O premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou nesta terça-feira (06/09) a suspensão total dos laços comerciais e militares com Israel, depois de reduzir o status das relações diplomáticas com o país. Ancara rejeita um relatório das Nações Unidas sobre o ataque à Flotilha da Liberdade, em 2010, que considerou legal o bloqueio marítimo à Faixa de Gaza que motivou a expedição solidária, embora acuse Israel de uso excessivo de força. Na operação, nove turcos foram mortos.
"Laços comerciais, laços militares, relativos à indústria de defesa, nós estamos suspendendo-os completamente. Este processo vai ser seguido de diferentes medidas", disse Erdogan a repórteres em Ancara. O premiê também afirmou que a Turquia iria implementar novas sanções contra Israel e disse que os navios turcos 'serão vistos com mais frequência naquelas águas', referindo-se ao leste do Mediterrâneo.
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Erdogan afirmou que poderia visitar a Faixa de Gaza e a decisão sobre a viagem seria tomada após negociações com o Egito. Ele pretende ir ao Cairo ainda neste mês. O premiê definiu Israel como "a criança mimada da família, que pensa que pode seguir fazendo o que quiser para sempre", mas garantiu que a Turquia não permitirá que isso continue acontecendo.
Na sexta-feira (02/09), a Turquia anunciou a expulsão até quarta-feira (07/09) do embaixador de Israel em Ancara e o congelamento das relações militares ante a recusa israelense de pedir desculpas pelo ataque.
Relações comerciais
O comércio bilateral entre Turquia e Israel alcançou no ano passado US$ 3,439 bilhões, com balanço positivo para a Turquia de US$ 721 milhões. No entanto, dentro do comércio entre os dois estados, a indústria militar foi a que guiou as relações desde a assinatura do Acordo de Cooperação na Indústria de Defesa de 1996.
Neste setor, o maior benefício levou Israel, que vendia à Turquia tecnologia de ponta - em grande parte para luta contra o grupo armado curdo PKK -, enquanto os turcos praticamente só vendiam ao Estado judeu uniformes militares. Entre os dois países existe Tratado de Livre-Comércio e outros acordos de fomento aos investimentos em setores como finanças, têxtil, infraestruturas e energia, entre outros.
"Laços comerciais, laços militares, relativos à indústria de defesa, nós estamos suspendendo-os completamente. Este processo vai ser seguido de diferentes medidas", disse Erdogan a repórteres em Ancara. O premiê também afirmou que a Turquia iria implementar novas sanções contra Israel e disse que os navios turcos 'serão vistos com mais frequência naquelas águas', referindo-se ao leste do Mediterrâneo.
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Na sexta-feira (02/09), a Turquia anunciou a expulsão até quarta-feira (07/09) do embaixador de Israel em Ancara e o congelamento das relações militares ante a recusa israelense de pedir desculpas pelo ataque.
Relações comerciais
O comércio bilateral entre Turquia e Israel alcançou no ano passado US$ 3,439 bilhões, com balanço positivo para a Turquia de US$ 721 milhões. No entanto, dentro do comércio entre os dois estados, a indústria militar foi a que guiou as relações desde a assinatura do Acordo de Cooperação na Indústria de Defesa de 1996.
Neste setor, o maior benefício levou Israel, que vendia à Turquia tecnologia de ponta - em grande parte para luta contra o grupo armado curdo PKK -, enquanto os turcos praticamente só vendiam ao Estado judeu uniformes militares. Entre os dois países existe Tratado de Livre-Comércio e outros acordos de fomento aos investimentos em setores como finanças, têxtil, infraestruturas e energia, entre outros.
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