Os 1.350 delegados do 4º congresso Nacional do PT aprovaram na tarde deste sábado alterações no estatuto do partido que endurecem as regras para participação de novos filiados nos processos de disputa interna. Além disso, a legenda decidiu manter a obrigatoriedade da contribuição financeira para todos os filiados.
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O congresso aprovou a proposta da Comissão de Reforma do Estatuto, emcabeçada pelo deputado Ricardo Berzoini (PTSP) segundo a qual os novos filiados devem obrigatoriamente participar de pelo menos uma reunião de formação política antes de estarem aptos a votar nos Processos de Eleição Eireta para escolha da direção partidária. O objetivo é evitar as filiações em massa que proporcionaram a criação de currais eleitorais nas últimas eleições internas do partido.
Os delegados petistas também aprovaram outra proposta da mesma comissão pela qual filiados que não justificarem a ausência no PED ficam impedidos de se candidatar em eleições posteriores a cargos de direção.
O congresso do PT rejeitou a proposta encaminhada pelo secretário de Habitação do Distrito Federal, Geraldo Magela, e apoiada por setores da corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB) de desobrigar os chamados filiados comuns (que não exercem cargos eletivos, de confiança ou de direção partidária) a contribuir financeiramente com o partido. Foi decidido manter as regras de contribuição da forma que existe hoje.
Atualmente os filiados comuns que ganham até três salários mínimos pagam anualmente R$ 15, os que ganham entre 3 e 6 salários contribuem com 0,5% da renda mensal uma vez por ano e os que ganham mais pagam 1% ao ano.
A etapa extraordinária do 4º Congresso Nacional do PT acaba domingo até lá os 1.350 delegados ainda vão decidir sobre questões polêmicas como a mudança nas regras para disputa de prévias e também o aumento nas cotas para mulheres na direção partidária.
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