PARIS (Reuters) - A aprovação popular ao presidente da França, Nicolas Sarkozy, atingiu seu maior nível em 12 meses, mas ele continua sendo malvisto por uma grande maioria, num mau prenúncio para sua candidatura à reeleição em 2012, segundo uma pesquisa divulgada na terça-feira.
A taxa de aprovação do presidente, que caiu a 30 por cento em abril, subiu para 37 por cento no início de setembro, segundo a pesquisa do instituto Ifop para o semanário Paris-Match.
Nas pesquisas eleitorais, o presidente conservador aparece atrás de todos os pré-candidatos socialistas, especialmente do deputado François Hollande.
A alta na aprovação ao presidente reflete, em parte, as imagens dos últimos meses em que ele apareceu numa praia junto com a mulher, Carla Bruni, que está grávida. No mesmo período, os socialistas foram afetados negativamente pelas acusações de estupro envolvendo um dos seus principais nomes, Dominique Strauss-Kahn.
A pesquisa do Ifop aponta também uma melhora na avaliação da política externa de Sarkozy, sugerindo que ele está colhendo os frutos do apoio que deu aos rebeldes líbios que derrubaram o regime de Muammar Gaddafi.
O percentual de entrevistados que acha que Sarkozy defende os interesses da França no exterior subiu de 69 por cento em julho para 72 por cento.
A pesquisa ouviu 1.100 pessoas com idade para votar, nos dias 1o e 2 de setembro.
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