O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, garantiu neste domingo (04/08) que seu país "nunca quis que as relações com a Turquia se deteriorassem nem está agora interessado em que se deteriorem" ainda mais.
Trata-se de sua primeira reação pública desde que Ancara anunciou na sexta-feira (02/09) a redução ao mínimo de suas relações diplomáticas com o Estado judeu, o que implica a retirada de seu embaixador em Tel Aviv e a suspensão das relações militares.
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"Esperamos encontrar um caminho para superar as diferenças", disse Netanyahu ao início do conselho semanal de ministros.
O chefe de governo israelense, no entanto, reiterou sua rejeição absoluta a se desculpar a Ancara pela morte de nove ativistas turcos no ataque por soldados de elite israelenses à pequena Frota da Liberdade em maio de 2010.
"Não precisamos nos desculpar porque os soldados se defenderam do ataque de ativistas violentos de (a organização turca) IHH", principal incentivadora da pequena frota.
A publicação na quinta-feira (01/09) do conteúdo do relatório da ONU sobre o incidente, que considera legal o bloqueio marítimo à Gaza que motivou a expedição solidária, embora acuse Israel de uso excessivo de força, motivou a decisão turca.
Já desde o ataque as relações entre ambos os países permaneciam congeladas, embora nos últimos meses tenham acontecido contatos em segredo para tentar pôr fim à tensão.
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