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sábado, 10 de setembro de 2011

MEC divulga, na 2ªfeira, resultado do Enem por escola

São Paulo - O Ministério da Educação (MEC) vai divulgar na segunda-feira, dia 12 os resultados de cada uma das 23.900 escolas que participaram da prova do Enem no ano passado. Segundo informações da Agência Brasil, na prova de redação, a média foi 596,25 pontos no ano passado contra 585,06 em 2009. A meta do MEC é que a média chegue a 600 pontos até 2028.
O índice de participação dos estudantes concluintes do ensino médio no Enem também cresceu. Em 2009, 45,8% dos alunos fizeram a prova e em 2010 o número chegou a 56,4%. Para a edição de 2011, que será aplicada nos dias 22 e 23 de outubro, há, ainda de acordo com a Agência Brasil, 5,4 milhões de inscritos. Desse total, 1,4 milhão estão terminando os estudos neste ano.

Problema no servidor da CEF gera pane em lotéricas

Rio - Uma problema no servidor da Caixa Econômica Federal (CEF) provocou pane no sistema de parte das lotéricas do Rio de Janeiro. Na capital fluminense, era possível perceber várias casas lotéricas exibindo cartazes com os dizeres "fora do ar" em seus equipamentos.
Devido ao problema, apostadores da Mega-Sena, acumulada em R$ 4,7 milhões, não puderam realizar seus jogos antes do sorteio deste sábado. Segundo a Caixa Econômica Federal, poucas lotéricas ainda estavam com o sistema fora do ar até o fechamento desta matéria. O problema tinha prazo de resolução até às 22 horas deste sábado, ou seja, após o sorteio.

Egito se compromete a proteger embaixadas e a garantir a segurança

CAIRO, Egito, 10 Set 2011 (AFP) -O Egito expressou oficialmente neste sábado seu "compromisso total" em proteger as representações diplomáticas em seu território, no dia seguinte a um violento ataque contra a embaixada israelense no Cairo.

"O Egito expressa seu compromisso total de respeitar as convenções internacionais, incluindo a proteção das representações diplomáticas", afirmou o ministro da Informação, Usama Heikal, em uma mensagem difundida pela televisão.

Heikal anunciou também que as autoridades egípcias aplicarão "todas as disposições da lei sobre o estado de emergência", vigente há 30 anos e que prevê medidas policiais e judiciais de exceção para garantir a segurança.

Esta polêmica lei, criticada pelas associações humanitárias e cuja abolição foi uma das reivindicações durante a revolta que pôs fim ao regime de Hosni Mubarak em fevereiro, prevê medidas policiais e judiciais que estão fora do direito comum: tribunais de exceção e restrição à liberdade de reunião.

O ministro lamentou qualquer ato que "atente contra a imagem internacional do Egito", após as condenações manifestadas por diferentes países, preocupados com o futuro das relações entre Israel e Egito, ligadas ao acordo de paz de 1979, o primeiro assinado entre o Estado hebreu e uma nação árabe.

Na sexta-feira à noite, mais mil manifestantes, armados com martelos, barras de ferro e cordas, derrubaram o muro construído há poucos dias para proteger a delegação diplomática hebraica, localizada no alto de um edifício de 20 andares.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou em Jerusalém que um "desastre" havia sido evitado.

O número dois da embaixada israelense permanecerá no Cairo depois da saída do embaixador Yitzhak Levanon, que voltará à capital egípcia "quando as condições de segurança da embaixada estiverem garantidas", declarou um porta-voz do governo israelense.

Em declarações por rádio neste sábado à noite, Netanyahu assegurou que seu país se compromete a "preservar a paz com o Egito".

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, manifestou sua "grande preocupação" e pediu que o governo egípcio proteja a embaixada.

O Departamento de Estado americano divulgou um comunicado neste sábado para mostrar sua "profunda preocupação" com este conflito. "Estamos mantendo contato com os governos egípcio e israelense sobre este grave incidente" e a secretária de Estado, Hillary Clinton, tem se comunicado com o chanceler egípcio Mohamed Amr para expressar sua preocupação, indicou o comunicado.

Na manhã deste sábado, as ruas do Cairo ainda estavam cheias de pedras e cacos de vidro, marcas da violência dos enfrentamentos entre manifestantes e forças de segurança, que deixaram três mortos e mais de 1.000 feridos, entre eles 300 policiais.

Uma quarta pessoa sofreu uma parada cardíaca, indicou uma fonte de saúde.

A invasão da embaixada ocorreu depois de uma concentração na Praça Tahrir do Cairo para exigir mais reformas e mais democracia, sete meses depois da queda do presidente Hosni Mubarak e da tomada do poder pelas Forças Armadas.

As relações entre Israel e Egito atravessam uma séria crise desde 18 de agosto passado quando tropas israelenses mataram cinco policiais egípcios, quando perseguiam os supostos autores de um ataque na região de Eilat.

Tempestade "Nate" ganha força perto do litoral do México

México, 10 set (EFE).- A tempestade tropical "Nate" fortaleceu seus ventos nas últimas horas, ao sul do Golfo do México, e mantém em alerta estados do leste do país, informou o Sistema Nacional de Defesa Civil (Sinaproc).

Em "alerta laranja" (perigo alto) estão regiões do centro e sul de Veracruz, e em "amarelo" (perigo moderado) o norte desse estado, e o de Tabasco, onde a companhia Petróleos Mexicanos (Pemex) continua procurando por dez trabalhadores de uma terceirizada que opera na região. A Marinha mexicana também participa das operações.

A infraestrutura sofreu uma ruptura em 8 de setembro "em um dos suportes e estava perdendo estabilidade, o que levou a ficar a deriva a cerca de 100 quilômetros da Cidade do Carmen", em frente ao estado de Campeche, detalhou comunicado da Secretaria de Marina (Semar).

Até agora se sabe que a plataforma "teve danos em sua estrutura pelas ondas provocadas pelas tempestades "Nate", por isso que a tripulação teve que abandoná-la, a bordo de botes salva-vidas infláveis", acrescentou a Semar.

Equipes procuram os trabalhadores pelo ar e pelo mar. Entre as medidas adotadas nas instalações marinhas está a remoção de 473 operários de outra cinco plataformas.

As autoridades mexicanas preveem nesta temporada a formação de 17 ciclones tropicais em cada um dos oceanos Pacífico e Atlântico, dos quais 14 poderiam atingir o México como depressão, tempestade tropical e furacão.

Tempestade "Nate" ganha força perto do litoral do México

México, 10 set (EFE).- A tempestade tropical "Nate" fortaleceu seus ventos nas últimas horas, ao sul do Golfo do México, e mantém em alerta estados do leste do país, informou o Sistema Nacional de Defesa Civil (Sinaproc).

Em "alerta laranja" (perigo alto) estão regiões do centro e sul de Veracruz, e em "amarelo" (perigo moderado) o norte desse estado, e o de Tabasco, onde a companhia Petróleos Mexicanos (Pemex) continua procurando por dez trabalhadores de uma terceirizada que opera na região. A Marinha mexicana também participa das operações.

A infraestrutura sofreu uma ruptura em 8 de setembro "em um dos suportes e estava perdendo estabilidade, o que levou a ficar a deriva a cerca de 100 quilômetros da Cidade do Carmen", em frente ao estado de Campeche, detalhou comunicado da Secretaria de Marina (Semar).

Até agora se sabe que a plataforma "teve danos em sua estrutura pelas ondas provocadas pelas tempestades "Nate", por isso que a tripulação teve que abandoná-la, a bordo de botes salva-vidas infláveis", acrescentou a Semar.

Equipes procuram os trabalhadores pelo ar e pelo mar. Entre as medidas adotadas nas instalações marinhas está a remoção de 473 operários de outra cinco plataformas.

As autoridades mexicanas preveem nesta temporada a formação de 17 ciclones tropicais em cada um dos oceanos Pacífico e Atlântico, dos quais 14 poderiam atingir o México como depressão, tempestade tropical e furacão.

Tiririca: 'Como não prometi nada na campanha, o que eu fizer é lucro'


BRASÍLIA - Com o slogan "Você sabe o que faz um deputado federal? Eu também não sei, vote em mim que eu te conto", Tiririca (PR-SP) foi o campeão de votos nas eleições do ano passado e recebeu nas urnas a confiança de mais de um 1 milhão de eleitores . Sete meses após a posse, o humorista aceitou o convite da reportagem do GLOBO para falar sobre o seu dia a dia na Câmara dos Deputados, onde recebe em seu gabinete a visita de fãs e curiosos, além de eleitores.
O humorista responde logo de cara que sabe hoje o que faz um deputado:
- É uma pessoa que trabalha muito e produz pouco - resume.
E tem decorado na ponta da língua que um parlamentar não pode nunca "contratar parentes". Tiririca reconhece que sua responsabilidade é grande, mas ressalta que não prometeu nada em sua campanha, cujo bordão era "pior que tá não fica".
- Eu sou um cara muito pé no chão e muito ciente e sei que eu tenho essa responsabilidade, mas não prometi nada a ninguém. Fiz minha campanha toda sem prometer nada, então o que eu fizer é lucro - disse
Ele garante, porém, que se esforça para justificar a quantidade de votos que recebeu nas urnas.

- E eu estou procurando fazer coisas boas para não decepcionar os meus eleitores e nem o povo brasileiro. Eu participo de tudo que eu tenho que participar e que um deputado tem que fazer. Eu nunca faltei a nenhuma comissão, não tenho nenhuma falta - garantiu.
Nos corredores da Câmara, visitantes e colegas pedem para tirar fotos, pegar na mão, abraçar ou ouvir alguma de suas piadas. O que não faltam também são os pedidos de doações, parcerias em festas, entrevistas para trabalhos escolares e ajudas de todos os tipos.
Fotos de personagens decoram gabinete do parlamentar
O gabinete é decorado com fotos de personagens que o artista já interpretou e com os presentes que o deputado ganha de admiradores. De acordo com ele, a ideia foi da esposa. Ele confessa que no início dos trabalhos não sabia como agir e tinha receio de como seria recebido, mas destaca o carinho do povo como ponto positivo do aprendizado.
- O carinho do povo para com a gente, isso é fantástico! Nos três primeiros meses eu não sabia como chegar. Então eu fiquei muito travado. Eu disse: 'caramba, eu vou chegar e sei lá como eu vou ser recebido'. Depois passou e agora é só correr para o abraço.

Tiririca acredita que tem boa atuação na Câmara. O deputado apresentou três projetos de lei até o mês de junho, antes do recesso parlamentar. Uma das propostas é a criação da Bolsa Alfabetização, no valor de R$ 545, para adultos maiores de 18 anos que estiverem matriculados na rede pública de ensino e que estejam em fase de alfabetização. O problema, segundo ele, é que tudo é muito demorado e a burocracia até o projeto ser aprovado é muito grande.
- Um deputado federal trabalha muito e produz pouco. São 513 deputados comigo, então, são muitas cabeças pensando diferente - comentou.
O deputado destacou ainda a consideração por parte dos colegas, que em respeito a ele passaram a não usar o nome "palhaço" de forma pejorativa


Menino mama nas tetas de uma vaca no Camboja

Um menino de 1 ano e oito meses mama nas tetas de uma vaca há cerca de dois meses na província de Siem Reap, no Camboja, informou seu avô, Um Oeung. (Foto: Heng Sinith / AP Photo)

A criança começou a tomar o leite do animal em julho deste ano, depois que seus pais se mudaram para a Tailândia à procura de trabalho. Ele observou um bezerro mamar e repetiu a cena nas tetas da vaca. (Foto: Heng Sinith / AP Photo)

Um menino de 1 ano e oito meses mama nas tetas de uma vaca há cerca de dois meses na província de Siem Reap, no Camboja, informou seu avô, Um Oeung. A criança começou a tomar o leite do animal em julho deste ano, depois que seus pais se mudaram para a Tailândia à procura de trabalho. Ele observou um bezerro mamar e repetiu a cena nas tetas da vaca. 

Apesar da resistência pró-Kadafi, rebeldes combatem dentro de Bani Walid

Ao norte de Bani Walid (Líbia), 10 set (EFE).- As forças pró-Kadafi entrincheirados no oásis de Bani Walid, ao sudeste de Trípoli, firmaram uma dura resistência, que resultou na luta casa a casa enquanto os rebeldes conseguiram adentrar até meio quilômetro do centro de um dos últimos redutos do coronel Muammar Kadafi.

O general rebelde Daw Dejek explicou aos jornalistas, cerca de 3 quilômetros ao norte do acesso desta população, que tinham libertado o mercado e expulso os combatentes pró-Kadafi.

Parceria Dilma e Alckmin desagrada PT


Para desconforto da bancada estadual do PT, a presidente Dilma Rousseff anuncia, na terça-feira, um investimento federal de R$ 1,7 bilhão nas obras do trecho norte do Rodoanel de São Paulo.
Segundo informa reportagem de Catia Seabra, publicada na Folha deste sábado, a relação de Dilma com o tucanato está causando incômodo entre integrantes do partido.

 No mês passado, Dilma e Alckmin anunciaram uma associação do programa do Bolsa Família, principal vitrine petista na ação social, ao Renda Cidadã, versão paulista do programa.
A parceria foi recebida com desconfiança por petistas e tucanos, que dizem não conseguir mensurar o impacto eleitoral da medida.

Veneza entregará neste sábado Leão de Ouro da 68ª mostra de cinema

Veneza (Itália), 10 set (EFE).- A 68ª edição do Festival internacional de cinema de Veneza entrega nesta noite de sábado os prêmios de sua competição oficial, entre eles o aguardado Leão de Ouro, para o qual concorrem filmes como "Shame", de Steve McQueen, e "Carnage", de Roman Polanski.

Sem esquecer de "Fausto" de Alexander Sokurov, a versão de "Wuthering Heights", de Andrea Arnold, e a história política de "Tudo pelo Poder", de George Clooney. Apesar, que favoritos e apostas à parte, tudo dependerá do gosto de um júri presidido pelo diretor americano Darren Aronofsky, responsável por filmes como "Pi" e "Cisne Negro".

O diretor declarou no início do Festival que para ele o vencedor seria o filme que o impactasse "emocional e intelectualmente".

Ao seu lado, quem divide a tarefa de decidir os prêmios estão o músico e confundador de Talking Heads, o britânico David Byrne; o diretor americano Todd Haynes, o diretor de teatro e cinema italiano Mario Martone, a atriz italiana Alba Rohrwacher, o diretor francês André Téchiné e a artista visual finlandesa Eija-Liisa Ahtila.

Todos eles deverão escolher também o Leão de Prata para Melhor Direção, o Prêmio Especial do júri e a Copa Volpi para a Melhor interpretação tanto masculina como feminina.

No caso dos atores, parte como favorito o alemão Michael Fassbender, que apresentou dois filmes na competição de Veneza - "A Dangerous Method", de David Cronenberg, e "Shame" - e que se destacou especialmente por seu papel de viciado em sexo e solidão no filme de McQueen.

Por outro lado, o público conferiu grandes atuações em Veneza, como a de Gary Oldman em "Tinker, Tailor, Soldier, Spy", um grande filme de espiões dirigido pelo sueco Tomas Alfredson sobre um romance de John Le Carré e Christoph Waltz em "Carnage", Matthew McConaughey em "Killer Joe" e Ryan Goslin em "Tudo pelo Poder".

Entre as atrizes, o destaque vai para Kate Winslet em "Carnage"; a grega Ariane Labed por seu papel de enfermeira obsessiva pela morte em "Alpis", de Yorgos Lanthimos, e a chinesa Deanie Yip, que borda a deterioração da velhice, a doença e a solidão em "Tao Jie", de Ann Hui.

Ferry com mais de 500 a bordo naufraga na Tanzânia; 40 morrem


Ao menos 40 pessoas morreram e centenas ainda estão desaparecidas depois que uma ferry com mais de 500 pessoas a bordo naufragou enquanto navegava de Zanzibar à ilha de Pemba, na costa leste da Tanzânia.
Autoridades temem que o saldo de mortos vá aumentar significativamente. Barcos de pesca e navios de turismo estão vasculhando a área do naufrágio em busca de sobreviventes do naufrágio, que ocorreu de madrugada.
"Muitos de nós acordaram às 2h30 da madrugada. Nós enviamos nossos navios em busca de sobreviventes, mas não os encontramos até muito, muito tarde", disse Suleiman Amis, 32, que trabalha em uma companhia local de mergulho.

Navio pesqueiro leva sobreviventes de naufrágio de volta à costa; 260 de mais de 500 foram resgatados
Navio pesqueiro leva sobreviventes de naufrágio de volta à costa; 260 de mais de 500 foram resgatados



"Nós temos amigos que estavam naquele barco e queremos ir lá para trazê-los de volta assim que possível", completou.
Os navios trazem os sobreviventes de volta às praias do norte de Zanzibar, onde milhares de pessoas aguardam por seus familiares ou ao menos mais informações.
Zanzibar e Pemba são as duas principais ilhas do arquipélago de Zanzibar, destino turístico popular pelas belas praias do oceano Índico.
O comissário de polícia de Zanzibar, Mussa Alli Mussa, disse que cerca de 260 passageiros foram resgatados com vida até o momento. Ele confirmou ainda que dezenas de corpos foram resgatados, mas não soube dar um número exato.
Já o ministro de Estado, Mohammed Aboud, disse a repórteres que o saldo, até o momento, é de 40 mortos.

Stylist de Madonna vem ao Brasil para evento de moda


A stylist de Madonna vem aí. Arianne Phillips participará do evento Pense Moda, no MuBE, entre os dias 4 e 6 de outubro.
A informação é da coluna de Mônica Bergamo, publicada naFolha deste sábado (10). A íntegra da coluna está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
Com clientes como Lenny Kravitz e Courtney Love, ela já foi indicada ao Oscar por "Johnny e June" e assina o figurino do novo filme de Madonna, "W.E.".

Calçada danificada terá multa de R$ 300 por metro em São Paulo


O espaço para o pedestre nas calçadas vai aumentar em São Paulo. O prefeito Gilberto Kassab (sem partido) sancionou ontem lei que prevê área mínima de 1,20 metro nos passeios públicos da cidade - anteriormente, a área era de 90 centímetros. O valor da multa para quem mantiver passeios irregulares também sobe: o proprietário passará a pagar R$ 300 por metro linear de calçada danificada. Antes, a multa não ultrapassava R$ 510, mesmo que grandes áreas apresentassem problemas.
"A lei não pegava antes porque o valor era baixo. Agora, uma calçada de 5 metros com problemas, o que é relativamente comum na cidade toda, causará multa de R$ 1.500 para o proprietário. Vai mexer no bolso", disse o vereador Domingos Dissei (DEM), autor do projeto de lei. "Vamos melhorar a locomoção de cadeirantes na cidade."
Outra novidade da legislação é que não apenas o proprietário será notificado sobre as multas: o auto de infração será encaminhado também para os locatários dos estabelecimentos com calçada problemática. "Facilitará a aplicação de multa. Será outra forma de pressão para o proprietário consertar os passeios", afirmou Dissei. Infratores terão 30 dias para regularizar a situação, segundo a legislação.
A criação de um "Disque-Calçada" também estava prevista na lei - este foi o único ponto modificado por Kassab. Segundo a Prefeitura, a possibilidade de reclamação será incluída no serviço 156 e não haverá serviço específico para reclamações relativas a calçadas.
A nova lei foi publicada hoje no Diário Oficial da Cidade e tem prazo de 120 dias para regulamentação. 

Chuvas diminuem, mas Santa Catarina mantém alerta; mais de 800 mil foram afetados


A instabilidade diminui na região Sul neste sábado, inclusive em Santa Catarina, Estado que vem sendo castigado pelo grande acúmulo de chuvas nos últimos dias. O dia será parcialmente nublado em praticamente toda a região.
Santa Catarina já contabiliza mais de 800 mil pessoas afetadas pelas chuvas que castigam o Estado desde a quarta-feira (7). De acordo com o último boletim da Defesa Civil, são 819.338 pessoas atingidas em 86 cidades. Ao todo, 57.481 pessoas estão desalojadas (na casa de amigos ou parentes) e 8.220, desabrigadas.
Oficialmente, a Defesa Civil confirma duas cidades em estado de calamidade pública (Brusque e Rio do Sul) e outras 34 em situação de emergência (veja detalhes nosite da Defesa Civil).   
Na última madrugada, a região do Alto Vale do Itajaí foi tomada pelas águas das enchentes dos rios Itajaí-Açu e Itajaí-Mirim, o que obrigou as cidades de Rio do Sul e Brusque decretaram estado de calamidade pública.
O Vale do Itajaí foi o mais atingido pela tragédia climática ocorrida em novembro de 2008 –quando 135 pessoas morreram devido às fortes chuvas. Moradores relatam que voltaram a perder tudo novamente.
Apesar do baixo volume de chuva previsto, Santa Catarina continua em alerta devido aos alagamentos, enchentes e os deslizamentos. A maré segue elevada, dificultando o escoamento das águas da chuva para o oceano.
Durante a sexta-feira (9), a Defesa Civil coordenou o trabalho de acompanhamento de dados e auxílio às famílias atingidas. O Grupo de Ações Coordenadas do Governo (GRAC), que envolve as áreas da saúde, educação, o Exército e o Corpo de Bombeiros, realizaram operações no Vale do Itajaí.

Rodovias

As chuvas também danificaram algumas estradas no Estado. Até as 19h de sexta-feira, as rodovias estaduais SC- 411, SC- 426, SC- 422, SC-456, SC- 429 e SC-302 estavam interditadas. O mesmo ocorre com as BRs 470, 282 e 280. De acordo com o relatório da Defesa Civil das 18h, são mais de 40 pontos das rodovias catarinenses que apresentam algum tipo de problema devido às chuvas.
Os pontos em que a interdição é devido a alagamentos devem ser liberados em breve, assim que o nível das águas baixarem. Já nas rodovias interditadas por barreiras, como a BR-282 e a BR 280, a previsão é de pista livre no máximo até domingo, diz a Defesa Civil.

Previsão

A situação deve melhorar a partir deste sábado (10), já que a previsão do tempo, segundo a Epagri/Ceram (Centro de Informações de Recursos Ambientais e Hidrometeorologia de SC), é que as chuvas diminuam.

Na Grande Florianópolis, Alto, Médio e Baixo Vale do Itajaí, litoral norte e planalto norte, o acumulado de chuva não é significativo, devendo ficar abaixo de 10 mm neste sábado. Haverá sol no oeste, meio-oeste, planalto sul e planalto norte, devido ao avanço de uma massa de ar frio e seco. Nas demais regiões, a nebulosidade permanece variável com maiores aberturas de sol no período da tarde.
No domingo (11), o sol predomina no Estado. A temperatura será amena, com pouca elevação durante o dia.

Polanski é favorito da crítica em Veneza


Ontem, Veneza assistiu ao último filme da competição oficial pelo Leão de Ouro.
"Texas Killing Fields", uma investigação e caçada a um assassino de mulheres, termina como gosta Hollywood: bandidos mortos e uma cena de amor.
E o festival, como termina? Hoje, a partir das 19h (14h, no horário de Brasília), o júri presidido por Darren Aronofsky ("Cisne Negro") anuncia seus premiados, depois de 11 dias de exibição e 23 filmes concorrentes.
Num ano marcado pela multiplicação de títulos americanos e ingleses na seleção, o preferido da crítica foi "Carnage" (carnificina), de Roman Polanski, ovacionado em sua exibição.
A eleição leva em conta a avaliação feita por 21 críticos de diferentes jornais da Itália e do mundo ("La Repubblica", "The Times", "Herald Tribune", "Le Monde", entre outros), compilada por uma publicação diária que é distribuída no festival.

Logo atrás no ranking estão "Killer Joe", uma comédia de ação e humor negro, "Tudo pelo Poder", drama político de George Clooney, e "Shame", explosão visual dirigida por Steve McQueen.
A opinião da imprensa especializada, entretanto, não é garantia nenhuma da escolha do júri, que pode ser mais ou menos ousado.
Há bons candidatos orientais, europeus e americanos. Parece improvável, no entanto, que o Leão venha morder um diretor italiano --"Terraferma", o favorito entre os "da casa", é bastante polêmico em torno da questão da imigração e divide opiniões.
Em compensação, o veterano Marco Bellocchio ("Vincere") receberá um Leão de Ouro honorário por sua carreira. Ontem, ele apresentou em Veneza uma nova edição e montagem para seu clássico "Em Nome do Pai", de 1972. O prêmio será entregue por Bernardo Bertolucci.
Baseado numa peça de Yasmina Reza, o roteiro de "Carnage" foi escrito por Polanski durante sua prisão domiciliar na Suíça, acusado de ter feito sexo com uma menor em 1977.
Se levar o prêmio, o diretor de 78 anos dificilmente poderá recebê-lo pessoalmente. Atualmente na França, Polanski não veio ao festival por medo de ser preso.
No ano passado, o júri presidido por Quentin Tarantino premiou "Um Lugar Qualquer", de Sofia Coppola. Entre Faustos, vergonhas e carnificinas, esperamos o veredito de Aronofsky.

Pelo menos 163 mortos em naufrágio em Zanzíbar (ministro)

ZAnzíbar, Tanzânia, 10 Set 2011 (AFP) -Pelo menos 163 pessoas morreram no naufrágio de um ferry em frente às costas de Zanzíbar, informou neste sábado o ministro de Situações de Emergência, Mohammed Aboud, precisando que outras cem estão desaparecidas.

"Resgatamos 163 corpos e 325 sobreviventes", disse Aboud.

Japão lembra vítimas 6 meses após terremoto e promete reconstrução

Tóquio, 10 set (EFE).- Japão lembrará no domingo as mais de 20 mil vítimas do terremoto e tsunami de 11 de março após seis meses da tragédia, que causou uma grave crise nuclear e deixou uma grande tarefa de reconstrução que o primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, se comprometeu neste sábado.

Os atos para lembrar os falecidos serão realizados no domingo em todo o país às 14h46 local (2h46 de Brasília), seis meses após um forte terremoto de 9 graus Richter ter atingido o nordeste japonês e desencadeado a pior crise que o Japão lembra desde a Segunda Guerra Mundial.

Neste sábado, Noda visitou pela primeira vez como chefe de Governo às zonas arrasadas, após ter assumido o poder formalmente há pouco mais de uma semana em substituição de Naoto Kan.

Na província de Miyagi, onde se registraram mais da metade das vítimas do desastre, Noda prometeu reforçar a reconstrução das áreas assoladas, onde se acumulam ainda mais de 23 mil toneladas de escombros.

Dezenas de milhares de pessoas continuam sem um teto permanente, à espera que o Governo decida onde se construirão suas novas casas e como serão custeadas.

O primeiro-ministro assegurou que os pedidos das autoridades locais de Miyagi, Iwate e Fukushima, as três províncias mais afetadas, englobarão o terceiro orçamento extraordinário que o Executivo prepara para enfrentar os astronômicos custos da reconstrução.

Até agora se aprovaram dois orçamentos extras por um total de 6 trilhões de ienes (equivalente a 56,700 bilhões de euros), e o terceiro contemplaria entre 7 trilhões e 8 trilhões de ienes mais para reabilitar o nordeste (entre 66,150 bilhões e 75,600 bilhões de euros).

Vendas de veículos chineses aceleram


Ainda com participação pequena no mercado, as vendas de veículos chineses crescem em ritmo veloz no país, informa reportagem de Cirilo Junior para a Folha.
íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Estoque de veículos atinge maior nível desde o auge da crise
Apesar de estoques elevados, produção de veículos sobe 5,9%
Ford deixará de produzir 30 mil carros com férias na Bahia
Ford, Volks e Fiat dão férias coletivas para reduzir estoque
Ao todo, sete marcas já comercializaram 43.782 veículos de janeiro a agosto, mais do que o dobro das 17.277 unidades vendidas ao longo do ano passado, segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).
Os primeiros veículos chineses chegaram ao Brasil em 2008, per meio da montadora Chana, que vendeu 525 unidades naquele ano. Ao longo de 2008, três empresas chinesas venderam 1.031 veículos. Esse número mais que dobrou no ano seguinte, quando duas montadoras chegaram. Foram negociados, ao todo, 2.940 carros.
Em 2010, as vendas dispararam para mais de 17 mil unidades, o que não representou nem 1% do total do mercado. Neste ano, com a chegada da JAC Motors, essa participação já deve passar a barreira de 1%.
Com um maciço investimento em marketing, a JAC comercializou 14.481 carros esse ano, se tornando a principal revendedora chinesa no país. A empresa também planeja fabricar no Brasil a partir de 2014 e estima investir US$ 600 milhões em uma unidade fabril.

Análise: Iraque foi vítima ou favorecido pelo 11/9?


Dez anos depois dos ataques com aviões nos Estados Unidos, os iraquianos estão imersos na violência de uma guerra iniciada sobre uma premissa frágil e na incerteza se rumam para a democracia ou para uma ditadura.
Embora a matança sectária que levou o Iraque à iminência de uma guerra civil tenha se passado há anos, a violência gerada pela invasão liderada pelos EUA em 2003 que derrubou Saddam Hussein continua a cobrar um alto preço no país que tenta se reconstruir.
Até hoje alguns iraquianos acreditam que a linha desenhada pelo governo Bush entre o 11 de Setembro e o Iraque e a teoria desacreditada de que Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa ocultavam um desejo mais obscuro dos EUA por poder no Oriente Médio.
"Por favor, não decepcione o povo e diga que o que aconteceu no Iraque foi em razão do 11 de Setembro. O plano da América de ocupar o Iraque é antigo", disse Ahmed Raheem, 40, proprietário de uma loja de produtos elétricos em Bagdá. "O que aconteceu no 11 de setembro foi apenas uma desculpa para implementar esse plano."
Embora a invasão no Afeganistão tenha marcado a primeira investida de Washington em retaliação pelos ataques contra as torres gêmeas em Nova York e no Pentágono, o Iraque tornou-se o campo de batalha principal para a "guerra ao terror" do então presidente George W. Bush. Militantes islâmicos viajaram aos milhares para combater as tropas dos EUA.
Mais de oito anos depois de os soldados norte-americanos terem derrubado a estátua de Saddam Hussein na praça Firdous em Bagdá -- o acontecimento considerado o passo número um na passagem da ditadura à democracia --, as mortes da guerra continuam a subir, enquanto a polícia e o Exército iraquianos têm dificuldade para conter uma violenta insurgência islâmica.
Os EUA perderam mais de 4,4 mil soldados no Iraque. Cinquenta e seis dessas mortes ocorreram depois da declaração de fim dos combates feita pelo presidente Barack Obama no dia 31 de agosto de 2010, data considerada por alguns norte-americanos como o fim da guerra.
UMA GRANDE MENTIRA
"De que democracia eles falam?" Raheen, que perdeu o emprego numa fabricante de armas do governo da era-Saddam depois da invasão, perguntou enfurecido ao tomar um chá em sua loja. "O que se diz sobre democracia é uma grande mentira."
Cansados da guerra, os iraquianos parecem ansiosos em deixar os oito anos de violência para trás. Os protestos inspirados pelos levantes no mundo árabe não tinham como objetivo depor os políticos, mas para melhorar a eletricidade e outros serviços à população.
A violência aos poucos diminui. Do banho de sangue sectário que matou dezenas de milhares no auge da guerra em 2006-2007, os ataques dos insurgentes sunitas e das milícias xiitas caíram a uma média de cerca de 14 por dia no país.
A vida noturna e o trânsito voltaram às ruas de Bagdá, ainda dominadas por grandes paredes de concreto destinadas a proteger contra ataques suicidas e carros-bomba. Com o som das explosões diárias, no entanto, os iraquianos seguem adiante preocupados.
"Nada mudou no Iraque com a exceção do medo. Agora ele é maior do que antes. Saio de casa e não sei se voltarei ou não", disse Tony Mukhlis, de 45 anos, um operário de Bagdá.
"A democracia dos EUA no Iraque é a democracia da morte nas ruas."
Se os Estados Unidos obtiveram simpatia em 2001 enquanto o vídeo das torres gêmeas caindo aparecia nas telas de TV, foi a imagem da violência no Iraque e das fotos chocantes do abuso na prisão de Abu Ghraib que manchou a imagem dos EUA no mundo.
Para alguns iraquianos, a guerra que matou mais de 100 mil pessoas criou um campo de batalha para extremistas que não existia antes.
"Se há alguém responsável pelo dano no Iraque, ele é Bush. Eu juro por Deus, eu o matarei com as minhas próprias mãos se eu o pegar, mesmo que eles matem minha família e meus filhos," disse Mukhlis. "Ele próprio disse mais de uma vez que iria ao Iraque para proteger os norte-americanos e transformar o Iraque num campo de batalha contra os grupos radicais."

Fashion Week de Nova York: As pessoas comuns que roubaram a cena

Com a Nova York Fashion Week de 2011 em curso, os fashionistas mostram que têm confiado menos nas revistas e mais em blogueiros na hora de saber o que usar na próxima estação.

Muitos podem nunca ter ouvido falar de Tavi Gevinson, Scott Schuman, Susie Bubble e Bryanboy, mas estes são nomes conhecidos dos interessados no mundo fashion.

Todos os quatro integram a revolução dos blogs, fenômeno que vem virando o mundo da munda de cabeça para baixo.

Por anos, a moda foi algo determinado por um pequeno número de publicações cujos autores protegiam seus acessos a desfiles e aos estilistas tão bem quanto faziam com suas bolsas Chanel.

Até aqueles para quem moda significa ir ao shopping para renovar o guarda-roupas com itens básicos conhecem bíblias fashion como Vogue, Elle e Harper's Bazaar.

Mas os blogs vêm pouco a pouco tomando o espaço da mídia tradicional, à medida que mais e mais pessoas querem saber o que eles dizem sobre moda aplicada à vida cotidiana.

Estilo das ruas
Assim como os consumidores, os blogs surgem em diferentes formas e tamanhos.

O Sartorialist (http://www.thesartorialist.com/), de Schuman, retrata o estilo das ruas, encontrando inspiração no modo de vestir de pessoas comuns, sejam as que usam roupas de estilistas famosos ou as que vestem uniformes de trabalho.

Já Gevinson, que agora tem 15 anos e começou o blog Style Rookie (http://www.thestylerookie.com) aos 11, ficou famosa por traduzir as passarelas pelo prisma de uma adolescente fanática por moda.

Bryanboy (http://www.bryanboy.com/) é o diário e a janela para o mundo de Bryan Grey-Yambao, com comentários por vezes cáusticos de sua vida e obsessões.

O sucesso desses blogs mostra que paisagem hierárquica da moda sofreu uma mudança sem precedentes com o advento das mídias digitais.

Além da palavra escrita, vídeos online, fotos digitais e mídias sociais estão revolucionando a relação entre consumidores e marcas. Agora, qualquer um pode ser um crítico.

Quando as grifes colocam suas coleções online, as pessoas podem postar suas impressões quase que instantaneamente.

Outros preferem ir além e mostrar o que estão usando naquele dia. O YouTube também traz uma enxurrada de vídeos estrelados por adolescentes exibindo suas roupas e cosméticos.

Confessionais
E muitas empresas passaram a dar importância e a capitalizar essas recomendações aparentemente independentes vindas de pessoas que querem comprar seus produtos.

Os blogs se destacaram por permitir o diálogo, por terem textos cursos e opiniões longas - e por serem confessionais.

Mas o grande segredo do sucesso dos blogs é uma voz original e um senso de estilo diferenciado.

Robin Derrick, ex-diretor da Vogue inglesa, diz que há poucos blogs realmente bons. E que eles tiveram uma ascensão meteórica porque a mídia impressa foi lenta ao ocupar o vasto e emergente espaço online.

"Nada se compara a essa mudança de cenário. Foi uma incrível colisão de tantas coisas, tudo de uma só vez."
Lisa Armstrong, editora de moda do jornal britânico Daily Telegraph, insiste que os jornais precisam se engajar mais com o público jovem, que se informa pela internet.

"Os blogs não estão contra nós. Os editores de moda de jornais têm uma vasta experiência e sabem do que estão falando."
Moda mais acessível
Para muitas pessoas, a moda é algo inóspito e intimidante. Mas os blogueiros ajudaram e acabar com essa percepção de que você precisa ser do ramo para entender de moda.

"Eles tornaram tudo mais acessível", diz Bryanboy.

A velha-guarda, antes minada pelo crescimento dos blogueiros, reagiu com duas coisas que eles não tinham: dinheiro e acesso aos grandes eventos de moda.

Derrick vê a era dos blogueiros como uma imprensa alternativa, com vozes independentes, mas que está chegando ao fim à medida que eles buscam se manter a partir de seus sites e de suas reputações.

Bryanboy adimite que atualmente é mais difícil se destacar na blogosfera fashion.

"Será que precisamos mesmo de outra garota tirando fotos de si mesma nas ruas e postando em seus blogs todos os dias? Para um novo blogueiro conseguir algum impacto hoje, ele precisa oferecer algo realmente novo."

Eleição na Guatemala: Para candidata esquerdista, vitória de ex-general seria 'perigosa'

No próximo domingo (11/09), a Guatemala realizará eleições para definir o novo presidente do país. Até o momento, segundo as pesquisas de opinião, o ex-general Otto Pérez Molina lidera com 42,6% das intenções de voto, seguido pelo empresário Manuel Baldizón, com 26,2% O cenário eleitoral, porém, é bastante incerto e para alguns até mesmo "perigoso". 

Menchú: 'Minha candidatura chegou a ser ignorada por alguns meios de comunicação' 


A candidata esquerdista pela aliança Frente Ampla, Rigoberta Menchú, Prêmio Nobel da Paz pela sua campanha pelos direitos humanos, especialmente a favor dos povos indígenas, classificou a possível vitória de Pérez Molina como "uma ameaça". Para ela, os meios de comunicação guatemaltecos estão impondo um favoritismo ao ex-general, o que prejudica os outros candidatos.

"Minha candidatura chegou a ser ignorada por alguns meios de comunicação, que sequer incluíam meu nome nas pesquisas de opinião", denunciou ela em entrevista à Radio del Sur. "Eles dizem que temos apenas dois pontinhos percentuais", acrescentou. Segundo Menchú, a esquerda na Guatemala ainda é muito nova, mas mesmo assim está bastante forte, já que as próprias pesquisas apontam vitória de candidatos da Frente Ampla em algumas regiões do país.

Para a candidata esquerdista, a "imposição do favoritismo" de Pérez Molina não prejudica apenas os outros candidatos, mas sim toda a sociedade guatemalteca. "Com ele estão todos estes grupos radicais contra-insurgentes que mataram muita gente no passado só por discordarem de suas ideais, perseguiram sindicalistas e líderes camponeses", afirmou. 

Estados e municípios são a principal fonte do SUS


Dados do Ministério da Saúde revelam que a União vem perdendo importância no financiamento do SUS (Sistema Único de Saúde) desde a aprovação da Emenda 29, em 2000.
Entre 2000 e 2008 (último ano com informações disponíveis), Estados e municípios aumentaram mais de quatro vezes os gastos com saúde e já respondem por mais da metade (55%) dos recursos que sustentam o SUS. Até 2004, era a União a principal financiadora do sistema de saúde público.
Dilma conta com Senado para criar imposto para saúde
O ex-secretário de Finanças da Prefeitura de São Paulo Amir Khair observa que a União tem outras despesas que "competem" com a saúde e que são de sua exclusiva responsabilidade, como o pagamento dos juros da dívida pública e os benefícios da Previdência. Já governadores e prefeitos são mais cobrados por serviços à população.
"São esses gestores que têm que responder politicamente", afirma.
Além disso, hospitais e postos de saúde são de responsabilidade local, o que leva esses governantes a gastarem mais com saúde, proporcionalmente, do que a União.
Autor de um estudo sobre a Emenda 29, o consultor legislativo da Câmara dos Deputados Fábio Gomes diz que o aumento de gastos, principalmente dos municípios, está no limite.
Os gastos totais no SUS equivalem a 3,6% do PIB (2008), maior do que em 2000: 2,8%. Ainda assim, na sua avaliação, falta dinheiro para cumprir todos os serviços prometidos na lei:
"Se uma nova fonte não for criada, será preciso indicar de onde os recursos sairão", diz Gomes.

Fãs vão ao funeral de time de hóquei russo prestar homenagem

Funeral das vítimas do acidente aéreo na Rússia, que matou 43 pessoas, entre elas 37 jogadores do time de Lokomotiv
Funeral das vítimas do acidente aéreo na Rússia, que matou 43 pessoas, entre elas 37 jogadores do time de Lokomotiv



Cerca de cinco mil pessoas, entre torcedores e familiares, compareceram ao velório coletivo do time de hóquei no gelo do Lokomotiv, da Rússia, neste sábado, na cidade de Yaroslavl, a cerca de 250 km de Moscou. A equipe russa perdeu 37 membros no desastre aéreo da última quarta-feira que teve 43 vítimas no total.
O time de hóquei no gelo do Lokomotiv foi o terceiro colocado no Campeonato Russo-2011. O clube foi campeão nacional em 1997, 2002 e 2003. Além de russos, o Lokomotiv tinha jogadores de Suécia, Polônia, Ucrânia, República Tcheca, Alemanha, Eslováquia e Belarus.
O presidente do Lokomotiv, Yuri Yakovlev, disse que a equipe não vai competir na temporada 2012. Nosso objetivo primordial é cuidar dos familiares dos jogadores. Depois vamos pensar em formar uma equipe de nível. Decidimos que não vamos disputar a próxima temporada."
O acidente aéreo aconteceu na última quarta-feira. A equipe viajava para Minsk, capital bielorrussa, com o objetivo de disputar uma partida contra o Dínamo local. A aeronave Yak-42, de fabricação soviética, caiu nas proximidades da cidade de Yaroslavl.

O avião, com capacidade total para 120 passageiros, caiu logo após a decolagem, já pegando fogo. Segundo a polícia regional, estavam no voo 45 pessoas --37 passageiros e oito tripulantes.
Alexandr Galímov foi o único jogador que sobreviveu. Ele está internado em estado grave, com 80% do corpo queimado. Alexandr Sizov, engenheiro de bordo, foi o outro sobrevivente, mas também está internado em estado grave.

Turismo no golfo do México se recupera um ano após desastre


No último verão, John Ehrenreich imaginava se a agitada comunidade praieira de Pensacola Beach, na Flórida, sobreviveria ao derramamento de petróleo da plataforma Deepwater Horizon, da empresa BP.
O fato é que, neste verão, os negócios explodiram, incluindo os relacionados a um grupo de paravelismo (espécie de paraquedas puxado por barco) que ele aguardava retorno na praia.
Cidades costeiras desde o Alabama também relatam forte recuperação turística no verão de 2011, depois de um 2010 marcado pela poluição petrolífera.


"Os turistas nem mesmo mencionam o vazamento agora, nem nos últimos seis meses", disse Ehrenreich.
Líderes do setor de turismo dizem que investimentos da BP ajudaram a promover as praias do golfo.
Outro ponto positivo é que a região do Alabama até o Big Bend da Flórida passou pelo fim de agosto sem distúrbios graves por tempestades tropicais ou furacões.
Pensacola Beach superou um recorde de julho de 2008 em impostos no mês deste ano, já arrecadando US$ 1 milhão. E o total de carros passando pela entrada da região neste verão está para quebrar recordes.
A cidade de Pensacola também teve um recorde de verão. O Museu de Aviação Naval Nacional relatou que seu melhor mês desde sempre foi o último julho, com 140 mil visitantes, que foram ver históricos jatos de combate e outros modelos à mostra.

Incidentes na embaixada israelense no Egito matam 3 e deixam 1.049 feridos

Cairo, 10 set (EFE).- Pelo menos três pessoas morreram e 1.049 ficaram feridas durante os choques entre manifestantes e as forças de segurança na noite de sexta-feira nos arredores da embaixada de Israel no Cairo, segundo a última apuração da agência de notícia estatal egípcia, "Mena".

A agência, que cita um responsável do Ministério da Saúde, não precisou a causa das mortes, enquanto fontes das forças de segurança assinalaram à Agência Efe que duas mortes foram causadas por ataques cardíacos.

Bombeiros controlam incêndio que atingiu mata em SP


O Corpo de Bombeiros informou que controlou o incêndio que começou por volta das 19h30 de ontem e atingiu uma mata na região de Caieiras, na Grande São Paulo.
Segundo os bombeiros, o incêndio foi controlado por volta das 2h deste sábado. Ao todo, dez equipes participaram da ação. Não houve vítimas.
O incêndio atingiu uma área de vegetação natural que fica na rua Luiz Milano Filho.
De acordo com os bombeiros, não se sabe as causas do incêndio.

Bombeiros combatem incêndio em mata em Caieiras, SP
Bombeiros combatem incêndio em mata em Caieiras, SP

É muito chato ler na tela, diz Paulo Coelho sobre livro eletrônico


Era uma vez um mago que vendia milhões de livros pelo mundo. Uma editora do seu país pensou que, a partir de histórias já existentes, ele poderia atingir mais uns milhares de leitores, especialmente estudantes, e criou um projeto com esse fim.
Ainda é cedo para saber a moral da história, mas, pelo roteiro, essa não seria má: "Se bem reciclado, o sucesso é fonte que nunca seca".
Senão vejamos. O mago é o escritor Paulo Coelho, 64. A editora é a Saraiva (possui rede de livrarias e atua no setor de didáticos), que, por meio do selo Benvirá, acaba de lançar na Bienal do Rio "Fábulas", com histórias de Esopo e La Fontaine adaptadas pelo autor de"Diário de um Mago".
Além disso, o projeto de levar Coelho a crianças e jovens inclui a edição revisada de três títulos do autor ("O Alquimista""Veronika Decide Morrer" e "O Demônio e a Srta. Prym") com "guias didáticos de leitura", para serem usados em salas de aula.
O diretor editorial da Benvirá, Thales Guaracy, diz que as "Fábulas" são a primeira obra que Coelho faz por encomenda, a partir de uma sugestão da editora.
O escritor relativiza. "Não existe isso, ninguém me encomenda nada. Se eu quisesse, teria parado de trabalhar há dez anos. Faço isso porque eu adoro, não posso viver sem esse tipo de trabalho", afirma, em entrevista à Folha, por telefone, de sua casa no interior da França.
Coelho conta ter se entusiasmado com o projeto. "Antigamente eu escutava no rádio a famosa frase 'No tempo em que os animais falavam'. Ao reler tudo aquilo, estou aprendendo e revendo toda a minha infância, estou tentando falar para a criança que eu fui e continuo sendo."
Ele admite que as alterações em relação às fábulas consagradas são "bem sutis" --o que indica quanto o peso da grife conta nessa jogada.
"No fundo, quanto mais próximo ficasse da ideia original, melhor. E foi o que eu fiz. É uma adaptação na qual procuro guardar o máximo de fidelidade ao original."
Em geral, o enredo é o mesmo, e a mudança mais visível é na sentença moral ao final.
Em "A Lebre e a Tartaruga", por exemplo, a história fica intacta --certa da vitória, a lebre vai cochilar e perde a corrida para a tartaruga--, mas a moral consagrada vai na linha "devagar se vai ao longe". Já Coelho crava: "A diligência é o que faz com que ganhemos as competições".
Guaracy diz que a edição das fábulas foi inscrita no programa federal de livros paradidáticos para ensino fundamental, mas que o resultado ainda não saiu.
As reedições com guias de leitura estão, desde janeiro, sendo divulgadas para professores de ensino médio das redes pública e privada, que podem utilizá-las como material de apoio --os alunos podem comprá-las em livrarias.
Tanto autor quanto editor têm como modelo o que ocorre em outros países, entre os quais os EUA, onde escolas adotam, sem chancela do governo, livros de Coelho.
Segundo a agente do escritor, Mônica Antunes, na Espanha, onde ela vive, os paradidáticos de Coelho vendem 85 mil cópias ao ano.
NOVA EDITORA
Paulo Coelho mudou de editora. Os direitos sobre a obra completa do escritor, que eram da Planeta, foram para a Sextante, que já lançara seu livro mais recente, "O Aleph".
Segundo o autor, a troca é um caminho natural, mas ele aponta que saídas de editores costumam lhe tirar a estabilidade.
Contou ter se sentido "órfão" e "inseguro" em duas ocasiões nos últimos anos: quando Pascoal Soto deixou a Planeta e quando Paulo Roberto Pires deixou a Agir [por onde ele também publicou].
Na Sextante, será editado por Regina Pereira, mãe e sócia dos publishers Marcos e Tomás Pereira.
A casa carioca, com catálogo repleto de best-sellers, lançará 14 títulos de Coelho, começando pela reedição de "O Dom Supremo" neste ano. Em 2012, virá a edição especial de 25 anos de "Diário de um Mago", sua primeira aventura literária --escrevera antes um manual de teatro e guias de ocultismo.
Coelho --que, pelos cálculos atualizados enviados por sua equipe ao Guinness Book, já vendeu 146 milhões de livros pelo mundo-- rejeita comentários do mercado de que não é mais o mesmo bestseller de outrora.
Lembra que "O Aleph" frequentou as listas de mais vendidos do Brasil no ano passado, fato segundo ele repetido em todos os países em que foi ou ainda é lançado. Segundo a Sextante, "O Aleph" vendeu aqui 125 mil cópias.
O escritor avalia que já não há mais preconceito sobre sua obra como diz ter havido nos anos 90.
Afirma que as redes sociais são "a única resposta" que pode dar aos que insistem nessa visão: tem 2,3 milhões de seguidores no Twitter e 6,5 milhões de "curtidores" no Facebook.
Leia a seguir, dividida por tópicos, a íntegra da conversa, na qual ele fala também de direitos autorais (avalia que a flexibilização da propriedade intelectual "não tem volta") e livro eletrônico ("ler na tela é muito chato") e se esquiva de avaliar o governo Dilma.
Livro "Fábulas"
Lembrei que antigamente eu ficava diante do rádio escutando a famosa frase "No tempo que os animais falavam". Minha ideia original era mudar, não colocar animais falando. Mas depois pensei: que bobagem seria isso. Na verdade o que é encantador aí é a sabedoria do Esopo, esse escravo legendário, e a ideia dos animais espelhando o comportamento do homem. Aí disse: vou conservar a ideia dos animais e atualizar a linguagem. No fundo, quanto mais próximo ficasse da ideia original, melhor. E foi o que eu fiz
As alterações são bem sutis. É uma adaptação onde procuro gardar o máximo de fidelidade ao original.
Em alguns casos, seria muito difícil explicar ao leitor o que é isso ou aquilo --ferramentas ou objetos, como roca. Existem muitas fábulas que eliminei porque haveria dificuldade de o leitor adaptar.
Foi uma coisa que me entusiasmou fazer, reler tudo aquilo, fazer um trabalho com carinho, onde eu estou aprendendo e revendo toda a minha infância, onde estou tentando falar para a criança que eu fui e continuo sendo.
Não vou fazer as fábulas porque o Thales [Guaracy, editor da Benvirá] me encomendou. Não existe isso, ninguém me encomenda nada. Se eu quisesse parar de trabalhar há dez anos eu teria parado. Faço isso porque eu adoro, não posso viver sem esse tipo de trabalho.
Livros adotados em escolas
[Minha obra] É adotada em alguns [países] não, em muitos. Não existe uma coisa de adotar oficialmente. É adotada em escolas de EUA, França, Espanha, Portugal, Itália, Alemanha, Argentina, Chile, Colômbia, México, Coreia.
São edições exatamente iguais a originais, complementadas com exercícios, um guia de leitura.
Em programas governamentais, não, mas em iniciativas individuais sim, de escolas que resolveram adotar. Nem sabia que existia esse programa governamental [de livros adotados por escolas públicas brasileiras]. Você que está me falando pela primeira vez disso.
Outro dia alguém dizia [no Twitter] que uma professora tinha falado mal. Dei um retweet e várias professoras entraram em cena para dizer que tinham adotado [meus livros]. Com toda certeza minha obra é adotada, não por esses programas nem em escala massiva, mas pega a juventude.
Preconceito e vendas
[O preconceito perdura?] Não, não. A única resposta que posso te dar é em relação às comunidades sociais. Não tenho outra maneira de te responder. Acho que esse preconceito ainda existe, é óbvio, como existirá sempre, mas já está absolutamente reduzido a pessoas que depois até, quando entram no meu blog, dizem: "Escutava falar isso, mas não é bem assim, li, gostei". São coisas que você tem que encarar normalmente. Não comecei ontem. Ano que vem "O Diário de Um Mago" faz 25 anos, um quarto de século.
Esse preconceito atingiu o seu ápice no início dos anos 90 --90, 91, 92 foi a pior fase, e aí foi decrescendo.
[Foi decrescendo por quê?] Tempo. Uma coisa é a pessoa dizer: isso é uma coisa que vai passar logo, é uma moda. Passaram "ene" escritores desde que lancei meu primeiro livro. Graças a Deus, com exceção da "Bruxa de Portobello" e de "O Vencedor Está Só"...
"O Aleph", por exemplo, esteve nas listas em primeiro lugar. Então você está falando de um escritor que não começou ontem. Estou atingindo a terceira geração. É como as músicas com o Raul [Seixas], que têm mais tempo ainda. Já cruzaram gerações.
Não é bem assim, não é o cara que chegou, fez um sucesso e desapareceu. Tantos que nesse meio tempo acabou acontecendo isso. Olha na [lista de mais vendidos da] Folhado ano passado e você vai ver "O Aleph" em primeiro lugar.
Hoje mesmo ele entrou em primeiro lugar em três países --Holanda, Croácia e Letônia. Com isso eu faço um ciclo de "O Aleph" em primeiro lugar em todos os países em que foi lançado, exceto a Inglaterra.
Nem todos os meus livros vendem bem. "O Monte Cinco", "O Vendedor Está Só" e "As Valkírias" venderam muito mal. Isso acontece. Quando você está falando de 25 anos [de carreira], acontece. Mas estou nas listas de mais vendidos. O que acontece hoje em dia com as listas de mais vendidos no Brasil e no mundo, no meu caso: solto um livro e não fico [na lista] um longo tempo. Porque na primeira semana vendo uma quantidade gigantesca. Pra ficar numa lista de mais vendidos, você tem que vender --estou chutando, não estou a par--, digamos, 8.000. Mas na primeira semana já vendi 70 mil. Então a tendência é que eu fique menos tempo, mas vou vender muito mais.
Um exemplo bom disso foi com o Laurentino Gomes agora. Ele entrou com um livro ["1822"], ficou lá em primeiro lugar muito pouco tempo, comparado com o livro anterior dele ["1808"]. Mas se eu perguntar a ele se vendeu tanto quanto, [ele dirá que] vendeu tanto quanto. Só que a quantidade é, digamos assim, mais condensada.
[Total atualizado de livros vendidos] Posso te dar a contagem oficial, porque tivemos que mandar recentemente para o Guinness Book. A contagem oficial até dezembro, ou março deste ano, agora não sei --hoje em dia você não pode mais enrolar com vendagem, porque você tem no mundo inteiro um negócio chamado Nielsen BookScan, as coisas passam ali pelo código de barras e pronto--, a contagem oficial é 146 milhões e alguma coisa, o que dá meio bilhão de leitores, porque cada livro tem média de três leitores.
O meu recordista é "O Alquimista", representando quase 50% dessa vendagem.
Mudança de editora
Acho que é um caminho normal você ter um catálogo inteiro na mesma editora. Quando mudei para a Planeta, mudei o catálogo inteiro da Rocco para a Planeta. E quando mudei para a Sextante --quando falo eu, leia-se Mônica [Antunes, agente do escritor]--, mudou-se o catálogo inteiro para a Sextante.
Eu tinha contrato de cinco anos com a Planeta, assinado em 2006. Os anos na Planeta foram bons, não tenho nada do que me queixar. Pela Agir lancei um só título, "O Vencedor Está Só", além de uma compilação de colunas. Eles se comportaram muito bem, mas aí o meu editor, o Paulo Roberto Pires, saiu.
É muito difícil essa relação do escritor com o editor. Em inglês você tem o publisher e o editor, ou seja, o chefe da editora e o editor. Normalmente o autor se aproxima muito do editor, enquanto o agente se aproxima completamente do publisher, para ver contrato, adiantamento etc. [Com o editor] eu vou estar ali: "O que você acha dessa frase?", "Faz isso, deixa isso, muda aquilo?". Então você estabelece um contato humano com o teu editor. E sempre é o editor brasileiro, porque você está editando o primeiro manuscrito, a primeira vez, a partir dali aquela coisa já vai pro resto do mundo, já não tem mais papo. Quando sai do editor brasileiro já não existe um diálogo. Eu vou discutir com o japonês? O ponto zero é a versão brasileira.
E quem me editou na Sextante foi a mãe do Marcos [Pereira], a Regina. Mas aí eu estabeleci uma relação com o publisher também, que é o Marcos, por quem tenho admiração, acho muito bacana.
Mas não tive qualquer tipo de problema com a Planeta, zero, muito pelo contrário. Como a sede da Planeta é em Barcelona, e meu escritório é em Barcelona, a Mônica fala com o Deus da Planeta, que se chama Jesus [risos], Jesús Badenes [diretor do grupo editorial espanhol]. A Planeta me editando no mundo inteiro, não vai deixar a peteca cair no Brasil, seria uma barbaridade.
E aí aconteceu a mesma coisa que aconteceu com a Agir depois. Mudou o editor. Quem me editava era um cara chamado Pascoal Soto, uma flor de pessoa, que foi pra Leya. E toda vez que muda de editor eu me sinto órfão, eu não sinto segurança. Eu já conhecia o Paulo Roberto [Pires] de muitos carnavais. Ele está na Agir, fui pra Agir. Para o autor, mudar o editor é uma coisa...
Cronologicamente: eu recebi uma puta proposta da Planeta em 2006, aí não tem nada a ver com editor. Aceitei. Durante o tempo em que fiquei na Planeta, quem me editava era o Pascoal. Quando fui sair com "O Vencedor Está Só", o Pascoal saiu da Planeta. Até entrar alguém, o Paulo Roberto, que estava na Agir, me disse: por que você não edita aqui o livro? Boa ideia, aí editei na Agir.
Aí exatamente um mês antes de "O Aleph", o Paulo Roberto saí. Eu me senti extremamente inseguro. Nisso a Mônica já estava conversando com outras editoras, e eu tinha muita admiração pelo trabalho da Sextante, e fui para lá. É uma coisa natural.
Próximo livro e redes sociais
Lanço um livro novo a cada dois anos, mas estou pensando em não lançar nada em 2012. Não tenho ideia, tem que deixar o mercado respirar um pouco, "O Aleph" ainda está muito vivo. Senão parece, para mim e pro leitor: "Pô, o cara lançou um livro ontem, já está saindo com outro hoje". Com "O Aleph" tive uma experiência magnífica, que foi não dar entrevista para ninguém. Dei zero entrevista, zero, literalmente. E só fiz a promoção pelas comunidades sociais. E, pumba, o livro foi para primeiro lugar.
Hoje em dia tenho 2,3 milhões de pessoas [seguidores] no Twitter, mais 6,5 milhões no Facebook, mais 2 milhões no meu blog, eu estou falando diretamente com o leitor. Eu abri realmente uma exceção para as "Fábulas", como abri na semana passada na Espanha, fui capa de uma revista. Eu disse "a única entrevista", e os caras botaram "a última entrevista". Aí comecei a receber [mensagens no] Twitter: "Como a última entrevista?". Não, não, o cara me entendeu mal, é a única entrevista. Pô, eu não uso nunca esses termos. Agora vou ter que dar alguma, porque o porra do jornalista [risos] botou "a última entrevista", eu tenho superstição. Pelo amor de Deus, eu jamais diria isso.
Então vou ter que dar uma entrevista, estou dando para você.
Direitos autorais
Isso [o debate sobre flexibilização dos direitos autorais no Brasil] é como no mundo inteiro: não vai dar em nada. Isso não tem volta. Ou você aceita que o copyright livre só vai te ajudar, como é o meu caso, ou você vai lutar contra... como já fez a indústria da música. Não é o fim do copyright, é você não se incomodar de ter tua obra exposta. Mas o fato de "pirataria", tentar bloquear isso é tentar... deixa eu achar uma metáfora... ["enxugar gelo?", sugere o repórter] Enxugar gelo. Matou a indústria do disco, porque, em vez de tentarem negociar com a Napster --a primeira que colocou as músicas livres--, mandaram advogado. Aí fechou a Napster, apareceram 200 iguais, a indústria do disco foi lá para o chão. Quem salvou foi o iTunes, mas botaram as suas moedas: vai ser assim, meu amigo. Se vocês quiserem vender disco agora é assim, 0,99 centavos, pode baixar uma cópia só, não é obrigado a baixar o álbum...
Livro eletrônico e livrarias
É muito chato ler na tela. O que é que acontece: o cara baixa o meu livro --tenho todos os meus livros em todas as línguas [disponíveis para download]--, e diz: que bobagem, tô economizando nada, quando posso comprar um livro, carregar esse livro, curtir esse livro, viajar com ele, não cansar minha vista com esse livro. Aí o cara vai comprar o livro. Ele já teve uma amostra, é um trailer de um filme. Essa é a primeira coisa que as pessoas ainda não entenderam. É enxugar gelo, é irreversível.
A segunda coisa irreversível é o livro eletrônico. A França, o Brasil, a Espanha, os editores se reuniram e criaram umas corporações, "aqui não entra o livro eletrônico". Entrou.
Mas tampouco é uma ameaça à livraria, que é um mundo mágico. Eu, por exemplo, leio muito em Kindle. Eu entro numa livraria, eu olho e posso escolher. Sempre compro mais livro do que leio. Mas vou ali, folheio, olho. Se eu quero ir no Kindle, sem conhecer o que eu quero, eu não vou achar.
Eu te dou dados concretos de amigos meus bem posicionado nessas plataformas eletrônicas: o livro eletrônico vai chegar a 25% do mercado, não vai passar disso, justamente por causa dessa ausência de [ferramentas de] procura. Quando meu Kindle fica vazio, fico desesperado, começo a procurar, procurar. Já baixei muita droga, já baixei livros que eu não imaginava que fossem bons. Você vai numa livraria, tem outras opções.
Então o que você está vendo agora é a volta das livrarias independentes. Sabe essas coisas que você não imagina, [todos pensavam que] acabou a livraria independente. As cadeias estão indo à falência, a Borders nos EUA, a Waterstones foi vendida na Inglaterra, você entra numa Fnac e vê tudo menos livro. Mas as livrarias independentes começaram a voltar, coisa que, há cinco anos, se você me perguntasse, eu diria que seria irreversível.
25 anos
Meu primeiro livro foi um livro técnico, que se chama "O Teatro na Educação", publiquei em 72. Aí depois passei um tempão sem escrever, aí entrei em música, essas coisas todas. Lancei o "Manual Prático de Vampirismo", mas escrito a seis mãos, não é um livro meu. Aí em 87 lancei "O Diário de Um Mago", que foi o primeiro livro que não seja técnico, e [escrito] sozinho.
Já que falamos disso, "O Teatro na Educação" foi adotado em todas as escolas de teatro no Brasil inteiro, porque era o único livro que existia, foi adotadíssimo. Aí eu já estava, cara, em sexo, drogas e rock and roll e deixei o livro para lá.
Governo Dilma
[Como analisa?] Saltamos essa pergunta, saltamos. [Você votou em quem?] Na Dilma. [Mas o que está achando do governo dela?] Saltamos.

Atração turística, gurus indianos são alvos de 'caça-charlatão'


O ativista Sanal Edamaruku é um "caça-gurus": dedica-se a encontrar respostas racionais a fenômenos aparentemente estranhos para desmascarar "charlatões que propagam fraudes na Índia".
A cada ano chegam ao país milhares de turistas ocidentais dispostos a buscar algum dos centros de meditação nos quais gurus, iogues e médiuns propõem soluções para o autoconhecimento e relaxamento, frequentemente com tarifas nada módicas.
A Índia, além deste fenômeno popularizado pelos "hippies", também é palco de futurologia, até ações mais graves, como os remédios preparados por curandeiros, ou até rituais com sacrifícios humanos.
Contra todos eles está Edamaruku, que é o chefe da Associação Racionalista da Índia, um grupo de cerca de 100 mil voluntários prontos para desmascarar charlatões que usam a credulidade popular para manter seu "prestígio espiritual".
"O problema na Índia é que o hinduísmo tem um forte componente ritual e seu sistema de crenças autoriza que você vista uma túnica laranja caso se considere santo, inclusive se for um criminoso", diz o "caça-guru", em seu escritório de Nova Déli.
AUTOPROCLAMADOS
Há, estima ele, cerca de 7.000 pessoas que dizem ser avatares ou reencarnações de deuses, e muitos deles circulam pelos povoados do país em busca de adeptos com os quais sustentar doutrinas que às vezes desafiam as recomendações científicas e médicas.
"Todos buscam sua cota de milagres e muita gente está disposta a crer que neste país acontecem coisas que foram inventadas", explica Edamaruku, rodeado de livros na sede do centro racionalista, onde trabalha com três funcionários "comprometidos com a causa".
Em suas perambulações, os gurus não titubeiam em recorrer a um catálogo interminável de "habilidades", como produzir cinzas, caminhar sobre carvão ardente, criar fogo com o poder da mente, transformar água em sangue ou levitar. Mas na realidade, todos esses "poderes" seriam truques.
O "caça-guru" adquiriu fama em 2008, quando desafiou um xamã na televisão a matá-lo com magia. Após horas com mantras, bonecos vudu e rituais com facas, o charlatão fracassou porque, segundo o próprio, o ativista "rezava para deuses secretos que o protegiam".
"Mas eu sou ateu!", retrucou o racionalista, que diz ter desmascarado cerca de 300 charlatões e já participou de centenas de programas de televisão, muitas vezes frente a frente com astrólogos e gurus de aparência extravagante.
CASOS PERIGOSOS
Os sacerdotes tântricos estão entre os mais perigosos no leque espiritual da Índia, visto que seu esoterismo inclui sacrifícios rituais que, segundo Edamaruku, incluem assassinatos de crianças.
Segundo o ativista, as autoridades --que não publicam os casos para "evitar alarme social"-- têm entre 40 e 60 arquivos de sequestros perpetrados por xamãs do tantra, uma corrente que acredita influir nas leis racionais mediante magia.
Outros gurus menos agressivos adquirem notoriedade como curandeiros e dizem poder curar a Aids ou o câncer, além de contarem com soluções para os casais inférteis.
A Associação Racionalista da Índia foi criada em 1950, concebida como um pequeno centro intelectual, mas foi a partir dos anos de 1980 que seus dirigentes passaram a sentir a necessidade de ampliar suas atividades para lutar contra a superstição.
Desde então, Edamaruku e seus colegas visitaram mais de mil povoados e organizaram cursos e seminários nos quais explicam os truques mais comuns dos charlatões, para que sejam os próprios aldeões a desmascará-los durante suas cerimônias.
A pobreza endêmica, o culto à figura do líder e a educação deficiente são alguns dos fatores que contribuem para a persistência das superstições, avalia o ativista, que denuncia ainda a conivência que o poder tem com gurus de todos os tipos.
"Os gurus têm influência e os políticos têm medo de lutar contra eles. É preciso coragem para acabar com o poder desta gente", explica Edamaruku.
Os racionalistas tiveram que lutar durante 35 anos para que o governo de Kerala (sul da Índia) reconhecesse que eram seus próprios funcionários --e não a divinidade-- que acendia luzes "sobrenaturais" em uma colina durante a peregrinação de Sabarimala.
"Chegavam em veículos 4x4 ao alto da colina e lá acendiam três vezes uns projetores intermitentes. Os peregrinos olhavam fascinados o que pensavam ser uma manifestação dos deuses", relembra o "caça-guru".

Obama pede união nacional na véspera dos 10 anos do 11/9

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu união nacional neste sábado ao lembrar das vítimas dos atentados de 2001 e prestar homenagem às equipes de resgate, como antecipação do discurso que oferecerá no domingo para relembrar os 10 anos dos ataques.

Segundo a Casa Branca, o líder americano visitará no domingo os três locais atacados em 11 de setembro de 2001 - o Marco Zero em Nova York, um terreno baldio em Shanksville (Pensilvânia) e o Pentágono, nessa ordem - e oferecerá seu discurso pela noite no Kennedy Center.



Obama assegurou neste sábado que, uma década depois dos ataques mataram cerca de 3 mil pessoas, o país "se manteve forte frente ameaças, e fortalecemos nossa segurança nacional, melhorando nossas alianças e posicionando a Al Qaeda no caminho da derrota".

"Ao olhar para o futuro, seguiremos demonstrando que os terroristas que nos atacaram são impotentes frente à coragem e resistência do povo americano", acrescentou Obama.

Os terroristas "quiseram privar-nos da unidade que nos define como povo. No entanto, não vão ser levados à divisão ou suspeita. Somos americanos, e somos mais fortes e mais seguros quando seguimos leais aos valores, liberdades e diversidade que fazem-nos incomparáveis entre nações" enfatizou.

Para Obama, os atos de comemoração do 11-9 durante o fim de semana constituem uma ocasião na qual "estamos nos unindo como nação solidária para lembrar das vítimas e reafirmar nosso compromisso de cumprir sempre nossa lealdade a eles e suas famílias".

Além disso, destacou o "heroísmo" das equipes de resgate que "arriscaram suas vidas para salvar outros", e agradeceu o trabalho do serviço nas Forças Armadas dos EUA.