico, como Braskem e Petrobras.
                                                               Ilha confiscada na baia de Todos os Santos



Na ilha, policiais e auditores da Receita apreenderam oito jet-skis, lanchas, quadriciclos, motos, carros de luxo e barras de ouro e de prata. Um helicóptero da Receita foi usado para chegar ao local.
Entre outros itens apreendidos estão computadores, cofres, jóias, barras de ouro e de prata, veículos, motos, carretas, armas de fogo, equipamentos industriais, procurações de empresas off-shore (com sede no exterior) e de terceiros, comprovantes de propriedade de bens (como contratos e escrituras) e de contas em nome de terceiros, planilhas e documentos com indícios de operações irregulares e papéis referentes a transferências de recursos para o exterior e do exterior.
O prejuízo ao erário com a suposta evasão fiscal pode chegar a R$ 1 bilhão, segundo a investigação. De 11 empresas do grupo já fiscalizadas pela Receita, chegou-se a um passivo tributário de R$ 110 milhões.
Em contato com a reportagem, um irmão do empresário Paulo Cavalcanti, que disse não ter relação com os negócios da Sasil, afirmou que ele está no exterior. A Sasil ainda não se manifestou sobre a operação – na sede da empresa em Salvador, um segurança disse que os funcionários haviam sido dispensados do trabalho. O advogado de Paulo Cavalcanti estava em viagem a Brasília no início da noite e não foi localizado.
Outro irmão de Paulo Cavalcanti, Ismael Cesar Cavalcanti Neto, tem participação na Sasil e foi interrogado pela PF em Salvador. Ele não atendeu aos chamados em seu celular.






Os mandados
Foram cumpridas ainda 45 das 63 conduções coercitivas (quando a pessoa é conduzida para prestar declarações) previstas, e 129 ações de busca e apreensão, em 12 Estados (Bahia, Minas Gerais, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Sergipe). As ações, com participação de 90 auditores fiscais e cerca de 500 policiais federais, se concentraram na região metropolitana de Salvador, base do grupo.
Entre os crimes sob investigação estão sonegação fiscal, fraude à execução fiscal, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. O grupo, segundo a Receita, criou e fechou dezenas de empresas de fachada, a partir da década de 1990, com o objetivo de burlar o pagamento de impostos.
As supostas práticas irregulares se “refinaram” posteriormente, com emprego de empresas estrangeiras sediadas em paraísos fiscais, factorings (empresas que descontam duplicatas, promissórias e cheques) e fundos de investimento. “A utilização de factorings e de fundos de investimento por organizações ocorre também para evitar que parte dos recursos de suas empresas e pessoas físicas transitem por contas bancárias próprias, evitando, assim, despertar a atenção da fiscalização”, informou a Receita.

Ministério Público pede paralisação imediata de Belo Monte


Argumento é de que obras de hidrelétrica afetasm índios e a biodiversidade da região

O Ministério Público Federal (MPF) no Pará ingressou nesta quarta-feira (17) com uma ação civil pública pedindo a paralisação imediata das obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará. Na ação, os procuradores federais afirmam que durante a construção da usina haverá a remoção de povos indígenas o que, segundo eles, é inconstitucional. Eles também apontam a destruição de parte da biodiversidade em volta do rio Xingu.
As obras em Belo Monte começaram em março deste ano e o consórcio responsável pelo empreendimento, a Norte Elergia, ainda está construindo o canteiro de obras da usina. Segundo os procuradores Felício Pontes Jr, Ubiratan Cazetta, Bruno Valente, Daniel Avelino, Bruno Gütschow e Cláudio Terre do Amaral, a usina viola “o direito da natureza”. Eles apontam que estudos técnicos indicam que haverá morte de grande parte da biodiversidade da região da Volta Grande do Xingu, uma área de influência do rio Xingu de 622 quilômetros quadrados.
“A Volta Grande Xingu é considerada de ‘importância biológica extremamente alta’ pelo Ministério do Meio Ambiente (Portaria MMA n° 9/2007). A causa para tanto é a singularidade. Há espécies de peixes, por exemplo, que somente podem ser encontradas nessa área”, destacam os procuradores.
Os Estudos de Impactos Ambientais (EIA) sobre Belo Monte apontam também que o enchimento do lago para a constituição da usina irá prejudicar os povos indígenas Arara e Juruna. Duas terras indígenas serão atingidas: Paquiçamba e Arara da Volta Grande Xingu. Esses povos indígenas vivem basicamente da caça e pesca de subsistência.
No processo judicial, os procuradores afirmam que não está provado, até o momento, interesse de soberania nacional do empreendimento. Na ação, o MPF também pede indenização para os povos indígenas Arara e Juruna e os ribeirinhos da Volta Grande do Xingu pelos impactos do empreendimento.
A Usina de Belo Monte é planejada para gerar até 11 mil MW de energia. O reservatório do lago da usina terá 516 quilômetros quadrados. A sua construção vem sendo discutida desde a década de 1970, mas apenas neste ano o consórcio responsável pelo empreendimento conseguiu as licenças de instalação para o canteiro de obras e para a construção da usina. A obra está orçada em R$ 25 bilhões.

EUA enviam mais dois aviões teleguiados à Líbia


WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos enviaram mais dois aviões teleguiados Predator para missões de vigilância na Líbia, disse uma fonte oficial norte-americana na quarta-feira, num momento em que as forças de Muammar Gaddafi enfrentam uma pressão sem precedentes em seis meses de guerra civil.
Os aviões chegaram à região da Líbia nesta semana, disse essa fonte, sob anonimato. Não ficou imediatamente claro quantos aviões teleguiados dos EUA estavam atualmente mobilizados para a operação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Líbia.
No mês passado, o secretário-geral da aliança, Anders Fogh Rasmussen, pediu mais apoio aéreo à operação militar contra o regime de Gaddafi.
Na terça-feira, o secretário norte-americano de Defesa, Leon Panetta, disse que os dias de Gaddafi no poder parecem estar contados. Os rebeldes líbios fizeram nos últimos dias grandes avanços na direção de Trípoli, deixando o governante cada vez mais isolado.

Brasileiros são acusados de saques na Inglaterra


LONDRES - Pelo menos dois brasileiros estão entre os acusados de participar de saques e depredações no Reino Unido. Segundo um tribunal de Manchester, no norte do país, Leandro Santos e Anderson Fernandes, de 21 e 22 anos, respectivamente, têm apenas em comum uma acusação de arrombamento e o fato de estarem presos à espera de julgamento.
LEIA TAMBÉM: Premier David Cameron defende punição severa
Fernandes está em situação mais complicada. Seu caso foi mencionado por alguns jornais britânicos como exemplo do excesso de rigor do Judiciário - foi visto roubando duas bolas de sorvete numa delicatessen - mas o brasileiro também foi identificado por receptação de objetos roubados. No dia 8, quando participou das manifestações violentas, tinha acabado de sair de um audiência na qual fora indiciado por porte de armas e drogas.
A ironia é que, segundo o promotor do caso, Kevin Rodgers, o brasileiro acabou dando o sorvete para uma mulher que também participava dos saques, por não gostar do sabor que roubara (café). Ainda de acordo com o relato do promotor, Fernandes originalmente tinha pensado em distribuir sorvete para os saqueadores.
Santos, por sua vez, é acusado de tentar saquear uma joalheria do centro de Manchester. Segundo o tribunal, o brasileiro foi preso em flagrante em meio a um grupo de cerca de 40 pessoas que teriam roubado quase US$ 50 mil em mercadorias da joalheria. Assim como Fernandes, ele também teve fiança recusada pelo juiz.
A condenação a quatro anos de prisão de dois jovens que publicaram comentários no Facebook incitando saques e depredações em Warrington, no norte da Inglaterra, despertou o argumento de que o Judiciário britânico está usando rigor demasiado na punição dos acusados de participação nos distúrbios da semana passada em Londres e outras cidades do país. E as críticas não vêm apenas de grupos de defesa dos direitos humanos, mas até de políticos do governo de coalizão.
Além da pena aplicada a Jordan Blackshaw e Perry Sutcliffe Keenan - cuja duração é a mesma para casos de estupro e assalto a mão armada - advogados vêm se queixando de uma falta de proporcionalidade nas sentenças expedidas por juízes, sobretudo nos casos em que as penas são maiores que as normalmente aplicadas para os delitos em questão. O porta-voz dos liberais-democratas para assuntos de Interior, Tom Brake, revelou o desconforto de seu
partido (ao qual também pertence o vice-premier Nick Clegg) com a situação.
- A Justiça não pode ser revanchista - ponderou.
Penas sugerem ingerência política na Justiça
Entre os exemplos citados estão Nicolas Robertson, um estudante universitário condenado a seis meses de cadeia por ter roubado um engradado de água mineral num supermercado de Brixton, no sul de Londres; e o de Ursula Nevin. Mãe de dois filhos, de Manchester, ela aceitou um short de presente da companheira de apartamento - sendo condenada a cinco meses por receptar objetos roubados.
Outro caso também envolve as mídias sociais: um jovem de 17 anos, residente em Bury St. Edmunds, na costa leste britânica, e cujo nome não foi divulgado, recebeu uma pena que o proíbe de acessar sites de relacionamento social durante um ano por ter publicado mensagem de apoio aos saqueadores em sua página no Facebook. Além disso, o jovem, que tem condenação prévia por agressão, deverá cumprir 120 horas de serviços comunitários e prisão domiciliar por três meses entre 19h e 6h.
Para especialistas em direito penal, o Judiciário está sendo perigosamente influenciado por pressões políticas e populares. E um dos indicadores é o fato de que 65% dos mais de 2.600 detidos tiveram negado pedido de fiança e permaneceram em custódia. Um índice que se manteve na casa de 10% durante o ano passado.
- É compreensível que os distúrbios sejam considerados um fato agravante pelos magistrados, mas algumas das sentenças não estão levando em conta
a gravidade real dos delitos e acabam fazendo troça do princípio da proporcionalidade, que é fundamental no direito - afirma Andrew Neilson, do grupo de estudos Liga pela Reforma Penal.
Porém, o premier David Cameron defendeu ontem o rigor na aplicação das penas, alegando a necessidade de enviar um duro recado para a sociedade britânica:
- A decisão de aplicar penas com rigor é do Judiciário, mas é bom ver que as cortes se sentem à vontade para adotar uma postura mais dura.

China fecha site que divulgava denúncias de corrupção


PEQUIM - Chen Rong sabia que seu site ibribery.com estava com os dias contados. A ideia de lançar na China uma cópia do site indiano "paidabribe.com" para denunciar a corrupção que vigora no país deu certo, mas durou menos de um mês. Apesar do sucesso - 60 mil leitores diários, 1.600 adesões e mais de 10 mil denúncias na semana do lançamento - o ibribery.com não escapou da censura e foi fechado, assim como outros sites do gênero (www.522.phone.com, www.wohuixingle.info).
Sabendo que o portal estava na mira do poder, Chen manteve-se discreto, publicando as denúncias sem citar a identidade dos corruptos. Convencidos da seriedade do convite "Conte-nos como subornou para que a corrupção não tenha mais onde se esconder", milhares de internautas relataram suas experiências.
Um deles afirmou que deu 3 milhões de iuans (cerca de US$ 430 mil) para ganhar um contrato de obras públicas. Outros listaram presentes para a polícia, sobretudo carros importados. Uma senhora explicou que temendo um mau atendimento durante o parto da filha, distribuiu envelopes recheados a médicos e enfermeiras. "Não creio que cometi um crime, todos os chineses agem assim, não?" Ela se referia ao hongbao, o envelope vermelho com cédulas de 100 iuans (US$ 15) que, contam, quadros do Partido Comunista costumam receber para resolver vários tipos de problema: bolsas de estudo nos Estados Unidos ou Europa e até placas de automóvel.
O problema é tão amplo que nas comemorações do 90 aniversário do Partido Comunista Chinês, em julho, o presidente Hu Jintao assegurou que "a corrupção é uma ameaça de morte para a China e para o PCC, pois acaba com a confiança do povo nos dirigentes". E com razão porque, segundo relatório do Banco Popular da China, em 20 anos foram desviados por funcionários, diretores-presidentes de estatais, dirigentes políticos e quadros do PCC mais de US$ 120 bilhões.
Departamento de prevenção à corrupção é acusado
Periodicamente o governo lança campanhas, como a denominada "Bater com força". Em julho, vice-prefeitos de Hanzhou e Suzhou, cidades turísticas da região de Xangai, foram executados por aceitar US$ 50 milhões de suborno. Li Zhijun, o ministro das Ferrovias, foi demitido no início do ano após a descoberta de que juntou US$ 700 milhões, graças aos 3% que cobrava das empreiteiras.
- São peixes pequenos ou acertos de conta no partido - argumenta o analista Chu Zhang. - Se o governo quisesse realmente punir a corrupção não teria fechado o ibribery.com.
O jornalista Xiao De, do semanário "Guoji Xianqu Daobao", acha que o problema é a perversão capitalista, pois "não há mais valores, a ganância transformou chineses em vândalos".
Em 2007, o governo criou o " Departamento Nacional de Prevenção da Corrupção". Mas a revista econômica "Caijin" apontou o departamento como um dos mais corrompidos.
- Como uma pirâmide, a corrupção vai da cúpula até a base. Enquanto o sistema de partido único perdurar, o povo pode denunciar, mas no final terá que apelar para o Hongbao - concluiu o professor Sun Jianjun.

SP: Vereador que chamou professores de inúteis protesta ajoelhando no milho


SÃO PAULO - O vereador Dario Burro (DEM), de Jacareí, 82 km de SP, realizou protesto em frente à prefeitura na tarde desta quarta-feira permanecendo ajoelhado em milhos por 30 minutos. A reclamação do vereador é com a área da educação e o "autoritarismo dos professores". O vereador chegou a declarar que os professores eram 'inúteis' e que só pensavam em 'salários'.
- Ajoelhar no milho é o castigo que estou pagando por expressar minha opinião sobre os problemas da educação no país. O professor é autoritário e despeja suas frustrações nos alunos. E os alunos não podem se manifestar porque se isso acontecer, eles podem sofrer com as consequências - declarou o vereador.
A prefeitura não se pronunciou sobre o novo protesto de Dario.

'Foram dias dramáticos', conta ex-assessor de Gorbachev sobre golpe


BERLIM - Foram dias de um drama que "poderia ter terminado em catástrofe", diz ao GLOBO Karen Karagezyan, um dos três assessores de imprensa de Gorbachev na época da tentativa de golpe. Moscovita de 76 anos, Karagezyan começou a trabalhar em 1983 com Gorbachev, antes de este assumir o poder no Kremlin, e continuou como vice-presidente da Fundação Gorbachev de Estudos Políticos e Socioeconômicos.
Como o senhor tomou conhecimento do golpe contra Gorbachev, no dia 19 de agosto de 1991?
KAREN KARAGEZYAN: Dos três assessores de imprensa de Gorbachev, eu era o único que não estava de férias. Eu vi pela TV, já às 6h30m, o comunicado sobre a situação extraordinária. O ponto que mais me chocou foi a declaração dos autores do comunicado de que Gorbachev estaria bastante enfermo. Eu achei isso muito estranho porque tinha estado com ele dias antes da sua viagem para a Crimeia. Não havia nenhum sinal de doença ou mesmo de indisposição. Ninguém sabia direito o que tinha acontecido. Na TV, de vez em quando a transmissão era interrompida para a repetição do comunicado de que o vice-presidente Gennady Yanayev assumiria o poder no lugar de Gorbachev. Nesse momento, começamos a perceber que era a Nomenklatura (grupo privilegiado do aparato do Partido Comunista), insatisfeita com a política de reformas de Gorbachev, que queria a volta do regime ditatorial.
Houve o perigo de uma guerra civil?
KARAGEZYAN: A situação foi extremamente perigosa. Foram dias de choque e incerteza, ias dramáticos que poderiam ter terminado em uma catástrofe. Foram também dias que mudaram o mundo .Nós estávamos terrivelmente preocupados sobre o que tinha acontecido com Gorbachev. Ele, a esposa, Raisa, a filha Irina, seu marido Anatoli, e as duas netas, Xenia e Anastasia, estavam todos na Crimeia, e incomunicáveis. Mais tarde, conversei com a minha secretária e concluímos que os golpistas tinham apenas uma minoria atrás de si. A maioria dos 90 milhões de membros do partido comunista tinha a convicção de que a perestroika criada por Gorbachev era tão forte que a era sombria de Stalin ou de Brejnev nunca mais voltaria. Para responder a sua pergunta: A situação era explosiva e tivemos muita sorte de não acontecer o pior, o que foi possível porque as forças armadas terminaram não apoiando os autores do golpe.
Como a era Gorbachev é vista hoje?
KARAGEZYAN: Ele é respeitado, mas muitos que faziam parte da Nomenklatura e perderam o status quo veem Gorbachev de forma negativa. O que Gorbachev fez na União Soviética foi, de certa forma, uma revolução pacífica. Ele introduziu a primeira eleição livre em mil anos de História da Rússia. Pessoas que atuavam no setor militar também não ficaram satisfeitas e apontam Gorbachev como se ele fosse um bode expiatório, porque ele acabou com a Guerra Fria e com a corrida armamentista. Mas a maioria o admira.
Qual foi o papel de Boris Yeltsin na resistência aos golpistas?
KARAGEZYAN: O papel de Boris Yeltsin como o líder dos protestos contra os golpistas foi undamental. Sem essa atuação decisiva, o comitê talvez tivesse conseguido alcançar a sua meta. Não sei dizer. Mas depois o seu papel foi decisivo também no fim da União Soviética. Eu me encontrei com Gorbachev de novo no dia 22 de agosto, após o seu retorno da Crimeia. Ele estava com uma aparência bastante abalada. Ele fez um pronunciamento no parlamento afirmando que a tentativa de golpe do comitê era um crime de Estado. E lutou desesperadamente para salvar a União Soviética. Mas já era tarde demais para isso.
Na sua opinião, depois do golpe era ainda possível salvar a União Soviética?
KARAGEZYAN: A União Soviética poderia ter sido salva mas nunca mais voltaria a ser o que tinha sido antes, um país com um sistema de comando administrativo totalitário que causava uma paralisia da economia. Já na época de Nikita Kruschev tinha havido uma tentativa leve de democratização mas com a subida de Leonid Brejnev ao poder a brisa fraca de reforma foi banida para a volta do stalinismo. Gorbachev lutou até o final. Ele queria mais liberdade e mais autonomia das repúblicas mas nunca havia contado com o seu fim. Ele apresentou uma proposta para um novo tratado estatal que foi aceito pelas repúblicas, até as do Báltico. Mas Boris Yeltsin fez tudo para que não desse certo. A sua meta era substituir Gorbachev como o número 1. Com a ajuda da Ucrânia ele conseguiu frear o plano de Gorbachev de preservação da união com reformas. Estávamos em estado de choque e paralisados.
Gorbachev opina ainda sobre a política russa ou das ex-repúblicas soviéticas?
KARAGEZYAN: Sim, mas isso ele o faz como analista da Fundação Internacional de Estudos Políticos e Sócio Econômicos, que fundou em 1992. Nessa posição, por exemplo, ele criticou o excesso de monopólio do partido do governo, que é quase como antigamente eram os comunistas. Assim mesmo, ele é muito respeitado pelo primeiro ministro Putin e pelo presidente Medvedev. No inicio deste ano, ele foi condecorado com a ordem mais importante da Rússia.
Quais são os principais problemas da Rússia hoje?
KARAGEZYAN: Há muitos problemas que decorrem do fato de que o processo de modernização ainda não foi concluído. Estamos agora em um momento crucial e os próximos cinco ou seis anos serão decisivos. Eu vejo com preocupação também a existência de dúvidas sobre a correção nas eleições.
Como o senhor vê o grupo dos BRICs, do qual participam, entre outros, a Rússia e o Brasil?
KARAGEZYAN: Esse grupo é muito importante. Depois da desintegração da União Soviética, o mundo correu o risco da existência de um monocentro, um mundo onde apenas um país, os Estados Unidos, eram um grande líder ou superpotência. Mas o mundo hoje não precisa de uma única superpotência mas sim de parceria. A idéia de que os mais fortes são os melhores no mundo foi superada. Com esse tipo de alianças, como com o BRICs, a Rússia consegue recuperar um pouco da influência que tinha na época soviética.

ONU retira funcionários não-essenciais da Síria


Agência Estado
A Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou nesta quarta-feira a retirada temporária de cerca de 20 funcionários estrangeiros da entidade na Síria por conta de preocupações com a segurança no país.
Farhan Haq, porta-voz da ONU, disse que os "cerca de 20" funcionários retirados ocupam cargos considerados "não-essenciais" e informou que familiares dos integrantes da equipe da ONU foram transferidos para outros países. A ONU mantém cerca de 160 funcionários na Síria.
Também nesta quarta-feira, a coordenadora de assuntos humanitários da ONU, Valerie Amos, disse que a entidade negocia com Damasco o envio de uma equipe para avaliar as necessidades humanitárias da Síria. As informações são da Associated Press. 

Saad Hariri pede ao Hezbollah que colabore com tribuna

O ex-primeiro-ministro do Líbano, Saad Hariri, instou o grupo xiita Hezbollah nesta quarta-feira a entregar quatro dos seus partidários indiciados por um tribunal das Nações Unidas que investiga o assassinato de seu pai, o também ex-premiê Rafic Hariri, morto por um caminhão-bomba em Beirute em 2005.
"Eu espero que o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, tome esta decisão histórica e anuncie a total cooperação com o Tribunal Especial para o Líbano, ao garantir que os acusados pelo assassinato sejam entregues para um julgamento justo", disse Hariri em comunicado publicado logo após o Tribunal Especial para o Líbano, com sede na Holanda, publicar o texto do indiciamento.
As informações são da Dow Jones.

PF prende 18 durante operação contra crimes fiscais

lha de 20 mil m² confiscada durante a operação (Foto: Divulgação/Receita Federal)

A operação conjunta da Polícia Federal (PF) e da Receita Federal desencadeada na manhã de hoje já levou à prisão de 18 pessoas e desmantelou uma quadrilha suspeita de realizar uma das maiores fraudes tributárias já descobertas no País. O rombo aos cofres públicos é estimado em pelo menos R$ 1 bilhão apenas em impostos federais. Ao todo, o golpe envolvia cerca de 300 empresas, parte delas "laranjas", principalmente do setor de produtos químicos.
Entre os bens confiscados do grupo durante a Operação Alquimia estão uma ilha de 20 mil metros quadrados na costa de Salvador, além de várias aeronaves, lanchas, carros de luxo, imóveis residenciais e parques industriais. A operação é realizada em 17 Estados e no Distrito Federal, com a participação de 650 agentes da PF, além de auditores da Receita Federal.
Pela manhã, as equipes já haviam executado 18 dos 31 mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal, além de 129 mandados de busca e apreensão e o sequestro de bens de 62 pessoas físicas e 195 empresas. Também foram cumpridos 42 dos 63 mandados de condução coercitiva (para prestação de depoimento). Todos os mandados foram expedidos pela Justiça Federal em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira.
Segundo o delegado Marcelo Freitas, que coordenou a ação por parte da PF, foi em uma das empresas do grupo no município que tiveram início as investigações, ainda na década de 1990. Em 2009, a polícia e a receita descobriram que o grupo era ramificado em 300 empresas, parte delas com sede no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas.
"A empresa que encabeça o esquema é uma grande empresa do setor químico, de capital aberto, com sede na Bahia e em São Paulo e filias em todo o País", contou o delegado, sem revelar os nomes das companhias e das pessoas envolvidas na fraude. Mas revelou que uma dessas pessoas, o empresário que seria um dos donos do grupo econômico investigado, é o proprietário da ilha confiscada em Salvador, onde, de acordo com a PF, estavam várias embarcações, aeronaves e carros de luxo.
A operação é realizada simultaneamente em Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Bahia, Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Piauí, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe. A polícia estima que o valor dos bens confiscados nestes Estados chegue a R$ 1 bilhão. A maior parte dos investigados e das empresas, segundo a PF, está na Bahia e em São Paulo.

Ex-presidente da Câmara de Teresópolis terá que devolver R$ 7,9 milhões aos cofres da cidade

MP entrou com ação de improbidade administrativa por contratar funcionário sem licitação



O juiz Mauro Penna Macedo Guita, titular da 2ª Vara Cível de Teresópolis, condenou nesta terça-feira (16) o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Teresópolis, José Carlos Faria, a ressarcir aos cofres do município a quantia de R$ 2.646.441,89.

Além do ressarcimento, ele terá que pagar uma multa civil equivalente a duas vezes o valor do dano, isto é, R$ 5.292.883,78, totalizando assim sua condenação em R$ 7.939.325,67, verba que vai ser corrigida monetariamente e acrescida de juros.

O ex-chefe de contabilidade da mesma Câmara Municipal, Adilson Falcão Graça, também foi condenado a devolver aos cofres públicos a quantia de R$ 423.736,08, além do pagamento de multa civil em valor equivalente, totalizando sua condenação em R$ 847.472,16, igualmente corrigida monetariamente desde a data do laudo e acrescida de juros de mora.

Veja o antes e o depois da cidade de Teresópolis


















A ação civil pública de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público atribui a José Carlos Faria a contratação de Adilson Falcão para a função de chefe de contabilidade da Câmara, sem o necessário e prévio concurso público, função que ele exerceu durante 36 meses, de 1º de janeiro de 1999 a 31 de dezembro de 2001, sendo, portanto, ilegal sua contratação.

De acordo com o juiz, houve pagamentos de gratificações e diárias ilegais.

- Durante este período, o primeiro réu, no cargo de presidente da Câmara Municipal, autorizou pagamentos ilegais de gratificações a servidores em cargos de comissão e diárias a vereadores e assessores, em grande quantia. Prova pericial contábil produzida nos autos comprovou que o somatório dos valores pagos pelo 1º réu ao 2º réu, bem como as gratificações e diárias pagas ilegalmente, chegou a R$ 2.646.441,89, na data do laudo pericial, em setembro de 2010.

Ambos os réus tiveram suspensos seus direitos políticos por oito anos e foram condenados à perda da função pública e proibidos de contratar com o poder público.

Tiveram ainda declarados indisponíveis seus patrimônios, até os limites dos valores das respectivas condenações.