Carga já foi colocada no navio, mas mudança de planos adiou para as 22h.
Dois contêineres com lixo hospitalar estavam apreendidos desde outubro.
Foi adiada para as 22h deste sábado (21) a partida do navio Cap. Irene, que vai levar de volta aos Estados Unidos a carga de 46 toneladas de lixo hospitalar apreendida no Porto de Suape em outubro de 2011. “Houve uma mudança de planos do navio. Além disso, o sistema de cargas [de informática] ficou fora do ar, o que atrasou mais um pouco”, explica Fernando Lucato, responsável pelo Terminal de Cargas de Suape.
Por volta das 5h30 deste sábado (21), os dois contêineres com o material que será devolvido ao país de origem foram embarcados. A partida do navio estava prevista para as 15h deste sábado e a chegada no Porto de Santos, em São Paulo, para daqui a três dias. De Santos, a carga deve seguir até a Argentina para, só depois, ser encaminhada ao Porto de Charleston, no estado da Carolina do Sul, nos Estados Unidos. O Cap. Irene deve atracar em solo norte-americano em fevereiro.
Por volta das 5h30 deste sábado (21), os dois contêineres com o material que será devolvido ao país de origem foram embarcados. A partida do navio estava prevista para as 15h deste sábado e a chegada no Porto de Santos, em São Paulo, para daqui a três dias. De Santos, a carga deve seguir até a Argentina para, só depois, ser encaminhada ao Porto de Charleston, no estado da Carolina do Sul, nos Estados Unidos. O Cap. Irene deve atracar em solo norte-americano em fevereiro.
O embarque estava inicialmente marcado para ocorrer no último dia 7 de janeiro, mas a companhia marítima alemã Hamburg Süd, responsável pelo transporte dos contêineres, solicitou uma documentação complementar emitida pelo departamento de segurança interna dos Estados Unidos. “Está tudo certo, confirmado. A carga já está dentro do navio”, contou Carlos Eduardo da Costa Oliveira, inspetor-chefe da Alfândega do Porto de Suape.
A devolução foi uma iniciativa da empresa Na Intimidade Ltda., situada em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste pernambucano. O grupo empresarial é o importador da carga, mas defende-se afirmando ter sido enganado pela exportadora Texport Inc., pois aguardava a chegada de tecidos com defeito e não de lixo hospitalar. Em nota à imprensa, o Consulado dos Estados Unidos disse que o governo norte-americano respondeu imediatamente com assistência ao pedido das autoridades do estado de Pernambuco em relação à devolução da carga.
O material está apreendido desde o começo de outubro de 2011 no Porto de Suape. O fato desencadeou uma série de descobertas no Polo de Confecções do Agreste envolvendo a utilização de lixo hospitalar e várias empresas do setor têxtil.
