O número de pessoas vítimas de acidente vascular cerebral (AVC) ou acidente vascular encefálico (AVE), atendidas na rede pública de hospitais do Estado de São Paulo aumentou 7%, passando de 36,1 mil internações, em 2009, para 38, 9 mil, em 2010.
O levantamento da Secretaria de Estado da Saúde apontou que 14% dos pacientes estão na faixa entre 30 e 49 anos.
O total de internações nessa faixa etária somou 5,5 mil. A maioria dos casos ainda ocorre entre a população com idade acima de 70 anos, com 15,9 mil internações seguida pelos pacientes entre 50 e 59 anos, com o registro de 7,3 mil atendimentos.
No entanto, por meio de nota, o neurologista Reinaldo Teixeira Ribeiro alertou que “os principais fatores de risco, que costumavam aparecer apenas em pessoas acima de 40 anos, estão se manifestando cada vez mais cedo”.
Na avaliação dele, o modo de vida urbano tem favorecido o aparecimento de pessoas mais estressadas, sedentárias, com o consumo de alimentos ricos em gorduras, o que faz com que elas fiquem acima do peso e sujeitas a sofrer de pressão alta e diabetes.
De acordo com o médico, as principais causas dos derrames são hipertensão arterial sistêmica (conhecida popularmente como pressão alta), diabetes mellitus (níveis altos de açúcar no sangue), dislipidemias (colesterol e triglicerídeos altos), tabagismo, obesidade, sedentarismo e estresse.
Ele recomenda que, para evitar esses fatores de riscos, as pessoas devem se dedicar à prática regular de atividades físicas e ter uma alimentação balanceada.
O neurologista salientou que o socorro imediato é importante. Para ajudar a identificar se a pessoa está sofrendo um AVC, ele citou que, normalmente, são situações em que de repente a vítima fica com a boca torta para um lado, tem os braços e as pernas dormentes, pesados e com dificuldade para mover-se ou falar.
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