MOSCOU, Rússia, 31 Ago 2011 (AFP) -Pelo menos oito pessoas morreram, incluindo policiais, e 22 ficaram feridas na terça-feira à noite em uma série de atentados suicidas em Grozny que ilustram as dificuldades da Rússia na Chechênia, onde o governo central não consegue controlar a rebelião há 15 anos.
"Segundo as últimas informações, oito pessoas morreram, incluindo seis policiais, um diretor do ministério de Situações de Emergência e um civil", afirmou o presidente checheno, o pró-Rússia Ramzan Kadyrov.
Dos 22 feridos, 18 são policiais e cinco estão hospitalizados em estado muito grave.
Os atentados, em pleno centro de Grozny, capital chechena, aconteceram perto do Parlamento da república e foram cometidos por três chechenos, informou o porta-voz de Kadyrov, Alvi Karimov.
A primeira explosão aconteceu quando a polícia tentava deter um suspeito para verificar sua identidade. O homem detonou os explosivos que transportava e matou dois policiais.
Outros dois suicidas ativaram explosivos minutos mais tarde na mesma área, quando policiais e curiosos observam o cenário do primeiro ataque.
Os ataques aconteceram no dia em que os muçulmanos celebram o fim do Ramadã, o mês de jejum muçulmano.
Os atentados ilustram a fragilidade da normalização na Chechênia ante a violenta rebelião no Cáucaso russo, que Moscou não consegue controlar há 15 anos.
"É um tapa em Ramzan. Os atentados demonstram que não existe nenhuma estabilização na Chechênia, da maneira como exige Moscou", afirmou à AFP Alexei Malachenko, especialista na região do Cáucaso do centro Carnegie de Moscou.
Depois da primeira guerra da Chechênia (1994-1996) entre forças russas e separatistas, a rebelião se ampliou progressivamente em meados dos anos 2000 e virou um movimento islamista armado muito ativo em todo o Cáucaso do Norte.
"Segundo as últimas informações, oito pessoas morreram, incluindo seis policiais, um diretor do ministério de Situações de Emergência e um civil", afirmou o presidente checheno, o pró-Rússia Ramzan Kadyrov.
Dos 22 feridos, 18 são policiais e cinco estão hospitalizados em estado muito grave.
Os atentados, em pleno centro de Grozny, capital chechena, aconteceram perto do Parlamento da república e foram cometidos por três chechenos, informou o porta-voz de Kadyrov, Alvi Karimov.
A primeira explosão aconteceu quando a polícia tentava deter um suspeito para verificar sua identidade. O homem detonou os explosivos que transportava e matou dois policiais.
Outros dois suicidas ativaram explosivos minutos mais tarde na mesma área, quando policiais e curiosos observam o cenário do primeiro ataque.
Os ataques aconteceram no dia em que os muçulmanos celebram o fim do Ramadã, o mês de jejum muçulmano.
Os atentados ilustram a fragilidade da normalização na Chechênia ante a violenta rebelião no Cáucaso russo, que Moscou não consegue controlar há 15 anos.
"É um tapa em Ramzan. Os atentados demonstram que não existe nenhuma estabilização na Chechênia, da maneira como exige Moscou", afirmou à AFP Alexei Malachenko, especialista na região do Cáucaso do centro Carnegie de Moscou.
Depois da primeira guerra da Chechênia (1994-1996) entre forças russas e separatistas, a rebelião se ampliou progressivamente em meados dos anos 2000 e virou um movimento islamista armado muito ativo em todo o Cáucaso do Norte.
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