Casos extraconjugais não são mais a principal causa por trás dos divórcios na Grã-Bretanha, apontou uma pesquisa recém-publicada pela consultoria Grant Thornton a partir de entrevistas com 101 advogados de direito de família.
O motivo mais citado (27%) para divórcios de casais britânicos é que estes simplesmente se distanciaram ou deixaram de se amar. Casos extraconjugais caíram para a segunda colocação (com 25% das menções) pela primeira vez desde que a pesquisa começou a ser realizada, em 2003.
A terceira maior razão para separações é o "comportamento irracional" de um dos cônjuges.
"O movimento nas razões para o divórcio é interessante e certamente difícil de explicar", escreveu no estudo Louisa Plumb, uma das diretoras da apuração da Grant Thornton.
"Vemos um número crescente de celebridades (britânicas) aceitando supostos casos (extraconjugais) em suas relações, o que pode estar começando a ter um efeito no comportamento de casais, com mais casamentos sobrevivendo a uma crise de infidelidade."
Em contrapartida, advogados de direito familiar que comentaram a pesquisa para o jornal The Daily Telegraph disseram que têm visto seus clientes menos dispostos a levar adiante casamentos infelizes.
Economia e casamento
O estudo também identificou alguns impactos da crise econômica na Grã-Bretanha sobre os matrimônios.
Mais de 80% dos entrevistados disseram acreditar que casais adiaram pedidos de divórcio por conta da má fase econômica do país.
"No entanto, alguns entrevistados disseram que seus clientes tiraram vantagem da situação da economia e se divorciaram durante a recessão, para se beneficiar do fato de que uma renda menor e uma desvalorização de seus ativos levaria a acordos (de pagamento de pensão) menores", aponta o estudo.
"E, apesar da crescente pressão financeira, só 5% dos entrevistados citaram preocupações com dinheiro como a causa mais comum para a falência de casamentos", índice semelhante ao registrado na pesquisa divulgada em 2010.
O motivo mais citado (27%) para divórcios de casais britânicos é que estes simplesmente se distanciaram ou deixaram de se amar. Casos extraconjugais caíram para a segunda colocação (com 25% das menções) pela primeira vez desde que a pesquisa começou a ser realizada, em 2003.
A terceira maior razão para separações é o "comportamento irracional" de um dos cônjuges.
"O movimento nas razões para o divórcio é interessante e certamente difícil de explicar", escreveu no estudo Louisa Plumb, uma das diretoras da apuração da Grant Thornton.
"Vemos um número crescente de celebridades (britânicas) aceitando supostos casos (extraconjugais) em suas relações, o que pode estar começando a ter um efeito no comportamento de casais, com mais casamentos sobrevivendo a uma crise de infidelidade."
Em contrapartida, advogados de direito familiar que comentaram a pesquisa para o jornal The Daily Telegraph disseram que têm visto seus clientes menos dispostos a levar adiante casamentos infelizes.
Economia e casamento
O estudo também identificou alguns impactos da crise econômica na Grã-Bretanha sobre os matrimônios.
Mais de 80% dos entrevistados disseram acreditar que casais adiaram pedidos de divórcio por conta da má fase econômica do país.
"No entanto, alguns entrevistados disseram que seus clientes tiraram vantagem da situação da economia e se divorciaram durante a recessão, para se beneficiar do fato de que uma renda menor e uma desvalorização de seus ativos levaria a acordos (de pagamento de pensão) menores", aponta o estudo.
"E, apesar da crescente pressão financeira, só 5% dos entrevistados citaram preocupações com dinheiro como a causa mais comum para a falência de casamentos", índice semelhante ao registrado na pesquisa divulgada em 2010.
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