Sydney, Austrália, 31 Ago 2011 (AFP) -O ministro australiano da Justiça, Robert McClelland, chamou de "incrivelmente irresponsável" o site Wikileaks, após a divulgação de telegramas confidenciais americanos que revelam as identidades de australianos suspeitos de manter vínculos com o terrorismo iemenita.
Os últimos telegramas revelados pelo site incluem uma nota da embaixada americana em Canberra, que recomenda a proibição de viagem para 11 australianos e a inclusão de outros 12 em uma lista de vigilânca.
A nota confidencial, com data de janeiro de 2010, revela as identidades de 23 pessoas, que são vinculadas ao islamita radical americano-iemenita Anuar al-Aulaki.
O governo da Austrália não comenta em geral as notas divulgadas pelo Wikileaks, mas neste caso McClelland condenou com veemência a atitude do site
"A publicação de qualquer informação que possa comprometer a segurança nacional da Austrália ou inibir a capacidade das agências de inteligência para vigiar ameaças potenciais é incrivelmente irresponsável", afirmou o ministro.
O fundador do Wikileaks, o australiano Julian Assange, respondeu o ministro.
"Robert McClelland lamenta a revelação pública de que seu ministério vendeu 23 australianos à embaixada dos Estados Unidos sem o devido procedimento", declarou Assange ao canal australiano ABC.
Os últimos telegramas revelados pelo site incluem uma nota da embaixada americana em Canberra, que recomenda a proibição de viagem para 11 australianos e a inclusão de outros 12 em uma lista de vigilânca.
A nota confidencial, com data de janeiro de 2010, revela as identidades de 23 pessoas, que são vinculadas ao islamita radical americano-iemenita Anuar al-Aulaki.
O governo da Austrália não comenta em geral as notas divulgadas pelo Wikileaks, mas neste caso McClelland condenou com veemência a atitude do site
"A publicação de qualquer informação que possa comprometer a segurança nacional da Austrália ou inibir a capacidade das agências de inteligência para vigiar ameaças potenciais é incrivelmente irresponsável", afirmou o ministro.
O fundador do Wikileaks, o australiano Julian Assange, respondeu o ministro.
"Robert McClelland lamenta a revelação pública de que seu ministério vendeu 23 australianos à embaixada dos Estados Unidos sem o devido procedimento", declarou Assange ao canal australiano ABC.
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