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domingo, 4 de setembro de 2011

Precariedade dos portos freia cruzeiros no Brasil


Depois de crescer mais de 30% ao ano na última década e chegar a 800 mil turistas transportados, o mercado de cruzeiros marítimos no Brasil vai estagnar na temporada 2011 e 2012.
Pela primeira vez, o número de navios será menor do que na temporada anterior: de 20, passou para 17.
Apesar disso, devido a um número maior de cruzeiros por navio, haverá um aumento pequeno (1,6%) nos leitos ofertados em comparação aos anos anteriores.
A deficiência na infraestrutura dos portos e os altos custos de operação são apontados pelas empresas como responsáveis pela retração no número de navios.
"O problema da infraestrutura portuária segue o caminho da infraestrutura geral do país. O turismo é vítima dessa crise, principalmente o setor de cruzeiros, por ser mais novo", diz Adrian Ursilli, diretor comercial da italiana MSC no Brasil.
Para a próxima temporada, a empresa --a maior do setor-- deslocou um dos cinco navios que vieram ao Brasil na temporada passada para os Emirados Árabes, o que representa uma redução de 28% no número de leitos ofertados pela companhia.
Um estudo feito pela FGV a pedido da Abremar (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos) mostra que, além de não conseguir receber navios de grande porte, muitos destinos não diferenciam terminais de carga e de passageiros, enquanto outros dependem de cais e marinas privadas para atracar.
Como problemas gerais, o estudo cita onerosas taxas de praticagem, pernoite, embarque e a burocracia. Em cada porto, as armadoras precisam se relacionar com dez órgãos diferentes, tornando o processo lento e custoso.
Na última temporada, o mercado de cruzeiros movimentou R$ 1,3 bilhão em todo o país, diz a pesquisa.
O presidente da Abremar, Ricardo Amaral, que é diretor-geral da Royal Caribbean no país, nega que a redução de navios seja uma acomodação do mercado e afirma que a demanda está aquecida.
A empresa também trará um navio a menos nesta temporada, mas a oferta de leitos aumentará 1,3% devido aos cinco cruzeiros extras.
Diante da demanda aquecida, da redução da oferta e do aumento nas taxas de ocupação em relação ao ano passado, Amaral afirma que os preços devem subir.
"Há cruzeiros que chegaram a aumentar de 20% a 50% o preço."

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