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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Foi humilhação', diz aluna que afirma ter recebido ameaça de voz de prisão


Discussão foi no curso de direito da Universidade Mackenzie, em SP. 
Estudante questionou método de ensino do professor e houve bate-boca


Cinco dias depois de ter discutido com um professor, a estudante de direito que se identificou apenas como Tatiana, de 31 anos, disse ainda não estar preparada emocionalmente para encarar o mestre. Tatiana afirma ter recebido ameaça de voz de prisão por parte dele. Ela estuda no quinto semestre da Universidade Presbiteriana Mackenzie, uma das mais tradicionais de São Paulo, e falou ao G1 na noite desta terça-feira (30). Após uma discussão nos corredores da instituição de ensino, Tatiana e o Centro Acadêmico de direito (C.A.) alegam que o professor, um procurador de Justiça, ameaçou dar voz de prisão quando a moça questionou o método de ensino dele.



A reportagem não conseguiu localizar o docente para que ele comentasse o episódio. A assessoria da universidade também foi procurada e disse que se pronunciaria nesta quarta (31). Nesta terça, a assessoria do Mackenzie confirmou apenas que houve apenas um bate-boca entre os dois. “Estou emocionalmente despreparada para encarar o professor depois da humilhação que sofri”, contou Tatiana.
Ela tem 100% de bolsa no Mackenzie, está na metade do curso, e ingressou na universidade por meio do Prouni, programa do Governo Federal destinado a estudantes com renda per capita familiar máxima de três salários mínimos. Eles também são selecionados pelas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
O caso
A discussão ocorreu por volta de 21h30 de sexta-feira (26), no intervalo, minutos antes de Tatiana ter a aula de Direito Penal III com o professor. Segundo a aluna, ele dá essa cadeira às segundas e sextas para a classe dela. A estudante relatou que a briga começou quando ela o abordou para questionar a metodologia, alegando que tinha muitas dúvidas. “Se passaram quatro aulas e eu senti dificuldade. Faltava conversa, um pouco de contexto. Era superficial. Pedi para ele aprofundar alguns conceitos”, afirmou Tatiana sobre as aulas.
De acordo com ela, o professor não gostou da observação dizendo que ela não tinha capacidade para avaliar a aula. A aluna se defende. “Sou bolsista. Jamais faltaria com o respeito a um professor. Tenho medo de perder a bolsa. Tenho origem humilde e educação. Chamei o professor em particular.”
Versão do professor
O Centro Acadêmico se manifestou em duas notas. Na primeira, repudiou a atitude do professor, pedindo que ele se desculpasse formalmente pelo “constrangimento” pelo qual passou a aluna. No segundo comunicado, o C.A. divulgou a versão que disse ser do docente.
“Segundo o professor, a aluna o abordou com argumentos ofensivos à sua metodologia utilizada e persistindo mesmo diante de avisos dados. Diante de uma grosseria maior e sem fim, se viu obrigado a utilizar de outros meios, pois nem mesmo os seguranças conseguiram resolver. Foi nessa hora que a aluna foi advertida que naquele momento que o professor estava na posição de procurador de Justiça par tentar dar fim ao tumulto que se generalizou”, diz um trecho da nota.
Na frente de todos
Tatiana disse que o mestre pediu “respeito”, afirmando ser procurador de Justiça e professor há 20 anos. A conversa não parou no corredor e continuou até a sala de aula, onde estavam os colegas de turma. “Fiquei em choque. Já estava nervosa, totalmente abalada. Estava todo mundo olhando. Ele disse que eu não ia assistir à aula e saiu gritando que ia chamar os seguranças.”
Quando a bolsista contou que ia procurar a coordenação do curso, disse que o professor a ameaçou. “Ele falou: ‘nesse momento, eu não me dirijo mais como professor, mas como procurador de Justiça. Não me dirija mais a palavra senão eu te dou voz de prisão’”, informou Tatiana, reproduzindo, segundo a versão dela, as palavras proferidas pelo mestre.
A estudante contou que pretende ser funcionária pública e não cometer “abuso de autoridade”. Atribuiu o episódio a “uma questão de ego”. “O professor achou que eu estava afrontando ele”, disse a bolsista, que disse estar “tranquila” por ter tido o apoio do Mackenzie.
 

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