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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Laudo aponta que trombose matou lutador de jiu-jítsu no ES, diz família



Paulo Agrizzi era vice-campeão sul-americano de jiu-jítsu. (Foto: Reprodução / TV Gazeta)

Pai acredita que a morte foi consequência da demora no diagnóstico.
Esportista entrou no hospital com problemas na visão, diz mãe.


Os pais do lutador de jiu-jítsu Paulo Agrizzi, de 24 anos, disseram na tarde desta quinta-feira (26), que o laudo do hospital apontou que a causa da morte do capixaba foi trombose no cérebro. O jovem foi diagnosticado com morte cerebral na terça-feira (24), após dez dias internado em um hospital particular de Cariacica, na Grande Vitória.
“Um exame constatou que era um coágulo, uma trombose, mas não foi por isso que ele foi levado para lá. Ele foi levado andando e falando", disse o pai de Agrizzi, o fisiculturista campeão nacional Pepê Apolo. Ele acredita que a trombose foi consequência da demora no diagnóstico do filho.
“Se ele tapasse uma vista, via normal. Se tapasse a outra, via normal. Se olhasse de perto, também via normal. Mas se olhasse de longe, via duas pessoas. Uma do ladinho da outra”, explica a mãe, Edith Agrizzi. Ela disse que o filho nunca foi diagnosticado com infecção, como divulgado anteriormente.
Segundo a família, o lutador foi submetido a vários exames desde o dia que foi internado, entre eles, tomografia e ressonância magnética. Os pais dizem que nenhum deles foi capaz de apontar o que Paulo teria. O lutador chegou a ficar na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do hospital.
“Nós não somos médicos. Nós entregamos o nosso filho com sintomas. Agora, o diagnóstico, é o médico que dá. Eu acho que eles fizeram tudo o que puderam”, desabafa a mãe.
Paulo Agrizzi era o terceiro do mundo no jiu-jítsu sem quimono. O velório foi realizado na Câmara de Vereadores de Guarapari e o enterro aconteceu na tarde desta quarta-feira (25), no Parque Paraíso, também em Guarapari, sul do Estado.
Hospital
A direção do hospital, onde Paulo Agrizzi ficou internado, disse na noite desta quarta-feira (25) que por conta da política de privacidade, não seria divulgado detalhes sobre o atleta. Disse ainda que repassou todas as informações importantes e necessárias aos seus familiares.
O lutador de jiu-jítsu vice-campeão sul-americano Paulo Agrizzi, de 24 anos, morreu nesta terça-feira (24),. A princípio, vítima de uma infecção no olho esquerdo. Segundo familiares do rapaz, a infecção teve início há onze dias e mesmo com exames e empenho dos médicos, a causa não foi descoberta.


Cinco corpos são retirados do local do desabamento de três prédios no Rio

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VEJA O LOCAL ONDE DESABARAM OS PRÉDIOS NO CENTRO DO RIO




A Defesa Civil estadual do Rio de Janeiro confirmou no final da tarde desta quinta-feira (26) que cinco corpos foram encontrados no local do desabamento de três prédios, no centro da capital fluminense. Os edifícios desabaram na noite de ontem.
Ainda há desaparecidos e equipes de busca continuam no local, com o auxílio de cães farejadores.
Segundo o IML (Instituto Médico Legal), foram reconhecidos os corpos de Cornélio Ribeiro Lopes, 73, que era porteiro de um dos edifícios, e Celso Renato Braga Cabral, 44. O catador de papel Moises Moraes da Silva foi identificado pela prima, mas o IML não confirma a informação. O quarto e quinto corpos, ambos de mulheres, ainda não foram identificados.
Ontem, por volta das 20h30, três prédios vieram abaixo: um maior, na rua Treze de Maio (chamado Liberdade), que tinha 20 andares; um menor, no número 16 da rua Manoel de Carvalho, com 10 andares (chamado Colombo); e ainda um imóvel pequeno, localizado entre os dois edifícios maiores, com quatro ou cinco andares.
"São bastante remotas as chances de ter sobreviventes", afirmou o subsecretário municipal de Defesa Civil, Marcio Motta.    
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou na manhã desta quinta-feira (26) em entrevista à Globo News que a hipótese de que uma explosão de gás teria provocado o desabamento já foi descartada e que, no momento, a investigação aponta para um problema estrutural no edifício maior. 
O presidente da Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do Conselho Regional de Engenharia (Crea), Luiz Antonio Cosenza, confirmou que estavam sendo realizadas obras no terceiro e no nono andar do edifício Liberdade. Já o engenheiro civil Antônio Eulálio Pedrosa Araújo, consultor do Crea, afirmou que as obras eram ilegais, pois não tinham autorização do conselho. 
Funcionários da Secretaria Municipal de Assistência Social montaram uma base na Câmara de Vereadores, na praça da Cinelândia para orientar os parentes das vítimas.
Cerca de 30 pessoas que procuram amigos e familiares desaparecidos foram levadas em vans da Secretaria para o IML (Instituto Médico Legal). 
Uma das pessoas que entrou na van foi Sandra Maria Ribeiro Lopes, 40, que procurava o pai, Cornélio Ribeiro Lopes, 73, porteiro do prédio de 20 andares que veio abaixo e que já foi identificado entre os mortos. "Acharam o celular do meu pai no bolso de um dos corpos encontrados", contou, bastante emocionada e chocada, antes de confirmar a morte. 
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, cinco feridos foram encaminhados ao hospital Souza Aguiar. Dois deles já receberam alta: um homem que sofreu apenas escoriações leves, e Alexandro Santos, 31, que estava dentro de um dos elevadores do edifício Liberdade e conseguiu ser resgatado após entrar em contato com um amigo pelo celular. Três continuam internados: um homem de 50 anos, com ferimentos na perna e lesão na córnea; um homem de 37 anos, com dores abdominais, que continua em observação; e uma mulher de 28 anos, que sofreu um corte na cabeça, já passou por cirurgia e foi transferida para um hospital particular com quadro estável. Um sexto ferido, uma mulher de 48 anos com escoriações superficiais, foi atendido no hospital Getúlio Vargas, mas já foi liberada.

Área isolada

Os prédios do quarteirão compreendido entre as avenidas Treze de Maio e Almirante Barroso, a rua Senador Dantas e a travessa dos Poetas de Calçada, no centro do Rio, foram interditados pela Defesa Civil. Todas as pessoas que estavam nesses edifícios foram retiradas
O comércio da região afetada está fechado, e a orientação da Prefeitura do Rio de Janeiro é para que as pessoas não se dirijam até a área isolada, mas as ruas do entorno estão repletas de pessoas que trabalham nesses locais e chegaram a entrar em suas lojas e salas comerciais.   
O secretário da Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Simões, disse que os prédios ao lado dos que desabaram não ficaram comprometidos, mas a área de isolamento foi ampliada para evitar a circulação de pessoas, por conta de máquinas e caminhões atuando no local. 
"Fizemos toda varredura ao redor e identificamos a necessidade de interditar preventivamente três edificações. São três prédio colados aos escombros. Não há risco iminente de cair", afirmou. 
O local do desabamento fica bem próximo ao Theatro Municipal, que não foi afetado, segundo a presidente da entidade, Carla Camurati. 
  • Para que as equipes possam trabalhar ao longo de toda a quinta-feira (26) na região do desabamento de três prédios no centro do Rio, a CET-Rio preparou um esquema especial para a área (confira aqui).
    As avenidas Treze de Maio e a Almirante Barroso (trecho entre a rua Senador Dantas e a avenida Rio Branco) ficarão totalmente interditadas para o tráfego de veículos. Já a rua Senador Dantas sofrerá interdição de mão. Os veículos procedentes da avenida República do Chile deverão entrar na via, acessando na sequência a rua Evaristo da Veiga. O tráfego na avenida Rio Branco e na rua Evaristo da Veiga, nas proximidades dos desabamentos, foi liberado.
    A concessionária Metrô Rio informou que as estações Presidente Vargas, Uruguaiana, Carioca e Cinelândia, que estão muito próximas ao local do acidente e chegaram a ser fechadas, abrirão normalmente na manhã desta quinta-feira. De acordo com o presidente do Metrô, nenhuma das estações localizadas naquele trecho da cidade sofreu qualquer tipo de abalo estrutural.

    Investigação

    A Polícia Civil informou que aguarda a liberação do local por parte do Corpo de Bombeiros para que a perícia, que se encontra de plantão desde ontem no local, possa dar início aos trabalhos.
    O delegado de plantão da 5ª DP (Centro), Diogo Teixeira Schettini, esteve no local logo após o desabamento. Ele optou por ouvir informalmente as pessoas envolvidas para, posteriormente, chamá-las para prestar depoimento.
    As imagens da área já foram requisitadas para análise. As investigações vão ficar a cargo do titular da 5ª DP, delegado Alcides Alves Pereira. 
    (Com Agência Brasil e Agência Estado)



Presidente regulamenta profissão de cabeleireiro defendida por Sandra Rosado


A presidente da República Dilma Rousseff sancionou proposta que regulamenta a profissão de cabeleireiro, barbeiro, esteticista, depilador, maquiador, manicure e pedicure, que passa a vigorar de acordo com a Lei 12.592/12.
Na Câmara dos Deputados, a proposta foi defendida pela deputada federal Sandra Rosado (PSB-RN) relatora do Projeto de Lei 6846/2002 na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). “Regulamentar a profissão garante segurança aos profissionais; ao mesmo tempo em que valoriza o ofício que tanto representa para a sociedade moderna”, justificou Sandra em seu relatório.
Na ocasião da aprovação do projeto na CCJ, o posicionamento favorável da deputada Sandra Rosado chegou a ser comemorado por um grupo de profissionais que acompanhavam a votação. “Foi necessário alguns ajustes técnicos na proposição original, mas nada que nos impedisse de propor aprovação do projeto que muito significa para milhares de brasileiros que vivem da profissão”, ressaltou Sandra ao defender seu parecer.
Dia Nacional – Deste modo, a Lei 12.592/12 prevê que os profissionais da área deverão obedecer às normas sanitárias, efetuando a esterilização de materiais e utensílios utilizados no atendimento a seus clientes. A Lei também institui o dia 18 de janeiro como o Dia Nacional do cabeleireiro, barbeiro, esteticista, depilador, maquiador, manicure e pedicure.

Glauber é o relator de Medida Provisória sobre redução de risco de desastres


Deputado Glauber Rocha (PSB-RJ) é escolhido para ser o relator da MP 547/2011



O Presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT/RS), escolheu o Deputado Federal Glauber Braga (PSB/RJ) para ser o relator da Medida Provisória 547/2011 que trata a redução de riscos de desastres no país. Essa não vai ser a primeira atuação do parlamentar sobre o assunto. Glauber também é o relator da Comissão Especial de Medidas Preventivas Diante de Catástrofes Naturais que foi criada em fevereiro do ano passado para estudar o tema. Em novembro de 2011, o Socialista entregou na Câmara dos Deputados o relatório com três eixos: Proposta de Emenda que destina recursos ao Fundo de Proteção Civil; Indicação de Ações fora da Competência fora do Congresso e a Criação do Estatuto de Proteção Civil.
Apesar do recesso parlamentar, Glauber já está fazendo uma avaliação da medida provisória. Seguindo a sua forma de trabalhar participativa, o deputado socialista abrirá um debate com pessoas interessadas no tema para contribuírem no texto final da MP. A expectativa é que a medida provisória seja votada no plenário da Câmara dos Deputados em março.
O parlamentar já adianta que o seu texto será voltado em ações de prevenção de catástrofes para que o Brasil consiga mudar a atual realidade de ter todos os anos milhares de pessoas atingidas pelas mudanças climáticas: “Temos que pensar em prevenção, preparação, resposta e reconstrução”.

Assessoria de Imprensa do deputado federal Glauber Rocha

Desabamento de 3 prédios no centro do Rio deixa 19 desaparecidos





Mais de cem homens da corporação dos bombeiros do Rio de Janeiro trabalham nesta quinta-feira na buscas de vítimas do desabamento de três prédios no centro da cidade na noite de quarta-feira. Há pelo menos 19 desaparecidos, segundo informou a Secretaria Municipal de Assistência Social, com base em relatos de parentes e amigos das pessoas que estariam no prédio.

Veja também:
Imagens do desabamento
Especialistas não acreditam em vazamento de gás
Prefeito pede que motoristas evitem o Centro do Rio
Brigadistas continuam trabalho de resgate nos escombros de prédios
Prefeitura reforça efetivo onde 3 prédios desabaram
Cinco pessoas com ferimentos leves foram resgatadas na noite de quarta-feira e atendidas em um hospital próximo.
A causa do desabamento teria sido um possível dano estrutural, de acordo com autoridades. Os bombeiros usam cães farejadores, retro-escavadeiras e equipamentos hidráulicos na operação de busca e salvamento.
Os desabamentos ocorreram pouco antes das 21h30, horário de baixa circulação de pessoas no centro do Rio e de menor movimento nos prédios comerciais.
Os prédios que ruíram tinham vinte, 10 e 20 e 4 andares e ali funcionavam escritórios de empresas e lojas de diversos serviços, incluindo uma agência bancária no térreo. Eram prédios antigos e históricos, ao lado do Teatro Municipal, que foi restaurado recentemente e é um dos pontos turísticos do Rio de Janeiro.
Segundo testemunhas que passavam pela rua Treze de maio, onde ficavam as edificações, inicialmente foi possível ouvir estalos nos edifícios; em seguida, rebocos começaram a cair na rua e depois os prédios vieram a baixo. Houve pânico, correria e desespero. O cenário parecia de guerra.
Uma densa nuvem de poeira cobriu o centro. Carros que estavam estacionados e pedestres ficaram cobertos de poeira e escombros. "Parecia um terremoto. Primeiro caíram blocos de concreto do prédio. Começaram a cair vários e as pessoas começaram a correr. Depois caiu tudo de um vez", disse a jornalistas uma testemunha que se identificou apenas como Gilberto e que afirmou ter visto o desabamento.
As causas do acidente estavam sendo apuradas. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, que esteve no local do acidente, descartou a possibilidade de explosão de gás. "Não sabemos a causa, mas o mais provável é que não houve explosão e o mais provável é que houve dano estrutural", afirmou Paes, que mais tarde confirmou que um dos prédios passava por obras.
Segundo relato de um funcionário da Defesa Civil, ouvido pela TV Globo News nesta quinta-feira, havia uma obra no sexto andar de um dos prédios e está sendo investigado se poderia ter causado o desastre.
Ruas interditadas
Ruas e avenidas perto do local foram interditadas e não há prazo para serem reabertas. Prédios próximos também foram isolados e interditados pela Defesa Civil
Uma esquema especial de trânsito foi montado de madrugada para evitar o caos no centro do Rio nesta quinta-feira. "Pedimos à população que não venha de carro para o centro do Rio nesta quinta-feira", disse a presidente da CET-Rio, Cláudia Secin.
Algumas estações do metrô perto do desabamento serão interditadas por precaução.
No ano passado, uma explosão provocada por um vazamento de gás causou a morte de 4 pessoas também no centro do Rio e 17 ficaram feridas.
Em outubro do ano passado, três pessoas morreram e 17 ficaram feridas após uma explosão provocada por vazamento de gás num restaurante na movimentada área da Praça Tiradentes, também no centro do Rio.
A explosão aconteceu por volta das 7h30 da manhã, enquanto o local ainda estava fechado para o público. Os mortos foram dois funcionários e uma pessoa que passava na rua no momento da explosão.
O Rio, que vai sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, está passando por uma série de reformas em diferentes pontos da cidade para preparar sua infraestrutura para os grandes eventos.
No entanto, problemas no transporte público, falta de energia, entre outros serviços, são recorrentes no dia a dia da cidade.
Reuters

Veja imagens dos três prédios antes do desabamento no Centro do Rio

Informações iniciais dão conta de que dois ou três prédios foram destruídos com explosão
Informações iniciais dão conta de que dois ou três prédios foram destruídos com explosão



O número de vítimas do desabamento de prédios nas imediações da Avenida Treze de maio, no Centro do Rio, ainda não foi divulgado pelo Corpo de Bombeiros. No local, o cenário é de muita destruição.  De acordo com informações iniciais, três prédios teriam desabado e um forte cheiro de gás tomou conta daquela região. 
Diante de informações da Defesa Civil, o prefeito Eduardo Paes afirmou que teriam sido dois prédios desabados - um de dez e outro de 18 andares. De acordo com os bombeiros do Quartel Central, houve uma explosão seguida do desabamento parcial do prédio, situado próximo da sede da Caixa Econômica Federal. 
Segundo o analista de sistemas Fernando Amaro, que trabalha na construção que caiu, que teria entre 10 e 15 andares, as atividades no edifício encerrariam às 21h, então ele acredita que muitas pessoas já teriam ido embora. Ele disse que trabalha no quarto andar, ouviu um barulho e viu o prédio desabar. "Foi tudo muito rápido. Vi o porteiro sair correndo gritando e daí o prédio começou a ruir. Foi muita sorte ele ter se salvado", afirmou, empoeirado. 
Imagens do Google mostram os três prédios antes do desabamento e impressionam pela proximidade com o recém reformado Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Veja a imagem dos prédios destruídos:
Entenda o caso:
No saguão do prédio funcionavam uma agência do banco Itaú e uma padaria. Nas proximidades também fica o tradicional bar Amarelinho, que reúne políticos, artistas e jornalistas há décadas. A Defesa Civil municipal confirmou há pouco que há feridos, mas não soube precisar a gravidade das vítimas.
Por causa de vazamento de gás, as avenidas Rio Branco chegou a ficar interditada, mas foi liberada. Já a rua Evaristo da Veiga e avenidas Chile e Almirante Barroso seguiam bloqueadas. A Linha 1 do Metrô estava parada. As pessoas que tiveram os carros atingidos pelos escombros entregavam as chaves aos policiais. Estes retiravam apenas veículos que foram menos danificados, ao passo que aqueles situados na zona de maior perigo não eram removidos.
O prefeito da cidade, Eduardo Paes, foi para o local para acompanhar a repercussão da tragédia. O secretário municipal de Conservação dos Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório, também chegou à região. A Secretaria de Estado de Saúde colocou em alerta todos os hospitais da rede pública estadual as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da Tijuca e Botafogo, que são as mais próximas. Dois fiscais do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ) acompanham os trabalhos para buscar as causas do desabamento.

Dois prédios desabam no Rio e um sobrado


Mapa de área do desaabamento (Foto: Arte/G1)


Um sobrado, que ficava no meio dos prédios, também foi atingido.
Defesa Civil diz que desabamento deixou 11 vitimas, entre mortos e feridos.


Dois prédios desabaram um pouco antes das 21h desta quarta-feira (25) na região da Rua Treze de Maio, no Centro do Rio de Janeiro, bem atrás do Theatro Municipal, segundo informações do Centro de Operações da Prefeitura. Uma terceira construção, um sobrado, também foi atingida. Cinco feridos já chegaram ao Hospital Souza Aguiar, também no Centro da cidade. Familiares procuram no hospital desaparecidos que estariam nos prédios.

Em entrevista, o prefeito Eduardo Paes afirmou que foram atingidos um prédio de dez andares e outro de 20 andares. "Aparentemente não foi uma explosão, o desabamento aconteceu por um dano estrutural no prédio. Acredito que não tenha sido vazamento de gás", disse o prefeito, que anunciou a abertura de um posto de informações em frente à agencia da Caixa Econômica Federal, na esquina das avenidas Chile e Rio Branco. Os vídeos acima foram enviados ao VC no G1 pelo leitor Elias de Oliveira,  que estava na Cinelândia no momento do desabamento.
De acordo com a empresária Zilene Bernardino, que trabalha no local, o prédio de dez andares fica na Rua Manuel de Carvalho, esquina com Treze de Maio, e o outro na própria Treze de Maio. Um terceiro prédio, de menores proporções, também pode ter desabado, segundo testemunhas.
Menos de uma hora depois dos desabamentos, a Defesa Civil Estadual informou que a tragédia deixou 11 vítimas, sem detalhar mortos e feridos.
Cinco dos feridos receberam atendimento no Hospital Souza Aguiar: quatro homens (dois de 37 anos, um de 31 e um de 50 anos) e uma mulher de 28 anos. O quadro mais grave é o da mulher, que teve lesão no couro cabeludo e vai ter que passar por cirurgia.
Um zelador e um operário, que estava dentro de um elevador, estão entre os feridos retirados com vida dos escombros. As informações são do coronel Sérgio Simões, secretário estadual de Defesa Civil. Ainda de acordo com o coronel, as buscas se concentram em dois pontos sinalizados com a ajuda de cães farejadores.
Uma moradora de um prédio vizinho relatou que três andares de um dos prédios passavam por reforma. "De repente, ouvimos um grande barulho e começou a voar tudo", contou a argentina Devora Galavardo, que mora há seis meses em frente ao prédio que desabou.
Amigos e parentes cercam o local em busca de informações sobre pessoas que trabalham na região, enquanto a Guarda Municipal impede a aproximação, pelo temor de dano estrutural às construções vizinhas.
De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, há 60 homens da corporação no local do desabamento atuando no trabalho de socorro. Há bombeiros dos quartéis da Barra da Tijuca, de São Cristóvão e do Centro. Há 14 viaturas entre ambulâncias, caminhões de água e de escada magirus. O prefeito Eduardo Paes está no local.
De acordo com informações do Centro de Operações da prefeitura, a Avenida Almirante Barroso, entre a Rua Senador Dantas e Avenida Rio Branco, está interditada em ambos os sentidos. No twitter do Centro de Operações, a prefeitura faz um alerta: "Atenção motoristas! Evite a região da Cinelândia, Carioca e Rio Branco para não atrapalhar os trabalhos dos Bombeiros e Defesa Civil".
Segundo o Metrô Rio, as estações da Presidente Vargas, Uruguaiana, Carioca e Cinelândia foram fechadas. Com isso, a Linha 1 vai de Ipanema até a Glória e Linha 2, até Central.
O Centro de Operações Rio informou ainda que as linhas de ônibus 180 e 184, que passam pelo metrô do Largo do Machado até a Central, estão sendo reforçadas por conta do fechamento de quatro estações do metrô.
A Light desligou a luz nos arredores para evitar incêndios. Vinte viaturas da polícia foram acionadas para isolar a área.
Em nota oficial, o Theatro Municipal informou que o desabamento do edifício da rua Treze de Maio não causou prejuízos ao prédio, nem danos estruturais. A única parte atingida por escombros foi a bilheteria, no prédio anexo. Nenhum funcionário foi atingido.