Paris, 31 ago (EFE).- A juíza francesa Isabelle Prévost-Desprez, que trabalhou no caso envolvendo a bilionária francesa Liliane Bettencourt, afirma em um livro que uma testemunha-chave viu Nicolas Sarkozy receber envelopes com dinheiro da máxima acionista do império L'Oréal.
A declaração está no livro "Sarko m'a tuer", escrito por dois jornalistas do jornal "Le Monde", que inclui depoimentos de Isabelle, a magistrada e do vice-presidente do tribunal de Nanterre que instruiu o caso que provocou a renúncia do ministro de Orçamento Eric Woerth, salpicado pelos supostos escândalos de financiamento ilegal para a campanha presidencial de Sarkozy.
O jornal detalha que o testemunho é da enfermeira da bilionária, que traz à tona novamente a linha defendida anteriormente pela contadora de Bettencourt, Claire Thiboult, que já disse o mesmo.
Segundo trechos do livro publicados nesta quarta-feira, Isabelle afirma que as testemunhas têm "medo de falar sobre Sarkozy no processo", mas depois, fora do depoimento formal, um deles contou "que viu o presidente recebendo dinheiro".
A informação, adiantada nesta quarta-feira pelo jornal "Libération" e que poderá ser lida no livro que chega às livrarias nesta quinta-feira, foi desmentida taxativamente pelo Palácio do Eliseu, que definiu as "alegações como escandalosas, infundadas e falsas".
Isabelle Prévost-Desprez teve de deixar o caso em 2010, quando foi transferida para o Tribunal Correcional de Bordeaux.
"Era necessário me tirar do caso de qualquer maneira. Era imperativo que eu saísse da investigação", acrescenta a magistrada a esse respeito.
O escândalo Bettencourt explodiu em 2009, quando a partir de um briga familiar entre a bilionária e sua filha, que a acusava de dilapidar sua fortuna, saíram à luz mais de 20 horas de gravações clandestinas registradas pelo mordomo da herdeira da L'Oréal.
As gravações, com as quais pretendia provar que o fotógrafo Françoise Bettencourt-Meyers se aproveitava do dinheiro da idosa, desembocou em um escândalo com ramificações político-financeiras que salpicaram o então ministro de Orçamento, Eric Woerth, e à própria Liliane Bettencourt, por evasão fiscal.
A declaração está no livro "Sarko m'a tuer", escrito por dois jornalistas do jornal "Le Monde", que inclui depoimentos de Isabelle, a magistrada e do vice-presidente do tribunal de Nanterre que instruiu o caso que provocou a renúncia do ministro de Orçamento Eric Woerth, salpicado pelos supostos escândalos de financiamento ilegal para a campanha presidencial de Sarkozy.
O jornal detalha que o testemunho é da enfermeira da bilionária, que traz à tona novamente a linha defendida anteriormente pela contadora de Bettencourt, Claire Thiboult, que já disse o mesmo.
Segundo trechos do livro publicados nesta quarta-feira, Isabelle afirma que as testemunhas têm "medo de falar sobre Sarkozy no processo", mas depois, fora do depoimento formal, um deles contou "que viu o presidente recebendo dinheiro".
A informação, adiantada nesta quarta-feira pelo jornal "Libération" e que poderá ser lida no livro que chega às livrarias nesta quinta-feira, foi desmentida taxativamente pelo Palácio do Eliseu, que definiu as "alegações como escandalosas, infundadas e falsas".
Isabelle Prévost-Desprez teve de deixar o caso em 2010, quando foi transferida para o Tribunal Correcional de Bordeaux.
"Era necessário me tirar do caso de qualquer maneira. Era imperativo que eu saísse da investigação", acrescenta a magistrada a esse respeito.
O escândalo Bettencourt explodiu em 2009, quando a partir de um briga familiar entre a bilionária e sua filha, que a acusava de dilapidar sua fortuna, saíram à luz mais de 20 horas de gravações clandestinas registradas pelo mordomo da herdeira da L'Oréal.
As gravações, com as quais pretendia provar que o fotógrafo Françoise Bettencourt-Meyers se aproveitava do dinheiro da idosa, desembocou em um escândalo com ramificações político-financeiras que salpicaram o então ministro de Orçamento, Eric Woerth, e à própria Liliane Bettencourt, por evasão fiscal.
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