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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Rebeldes avançam no oeste da Líbia


Na véspera, Reino Unido reconheceu diplomaticamente o conselho rebelde.
Pressão pela saída do ditador Muammar Kadhafi aumenta.


Os rebeldes nas Montanhas Ocidentais da Líbia iniciaram nesta quinta-feira (28) uma ofensiva contra as tropas do ditador Muammar Kadhafi, um dia depois de o Reino Unido ter concedido reconhecimento diplomático à oposição líbia.
Após cinco meses de guerra civil, a perspectiva de uma solução negociada parece cada vez mais distante, e ambos os lados se preparam para a continuidade do conflito durante o mês sagrado islâmico do Ramadã, em agosto.
'Começamos a atacar Ghezaia com foguetes e tanques', disse o porta-voz rebelde Mohammed Maylud. Ghezaia é uma cidade perto da fronteira com a Tunísia, dominada pelas forças do governo desde o início do conflito.
Caricatura mostra o ditador líbio Muammar Kadhafi entre guarda-costas, em exposição na cidade rebelde de Benghazi, nesta terça-feira (26) (Foto: AP)
Caricatura mostra o ditador líbio Muammar Kadhafi entre guarda-costas, em exposição na cidade rebelde de Benghazi, nesta terça-feira (26) (Foto: AP)
Num posto de controle no acesso à vizinha localidade de Nalut, o clima era de otimismo. 'Estamos confiantes de que podemos derrotar Kadhafi agora, já capturamos mais armas do Exército líbio, principalmente AK-47s', disse o combatente Mohammed Ahmed, de 20 anos.
Basim Ahmed, que voltava da frente de combate, disse que os rebeldes assumiram o controle de três aldeias, e que muitos soldados do governo fugiram. Não foi possível verificar isso.
O hospital local tem oito combatentes feridos -- quatro rebeldes e quatro soldados do governo. Outros seis soldados de Kadhafi foram capturados como prisioneiros, segundo testemunhas.
Os rebeldes agora controlam grande parte das Montanhas Ocidentais, e também todo o nordeste da Líbia e a cidade de Misrata (oeste). Mas eles continuam mal armados e desorganizados e, apesar do apoio militar da Otan, parece improvável que consigam chegar tão cedo a Trípoli, a capital.
Ghezaia é uma localidade estratégica, pois dali as tropas do governo atacam os rebeldes nas montanhas, mas sua captura não deixaria os insurgentes mais perto da capital.
Também na frente diplomática a situação é de impasse, pois os rebeldes insistem que a renúncia de Kadhafi é uma pré-condição para o diálogo, enquanto o governo afirma que a permanência dele não é negociável.
O enviado especial da ONU para a Líbia, Abdel Elah al Khatib, apresentou nesta semana a ambas as partes um plano que prevê um cessar-fogo e uma partilha de poderes que exclui Kadhafi. Ele não conseguiu nenhum resultado visível.
O dirigente rebelde Mustafa Abdel Jalil disse que a proposta representa 'dez passos atrás'. 'Ele diz para partilharmos o poder com o regime de Muammar Kadhafi. Isso é risível.'
Kadhafi também pareceu desafiador na quarta-feira, conclamando os rebeldes a deporem suas armas e evitarem uma morte horrenda. 'Todos nós lideramos esta batalha, até a vitória, até o martírio', disse ele em mensagem transmitida num comício de simpatizantes do governo em Zaltan, 140 quilômetros a oeste de Trípoli.

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