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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Máfia das internações tabela valor da propina


A máfia das internações que atua em hospitais privados no Rio e em municípios vizinhos, denunciada domingo pelo GLOBO, tem como principal alvo pacientes segurados por planos de saúde considerados de primeira linha, revela reportagem publicada na edição desta segunda-feira. O valor pago pelos hospitais envolvidos no esquema de pagamento de propina é maior se o doente tiver um plano de saúde "melhor", ou seja, se for um dos que repassam valores mais altos por um dia de internação.
A conversa com o funcionário que opera o esquema no Hospital do Amparo, no Rio Comprido, revelou que a propina, no caso de um paciente internado por mais de 48 horas em CTI, é normalmente de R$ 300. Mas o valor chega a R$ 600 se o doente for segurado pelos planos de primeira linha. Ele explicou que "o interessante é ter planos diferentes" no hospital.
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Na Casa de Saúde Pinheiro Machado, em Laranjeiras, o contato do esquema é um funcionário do setor de faturamento. Depois que uma pessoa que trabalha na internação libera a vaga pedida pelo técnico de enfermagem ou médico da empresa de remoção hospitalar, esse funcionário entra em cena para acertar o pagamento da propina. No telefonema dado pela repórter do GLOBO, que simulou interesse pelo esquema, ele reclamou que a Vida UTI Móvel, uma das principais envolvidas, não está levando para a casa de saúde os pacientes de "convênios bons". Pela internação deles em CTI, o funcionário oferece R$ 600. Já se o segurado for de um plano "pior", o valor da propina cai para R$ 250.
Os valores repassados ao hospital por um dia de internação por cada plano de saúde variam muito. Na maioria dos casos, as seguradoras não revelaram números por questões de concorrência, mas informaram que os valores consideram critérios como a gravidade do caso e a idade do paciente, o tipo de doença e o número de procedimentos realizados.
A Unimed-RJ, por exemplo, paga aos hospitais entre R$ 1,2 mil e R$ 6 mil por um dia de internação em CTI. O valor de uma diária em quarto vai de R$ 450 a R$ 950. A seguradora afirmou que repudia procedimentos que não privilegiem as necessidades clínicas dos clientes ou que as coloquem em segundo plano. Já a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) informou que o repasse máximo por um dia em CTI é de R$ 2.084 e, em quarto, de R$ 1.142. As propinas pagas pelos hospitais aos funcionários das empresas de remoção variam entre R$ 50 e R$ 600.
A denúncia da existência de uma máfia das internações atuando em clínicas e hospitais privados deixou entidades ligadas a planos de saúde e especialistas do setor horrorizados. O vice-presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores do Rio, Paulo Pinheiro, se disse "envergonhado" e "indignado" com a denúncia de que funcionários de ambulâncias recebem propina para enviar pacientes para clínicas privadas, interessadas em manter seus leitos cheios, e prometeu tentar instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a denúncia.

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