Jerusalém, 3 set (EFE).- Os "indignados" de Israel enfrentam neste sábado o maior desafio de suas sete semanas de protesto com a "Marcha do Milhão", que esperam transformar na maior manifestação da história do país.
Os israelenses de qualquer tendência política ou religiosa, como se esforça em ressaltar um dos vídeos de mobilização produzidos pelos organizadores, foram convocados em diversas cidades do país.
O centro nervoso será mais uma vez Tel Aviv, berço da contestação depois que uma jovem ergueu em julho uma barraca no centro da cidade após ser despejada por não pagar aluguel.
Seu caso despertou solidariedade e encheu o centro com centenas de tendas, o que se estendeu para outras cidades e se transformou em um movimento mais amplo de protesto, criticado, no entanto, em determinados círculos de esquerda por deixar de lado o espinhoso assunto da ocupação e colonização dos territórios palestinos.
Neste sábado, os "indignados" esperam alcançar o número de 400 mil pessoas, acima dos 300 mil que saíram às ruas no mês passado na maior manifestação da história do Estado judeu por motivos não vinculados ao conflito do Oriente Médio.
Em um país de 7,5 milhões de habitantes, o número de um milhão assinalado na convocação soa pouco realista, mas se as manifestações superassem os 400 mil seriam as maiores da história, acima da multidão que saiu às ruas em 1982 em protesto pelos massacres dos campos de refugiados palestinos de Sabra e Shatila, no Líbano.
Embora o cartaz da convocação destaque que "Eles só entendem números", os organizadores insistem que o sucesso do protesto não deve ser medido unicamente no número de presentes.
No sábado passado, apenas 20 mil pessoas se mobilizaram, a metade em Tel Aviv.
O ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, antecipou na sexta-feira que, mesmo que se manifestem apenas 100 mil pessoas, suas reivindicações devem ser ouvidas.
Os israelenses de qualquer tendência política ou religiosa, como se esforça em ressaltar um dos vídeos de mobilização produzidos pelos organizadores, foram convocados em diversas cidades do país.
O centro nervoso será mais uma vez Tel Aviv, berço da contestação depois que uma jovem ergueu em julho uma barraca no centro da cidade após ser despejada por não pagar aluguel.
Seu caso despertou solidariedade e encheu o centro com centenas de tendas, o que se estendeu para outras cidades e se transformou em um movimento mais amplo de protesto, criticado, no entanto, em determinados círculos de esquerda por deixar de lado o espinhoso assunto da ocupação e colonização dos territórios palestinos.
Neste sábado, os "indignados" esperam alcançar o número de 400 mil pessoas, acima dos 300 mil que saíram às ruas no mês passado na maior manifestação da história do Estado judeu por motivos não vinculados ao conflito do Oriente Médio.
Em um país de 7,5 milhões de habitantes, o número de um milhão assinalado na convocação soa pouco realista, mas se as manifestações superassem os 400 mil seriam as maiores da história, acima da multidão que saiu às ruas em 1982 em protesto pelos massacres dos campos de refugiados palestinos de Sabra e Shatila, no Líbano.
Embora o cartaz da convocação destaque que "Eles só entendem números", os organizadores insistem que o sucesso do protesto não deve ser medido unicamente no número de presentes.
No sábado passado, apenas 20 mil pessoas se mobilizaram, a metade em Tel Aviv.
O ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, antecipou na sexta-feira que, mesmo que se manifestem apenas 100 mil pessoas, suas reivindicações devem ser ouvidas.
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