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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Breivik e Bin Laden são "irmãos de sangue", diz escritor


O escritor e filósofo norueguês Jostein Gaarder, de O Mundo de Sofia, qualificou o autor do duplo atentado na Noruega que causou 76 mortes de "irmão de sangue" do ex-chefe da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, em entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornalFrankfurter Rundschau.
Anders Behring Breivik, que confessou ter sido responsável pelo duplo atentado na Noruega, "é na minha opinião como um irmão de sangue de Osama bin Laden. Com seu ódio sem limites se parece com àqueles que ele mesmo mais odeia, os islamitas", declarou Gaarder.
Para o filósofo, Breivik "fez um uso indevido dos símbolos do Estado, pois fez-se passar por um policial, aproveitou a confiança e começou a disparar, executando os jovens".
"É preciso dizer em voz alta para compreender este absurdo monstruoso: um que odeia o islã diz que é preciso proteger os cidadãos noruegueses da cultura muçulmana e assassina assim nossos próprios filhos", assinalou o escritor.
Segundo Gaarder, "este crime jamais teria sido possível sem todos esses blogs e portais de extrema direita na internet, onde as pessoas manifestam o quão terrível é o islã, assim como a infiltração muçulmana na Europa e os social-democratas".
"Breivik tinha uma plataforma nestes blogs (...) Publicava seus comentários e seu ódio contra o governo (...), e podia fazer sem ser incomodado porque estes slogans de agitação há anos que são aceitos na rede. Ninguém o freou. Ninguém!", criticou.
No entanto, o filósofo insistiu que "Breivik não é um neonazista" e advertiu que "muitos não têm isso claro". Por outra vez, o filósofo assinalou que a imagem o mundo tem da Noruega, com sua natureza, seu Estado de bem-estar e sua economia florescente "foi quebrada pelos atentados".
"Perdemos nossa inocência. Agora a pergunta é se como consequência perdemos também parte de nossas liberdades e de nosso espírito aberto", assinalou.
No entanto, expressou sua confiança que "esta experiência traumática não afetará seriamente" os "ideais democráticos de tolerância e liberdade de expressão" na Noruega e concluiu que "o massacre ocorre em minha pátria, mas não se pode isolar como caso norueguês. Poderia ter sido também na Suécia, Finlândia e Alemanha", advertiu.

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