HOJE DIA 05/03/2012 RECEBI ESTA DENUNCIA EM MINHA CAIXA DE CORREIO, ABAIXO NA ÍNTEGRA
É de conhecimento de todos, as
ações da atual Secretária de Educação de Petrópolis, a professora Claudia
Quintanilha de Almeida em relação aos profissionais da área. Em nome do PCCS,
vem tomando atitudes que ferem a ética profissional e não respeita o trabalho
daqueles que realmente fazem a educação do município ser reconhecida.
Entendemos que as leis devem ser cumpridas, mas sua implantação, especialmente
quando envolve recursos humanos, devem ser gradativas e estudadas caso a caso.
E isto não estamos vendo. A lei está
sendo rígida para uns e para outros não. Esta sendo aplicada de acordo com as conveniências
da Secretária de Educação. Vejamos os
casos:
1 – Todos os diretores que
tem duas matriculas (publica ou privada) foram chamados para fazer uma escolha:
continuar na direção com carga horária de 40 horas e lecionar a noite na outra
matrícula ou deixar a direção da escola. Lembramos que, até o ano de 2010,
todos os diretores com duas matrículas estavam atuando na direção e lecionando
no 3º turno, mas por ordem do senhor Willian Campos , ex-Secretário de
Educação, todos tiveram que deixar suas aulas e se dedicar-se exclusivamente a
direção das escolas. Hoje, estes mesmos diretores não têm mais suas lotações no
3º turno e estão a mercê da Secretaria de Educação. Em reunião realizada com o
grupo de diretores com duas matriculas, a secretaria de educação propôs que
estes profissionais atuassem, em polos, organizando os Conselhos Escolares do
Município. Esta seria a solução ideal para estes diretores? A solução é
imediata. E depois que os conselhos escolares estiverem organizados? As vagas
nas escolas já estarão preenchidas por outros, e o que acontecerá com estes
diretores? E se esta dinâmica não se formalizar, que contas darão à próxima
gestão municipal e ao MEC? Ofereceram também as salas de Leitura. Haverá Salas
de Leitura para todos?
2 – Os diretores adjuntos e
orientadores também tiveram que fazer a opção de permanecer com 20 horas a ser
exclusividade da escola ou deixar a função. Vejamos bem, estes profissionais
sempre deram conta de suas atribuições, inclusive contribuindo com a elevação
do IDEB de suas escolas. E agora, quem irá realizar um trabalho pedagógico de
qualidade em nosso município. Foram poucos os que puderam permanecer. O
resultado veremos em 2013, ocasião da Prova Brasil.
3 – Enquanto isto, os
professores que atuam no âmbito da Secretaria de Educação e também tem duas matrículas,
continuam tranquilos e serenos. Nada foi feito com eles. Vejamos alguns casos
(os demais casos serão apresentados ao Ministério Público)
- Vivian Portilho Bambino – (Matrícula
1 – 14301; Matricula 2 –
17875-6) duas matriculas atuando como sub-secretária de Ensino Fundamental.
Será que ela dará conta de uma turma no 3º turno? Deve ser por isso que
inventou a organização dos Conselhos Escolares para os diretores. Provavelmente
vai inserir-se em algum grupo, faltar a todas as reuniões (compromisso com a
Secretaria de Educação – justificativa) e depois dizer que fez tudo sozinha.
- Marcela Teixeira Majella – (Matricula 1 – 142832; Matricula 2 – 18944-8) duas matriculas
atuando na Equipe Pedagógica.
- Rachel Leão de Oliveira Pereira – (Matricula 1 – 145262; Matricula 2 – 197220) duas matriculas
atuando na Equipe Pedagógica.
- Rosária Leontina da Silva – (Matricula 1 – 8611-8; Matricula 2 – Publicação do DO do dia
03/03/2009 duas matrículas atuando como “faz tudo” para a Secretaria de
Educação.
- Desireé Unger – está em Estágio Probatório – do dia 02/03/2010 – deveria
estar lotada em escola, em sala de aula, mas atua no RH.
- Fernanda Lúcia de Assunpção Planz – (Matricula 1 – 143073; Matricula 2 – 178730) duas matrículas
atuando no Programa Mais Educação.
·
Lembramos que os profissionais que atuam no
âmbito da Secretaria de Educação tem carga horária semanal de 30 horas, ou
seja, quem tem duas matrículas deveria cumprir 60 horas semanais. Qual deles
esta fazendo isto? Mais uma vez vemos o professor, vemos profissionais
trabalhando a metade ou menos da metade de sua carga horária na Secretaria de
Educação e ainda recebendo seus proventos integralmente (nas duas matriculas).
·
Lembramos também, que Vivian Portilho, Marcela Majella e Rachel Leão ainda cursam o
Mestrado (pago pela Prefeitura) na UCP (as aulas são durante a semana das 9 às
17 horas). Qual será o horário que elas realmente trabalham na Secretaria de
Educação? Se estivessem em uma escola teriam tanta mordomia?
4 – A Secretária de
Educação, professora Claudia Quintanilha, já anunciou em reunião interna que
todas as vagas de ETJ e dos professores desviados de função serão abertas para
os professores concursados. Os professores que fizeram concurso para Ed.
Infantil e séries iniciais do Ensino fundamental e lecionam de 6º a 9º ano,
deverão voltar para suas funções. Informou que o “Projeto Crescer” não terá mais
validade para o município.(Professores procurem seus direitos.).
5- No ano de 2011, os
Orientadores Pedagógicos atuantes na escolas da rede municipal foram
beneficiados pelo MEC com Pós-Graduação gratuita na UFRJ-Programa Escola de
Gestores (Ação do MEC do Compromisso Todos Pela Educação/ PDE). A Secretaria de
Educação enviou para as escolas os seguintes critérios para inscrição:
- Ter concluído curso
superior em Pedagogia.
- Não estar cursando
Pós-Graduação com bolsa oferecida pelo governo.
- Estar atuando em escola pública municipal na função de Orientador/Coordeador
Pedagógico.
- Atuar em escola com IDEB
igual ou inferior a 5.0.
- Apresentar justificativa
para ingressar no curso.
- Os profissionais que
estiverem de acordo com os critérios, deverão enviar para Secretaria de
Educação ( aos cuidados de Vivian, Marcela e Rachel), os seguintes documentos:
cópia do diploma de graduação, CIC, CI, Titulo de Eleitor, foto 3x4, currículo,
contra cheque e declaração assinada
pelo responsável da Secretaria de Educação (Secretário de Educação) de que atua
na função de Orientador/Coordenador Pedagógico. Preencher formulário pelo site.
No formulário o candidato tinha que informar o nome da escola que atua.
6 – Vivian Portlho, Rachel Leão, Marcela Majella e Flávia Dias Justen(divisão
de leitura) – todas elas atuando na Secretaria de Educação – estão inscritas e
cursando na UFRJ a Pós-Graduação oferecida pelo MEC somente para quem exerce a
função Orientador Pedagógico nas escolas da Rede Municipal. Como conseguiram a
declaração assinada pelo Secretário de Educação se não estavam na escola?
Usaram o nome e código do Censo de qual escola? Provavelmente de alguma que não
tinha Orientadora Pedagógica no momento. Preencheram a vaga de algum Orientador
que estava de acordo com os critérios, tirando sua vaga. A cópia dos Boletins de Frequencia e omeações publicadas no Diário
Oficial do Município (DO de 19/01/2011) serão encaminhadas para o Ministério da
Educação. Elas terão que responder por esta fraude!
VEJAM
COMO BRINCAM COM O DINHEIRO PÚBLICO!!!
DEPOIS
QUEREM DAR UMA DE PESSOAS HONESTAS, CUMPRIDORAS DE SUAS OBRIGAÇÕES!!!
VAMOS
LUTAR PARA ACABAR COM ISTO, DIVULGANDO ESTE DOCUMENTO PARA TODOS!!!
Antes eu percebia que os alunos da rede pública eram em média, tratados como casta inferior, como se seus pais não pagassem impostos e como se a educação pública não fosse um direito.
ResponderExcluirAgora eu percebo a mesma coisa, só que para a casta inferior foram também colocados os profissionais da educação.
Isso é o que eu chamo de crime lesa- pátria e sinto dó mesmo, porque a corda sempre vai arrebentar para o lado mais fraco - desde que insista na fraqueza ou creia nela.
Parabéns pelo texto e sim, continue lutando porque o educador, aquele que atiça a fome do saber conforme diz Rubem Alves, é na verdade um vencedor , saberá sempre trabalhar com criatividade - o professor (a) de ensino público tem uma importância ímpar para as crianças e jovens que dependem dele(a) para digerirem ou saberem que têm a tal fome do saber, e cada dia isso é mais urgente, já que uma geração que cresceu, recebendo num dia a informação que uma criança do início do século XX recebia em 10 anos, necessita muito do espírito do professor (a).