RAMALA, Territórios Palestinas, 3 Set 2011 (AFP) -A Autoridade Palestina qualificou neste sábado de "ruim e negativo" o informe da ONU sobre o ataque da marinha israelense contra uma frota internacional que tentou romper o bloqueio a Gaza no dia 31 de maio de 2010.
"Este informe é ruim e negativo. É um informe puramente político, não é legal", declarou à AFP o negociador palestino Saeb Erakat.
"Trata-se de um informe político que não se baseia no direito internacional, mas que, pelo contrário, viola o direito internacional, já que a Faixa de Gaza segue sob a autoridade do ocupante israelense", lamentou Erakat.
"As práticas de Israel contra o povo palestino na Faixa de Gaza alcançaram o nível de crime de guerra", acusou.
O informe de investigação da ONU, divulgado na quinta-feira, considera que o exército israelense fez uso de uma força "excessiva e desproporcional" no ataque no qual nove passageiros turcos morreram.
Mas o documento estima legal o bloqueio naval imposto por Israel ao território palestino no Mediterrâneo.
O movimento islamita palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, também considerou "injusto" e "desequilibrado" o informe da ONU, que permitirá "ao ocupante (israelense) se esquivar de suas responsabilidades".
Na sexta-feira, o presidente turco Abdullah Gul chamou o informe de "nulo e sem valor".
Israel, por sua vez, o aceitou, ainda que "com reservas".
"Este informe é ruim e negativo. É um informe puramente político, não é legal", declarou à AFP o negociador palestino Saeb Erakat.
"Trata-se de um informe político que não se baseia no direito internacional, mas que, pelo contrário, viola o direito internacional, já que a Faixa de Gaza segue sob a autoridade do ocupante israelense", lamentou Erakat.
"As práticas de Israel contra o povo palestino na Faixa de Gaza alcançaram o nível de crime de guerra", acusou.
O informe de investigação da ONU, divulgado na quinta-feira, considera que o exército israelense fez uso de uma força "excessiva e desproporcional" no ataque no qual nove passageiros turcos morreram.
Mas o documento estima legal o bloqueio naval imposto por Israel ao território palestino no Mediterrâneo.
O movimento islamita palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, também considerou "injusto" e "desequilibrado" o informe da ONU, que permitirá "ao ocupante (israelense) se esquivar de suas responsabilidades".
Na sexta-feira, o presidente turco Abdullah Gul chamou o informe de "nulo e sem valor".
Israel, por sua vez, o aceitou, ainda que "com reservas".
Nenhum comentário:
Postar um comentário