MOGADÍCIO (Reuters) - Pelo menos 27 pessoas morreram durante intenso combate perto da fronteira de duas regiões semi-autônomas da Somália, segundo relatos de testemunhas, às vésperas de uma reunião política para tentar organizar as eleições no país caótico.
O Ministério de Segurança de Puntland disse que seus soldados repeliram um ataque de militantes da Al Shabaab, que durou dias, no norte da cidade de Galkayo, controlada por suas tropas, e acusou as autoridades da região de Galmudug, que controlam o sul de Galkayo, de dar abrigo aos militantes.
"O combates começaram na quinta-feira, depois que os terroristas da Al Shabaab abriram fogo contra as forças de segurança de Puntland", declarou o Ministério de Segurança em comunicado.
Testemunhas disseram que os combates haviam diminuído na manhã de sábado, mas que os corpos ainda estavam espalhados pelas ruas da cidade e que a tensão continuava.
"Eu mesmo contei 17 corpos", disse à Reuters Abdikadir Ahmed, um morador do bairro Garsoor, em Galkayo, onde começaram os combates.
Uma enfermeira disse que o principal hospital da cidade recebeu mais de 70 civis e combatentes feridos e que, pelo menos dez deles, morreram na mesa de cirurgia.
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