Dois manifestantes e um policial morreram nesta quinta-feira após choques durante um protesto social por direito à ocupação de terras na província argentina de Jujuy, no norte do país, que deixou também 30 feridos, informou Roberto Maizel, diretor do Hospital Orias, através de declarações à televisão local e rádios.
A morte do policial e dos dois jovens foi confirmada por fontes policiais citadas pela agência estatal Télam.
O enfrentamento começou quando efetivos de segurança desalojaram 700 famílias que reclamavam terras e moradias a uma poderosa companhia açucareira radicada na área, segundo relatos dos policiais.
O incidente aconteceu na região rural de Libertador General San Martín, 1,6 mil km ao norte de Buenos Aires, disse Maizel.
A polícia dispersou o protesto "com balas de borracha e gás lacrimogêneo e ao mesmo tempo era possível ouvir disparos com armas de fogo", disse à televisão Luciano NaLduli, da Corrente Classista Combativa (CCC), que organizou o protesto.
A CCC, uma organização social de esquerda, denunciou as mortes dos manifestantes durante uma marcha frente à Casa de Jujuy, em Buenos Aires, onde jogaram pedras e bombas de tinta contra a fachada do edifício.
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