Londres, 31 ago (EFE).- Ao menos 88 pessoas morreram na Síria, entre abril e meados de agosto, enquanto estavam na prisão por sua participação nos protestos contra o regime de Bashar Al Assad, segundo relatório publicado nesta quarta-feira pela Anistia Internacional (AI).
A organização humanitária denunciou que as vítimas, entre elas dez menores, sofreram surras, queimaduras, descargas elétricas e outros abusos durante o tempo em que estavam presas e que ao menos no caso de 52 das vítimas existem provas de tortura que causaram ou contribuíram para sua morte.
A Anistia Internacional recolheu vídeos e imagens feitas por familiares e ativistas de 45 das vítimas e pediu a legistas independentes que as analisassem. A conclusão foi que os ferimentos nos corpos demonstraram que as vítimas sofreram "terríveis surras", além de queimaduras e chicotadas.
A maioria dos casos contabilizados ocorreu nas províncias de Homs e Daara, onde houve grandes manifestações e protestos durante os últimos cinco meses. Também foram registradas mortes de detidos em Damasco, Rif Dimashq, Idlib, Hama e Alepo.
Um dos vídeos analisados por AI mostra o corpo de Tariq Ziyad Abdul Qadir, de Homs, que foi devolvido à família em 16 de junho com o cabelo arrancado, marcas no pescoço e nos genitais causadas por descargas elétricas, além de queimaduras de cigarro.
A organização humanitária com sede em Londres explicou nesta quarta-feira que não foi informada de nenhuma investigação independente sobre as mortes denunciadas e pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que leve a situação na Síria ao Tribunal Penal Internacional para que imponha um embargo sobre o país e congele os fundos do presidente Bashar Al Assad e seus aliados.
A organização humanitária denunciou que as vítimas, entre elas dez menores, sofreram surras, queimaduras, descargas elétricas e outros abusos durante o tempo em que estavam presas e que ao menos no caso de 52 das vítimas existem provas de tortura que causaram ou contribuíram para sua morte.
A Anistia Internacional recolheu vídeos e imagens feitas por familiares e ativistas de 45 das vítimas e pediu a legistas independentes que as analisassem. A conclusão foi que os ferimentos nos corpos demonstraram que as vítimas sofreram "terríveis surras", além de queimaduras e chicotadas.
A maioria dos casos contabilizados ocorreu nas províncias de Homs e Daara, onde houve grandes manifestações e protestos durante os últimos cinco meses. Também foram registradas mortes de detidos em Damasco, Rif Dimashq, Idlib, Hama e Alepo.
Um dos vídeos analisados por AI mostra o corpo de Tariq Ziyad Abdul Qadir, de Homs, que foi devolvido à família em 16 de junho com o cabelo arrancado, marcas no pescoço e nos genitais causadas por descargas elétricas, além de queimaduras de cigarro.
A organização humanitária com sede em Londres explicou nesta quarta-feira que não foi informada de nenhuma investigação independente sobre as mortes denunciadas e pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que leve a situação na Síria ao Tribunal Penal Internacional para que imponha um embargo sobre o país e congele os fundos do presidente Bashar Al Assad e seus aliados.
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