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terça-feira, 26 de junho de 2012


Rede Noticias Interprensa - Sucursal Brasil
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 Encontro de Ahmednejad com movimentos sociais, intelectuais e mídia alternativa brasileira gera fato positivo na agenda política nacional e fortalece presidente iraniano na luta contra o imperialismo.

A secretária nacional do MPS/PSB Maria de Jesus e Serginho Cardoso secretário JSB/PSB  com o presidente Ahmednejad


INTERPRENSA: RJ-p\ 23.06.12. ZSeKG: O encontro realizado entre o presidente iraniano, Mahmoud Ahmednejad, nesta quinta feira passada, dia 21, durante a Cúpula dos Povos, na Rio+20  e os intelectuais, mídia independente e dirigentes de movimentos sociais brasileiro protagonizou um novo relacionamento entre o líder iraniano e os movimentos populares no Brasil e da América Latina. Além de gerar preocupação junto aos setores da direita tanto no Brasil como na América do Sul.
 Até aquele momento isolado e sem qualquer relação com os formadores de opinião e os movimentos de massa no continente, após o evento o mesmo começa a ter desdobramentos positivos e favoráveis á Revolução iraniana, por seu caráter anti-imperialista e de enfrentamento com os EUA, agora respaldado pelos diversos setores da esquerda brasileira, especialmente os movimentos sociais, grupos de intelectuais e setores da mídia alternativa.
Estiveram presentes ao evento diversos setores da mídia independente, dirigentes das TVs Comunitárias, Revistas, Portais, Blogs e Sites importantes, como os jornalistas, Beto Almeida, Mario Augusto Jakobinsk, Sérgio Caldiéri, Valter Xéu, José Reinaldo Carvalho e Laerte Braga, dentre outros, em especial blogueiros de grande influencia na mídia alternativa.
Os movimentos sociais estavam representados basicamente por seus principais dirigentes das centrais sindicais, entidades estudantis e organizações comunitárias e populares, como a CUT, representada por Antônio Lisboa, UGT, CTB, a presidente da UBES, Manuela Braga, o Diretor da UNE e da OCLAE, Organização Caribenha e Latina Americana de Estudantes, Mateus Fiorentino, os presidentes das juventudes partidárias do PCdoB, André Torkarski, Presidente da UJS e do PSB, Sergio Emiliano, da JSB; do MPS, Movimento Popular Socialista, Mª Jesus Nascimento; do MSTU, da CONAM e outros. Dentre estes no entanto destacou-se a presença da Presidente do CEBRAPAZ e do CMP, Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes, que enfatizou a necessidade de se fortalecer a luta mundial pela Paz e contou com o apoio e uma especial referência do Presidente iraniano. Do CEBAPAZ também estava o dirigente nacional Marcos Tenório. Outras lideranças de movimentos sociais presentes e que se destacaram em suas apresentações e discursos foram os representantes do MDD, Movimentos Democracia Direta e da UNIPOP BRASIL, Universidade de Políticas do Movimento Popular, Padre Haroldo Coelho e Alexandre Távora. O sindicalista Ismael José, diretor da CUT-DF e Coordenador da CMS, Coordenação dos Movimentos Sociais no DF também esteva presente.
Praticamente todos os partidos de esquerda estavam presentes ao evento. O filho do ex-Presidente João Goulart, deposto em 1964 com apoio dos EUA, João Vicente Goulart, também saudou o presidente Ahmednejad e recebeu dele especial atenção. João Vicente é Presidente do Instituto João Goulart e dirigente nacional do PDT. O PCdoB esteve representado além de outros membros pelo seu Secretário de Relações Internacionais, Ricardo Alemão. Pelo PSB falou o ex-ministro e Vice-Presidente Nacional do Partido Socialista Brasileiro, Roberto Amaral. Diversos militantes e dirigentes do PT estavam presentes ao encontro, mas o destaque foi do ex-deputado federal Ricardo Zarattini, dirigente histórico do Partido dos Trabalhadores e que foi um dos quinze presos políticos trocados pelo embaixador dos EUA em 1969 e assim sobreviveu aos anos de chumbo da ditadura militar no Brasil.
Dentre os intelectuais e formadores de opinião no país, diversos professores, jornalistas e escritores, além de políticos influentes do governo Lula e Dilma, lideranças femininas e do movimento de mulheres como também um grande número de antigos combatentes da ditadura e sobreviventes da luta contra o regime militar no Brasil. Dentre estes estavam presente o professor Emir Sader, da USP e Secretário Executivo da CLASCSO; os ex-guerrilheiros: Carlos Eugênio Paz, hoje escritor (ex-ALN e conhecido como Comandante Clemente); Sydnei de Miguel, (também ex-ALN e ex-deputado federal do PV); Acilino Ribeiro ( ex-membro do Comitê Central do PCB, ex-MR8 e ex-MCR) hoje Coordenador Nacional do MDD e Vice Diretor Geral da UNIPOP BRASIL; os ex-presos políticos e históricos militantes da esquerda brasileira, Haroldo Lima, ex-deputado federal e ex-presidente da Agencia Nacional de Petróleo, além do ex-deputado federal e ex-presidente da UNE, Aldo Arantes. Ainda presente ao encontro a jornalista e professora Beatriz Bissio, que dirigiu a revista Cadernos do Terceiro Mundo por várias décadas; a Doutora Maria Claudia Badan, que tem tese de doutorado defendida na USP sobre a participação da mulher na luta armada contra a ditadura no Brasil,  o ex-deputado federal e ex-Embaixador do Brasil em Cuba ( no governo Lula) Tilden Santiago; dentre diversos outros intelectuais e militantes de movimentos sociais e organizações populares de luta pela Paz Mundial, os Direitos Humanos e o Meio Ambiente.
Ao todo, dos sessenta participantes do evento, o presidente iraniano ouviu vinte e cinco deles durante duas horas, sem interrompê-los em um só momento, e só ao final falou respondendo a todos, o que aumentou ainda mais o respeito e a admiração dos presentes pela paciência do líder e estadista persa, e o interesse por ele demonstrado em saber dos problemas brasileiros e das questões da América Latina, além de temas como a Paz Mundial e o Meio Ambiente e de como ele poderia ajudar aos movimentos sociais em suas lutas para construção de um projeto popular desenvolvido neste sentido.
 O jornalista Beto Almeida, Presidente da TV Comunitária Cidade Livre de Brasília e Diretor da TELESUR Brasil que iniciou a conversa com o Presidente iraniano saudou-o em nome dos demais e propôs a construção de uma Frente Mundial Anti-Imperialista.  O Advogado Acilino Ribeiro um dos principais organizadores do evento encerrou a participação dos presentes agradecendo ao presidente Ahmednejad o convite formulado a todos e presenteando-o com um “banner” com a foto do líder revolucionário e guerrilheiro Ernesto CHE Guevara e do próprio Ahmednejad, ambos de turbante, tendo o presidente agradecido o presente e demonstrado grande simpatia pela originalidade do mesmo.
Encerrando a conferencia com muitos agradecimentos e aplaudido de pé, o presidente  Ahmednejad convidou aos presentes a visitarem o Irã e a conhecerem o país e ao povo iraniano para ampliarem as várias áreas de intercâmbio de diversas formas entre  movimentos sociais, intelectuais, estudantes, juventude e a mídia independente brasileira e de seu país.


Por ZÓBIA SKARTINNI e KATHARINA GARCIA.

segunda-feira, 25 de junho de 2012


Nota Oficial do PSB de apoio ao presidente do Paraguai, Fernando Lugo
Divulgação     
  
NOTA OFICIAL - 22/06/2012
O Partido Socialista Brasileiro (PSB) expressa seu  repúdio ao golpe de Estado parlamentar  em andamento no Congresso paraguaio com o objetivo de afastar do governo o presidente Fernando Lugo, agredindo assim a soberania popular daquele sofrido país, e ferindo as normas mais elementares da ordem constitucional, a começar pelo direito de defesa. Este golpe, se finalmente perpetrado, será a vitória da direita e das forças mais reacionários do Paraguai, ao arrepio das forças populares, das grandes massas e da sociedade.
O Partido Socialista Brasileiro ratifica seu integral apoio ao governo do Presidente Fernando Lugo e ao bravo povo paraguaio e convida toda a sociedade latino-americana a se manifestar contra este ato atentatório à democracia e liberdade dos povos.
Roberto Amaral
Primeiro-vice-presidente Nacional e Coordenador de Relações internacionais do PSB


sexta-feira, 22 de junho de 2012


Presidente do Irã defende democratização da energia nuclear para mudar "ordem mundial"

Mahmoud Ahmadinejad diz que EUA mascara interesse em petróleo
O presidente do Irã,  Mahmoud Ahmadinejad, defendeu a democratização da energia nuclear entre todas as nações durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (21) no Rio de Janeiro. Ele estava na cidade para participar da Rio+20 e falou à imprensa em um luxuoso hotel em São Conrado, zona sul do Rio, onde estava hospedado com sua delegação. Ahmadinejad disse que os EUA usa o discurso de temor pela fabricação de bombas atômicas para "mascarar" o interesse pelo petróleo do Irã. Ele diz que não há porque temer a fabricação desse armamento pois o país assinou um tratado de não produção de bombas atômicas.
— A questão nuclear é um dos sinais dessa nova ordem mundial. Velhos países possuidores desses armamentos não fazem questão de mudar a ordem. Acreditamos que a energia nuclear deve ser acessível a todas as nações, mas infelizmente é monopolizado por alguns. É um tipo de gestão que querem manter assim. Assinamos o tratado de não produção de bombas atômicas, então, será que o problema com o programa de energia nuclear iraniano é mesmo a questão de bombas? A cobiça pelo petróleo está atrás dessa máscara.
O líder iraniano atribuiu aos EUA a falta de liberdade do povo do Irã durante anos de ditadura que, segundo ele, tinha apoio do governo norte-americano. Ele diz que a postura favorável à ditadura tinha como objetivo o petróleo daquele país e que os EUA deve ao povo do Irã.
 O povo iraniano há 33 anos vivia um governo ditatorial apoiado pelos EUA. Não havia liberdade, existia muita tortura. A produção de petróleo era o principal [objetivo] enquanto o povo vivia na miséria. Até que a população iraniana ganhou direito de escolha. Eles nos devem bilhões de dólares. 

Para o presidente, a Rio+20 é uma forma de debater um novo modelo de "ordem mundial", mas que somente uma conferência não é suficiente.
— A Rio+20 é um esforço dessa nova ordem mundial que precisamos. Apenas um conferencia não será suficiente. Serão necessários vários passos para chegar ao topo. Todas as nações vivem nessa ameaça de insegurança por causa de uma minoria que domina o poder. Criaram uma ordem, dividindo a comunidade mundial em camadas diferentes. Fabricaram bombas atômicas e químicas usaram contra nações. A prosperidade da comunidade humana pede justiça e compaixão.

"Em nome de Deus"
"Em nome de Deus clemente e misericordioso", assim o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, começou a entrevista coletiva nesta quinta-feira.
— Minhas saudações ao povo caloroso do Brasil, que desenha um papel importante na contribuição na América Latina e na cúpula. 

domingo, 10 de junho de 2012



Hollande terá maioria parlamentar absoluta na França, diz boca de urna
Socialistas e verdes devem ter ao menos 6 deputados além do necessário.
Esquerda confirmou favoritismo, segundo as primeiras pesquisas.




O presidente da França, François Hollande, abraça eleitora após votar neste domingo (10) em Tulle, região central do país (Foto: AP)
O presidente da França, François Hollande, abraça eleitora após votar neste domingo (10) em Tulle, região central do país (Foto: AP)
O bloco formado pelo Partido Socialista e pelos Verdes deve conseguir maioria absoluta na Assembleia Nacional da França, segundo pesquisas de boca de urna divulgadas neste domingo (10), após o primeiro turno.
O resultado deve garantir ao recém-eleito presidente François Hollande, socialista, facilidade para aprovar seus projetos.
De acordo com o instituto CSA, citado pela agência Reuters, os socialistas devem conseguir eleger entre 283 e 329 deputados, e os verdes, entre 12 e 18.
O bloco conservador, do ex-presidente Nicolas Sarkozy, deve ter entre 210 e 263 cadeiras, e a Frente Nacional, de extrema-direita, entre 0 e 3.
Os institutos Ipsos e Sofres/Sopra chegaram a resultado semelhante.
Para garantir a maioria absoluta, são necessárias 289 das 577 cadeiras.
A primeira-secretária do PS, Martine Aubry, celebrou o resultado, considerado melhor que o da eleição anterior em 2007. Se confirmado, o resultado vai deixar a Assembleia Nacional "à esquerda" pela primeira vez em dez anos. A esquerda já controla o Senado desde 2011.

Quarenta e seis milhões de franceses estavam convocados às urnas neste domingo (10) para as eleições legislativas, nas quais a esquerda era favorita, um mês após a posse de Hollande.
Duas horas antes do fim da votação, a participação chegava a 48,31%, segundo o ministério do interior, inferior aos 49,28% de 2007. A previsão é que ela atinja 60%.
A eleição é disputada em dois turnos com voto majoritário, e 6.603 candidatos disputaram as 577 cadeiras nesta primeira etapa.
O segundo turno acontecerá no próximo domingo, 17 de junho.
Mobilização
Para tentar garantir a maioria, a esquerda convocou os eleitores para uma mobilização até o último momento.
Hollande voltou a pedir na última quinta-feira "uma maioria ampla, sólida e coerente".
"Não conseguirei promover uma mudança, como os franceses me pediram, se não dispor de uma maioria na Assembleia Nacional", disse.
Hollande, que conquistou a presidência vencendo Nicolas Sarkozy, abalado pela crise econômica, precisa da maioria para aprovar ajustes de orçamento e eventuais cortes de gastos.
Com ela garantida, ele poderá governar sem precisar dos votos da esquerda radical, contrária a integração europeia.
'Loucura'
"Se a esquerda ganhar, durante cinco anos não poderemos fazer nada para impedir sua loucura", afirmou, por sua vez, o líder da União por um Movimento Popular, Jean-François Copé, antes da votação.
Marine Le Pen, dirigente da ultradireitista Frente Nacional, pediu o voto de seus eleitores na votação presidencial, em que conquistou a terceira posição, para uma mobilização no primeiro turno, ressaltando que a permanência de seus candidatos no segundo "depende da participação".





Apenas 20% do texto final da Rio+20 já foi fechado, informa jornal


O documento-base das discussões da Rio+20 releva conflitos entre países e só apresenta acordo total em 20% do texto. É o que informa o jornal inglês The Guardian, que recebeu uma cópia do último draft (documento base das discussões) fechado pelos negociadores em Nova York no começo de junho, antes do início da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorre no Rio de Janeiro, de 13 a 22 de junho.
O diplomata chinês Sha Zukang, presidente da Rio+20, admitiu após a última rodada preparatória nos EUA que pontos cruciais ainda estavam sem solução.
A discussão sem fim sobre a formulação de cláusulas e termos no texto atrapalha a elaboração do projeto que seria para "salvar o planeta" . Ainda não há consenso sobre a definição dos objetivos de desenvolvimento sustentável, uma das metas do encontro, nem do conceito de economia verde, um eixo principal da Rio+20.
Em 13 de junho iniciam as últimas negociações preparatórias antes da Cúpula com os chefes de Estado. Os negociadores têm apenas 3 dias para fechar os 80% restantes do texto.
Segundo a ONG  Third World Network, os países desenvolvidos ainda estariam firmemente contrários às propostas dos países em desenvolvimento, que pedem o fornecimento de "novos e adicionais recursos financeiros". O G77, que inclui os países em desenvolvimento como Brasil e China, chegou a sugerir eliminar o capítulo sobre finanças do texto dada à posição irredutível dos países desenvolvidos.
Tudo fechado antes da cúpula
Sha acredita que é possível lançar um processo no Rio de Janeiro para definir objetivos de desenvolvimento sustentável como uma característica central de um quadro de desenvolvimento pós-2015.  Entre as questões polêmicas estão assegurar que os objetivos integrem as dimensões econômica, social e ambiental do desenvolvimento sustentável, o processo de desenvolvimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e as áreas prioritárias para possíveis metas.
Sha acrescentou ainda que o ritmo das negociações precisa ser acelerado, a fim de concluir as negociações até o final da próxima e última reunião do Comitê Preparatório. A ideia na ONU é fechar o texto antes da chegada dos chefes de Estado.
'Nós devemos ser determinados para confrontar as questões mais difíceis agora - 100% delas - em vez de deixar para os líderes", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
A assessoria do Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirma que não se posiciona sobre a veracidade de documentos vazados e que o governo não divulga documentos em que as negociações ainda estão em aberto, como é o caso.

quinta-feira, 7 de junho de 2012


Irã exige respeito ao seu direito a um programa nuclear civil

Autoridades iranianas pediram nesta quinta-feira que os países do Grupo 5+1 reconheçam seu direito de desenvolver um programa nuclear civil para assegurar o êxito da próxima reunião sobre o tema prevista para Moscou nos dias 18 e 19 de junho, indicou a imprensa iraniana.
"Esperamos que os países do Grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha) participem com realismo da reunião de Moscou e tomem suas decisões respeitando os direitos justos do Irã" de desenvolver um programa nuclear civil, disse Ali Akbar Velayati, conselheiro para assuntos internacionais do aiatolá Ali Khamenei.
"O Irã também se compromete a manter atividades nucleares pacíficas dentro das normas internacionais", acrescentou.
O Irã e o Grupo 5+1 se reunirão em Moscou para dar prosseguimento às negociações sobre o programa nuclear que começaram em abril em Istambul e foram mantidas depois em Bagdá nos dias 23 e 24 de maio.
"As pressões da frente da arrogância (ocidentais) nos impedem de negociar com base em um plano em que todos nós possamos ganhar", disse o ex-presidente Akbar Hachemi Rafsandjani, que dirige o Conselho do Discernimento, uma entidade encarregada de aconselhar o aiatolá.
"O ocidente deve saber que o caminho do êxito nas negociações passa pelo reconhecimento dos direitos justos do Irã e do abandono de uma política miserável de pressão, ameaças e sanções", acrescentou.

Rio+20: presidente do Irã poderá utilizar espaço para
defender direito de o seu país usar energia nuclear

Mahmoud Armadinejad já confirmou presença na Rio+20


O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, informou que o presidente do Irã, Mahmoud Armadinejad, que confirmou presença na Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, terá direito à palavra assim como os demais chefes de Estado, e poderá utilizar o evento como palco para defender o direito de o seu país usar energia nuclear para fins não pacíficos. Segundo o ministro, no próximo dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, haverá uma cerimônia em Brasília que irá transferir o Riocentro para as Nações Unidas.
— Isso significa que a Rio+20 será uma conferência das Nações Unidas no Brasil. Assim como o presidente do Irã e outros chefes de Estado e de Governo participam anualmente da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, o presidente Armadinejad estará participando no Rio de Janeiro, de uma conferência sobre desenvolvimento sustentável. Ele terá direito à palavra como qualquer outro chefe de delegação.
O ministro informou também que as ausências do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e da chanceler Alemã, Angela Merkel, na Rio+20, não significarão que os dois países não estarão presentes no encontro.
— Eles estarão participando, ativamente, pelo menos é o que nós esperamos. Nós não distinguiremos durante a Rio+20, entre delegações chefiadas por chefes de Estado e de Governo e delegação de outro nível, quando se trata de buscar em consideração as perspectivas no produto final.
Segundo Patriota, esse é um processo multilateral que envolve os 194 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU), inclusive o Brasil. De acordo com o ministro, diferentes vozes devem ser ouvidas e o país anfitrião procurará liderar um processo que leve a um consenso com objetivos mais ambiciosos possíveis.
Sobre a questão dos conflitos na Síria, o ministro disse que o Brasil é contrário às sanções aplicadas ao país sem que haja a aprovação do Conselho de Segurança da ONU.
— O Brasil, por definição, sempre incorpora o seu ordenamento jurídico às sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança [ONU].