A Secretaria Nacional de Mulheres Socialista (PSB) apoia a decisão da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Iriny Lopes, em relação a nova campanha de lingerie da Hope. Para a SPM a publicidade passa a imagem de mulher submissa e reforça estereótipos equivocados como “objeto sexual de seu marido e ignora os grandes avanços que temos alcançado para desconstruir práticas e pensamentos sexistas”, esclareceu em nota.
A garota propaganda da marca de roupas íntimas, a modelo internacional Gisele Bündchen, interpreta uma mulher indefesa que utiliza do corpo, da sensualidade feminina e das lingeries da empresa para dar notícias desagradáveis ao marido.
A propaganda começou a ser exibida no dia 20 de setembro e, desde então, a Ouvidoria da SPM recebeu diversas reclamações. Por esse motivo a Secretaria enviou dois ofícios, um ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), pedindo a suspensão da propaganda, baseado nos arts. 19 a 21 do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, e do art. 30, II, do Regimento Interno do Conselho de Ética (RICE). O outro ofício enviou a SPM enviou ao diretor da Hope Lingerie, Sylvio Korytowski, manifestando repúdio à campanha.
Em uma carta para a SPM, a empresa explica que o intuito era mostrar “de forma bem-humorada, que a sensualidade natural da mulher brasileira, reconhecida mundialmente, pode ser uma arma eficaz no momento de dar uma má notícia. E que utilizando uma lingerie HOPE seu poder de convencimento será ainda maior”.
"Estamos em um momento de conscientização das mulheres e de seus valores. A mulher tem os seus direitos e não pode se beneficiar vendendo o seu corpo, como demonstra a propaganda", ressalta a secretária Nacional das Mulheres Socialistas, Dora Pires.
O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) abriu um processo contra a empresa.
A garota propaganda da marca de roupas íntimas, a modelo internacional Gisele Bündchen, interpreta uma mulher indefesa que utiliza do corpo, da sensualidade feminina e das lingeries da empresa para dar notícias desagradáveis ao marido.
A propaganda começou a ser exibida no dia 20 de setembro e, desde então, a Ouvidoria da SPM recebeu diversas reclamações. Por esse motivo a Secretaria enviou dois ofícios, um ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), pedindo a suspensão da propaganda, baseado nos arts. 19 a 21 do Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, e do art. 30, II, do Regimento Interno do Conselho de Ética (RICE). O outro ofício enviou a SPM enviou ao diretor da Hope Lingerie, Sylvio Korytowski, manifestando repúdio à campanha.
Em uma carta para a SPM, a empresa explica que o intuito era mostrar “de forma bem-humorada, que a sensualidade natural da mulher brasileira, reconhecida mundialmente, pode ser uma arma eficaz no momento de dar uma má notícia. E que utilizando uma lingerie HOPE seu poder de convencimento será ainda maior”.
"Estamos em um momento de conscientização das mulheres e de seus valores. A mulher tem os seus direitos e não pode se beneficiar vendendo o seu corpo, como demonstra a propaganda", ressalta a secretária Nacional das Mulheres Socialistas, Dora Pires.
O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) abriu um processo contra a empresa.