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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Termina nesta segunda prazo para Inep se manifestar sobre Enem


Expira às 10h48 (horário de Fortaleza) desta segunda-feira (31) o prazo dado pela Justiça Federal no Ceará, por meio do juiz federal Luiz Praxedes Vieira, para que o Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia do Ministério da Educação responsável pela organização do Exame Nacional do Ensino Médio, se manifeste a respeito da antecipação de questões do Enem por uma escola de Fortaleza.
O Inep havia pedido um prazo de 10 dias para se manifestar “tendo em vista a complexidade do assunto”, o que foi negado pelo juiz federal. “O prazo assinalado correrá minuto a minuto da hora do recebimento da intimação”, afirma o juiz.
O Ministério Público Federal do Ceará entrou com ação na Justiça Federal pedindo a anulação total da prova ou a anulação de 14 questões antecipadas pelo Colégio Christus, de Fortaleza. De acordo com o procurador da República no Ceará Oscar Costa Filho, estas são as únicas formas de manter a isonomia do concurso entre todos os candidatos do Brasil.
Na sexta-feira (28), a Defensoria Pública da União também pediu a anulação de 14 questões antecipadas em 10 dias pelo Christus.
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Aluno afirma que apostilas com questões semelhantes foram entregues pelo colégio (Foto: Diana Vasconcelos/G1 Ceará)Aluno afirma que apostilas com questões
semelhantes foram entregues pelo colégio
(Foto: Diana Vasconcelos/G1 Ceará)





Vazamento
Na quinta-feira (27), o Ministério da Educação confirmou que as questões do Enem que vazaram estavam no pré-teste aplicado no Colégio Christus, em Fortaleza, em outubro de 2010. Ainda na quinta, o ministro da Educação Fernando Haddad disse que o governo tem a convicção de que dois dos 36 cadernos de pré-testes do Enem foram reproduzidos e distribuídos aos alunos pelos professores do Colégio Christus, em Fortaleza.
"Os professores recomendavam aos próprios estudantes a não divulgação desses cadernos, porque as questões ali contidas, provavelmente algumas delas cairiam na prova", afirma Haddad.
A direção do colégio não quis se manifestar sobre as declarações do ministro, na ocasião.
Por conta do problema, o MEC decidiu reaplicar a prova aos 639 alunos do Christus nos dias 28 e 29 de novembro, quando os presidiários e adolescentes que cumprem medidas socioeducativas privados de liberdade também fazem o exame.

Pequena filipina simboliza o ser humano de número 7 bilhões


ONU elegeu filipina para simbolizar a marca, disputada por vários países.
Danila Camacho nasceu em hospital público de Manila.

Danila Camacho bebê 7 bi (Foto: AP)
Danila vai receber uma bolsa de estudos, enquanto seus pais terão ajuda para abrir loja (Foto: AP)
A Ásia, onde vivem dois terços da população mundial, recebeu simbolicamente o ser humano de número 7 bilhões, uma pequena filipina de nome Danica cujo nascimento foi celebrado em Manila e ilustra os desafios planetários de crescimento demográfico.
O planeta atingiu a população de seis bilhões em 1999. Na ocasião, a ONU escolheu Adnan Nevic, um menino nascido em Sarajevo, como representante simbólico da marca. Desta vez, a ONU optou por não designar nenhuma criança com antecedência e vários países pretendiam reivindicar a efeméride.
Danica May Camacho, nascida no domingo, dois minutos antes da meia-noite, no José Fabella Memorial Hospital, um centro público da capital filipina, tem 2,5 quilos. Seus pais, Florante Camacho e Camille Dalura, foram felicitados por representantes das Nações Unidas.
"É muito bonita. Não posso acreditar que seja a habitante sete bilhões do planeta", comentou emocionada Camille Dalura na sala de partos, invadida pela imprensa. Danica receberá uma bolsa de estudos e seus pais uma quantia em dinheiro para abrir uma loja.
"O mundo e seus sete bilhões de habitantes formam um conjunto complexo de tendências e paradoxos, mas o crescimento demográfico faz parte das verdades essenciais em escala mundial", declarou a representante do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) nas Filipinas, Ugochi Daniels.

No aniversário do escritor, campanha tenta instituir o "Dia D" Drummond


Nesta segunda-feira (31), data em que Carlos Drummond de Andrade completaria 109 anos, o Instituto Moreira Salles propõe a criação do “Dia D”, dedicado ao poeta. Assim como o Bloomsday, que comemora em 16 de junho a vida e obra de James Joyce na Irlanda, o dia 31 de outubro seria dedicado a Drummond.
Para tentar instituir o “Dia D”, o IMS produziu o filme “Consideração do Poema”, que traz vários artistas declamando e comentando poesias de Carlos Drummond de Andrade (veja trecho abaixo). Entre eles estão Chico Buarque, Caetano Veloso, Fernanda Torres, Marília Pêra, Laerte, Drica Moraes, Cacá Diegues e Adriana Calcanhotto.
Fãs do poeta também poderão enviar vídeos com a sua leitura dos poemas, que serão usados para a realização de um novo filme. O IMS também produziu “No Meio do Caminho”, vídeo com 11 versões em diferentes línguas do poema mais famoso de Drummond declamado por personalidades como David Arrigucci Jr., Matthew Shirts, Jean-Claude Bernardet e Heloisa Jahn.
“Consideração do Poema” e “No Meio do Caminho” podem ser assistidos no site do Instituto Moreira Salles e também serão exibidos no centro cultural do IMS do Rio de Janeiro e em instituições parceiras.
Em outubro, o instituto vem promovendo uma programação especial dedicada a Drummond em várias cidades brasileiras. Nesta segunda (31), a homenagem ao escritor inclui leituras de poemas, exibição de filmes, saraus e discussões sobre a obra de Drummond em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Paraty, Lisboa e em Itabira, interior de Minas Gerais, terra natal do poeta.

Ivan Lessa: Nós, 7 bilhões

Nós, 7 bilhões do planeta Terra, terceiro à direita de quem vem do Sol, gostaríamos de lavrar nosso protesto.

Nós, 7 bilhões, por uma vez estamos quase todos de acordo: não somos 7 bilhões e protestamos com veemência contra a arbitrariedade que não tem outro propósito a não ser nos assustar com a possibilidade de uma explosão populacional.

Nós, 7 bilhões, desconfiamos da data escolhida para marcar um evento sem fundamento científico: o dia em que também se comemora o Halloween, Dia das Bruxas e ainda "Raloim".

Nós, 7 bilhões, questionamos a validade das pesquisas que indicam o nascimento de um de nós a cada 51 minutos.

Nós, 7 bilhões, perguntamos pelos dados referentes a quantos sobem, pedem o boné ou batem com as dez por minuto? Nós, 7 bilhões, consideramos a omissão um desrespeito aos mortos deste e de todos os tempos.

Nós 7 bilhões, insistimos em saber por que não 7.101.345.857 ou 6.978.502.231, com casa decimal para indicar evolução fracionária?
Nós, 7 bilhões, aceitamos o capricho numerológico, que não é mais que uma faixa a ser dada para o heptabilionésimo habitante desta bola achatado nos polos, que também está fichada e registrada como Mundo em estudos tidos como de séria metodologia. Nós, 7 bilhões, teríamos prazer em cumprimentar este cidadão, mas não acatamos como verdade a conta imaginada.

Nós, 7 bilhões, aceitamos, no entanto, as cifras, para não criar mais um caso entre as organizações que lidam com essas supostas verdades. Nós, 7 bilhões, reiteramos nossa boa vontade e disposição afim de não criar marolas, ondas ou tsunamis num planeta já caquético e manquitola.

Nós, 7 bilhões, agradecemos o fato de que ainda não fomos chamados de terráqueos. Quando, e se tal acontecer, nós, 7 bilhões, nos defenderemos com qualquer arma que estiver à mão, seja pedra ou engenho nuclear.

Nós, 7 bilhões, somos gente. Pobres, desgraçados, sofridos, humilhados, ofendidos, pisoteados, doentes, esfomeados e sedentos, mas gente. Não repararam nisso?
Nós, 7 bilhões, nos revoltamos com essa transformação em número a que nos impuseram. Nós, 7 bilhões, desconfiamos desse relógio empregado para nós e das motivações para seu uso. 
Nós, 7 bilhões, não somos simbólicos. Nós, 7 bilhões, não fazemos parte de qualquer rede de comunicação social. Nós, 7 bilhões, estamos sós. Sós, sós, sós.

Nós, 7 bilhões, fedorentos e esfarrapados, pouco importa nosso verdadeiro número (que ninguém sabe e nunca saberá), já nos acostumamos, em nossa miséria, a canalhices e injustiças maiores.

Nós, 7 bilhões, empunhando cartazes imaginários porém eloquentes e cobertos de verdades, acampamos e ocupamos este planeta acusando que ele deveria ser nosso mas é de vocês, uma minoria que se recusa a ser contada em qualquer engenho informático.

Nós, 7 bilhões, não endossamos produto algum. Nós, 7 bilhões, não temos nada o que comprar e pouco para vender. Nós, 7 bilhões, vamos vivendo, por assim dizer.

Nós, 7 bilhões, sabemos ou assistimos ao que decidiram que é contagem: subiu um aqui agora, e outro ali e mais outro logo adiante.

Nós, 7 bilhões, apontamos para o fato com choro e vela. Nós, 7 bilhões, ouvimos o espoucar de vários chegando em seguida, os tais "51 por minuto", e, apesar de todos os enganos, esperançosos, louvamos o fato.

Nós, 7 bilhões, observamos que eles já vêm brincando de onomatopeia, como se fossem essas, como serão, suas únicas chupetas: plop e plop e plop.

Nós, 7 bilhões, não somos 7 bilhões. Somos a quadratura do círculo, o número secreto que jaz por trás da construção das pirâmides, o pi em toda sua extensão.

Ninguém nos conhece, ninguém nos conhecerá. Fiquem descansados. Apesar de tudo, só chacinamos por uma questão de estética e equilíbrio. Mas chacinamos. Contem quantos somos, só não contem conosco.

Dublê morre nas filmagens de longa-metragem de Sylvester Stallone


LOS ANGELES, 31 Out 2011 (AFP) - Um dublê morreu e outro ficou ferido durante as filmagens na Bulgária do longa-metragem "Os Mercenários 2", protagonizada pelo americano Sylvester Stallone e outras estrelas do cinema de ação.
"Um incidente durante as filmagens deixou um morto e um ferido", afirma um e-mail de um porta-voz da sequência do filme de 2010, que conta ainda com participações de Arnold Schwarzenegger, Bruce Willis e Jean-Claude Van Damme.
O acidente aconteceu na quinta-feira passada em uma cena na qual os dois dublês estavam envolvidos em um tiroteio e que incluía uma explosão em um bote perto do lago Ognyanovo, no sudoeste da Bulgária.
A produtora Image/Millennium Films informou que está cooperando com as autoridades na investigação.

Pré-candidato republicano nos EUA é acusado de assédio--jornal


WASHINGTON (Reuters) - Duas funcionárias reclamaram do comportamento sexualmente sugestivo do pré-candidato republicano à Presidência Herman Cain na época em que ele atuava como presidente da Associação Nacional de Restaurantes dos EUA, nos anos 1990, disse o jornal Politico no domingo.
As mulheres saíram da entidade depois de assinar acordo pelo qual receberam compensações para deixar o emprego e ficavam impedidas de falar sobre o motivo de sua saída, informou o jornal.
A campanha de Cain disse que as alegações eram "ataques pessoais sem fundamento".
A alegação poderá prejudicar a candidatura, inesperadamente forte, de Cain para conseguir ser nomeado representante republicano que enfrentará o presidente Barack Obama em 2012.
Cain, ex-presidente-executivo do restaurante Godfather's Pizza, tem liderado as pesquisas de opinião entre os republicanos nos últimos meses apesar de nunca ter exercido um cargo público. Uma pesquisa recente indicou que Cain estava à frente de seu principal rival, o ex-governador do Massachusetts Mitt Romney, no Iowa, na primeira de uma série de disputas nos Estados para escolher um candidato republicano à Presidência.
Segundo o jornal Politico, ao menos duas funcionárias, que foram identificadas mas não tiveram seus nomes divulgados, reclamaram aos colegas e a altas autoridades da associação de que o comportamento inapropriado de Cain as deixavam irritadas e em situação desconfortável.
O jornal disse que a história estava fundamentada em diversas fontes.
"Temendo a mensagem de Herman Cain, que está agitando o cenário político em Washington, a mídia começou a lançar ataques pessoais infundados contra Cain", disse em comunicado o porta-voz da campanha, J.D. Gordan. Ele afirmou que o Politico estava "criando alegações baseadas em fontes precárias".
A campanha de Cain também respondeu ao Politico por meio do Twitter. "Da equipe HC (Herman Cain): infelizmente, já vimos este filme antes. O sr. Cain e todos os americanos merecem coisa melhor", disse a campanha pelo Twitter.
Ao ser perguntado pelo Politico sobre as alegações, Cain disse que teve "milhares de pessoas trabalhando" para ele em diferentes empresas ao longo dos anos e que não poderia comentar "até que eu veja alguns fatos ou provas concretas".

sábado, 29 de outubro de 2011

Acidentes de trânsito matam 111 a cada dia no Brasil, diz estudo

Brasília, 29 out (EFE).- Uma média de 111 brasileiros morre todos os dias em acidentes de trânsito, segundo um estudo do Ministério da Saúde divulgado neste sábado pelo jornal "Folha de S. Paulo".

De acordo com a pesquisa, feita durante o ano passado, um total de 40.610 brasileiros morreu nas ruas e estradas do país, a metade delas em estado de conservação regular para péssimo, de acordo com empresas privadas dedicadas ao transporte de carga.

Esse número de mortes em acidentes representa um aumento de 8% em relação a 2009 e foi o mais alto desde que os acidentes nas ruas e estradas passaram a ser reunidos em estatísticas, há 15 anos.

O estudo mostra o excesso de bebidas alcoólicas como uma das principais causas de acidentes, apesar de estar em vigor desde 2009 no país uma lei que estabelece penas duríssimas para quem dirige embriagado ou após ter ingerido doses mínimas de álcool.

Tumores na laringe têm relação direta com consumo de tabaco e bebida, diz médico


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi diagnosticado com um tumor na região da laringe neste sábado e deve iniciar quimioterapia na segunda. Para o médico Rafael Possik, oncologista do hospital Sírio Libanês, esse tipo de tumor está diretamente relacionado ao consumo de tabaco e bebidas alcoólicas.
“Há uma correlação direta entre esses tumores e o fumo e a bebida alcoólica. Ele [Lula] tem chances de cura, mas depois deverá prevenir”, afirmou.
Segundo o médio, a doença de Lula deve ser controlada de perto, mas o ex-presidente não corre o risco de perder a voz. “Fazer quimioterapia requer um controle de perto. É provável que ele faça radioterapia depois da quimio, mas deve conservar a voz”, acrescentou.
Possik também disse que o tratamento deve interferir na rotina do ex-presidente. “É um tratamento que interfere, requer um repouso, uma parada das atividades normais. Ele não pode deixar em segundo plano a vida dele. A cura dele vem em primeiro lugar.”
O especialista esclareceu que um tumor pode ser benigno ou maligno -- nesse último caso, vira um câncer. A necessidade de tratar com quimioterapia em geral ocorre quando o tumor é maligno.
Leia na íntegra o comunicado do hospital Sírio Libanês sobre o estado do ex-presidente:
O Ex-Presidente da República, Sr. Luís Inácio Lula da Silva realizou exames no dia de hoje no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, tendo sido diagnosticado um tumor localizado de laringe.
Após avaliação multidisciplinar, foi definido tratamento inicial com quimioterapia, que será iniciado nos próximos dias. O paciente encontra-se bem e deverá realizar o tratamento em caráter ambulatorial.

A equipe médica que assiste o Ex-Presidente é coordenada pelos Profs. Drs. Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Artur Katz, Luiz Paulo Kowalski, Gilberto Castro e Rubens V. de Brito Neto."

Doença de Lula repercute na imprensa internacional


O anúncio de que o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, 66, foi diagnosticado com um tumor localizado de laringe repercute na imprensa internacional neste sábado (29).
Lula deve iniciar o tratamento com quimioterapia na segunda-feira (31), segundo informações médicas.
O site da emissora britânica BBC dava destaque em sua página inicial para a notícia, ressaltando que Lula presidiu o Brasil em um período de forte crescimento econômico, retirando milhões de pessoas da pobreza.
Na Espanha, o site "20 minutos" deixou por algum tempo a informação como notícia principal de sua página, com uma grande fotografia do ex-presidente e os dizeres "Lula padece de câncer".
O site do português "Diário de Notícias" também colocou uma imagem de Lula cabisbaixo acompanhando a informação principal sobre sua doença e dizendo que o brasileiro terminou em 2010 seu segundo mandato "como o mais bem avaliado da história do Brasil".
A notícia logo tomou conta também das páginas principais das versões on-line de jornais da vizinha Argentina, tanto no líder em vendas "El Clarín", quanto no concorrente "La Nación". O chileno "La Tercera" repercutiu o anúncio da doença colocando Lula em destaque em seu site.
EXAMES
O ex-presidente realizou exames ontem e hoje no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após se queixar de dores na garganta e rouquidão.
"O paciente encontra-se bem e deverá realizar o tratamento em caráter ambulatorial", diz nota do Sírio-Libanês.
Segundo o oncologista Artur Katz, que está na equipe médica que atende o ex-presidente, o estado dele é "muito bom". "Ele está em ótimo estado geral."
Katz disse que o tumor "não muito grande" foi descoberto na manhã de hoje. "Deseja-se que ele possa levar uma vida normal em quantidade e qualidade, após o tratamento", disse o médico. A equipe preferiu a quimioterapia à cirurgia, "para preservar as funções da laringe".
Segundo o médico, uma das causas importantes para o câncer na laringe é o fumo. Mas também existem causas virais e não é possível ainda dizer o que levou ao desenvolvimento do tumor de Lula. "As chances de cura são excelentes", completou. Lula é ex-fumante e tinha o hábito de fumar cigarrilhas.
A assessoria do ex-presidente confirmou a informação sobre a doença, mas informou ainda não ter mais detalhes.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

No aniversário de Darcy Ribeiro, leia trecho de "O Povo Brasileiro"

Nascido em Montes Claros, Minas Gerais, em 26 de outubro de 1922, Darcy Ribeiro foi um destacado antropólogo e político brasileiro. Além de ensaísta e romancista --membro da Academia Brasileira de Letras--, destacou-se como educador, chegou a ser ministro da Educação e colaborou decisivamente para a fundação da Universidade de Brasília (UNB).


Professor Darcy Ribeiro durante discurso na Fundação Getúlio Vargas, no Rio, em 1977
Professor Darcy Ribeiro durante discurso na Fundação Getúlio Vargas, no Rio, em 1977



Darcy estudou ciências sociais na Escola de Sociologia e Política de São Paulo, graduando-se em 1946. Trabalhou com indígenas do Centro-Oeste e do Norte, contribuiu para a criação do Museu do Índio e do parque do Xingu.
Foi exilado após o golpe de 1964, retornou ao Brasil em 1976. Nesse período dedicou-se a importantes estudos antropológicos. O último volume desse trabalho, "O Povo Brasileiro", foi publicado apenas em 1995.
No livro, o autor investiga a formação do povo brasileiro e as configurações que tomou ao longo dos séculos, projeto sem precedentes quando foi concebido. Darcy morreu de câncer aos 74 anos, no dia 17 de fevereiro de 1997.
Leia, abaixo, trecho da introdução da obra.
Atenção: o texto reproduzido abaixo mantém a ortografia original do livro e não está atualizado de acordo com as regras do Novo Acordo Ortográfico. Conheça o livro "Escrevendo pela Nova Ortografia".
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O Brasil e os brasileiros, sua gestação como povo, é o que trataremos de reconstituir e compreender nos capítulos seguintes. Surgimos da confluência, do entrechoque e do caldeamento do invasor português com índios silvícolas e campineiros e com negros africanos, uns e outros aliciados como escravos.
Nessa confluência, que se dá sob a regência dos portugueses, matrizes raciais díspares, tradições culturais distintas, formações sociais defasadas se enfrentam e se fundem para dar lugar a um povo novo (Ribeiro 1970), num novo modelo de estruturação societária. Novo porque surge como uma etnia nacional, diferenciada culturalmente de suas matrizes formadoras, fortemente mestiçada, dinamizada por uma cultura sincrética e singularizada pela redefinição de traços culturais delas oriundos. Também novo porque se vê a si mesmo e é visto como uma gente nova, um novo gênero humano diferente de quantos existam.
Povo novo, ainda, porque é um novo modelo de estruturação societária, que inaugura uma forma singular de organização socioeconômica, fundada num tipo renovado de escravismo e numa servidão continuada ao mercado mundial. Novo, inclusive, pela inverossímil alegria e espantosa vontade de felicidade, num povo tão sacrificado, que alenta e comove a todos os brasileiros.
Velho, porém, porque se viabiliza como um proletariado externo. Quer dizer, como um implante ultramarino da expansão européia que não existe para si mesmo, mas para gerar lucros exportáveis pelo exercício da função de provedor colonial de bens para o mercado mundial, através do desgaste da população que recruta no país ou importa.
A sociedade e a cultura brasileiras são conformadas como variantes da versão lusitana da tradição civilizatória européia ocidental, diferenciadas por coloridos herdados dos índios americanos e dos negros africanos. O Brasil emerge, assim, como um renovo mutante, remarcado de características próprias, mas atado genesicamente à matriz portuguesa, cujas potencialidades insuspeitadas de ser e de crescer só aqui se realizariam plenamente.
A confluência de tantas e tão variadas matrizes formadoras poderia ter resultado numa sociedade multiétnica, dilacerada pela oposição de componentes diferenciados e imiscíveis. Ocorreu justamente o contrário, uma vez que, apesar de sobreviverem na fisionomia somática e no espírito dos brasileiros os signos de sua múltipla ancestralidade, não se diferenciaram em antagônicas minorias raciais, culturais ou regionais, vinculadas a lealdades étnicas próprias e disputantes de autonomia frente à nação.
As únicas exceções são algumas microetnias tribais que sobreviveram como ilhas, cercadas pela população brasileira. Ou que, vivendo para além das fronteiras da civilização, conservam sua identidade étnica. São tão pequenas, porém, que qualquer que seja seu destino, já não podem afetar à macroetnia em que estão contidas.
O que tenham os brasileiros de singular em relação aos portugueses decorre das qualidades diferenciadoras oriundas de suas matrizes indígenas e africanas; da proporção particular em que elas se congregaram no Brasil; das condições ambientais que enfrentaram aqui e, ainda, da natureza dos objetivos de produção que as engajou e reuniu.
Essa unidade étnica básica não significa, porém, nenhuma uniformidade, mesmo porque atuaram sobre ela três forças diversificadoras. A ecológica, fazendo surgir paisagens humanas distintas onde as condições de meio ambiente obrigaram a adaptações regionais. A econômica, criando formas diferenciadas de produção, que conduziram a especializações funcionais e aos seus correspondentes gêneros de vida. E, por último, a imigração, que introduziu, nesse magma, novos contingentes humanos, principalmente europeus, árabes e japoneses. Mas já o encontrando formado e capaz de absorvê-los e abrasileirá-los, apenas estrangeirou alguns brasileiros ao gerar diferenciações nas áreas ou nos estratos sociais onde os imigrantes mais se concentraram.
Por essas vias se plasmaram historicamente diversos modos rústicos de ser dos brasileiros, que permitem distingui-los, hoje, como sertanejos do Nordeste, caboclos da Amazônia, crioulos do litoral, caipiras do Sudeste e Centro do país, gaúchos das campanhas sulinas, além de ítalo-brasileiros, teuto-brasileiros, nipo-brasileiros etc. Todos eles muito mais marcados pelo que têm de comum como brasileiros, do que pelas diferenças devidas a adaptações regionais ou funcionais, ou de miscigenação e aculturação que emprestam fisionomia própria a uma ou outra parcela da população.
A urbanização, apesar de criar muitos modos citadinos de ser, contribuiu para ainda mais uniformizar os brasileiros no plano cultural, sem, contudo, borrar suas diferenças. A industrialização, enquanto gênero de vida que cria suas próprias paisagens humanas, plasmou ilhas fabris em suas regiões. As novas formas de comunicação de massa estão funcionando ativamente como difusoras e uniformizadoras de novas formas e estilos culturais.
Conquanto diferenciados em suas matrizes raciais e culturais e em suas funções ecológico-regionais, bem como nos perfis de descendentes de velhos povoadores ou de imigrantes recentes, os brasileiros se sabem, se sentem e se comportam como uma só gente, pertencente a uma mesma etnia. Vale dizer, uma entidade nacional distinta de quantas haja, que fala uma mesma língua, só diferenciada por sotaques regionais, menos remarcados que os dialetos de Portugal. Participando de um corpo de tradições comuns mais significativo para todos que cada uma das variantes subculturais que diferenciaram os habitantes de uma região, os membros de uma classe ou descendentes de uma das matrizes formativas.
Mais que uma simples etnia, porém, o Brasil é uma etnia nacional, um povo-nação, assentado num território próprio e enquadrado dentro de um mesmo Estado para nele viver seu destino. Ao contrário da Espanha, na Europa, ou da Guatemala, na América, por exemplo, que são sociedades multiétnicas regidas por Estados unitários e, por isso mesmo, dilaceradas por conflitos interétnicos, os brasileiros se integram em uma única etnia nacional, constituindo assim um só povo incorporado em uma nação unificada, num Estado uniétnico. A única exceção são as múltiplas microetnias tribais, tão imponderáveis que sua existência não afeta o destino nacional.
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"O Povo Brasileiro" (Edição de Bolso)
Autor: Darcy Ribeiro
Editora: Companhia de Bolso
Páginas: 440
Quanto: R$ 25,08 (preço promocional*)
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha






Filha de Che Guevara pediu para Chávez nacionalizar imprensa venezuelana

Lima, 26 out (EFE).- Aleida Guevara, uma das filhas do líder revolucionário Ernesto Che Guevara, revelou nesta quarta-feira em Lima que certa vez pediu ao presidente venezuelano, Hugo Chávez, que nacionalizasse a imprensa de seu país.

"Eu disse a Chávez: é preciso nacionalizar a imprensa, a imprensa é muito importante para dizer as verdades ao povo; se você diz uma coisa e a imprensa diz o contrário, em quem vão acreditar? É muito difícil para um cidadão perceber o que acontece sem uma informação adequada", afirmou Aleida durante uma entrevista coletiva realizada na sede do Congresso do Peru.

A filha de Che, de 51 anos e pediatra, criticou a imprensa mundial porque, segundo considerou, a informação é manipulada e "paga por interesses estrangeiros", enquanto, segundo seu critério, em Cuba existe liberdade de expressão.

"A verdadeira liberdade de expressão é que nos levem em conta. Em Cuba não se aprova uma mudança realmente importante se não se discute e se chega a um consenso com a maioria. Isso para nós é verdadeira liberdade", afirmou.

Para a mais velha dos filhos do segundo casamento de Che, os ideais de seu pai seguem vigentes por meio de iniciativas como a Alba (Aliança Bolivariana para as Américas) e pelo fato de Evo Morales ter sido eleito o primeiro presidente indígena da Bolívia.

Aleida também se referiu ao embargo econômico dos Estados Unidos a seu país que, segundo ela, "causou um dano humano que não pode ser calculado".

Antes de se casar com a cubana Aleida March, com quem teve quatro filhos, Ernesto Che Guevara esteve casado com a peruana Hilda Gadea, com quem teve sua primeira filha, Hilda Beatriz, que morreu em 1995.

Com vazamento de questões, Enem deve ser cancelado, dizem especialistas


A decisão do MEC (Ministério da Educação) de anular o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2011 dos 639 estudantes do colégio Christus, de Fortaleza, fere o princípio da igualdade do exame, segundo especialistas ouvidos pelo UOL Educação.
"Se você tem uma regra que foi violada, no caso o sigilo da prova, o processo inteiro foi violado e o exame inteiro deve ser cancelado", disse Anis Kfouri Junior, Presidente da Comissão Especial de Fiscalização da Qualidade do Serviço Público da OAB/SP (Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo).
Para Kfouri, a anulação do Enem somente para os alunos do colégio não atinge a extensão do problema: "Os alunos tiveram acesso às provas porque fizeram o simulado. Mas, o vazamento é mais grave, porque quem teve acesso não foram só os alunos, foram professores, funcionários. E o vazamento pode ter ocorrido não só nessa cidade. O que importa aqui não é o papel, é o conteudo. O simulado é apenas a prova do vazamento, mas não quer dizer que ele aconteceu só dessa maneira, pode ter sido por email, telefone", afirmou. 
Para o professor e doutor em direito administrativo, Alexandre Mazza, é inaceitável a aplicação de duas provas. "O princípio de um exame como esse é que todos os candidatos sejam avaliados pela mesma prova", disse Mazza. Ele também indica que o correto nesse caso seria a anulação de todo o exame: "O candidato que entrar com uma ação na Justiça consegue anular o Enem, desde que pegue um juiz com coragem".
O candidato que se sentiu prejudicado com a situação, pode adotar as seguintes medidas, segundo Kfouri: "Por se tratar de um procedimento administrativo do Ministério da Educação, o candidato pode protocolar um requerimento indicando como foi prejudicado e o que ele pede em contrapartida. O documento deve ser enviado para o próprio MEC. Também é possível entrar com uma medida judicial, na Justiça Federal, requerendo esse direito".





















































Histórico: problemas do Enem
A superintendência da PF (Polícia Federal) em Fortaleza (CE) informou, no final da tarde desta quarta-feira (26), que instaurou inquérito policial para investigar o vazamento de questões nas provas aplicadas no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2011.

Polícia Federal

O MEC protocolou hoje o pedido de investigação do caso à PF, mas agentes federais já tinham iniciado os levantamentos iniciais antes da chegada da solicitação. Segundo a PF, policiais já trabalhavam no monitoramento de informações e declarações dos estudantes do Ceará sobre o Enem 2011.
O ministério também descartou anular as questões a que os alunos do Colégio Christus, em Fortaleza, tiveram acesso antecipado. A afirmação foi feita na tarde desta quarta. Segundo a assessoria do ministério, anular os itens feriria a isonomia em relação aos outros estudantes do país, já que, em tese, somente os alunos do Christus tiveram acesso às questões do pré-teste. Ainda de acordo com o MEC, a discussão sobre os itens só surgiu na internet depois que as provas foram concluídas.
Segundo o diretor do colégio, Davi Rocha, “não é possível afirmar” que as questões saíram do banco de questões do MEC, mas que “imagina que tenha”. De acordo com ele, o Christus não teve acesso ao pré-teste, somente alguns estudantes –e que eles podem ter colocado os itens no banco do colégio.

Anulação das questões

O procurador da República no Ceará Oscar Costa Filho disse que recomendou à presidente do Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais), Malvina Tuttman, que sejam anuladas as questões que vazaram para todos os candidatos.
"Se vazou, como eu posso dizer que foi só para aquele pessoal. Eu disse [para a presidente do Inep] que essa solução [cancelar o exame só dos alunos do colégio Christus] não se sustenta. Eu coloquei na recomendação que esse era um concurso nacional e ela estava querendo dar uma solução local", disse Costa Filho.
O procurador afirma que anular todo o exame iria causar um dano muito grande, "a anulação parcial causaria menos trauma". "Tem candidatos vão gostar e os que não vão gostar. Mas esse é o remedio", disse.

Pelas redes sociais

Os itens deste simulado foram colocados em redes sociais na internet por estudantes na noite de terça-feira (25). Após a divulgação, o MEC (Ministério da Educação) confirmou que pelo menos nove questões eram idênticas às aplicadas no último final de semana.

Justiça manda soltar suspeitos de fraude no Detran-RJ


Eles são suspeitos de vender carteiras de habilitação. 
Grupo foi solto após término do prazo da prisão temporária.


A Justiça mandou soltar o grupo preso na sexta-feira (21) suspeito de fraude no Detran-RJ. No início da madrugada desta quarta-feira (26), nove suspeitos deixaram a carceragem da Polinter no Grajaú, na Zona Norte do Rio. Eles estavam presos havia cinco dias e foram soltos depois que o prazo da prisão temporária terminou.

O Ministério Público chegou a solicitar a prorrogação das prisões, mas o juiz da 43ª Vara Criminal do Rio não aceitou o pedido alegando que não haveria mais nenhum motivo para que os suspeitos continuassem presos.

Entre os suspeitos havia funcionários do Detran, despachantes, instrutores, donos de autoescolas e funcionários de clínicas médicas.
A fraude
De acordo com as investigações, o grupo era responsável pela venda de carteiras de habilitação. As imagens da Corregedoria do Detran mostram um casal, apontado pela polícia como integrante da quadrilha, sendo flagrado em pleno esquema de venda de uma carteira para um motociclista. O candidato sai da fila da prova prática, passa o dinheiro para a despachante e vai embora sem prestar o exame. Ele foi aprovado sem nenhum erro na prova prática.




Segundo as investigações, a quadrilha usava moldes de silicone com digitais de candidatos para assinar a presença deles. O grupo atuava em 11 municípios e emitia cerca de 200 carteiras por mês. O faturamento chegava a R$ 10 milhões por ano.

Apesar da liberação dos presos, outras 13 pessoas que tiveram mandados expedidos e não foram encontradas desde a semana passada ainda são procuradas pela polícia. Outros presos que estão em diferentes unidades prisionais devem ser liberados ainda nesta manhã.