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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Dívida americana: plano republicano não deverá solucionar impasse

-Os republicanos da Câmara dos Representantes apresentaram nesta quinta-feira um plano para reduzir o déficit, uma ação inútil, segundo a Casa Branca, enquanto a crise política americana afeta os mercados cinco dias antes de um eventual default.
O presidente republicano da Câmara dos Representantes, John Boehner, submeterá nesta quinta-feira o plano orçamentário para a votação nessa casa, após ter passado a quarta-feira tentando alcançar um consenso de seus legisladores em torno de um projeto que a ala direita do partido vê com muita hostilidade.
A última versão do plano prevê uma redução do déficit de 915 bilhões de dólares em 10 anos, em troca de um aumento do teto da dívida de 900 bilhões de dólares antes de 2 de agosto, data limite depois da qual, segundo o Departamento do Tesouro, a maior economia do mundo perderá sua capacidade de endividar-se e correrá o risco de um calote catastrófico.
Boehner contempla outro aumento do teto da dívida para o início de 2012, ou seja, em plena campanha das eleições presidenciais e legislativa de novembro.
Para os democratas, essa proposta está "fora de lugar", já que não faria nada além do que adiar por seis meses a solução do problema e colocaria "os Estados Unidos em perigo", expondo o país ainda mais a uma degradação da nota de sua dívida pelas agências de classificação de risco.
O chefe da maioria democrata no Senado, Harry Reid, disse que seu partido rejeitará o plano na Câmara Alta. "Quando a Câmara dos Representantes concluir a votação esta noite, o Senado a abordará. Será derrotado", adiantou Reid.
Na quarta-feira à noite, 51 senadores democratas e dois independentes dos 100 que compõem a Câmara Alta, se pronunciaram claramente contra o plano de Boehner, o qual a Casa Branca ameaça vetar.
O plano alternativo do Senado apresentado por Reid, economizaria 2,2 trilhões de dólares em 10 anos, segundo o Escritório de Orçamento do Congresso Americano (CBO, da sigla em inglês).
Os democratas esperam que o plano seja acompanhado de um aumento do teto da dívida suficiente para chegar a 2013. Boehner disse que o projeto democrata equivale a dar "um cheque em branco" ao presidente Obama - candidato à reeleição - o qual disse não estar disposto a aprovar.
Semanas de discussões não bastaram para chegar a um acordo sobre um plano de redução do déficit acompanhada de um aumento do teto da dívida, que em maio alcançou seu limite legal de 14,294 trilhões de dólares, ou seja, cerca de 100% do PIB.
O Tesouro anunciou nesta quinta-feira o programa de suas duas últimas emissões de títulos da dívida antes da data limite de 2 de agosto.
O escritório da dívida pública anunciou que na segunda-feira leiloaria títulos públicos de três meses por 27 biilhões de dólares, inicialmente emitidos em maio e que vencem em 4 de agosto. Prevê vender também 24 bilhões de dólares em títulos de seis meses.
No entanto, a Casa Branca disse nesta quinta-feira que continua sendo "otimista" sobre a possibilidade de alcançar um compromisso com os legisladores.
"Continuamos acreditando e somos otimistas de que o Congresso mantenha a razão (...) e que se alcance um acordo", disse o porta-voz Jay Carney aos jornalistas.
Por sua vez, um líder do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), John Williams, disse nesta quinta-feira que sua instituição não tinha "uma varinha mágina" para impedir um default parcial dos Estado federal.
"Não se enganem: o Fed não tem uma varinha mágica para que a economia atravesse uma crise desta gravidade sem dificuldades", afirmou Williams durante um discurso em Salt Lake City (Utah, oeste), cujo texto foi transmitido à imprensa.
Por sua vez, quatorze diretores de bancos, seguradoras e outras instituições financeiras de Wall Street escreveram nesta quinta-feira ao presidente Obama e aos legisladores para "chamarmos encarecidamente a alcançar um acordo nesta semana" sobre a dívida.
"Queridos presidente e parlamentares, escrevemos a vocês hoje para pedir para atuarem esta semana para alcançar um acordo que permita a nosso país continuar honrando todas as suas obrigações financeiras", dizem os diretores do Fórum de Serviços Financeiros (FSF) em sua carta.

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