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domingo, 11 de setembro de 2011

Corpos de vítimas de helicóptero são encontrados no Rio, diz parente


Segundo bombeiros, aeronave caiu no Alto da Boa Vista.
Ainda não há informações sobre as causas do acidente.


Equipes de resgate encontraram, no fim da noite deste sábado (10), os corpos dos dois ocupantes de um helicóptero que caiu mais cedo, no Alto da Boa Vista, no Rio de Janeiro. As informações foram confirmadas pelos parentes de uma das vítimas. Os bombeiros, no entanto, ainda não confirmam a informação.



A aeronave desapareceu após decolar do Aeroporto Santos Dumont, no Centro, com destino o Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade. Segundo parentes de uma das vítimas, a aeronave era particular. Ainda não há informações sobre as causas do acidente.

Ainda de acordo com os familiares, os dois corpos foram encontrados por volta das 22h deste sábado, perto dos destroços da aeronave. As equipes de resgate ainda aguardam a chegada da perícia para fazer a remoção das vítimas.
Equipes de três quartéis foram acionadas
Bombeiros do Grupamento do Alto da Boa Vista, do quartel de Vila Isabel e do Primeiro Grupamento de Busca e Salvamento foram acionados para o local.

Segundo João Lima, gerente de navegação área do Aeroporto de Jacarepaguá, o helicóptero deixou o Aeroporto Santos Dumont às 19h55 deste sábado e estava previsto para pousar em Jacarepaguá por volta das 20h50.

Motorista que aderir ao Dia Mundial Sem Carro terá direito a Riocard


Campanha acontece na próxima quinta-feira (22). 
É preciso cadastrar o Renavam do carro no site da Fetranspor.


O Dia Mundial Sem Carro acontecerá na próxima quinta-feira (22). Este ano, a campanha mundial, também chamada de ‘Na cidade sem meu carro’, traz uma novidade para os motoristas do Rio. Os primeiros cinco mil motoristas que aderirem ao movimento vão ganhar um cartão Riocard para andar nos ônibus da cidade.
Este ano a campanha terá apoio da Fetranspor - a Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro. Com o objetivo de incentivar o uso dos ônibus, a Fetranspor vai distribuir o Riocard com R$ 10 em bônus. Para ter direito ao benefício é preciso cadastrar o Renavam do carro, se comprometendo a deixar o veículo em casa no dia da campanha.
O cadastro pode ser feito na página www.fetranspor.com.br, entre os dias 9 e 14 de setembro.



O evento "Na cidade sem meu carro" ou "Dia Mundial sem carro" surgiu na França em 1997. Seu objetivo é conscientizar os cidadãos para os prejuízos do uso excessivo do transporte individual motorizado em detrimento de outros meios que promovem a sustentabilidade, como o transporte coletivo e a bicicleta.

Animais resgatados na serra do Rio podem ser adotados neste domingo

Cadela Preta Gil (Foto: Leo Santos/Divulgação Photopet)
Cadela Preta Gil estará na campanha neste
domingo (Foto: Leo Santos/Divulgação Photopet
Mais uma edição da Campanha Solidariedade Animal acontece neste domingo (11), das 10h às 16h, no Jardim de Alah, Leblon, na Zona Sul do Rio. Quem for ao local poderá adotar cães e gatos que perderam seus donos na tragédia da Região Serrana, além de animais abandonados no Rio.

Para adotar é preciso levar um comprovante de residência e um documento de identificação, além de assinar um termo de responsabilidade.

Além de colocar os animais para adoção, os organizadores do evento também estarão recebendo doações de medicamentos, jornais, produtos de limpeza, ração e qualquer tipo de agasalho para proteger os animais do frio.
 

Japão chora 20 mil mortos e desaparecidos 6 meses após terremoto e tsunami

Ishinomaki (Japão), 11 set (EFE).- Com flores, orações e um minuto de silêncio, o Japão lembrou neste domingo as vítimas da catástrofe que seis meses atrás assolou a costa nordeste do país, onde os habitantes lutam para refazer suas vidas em meio ao avanço da reconstrução.

Dados recentes contabilizam que o terremoto e tsunami de 11 de março causaram 15.781 mortos e deixaram 4.086 desaparecidos, além de uma crise nuclear ainda aberta e uma gigantesca tarefa de reconstrução que vai necessitar de 180 bilhões de euros nos próximos cinco anos.

A tragédia foi lembrada neste domingo com homenagens e cerimônias pelas vítimas em municípios litorâneos como Ishinomaki, até então uma dinâmica cidade portuária com inúmeras fábricas que foram varridas pelo tsunami.

Neste domingo, apesar da chuva e do nevoeiro, centenas de pessoas foram até o mirante sagrado da colina de Hiyoriyama, adornado com flores, mensagens e desenhos vindos de todos os cantos do país.

A partir da colina, que para muitos moradores de Ishinomaki serviu de refúgio quando da chegada do tsunami, é possível avistar ainda toneladas de escombros acumulados no antigo porto, onde apenas restam em pé pouco mais de 20 prédios.

A grossa massa de água destruiu violentamente a costa deste município. Ali 3.168 pessoas morreram e 759 permanecem desaparecidas. Ao todo, exatas 19.360 casas ficaram completamente destruídas e há ainda 1.477 refugiados em mais de 50 abrigos espalhados pela cidade.

Às 14h46 no horário local (3h46 de Brasília), o mesmo momento em que seis meses atrás um terremoto de 9 graus de magnitude na escala Richter atingiu o nordeste japonês, uma caravana de carros e ônibus lotou o estacionamento do recinto para lembrar às vítimas em silêncio, entre lágrimas e orações, ao som da sirene de emergência.

Pouco depois começaram a retumbar os "taikos", tambores japoneses, a partir de uma ilha no meio do rio que adentra a cidade e mostrava um gigantesco arco-íris feito com milhares de mensagens de solidariedade chegadas de todo o mundo, com destaque para uma palavra: "Imagine".

Como muitas das localidades vizinhas, Ishinomaki é agora uma cidade com duas vidas: a parte urbana, menos danificada e que se esforça para recuperar-se; e o litoral, que, apesar dos visíveis avanços na limpeza, é ainda um local ermo dominado pelos grasnidos das centenas de urubus corvos que sobrevoam a região.

Os guindastes, as mais de 6.100 toneladas de escombros na região e os carros empilhados dão mostras do trabalho realizado ao longo dos últimos seis meses, durante o qual foi retirada parte do lodo e do barro e liberadas aruás que pouco a pouco devolvem a normalidade à região.

Caminhando não é possível diferenciar a planta das casas. Há inúmeros cemitérios que aparecem como uma massa de lápides sobrepostas e toneladas de terra removida.

Bonecas, fotos, motocicletas, extintores e lembranças se empilham nas margens da estrada que corta os espaços ainda intocados e campos enlameados pela passagem constante de máquinas retroescavadeiras.

"Embora ainda reste muito trabalho pela frente, o progresso é visível passo a passo", afirmou à Efe Asyouin, um jovem monge budista de Osaka que trabalha como voluntário em Ishinomaki e está pela terceira vez na cidade após o desastre.

Asyouin é um das centenas de voluntários que trabalham na região, que, como lembram diferentes ONGs precisam constantemente de novas mãos para manter o ritmo da reconstrução.

Entre as que trabalham na área está a Peace Boat, que desde a catástrofe mobilizou cerca de 5,5 mil voluntários e atualmente lamenta que, após o verão, diminuiu o número de pessoas dispostas a ajudar pessoalmente na região.

"Seis meses depois, podemos dizer que subimos um degrau na reconstrução. As condições melhoraram e há menos necessidades, já que passamos de um estado de emergência a trabalhos para melhorar as áreas públicas e a indústria", indicou à Efe Maho Takahashi, uma das porta-vozes de Peace Boat.

Esta ONG se concentra em Ishinomaki, onde desde 11 de março limparam mais de 1 mil prédios e distribuíram 88 mil refeições quentes em 25 refúgios, enquanto dezenas de outras organizações instalaram-se em outras localidades arrasadas.

Apesar do trabalho de voluntários, as autoridades municipais se queixam da lentidão do Governo central na tramitação de recursos para auxiliar na recuperação que, seis meses depois, ainda mantêm milhares de refugiados vivendo em meio à incerteza.

Afeganistão: 89 feridos em ataque suicida contra base da Otan

JALALABAD, Afeganistão, 11 Set 2011 (AFP) -Oitenta e nove pessoas, entre elas 50 soldados americanos, ficaram feridos num atentado suicida, sábado, com caminhão-bomba n base da Otan, no centro do Afeganistão, informou um comunicado da Isaf, a Força Internacional de Assistência à Segurança, da Aliança Atlântica.

A ação, na véspera do 10º aniversário dos atentados do 11 de setembro de 2001, em Nova York e Washington, foi assumida pelos talibãs, em seu site na internet.

"Um suicida acionou os explosivos com os quais carregou o caminhão na entrada do Posto de Combate Avançado (COP) de Sayed Abad, província de Wardak", precisou a nota.

Sucesso de "O Astro" faz Globo pensar em faixa de novela às 23h


Quem matou Salomão Hayalla (Daniel Filho) está longe de ser a maior questão de "O Astro". A Globo quer é saber o que fará a audiência voltar a levitar na faixa das 23h assim que a macrossérie --ou "novelão"-- acabar.
O remake não manteve os 28 pontos da estreia (cada ponto equivale a 58 mil domicílios na Grande SP). Ainda assim, os truques de Herculano Quintanilha (Rodrigo Lombardi) acabaram com o coelho na cartola da Record: a nova edição de "A Fazenda" não rendeu o esperado.
Com média no país na faixa dos 20 pontos (aferição do Painel Nacional de Televisão), "O Astro" engoliu a concorrência e fez subir a audiência da emissora nesse horário em 25% em relação ao mesmo período em 2010.

A média animou o canal a criar uma nova faixa de novelas às 23h. Ainda não há nada decidido para 2012, mas a Globo diz que novos formatos virão, talvez intercalados com séries menores.
Formato menor, mais liberdade e qualidade: a faixa já é cobiçada entre autores.
"O horário é ótimo, porque possibilita histórias mais intensas, mais liberdade, já que a classificação indicativa, na prática, equivale a uma censura", diz Walcyr Carrasco, autor de "Morde & Assopra".
Como a faixa das 23h é inadequada para menores de 18 anos, cenas de nudez e de violência ganham vez, ao lado de temas moderninhos demais para mais cedo.
Mesmo assim, há quem defenda que o espaço seja reservado apenas para remakes de clássicos da dramaturgia.
Nessa fila já está "Que Rei Sou Eu?", sucesso que ganhará nova versão pelas mãos de Maria Adelaide Amaral.
"O formato menor é um conforto total para quem assiste e para quem escreve. É a possibilidade de fazer uma obra mais enxuta, com qualidade de minissérie", diz.
"Para começar, seria interessante resgatar e atualizar novelas caras ao público."
Maria Adelaide não descarta, porém, a criação de novelas para o horário. Intercaladas com séries menores, elas seriam a preferência de Ricardo Linhares, autor de "Insensato Coração".
Já Manoel Carlos não vê limites para a nova faixa. "Remakes, obras originais, adaptações de romances: já tivemos na Globo, com sucesso, essa faixa de novela, que permite liberdade na escolha da condução de histórias", diz.

Enem tem leve melhora na nota, mas média segue baixa

Brasília - Os estudantes concluintes do ensino médio regular tiveram um desempenho ligeiramente melhor no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 em comparação ao exame de 2009. A adoção da Teoria de Resposta ao Item (TRI), ferramenta que calibra a dificuldade de avaliações distintas, permitiu pela primeira vez a comparação dos dois últimos Enems.
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), a melhora no desempenho no Enem foi de 9,63 pontos - de 501,58 para 511,21 na prova objetiva, quando comparada a edição de 2010 com a de 2009. O ministro da Educação, Fernando Haddad, espera que essa média chegue a 600 pontos em 2028 - projeção feita a partir de outras metas, como as estabelecidas pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A média perseguida para 2028, porém, é bem abaixo dos 749,7 pontos obtidos pela escola melhor colocada no exame de 2009, uma instituição privada de São Paulo.
Segundo Haddad, a média do Enem de 2010 "é compatível com a evolução que está se observando na educação brasileira, nem mais ou menos. É coerente. Se aparecesse uma nota de 550 (para a média da prova objetiva), ia chamar muito minha atenção, teria dificuldade para compreender".
Considerando os dois dias de aplicação, a média do bloco de ciências da natureza e ciências humanas saltou de 502,29, em 2009, para 512,21 no ano passado; a de matemática e língua portuguesa, por sua vez, de 500,86 para 510,22. O MEC, no entanto, não soube explicar ao Estado por que considerou as médias por dia de prova, em vez de cada disciplina isoladamente. Da forma como os dados foram divulgados, não é possível verificar, por exemplo, a variação nas notas de matemática ou de língua portuguesa nos dois últimos anos. Segundo Haddad, os números foram divulgados com "a mesma transparência de sempre".
Entre 2009 e 2010 também houve melhora na nota de redação (de 585,05 para 595,25). A redação, no entanto, não é respaldada pela TRI, ao contrário da prova objetiva. Outro avanço se deu no número de alunos concluintes do ensino médio que se inscreveram e fizeram a prova: de 824.027 (45,8% do total de concluintes) para 1.011.952 (56,4%).
As duas últimas edições do Enem foram marcadas por uma série de problemas, como o vazamento da prova, em 2009, revelado pelo Estado, e a troca de cabeçalho resposta e falhas de encadernação em 2010.
Publicação
O Estado vai publicar amanhã um caderno especial com as notas médias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) obtidas pelas escolas do País. A cobertura inclui tabelas, reportagens, perfis e médias das escolas avaliadas. Além do impresso, outras plataformas, como estadão.com.br e tablet também terão material sobre o tema.

Amigos, Teixeira e Grondona têm relação diferente com governo


Apesar de todas as semelhanças, Ricardo Teixeira e Julio Grondona guardam uma diferença importante: a relação que têm com o governo de seus países, especialmente com Dilma Rousseff e Cristina Fernández de Kirchner.
O brasileiro se orgulha de a CBF não receber dinheiro estatal. "A entidade é privada, não tem dinheiro público, não tem isenção fiscal", disse, em entrevista à revista "Piauí".
O cartola não dialoga tão bem com Dilma como com Luiz Inácio Lula da Silva, antecessor dela. Teixeira também não se entende com o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr..
Grondona consolidou definitivamente sua relação com o poder dois anos atrás, quando a entidade que preside selou um inédito acordo com a presidência argentina para estatizar o futebol do país.
Atualmente, o dirigente é um dos principais aliados de Cristina e defende com fervor o governo dos Kirchner, iniciado em 2003 com Néstor, marido e antecessor da atual mandatária, morto em 2010.
Até 2009, a empresa Torneos y Competencias, do Grupo Clarín, detinha os direitos do futebol nacional. Com a briga entre o conglomerado de mídia e o governo, Grondona se aliou à Casa Rosada para romper o contrato.
Por um valor quase três vezes maior, assinou o que ficou conhecido como Futebol para Todos, nome do selo governamental.
Todas as partidas são exibidas na TV pública, em meio a inúmeras propagandas do governo. E o Campeonato Argentino foi batizado de Torneo Néstor Kirchner.

Líder de conselho de transição pede 'unidade' na Líbia

Em sua primeira visita à capital Trípoli desde a tomada da cidade, o presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT), Mustafa Abdul-Jalil, disse a simpatizantes que o momento é de união, e não de vingança.

Enquanto isso, suas tropas combatem em Bani Walid, cidade que ainda é considerada um bastião do coronel Muamar Khadafi.

"Não é tempo de retaliação. Muitos direitos foram perdidos (no regime de Khadafi) e há muitas tragédias em que poderíamos insistir, mas não é a hora. A hora é de nos unirmos", declarou Abdul-Jalil, que chegou a Trípoli no sábado e foi recebido por centenas de simpatizantes.

Ele também defendeu a luta para tomar três cidades-chave - Bani Walid, Sirte e Sabha - ainda sob poder de aliados do regime.
Observadores apontam que um dos maiores desafios de Abdul-Jalil é estabilizar a Líbia e tentar formar um governo efetivo nacional, que seja reconhecido pelos líbios. No front externo, o CNT já foi reconhecido como legítimo por cerca de 60 países e por instituições como o FMI.

Bani Walid
No sábado, venceu um ultimato dado pelo CNT para a rendição de Bani Walid, o que desencadeou uma ação militar contra a cidade.

Os combatentes anti-Khadafi estimaram que em poucas horas tomariam o centro da cidade, mas parecem ter encontrado muito mais resistência do que o esperado inicialmente.

O correspondente da BBC Andrew Harding, que está próximo à cidade, disse que a situação em Bani Walid é caótica e que a batalha tende a ser bastante dura.

Os combatentes dizem estar sendo alvejados por foguetes disparados de dentro da cidade, mas insistem que estão progredindo e ainda creem que a tomada da cidade é "iminente".

"Eles (tropas anti-Khadafi) tomaram o portão da cidade, a entrada, e grandes partes de uma área residencial próxima", disse à BBC um porta-voz militar do CNT, Abdulrahman Busin.

No sábado, a cidade também foi alvo de ataques aéreos da Otan, com o objetivo de ajudar o avanço das forças opositoras.

Mas em Sirte, cidade natal de Khadafi, os combatentes de oposição tiveram de recuar no sábado, após terem sofrido inúmeras baixas, informou a agência Associated Press.

Sob alerta, EUA lembram dez anos do 11/9 com cerimônias em todo o país


As cidades americanas de Nova York, Washington e Shanksville (Pensilvânia) lembram neste domingo os dez anos dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, sob alerta contra novos ataques e um forte esquema de segurança.
Há ao menos dois dias, carros são inspecionados, cachorros treinados para detectar bombas são utilizados, assim como equipamentos para monitorar radiação em Nova York e Washington. O controle nos aeroportos foi intensificado.
O reforço na segurança já estava previsto, mas ganhou outro tom com o anúncio das autoridades americanas de que há uma ameaça "específica, crível, mas não confirmada"
Segundo o "Wall Street Journal", as autoridades estão em busca de três suspeitos --ao menos um deles estaria em território americano. O plano pode envolver um carro-bomba e ocorrer ainda hoje, às vésperas dos dez anos do 11 de Setembro, de acordo com o jornal.
A secretária de Estado, Hillary Clinton, que esteve na sexta-feira em Nova York, afirmou que a rede terrorista Al Qaeda estava por trás do plano e que as informações vieram de uma fonte confiável, mas não foram comprovadas.
"Isso não deve nos surpreender. Ela é uma lembrança constante do que está em jogo na nossa luta contra o extremismo violento, independentemente de quem o propague", disse Clinton, que falou também que o governo "leva a ameaça a sério".
Já no sábado, o presidente Barack Obama pediu a sua equipe de segurança nacional que aumente a vigilância e o estado de alerta no país e "apure com vigor" toda a informação da inteligência sobre a possibilidade de um ataque com bomba.
EVENTOS
O presidente tem uma agenda cheia para o domingo. Obama irá aos três locais da tragédia: Nova York, Washington e Shanksville (Pensilvânia), onde o quarto avião desviado caiu após a intervenção de seus passageiros para impedir a ação terrorista.
Folha.com acompanha os eventos em tempo real, em liveblogging, a partir das 8h30.
Em Nova York, assistirá a uma cerimônia ao lado do ex-presidente George W. Bush, do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, e do ex-prefeito Rudolph Giuliani. Como acontece, anualmente, quatro minutos de silêncio vão marcar --às 8h46, 9h03, 9h59 e 10h28-- os momentos nos quais os dois aviões de carreira atingiram as torres do World Trade Center (WTC) e quando as duas torres desabaram.

Serão lidos, depois, os nomes dos cerca 3.000 mortos, na presença das famílias, também convidadas para a cerimônia de inauguração do memorial do 11 de Setembro.
Muito esperado, este espaço paisagístico de três hectares será aberto ao público a partir do dia 12. Com mais de 200 castanheiras, possui duas grandes fontes, com as paredes de água fluindo sem parar. Foram erguidas no lugar exato onde estavam as Torres Gêmeas. O nome de cada vítima está inscrito em seu entorno.
Perto do memorial está sendo levantada a principal torre do novo complexo, o One World Trade Center, que alcançará 1.776 pés (541 metros), o futuro edifício mais alto dos Estados Unidos. Sua altura, em pés, corresponde ao ano da independência americana.
Para o décimo aniversário, numerosas celebrações estão previstas em Nova York e em outras cidades americanas: corridas, exposições de fotos, corrente humana no sul de Manhattan, espetáculos de dança, concertos no Lincoln Center, na Times Square, em várias Igrejas, entre elas a catedral de Washington, danificada pelo terremoto de 23 de agosto.
VIGILANTES
Para a ocasião, o Departamento de Estado fez um apelo aos americanos em todas as partes do mundo a permanecerem vigilantes em relação ao terrorismo.
A secretária americana da Segurança Interior, Janet Napolitano, saudou um país "mais forte do que era antes do 11 de Setembro, mais capacitado para enfrentar as ameaças que evoluem, e mais resistente".
Os americanos permaneceram profundamente marcados pelo 11 de Setembro. Noventa e sete por cento da população lembra-se perfeitamente onde estava ao saber da notícia, segundo pesquisa divulgada na semana passada, que coloca os ataques lado a lado com o assassinato do presidente John F. Kennedy em 1963, em termos de impacto no

Mas, após duas guerras, no Iraque e no Afeganistão, que fizeram 6.200 mortos entre os soldados americanos e custaram aos Estados Unidos 4 trilhões de dólares, muitos, cansados, parecem desejosos de virar a página.
A falta de criações de empregos, em agosto, e o desemprego de 9,1% tornaram-se para os americanos uma ameaça mais obcecante.
"Devemos reencontrar nossa força econômica", disse o presidente Barack Obama, ao prestar homenagem à "geração do 11 de Setembro". E insistiu sobre "novos empregos e indústrias que possam permitir à América manter-se competitiva no século XXI".
Quatro meses antes do décimo aniversário dos atentados, a morte de Osama Bin Laden, em maio, permitiu a muitos virar a página.
Para o artista plástico John Codling, que trabalhava, na época, num escritório financeiro do WTC, "dez anos representam, provavelmente, o tempo necessário para começar a esquecer".

Exibição de novela às 23h subverte antiga lógica da Globo


A recém-criada novela das 23h da Globo tem papel semelhante ao da antiga novela das 22h --a programação sofreu atraso de uma hora porque agora o público chega mais tarde em casa; por isso a chamada "novela das oito" começa de fato às 21h.
A fórmula foi descoberta em 1970, quando Daniel Filho assumindo a dramaturgia sob o comando de Boni e Walter Clark.

Segurança de bens incentiva adesão à sociedade limitada


No fim de julho, três anos depois de ter criado a YellowA, agência de marketing para redes sociais, a empresária Acácia Lima, 44, sentiu necessidade de dar um passo adiante: transformar o modelo do negócio, então individual -sem sócios-, no de sociedade limitada.
O motivo da mudança, segundo a empresária, foi a exigência de grandes organizações por empresas parceiras limitadas. "Perdi trabalhos importantes porque a agência era individual", recorda ela, que teve de abrir sociedade com o marido, que hoje detém 10% do negócio.
Com o novo modelo, completa, "a responsabilidade financeira da empresa recai sobre a minha pessoa jurídica". Assim, os bens pessoais de Lima não são usados como garantia em caso de não pagamento de dívida -como ocorre nas individuais.

Situações como a dela não são isoladas. Pesquisa feita pela Jucesp (Junta Comercial do Estado de São Paulo) a pedido da Folha aponta que o total de empresas individuais que viraram limitadas cresceu 128% no primeiro semestre de 2011, em relação ao mesmo período de 2010. Até junho, 2.252 negócios efetivaram essa transformação, legalizada em 2008.
Assegurar bens é o maior responsável pelo aumento de mudanças, avalia Miguel Silva, advogado tributarista do Miguel Silva & Yamashita Advogados. "Os empresários individuais podem perder o segundo imóvel e o carro em caso de inadimplência", diz.
Antecipando o risco, "muitos abrem negócio direto no modelo limitado", considera. Não obstante, a exigência de sociedade "faz com que eles incluam sócios figurativos no contrato". A tributação é a mesma para os dois modelos.
Para Janaína Lourenço, assessora jurídica da Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), sócios "fictícios" deixarão de existir com a Eireli (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada), em vigor a partir de janeiro de 2012.
MUDANÇA DE PLANOS
O advogado Ricardo Ribeiro, 35, pensou em abrir um escritório de advocacia no formato de sociedade limitada neste ano, mas desistiu ao saber que, pelo novo modelo, não precisará de sócio. "Prefiro esperar quatro meses e aderir à Eireli a abrir sociedade em uma empresa que eu pretendo gerenciar e tocar sozinho", destaca ele.
A decisão de Ribeiro foi sensata e deve ser seguida pelos empresários, na avaliação de Paulo Melchor, consultor jurídico do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
"Ainda que o sócio figurativo detenha baixa parcela do negócio, se há problemas jurídicos e financeiros, os dois [sócios] são prejudicados."
Esperar até o ano que vem para aderir ao modelo, reforça, pode ser o tempo necessário para o empresário avaliar a viabilidade financeira do negócio e decidir se realmente pode tocá-lo sozinho.
Na opinião de Janaína Lourenço, assessora jurídica da Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), como ocorreu com Ribeiro, outros empresários deixarão de abrir sociedade fictícia e optarão pela Eireli.
"Empresários individuais que recentemente transformaram o negócio em sociedade limitada podem frustrar-se com as vantagens do novo modelo, como a possibilidade de ser sócio de outra empresa de diferente segmento", avalia.
O advogado tributarista Miguel Silva, do Miguel Silva & Yamashita Advogados, concorda: "A sociedade limitada vai tornar-se inútil para empreendedores que não desejam incluir sócio no negócio".

Repasse de verbas beneficia reduto eleitoral de ministro


Dinheiro reservado pelo Ministério das Cidades para projetos que reduzam acidentes de trânsito foi usado para financiar obras em cidades sem histórico de problemas sérios nessa área, mas que são redutos eleitorais do ministro Mário Negromonte, informa reportagem de Breno Costa, publicada na Folha deste domingo (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
O ministério já liberou neste ano R$ 16 milhões para essa finalidade, beneficiando 102 prefeituras. O partido de Negromonte, o PP, administra 43 desses municípios. O PMDB, que aparece em segundo lugar na lista de beneficiários, conseguiu recursos para apenas 23 prefeituras.
O orçamento do ministério prevê que os recursos reservados para "fomento a projetos destinados à redução de acidentes no trânsito" sejam repassados para que as prefeituras promovam campanhas educativas e melhorias das "condições viárias".
Das 102 prefeituras beneficiadas pelo ministério, apenas seis aparecem entre os 150 municípios apontados num estudo recente da Confederação Nacional dos Municípios como os que apresentam índices de mortes no trânsito mais preocupantes.
Um exemplo é Glória, cidade baiana que fica a 404 km de Salvador e é administrada pela mulher do ministro, Ena Vilma Negromonte. Apenas sete pessoas morreram em acidentes de trânsito em Glória entre 2001 e 2009, segundo o Ministério da Saúde.