WASHINGTON, EUA, 3 Set 2011 (AFP) -Os Estados Unidos começaram uma campanha de última hora para persuadir os palestinos a abandonar sua busca de reconhecimento como Estado na ONU, indicou o New York Times no sábado.
Mas o jornal acrescenta em seu site, ao citar autoridades de alto escalão do governo dos Estados Unidos e diplomatas estrangeiros, todos sob condição de anonimato, que pode ser muito tarde para qualquer esforço de Washington.
O governo de Barack Obama fez circular uma proposta para novas negociações de paz entre israelenses e palestinos com o objetivo de persuadir o presidente palestino, Mahmud Abbas, a abandonar o plano de pedir o reconhecimento à Assembleia Geral da ONU, que será realizada no dia 20 de setembro em Nova York, indica o jornal.
Israel se opõe firmemente ao projeto palestino, num momento em que as negociações de paz estão travadas há quase um ano pela recusa israelense de parar com os assentamentos judeus nos territórios palestinos ocupados.
Os Estados Unidos argumentam que os palestinos apenas conquistarão um Estado significativo por meio de negociações diretas de paz, e advertiu que vetarão no Conselho de Segurança qualquer pedido a favor da entrada na ONU de um Estado palestino com plenos direitos.
Mas Washington não tem o apoio suficiente para bloquear a iniciativa na Assembleia Geral, que elevaria o estatuto da missão palestina de "entidade" observadora sem direito a voto a Estado observador sem direito a voto, explica o Times.
A mudança fará com que os palestinos tenham acesso a dezena de agências e convenções da ONU, que reforçarão, por exemplo, sua habilidade para denunciar Israel diante do Tribunal Penal Internacional.
Os funcionários americanos citados pelo jornal afirmam que Washington tenta evitar um veto no Conselho ou o voto simbólico na Assembleia Geral, que deixaria os Estados Unidos e um punhado de países na oposição, já que em ambos os casos pode ser gerada uma onda de descontentamento no Oriente Médio, região que já está em revolta, afirma o Times.
Obama estará em Nova York para a Assembleia Geral entre 19 e 21 de setembro, anunciou a Casa Branca.
Mas o jornal acrescenta em seu site, ao citar autoridades de alto escalão do governo dos Estados Unidos e diplomatas estrangeiros, todos sob condição de anonimato, que pode ser muito tarde para qualquer esforço de Washington.
O governo de Barack Obama fez circular uma proposta para novas negociações de paz entre israelenses e palestinos com o objetivo de persuadir o presidente palestino, Mahmud Abbas, a abandonar o plano de pedir o reconhecimento à Assembleia Geral da ONU, que será realizada no dia 20 de setembro em Nova York, indica o jornal.
Israel se opõe firmemente ao projeto palestino, num momento em que as negociações de paz estão travadas há quase um ano pela recusa israelense de parar com os assentamentos judeus nos territórios palestinos ocupados.
Os Estados Unidos argumentam que os palestinos apenas conquistarão um Estado significativo por meio de negociações diretas de paz, e advertiu que vetarão no Conselho de Segurança qualquer pedido a favor da entrada na ONU de um Estado palestino com plenos direitos.
Mas Washington não tem o apoio suficiente para bloquear a iniciativa na Assembleia Geral, que elevaria o estatuto da missão palestina de "entidade" observadora sem direito a voto a Estado observador sem direito a voto, explica o Times.
A mudança fará com que os palestinos tenham acesso a dezena de agências e convenções da ONU, que reforçarão, por exemplo, sua habilidade para denunciar Israel diante do Tribunal Penal Internacional.
Os funcionários americanos citados pelo jornal afirmam que Washington tenta evitar um veto no Conselho ou o voto simbólico na Assembleia Geral, que deixaria os Estados Unidos e um punhado de países na oposição, já que em ambos os casos pode ser gerada uma onda de descontentamento no Oriente Médio, região que já está em revolta, afirma o Times.
Obama estará em Nova York para a Assembleia Geral entre 19 e 21 de setembro, anunciou a Casa Branca.
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