BERLÍN, Alemanha, 4 Set 2011 (AFP) -Assim como Londres e Washington, Berlim recebeu informações dos serviços secretos de Muamar Kadhafi, sem, no entanto, participar de ações conjuntas com o regime líbio, informou neste domingo o jornal alemão Bild am Sonntag.
"Eram, em primeiro lugar, informações vinculadas à luta antiterrorista que poderiam interessar à segurança da Alemanha", declarou ao jornal Bernd Schmidbauer, responsável pela coordenação dos serviços secretos alemães no seio da chancelaria entre 1991 e 1998.
"Os serviços secretos líbios tinham acesso a fontes as quais os serviços alemães não tinham. Graças as suas informações, pudemos nos defender das ameaças terroristas", explicou Schmidbauer.
No entanto, desmentiu que Berlim tenha cooperado mais estreitamente com os serviços líbios, afirmando que "não fomos para além desta linha".
De acordo com documentos encontrados na Líbia, nos anos 2000 americanos e britânicos cooperaram com os serviços secretos líbios. A CIA chegou inclusive a entregar prisioneiros ao regime de Kadhafi para que fossem interrogados.
O governo alemão atual rejeitou afirmar se esta cooperação continuou nos últimos anos.
"Como sempre, nos assuntos que se referem aos serviços secretos, não fazemos comentários", declarou à AFP um porta-voz do governo.
"Eram, em primeiro lugar, informações vinculadas à luta antiterrorista que poderiam interessar à segurança da Alemanha", declarou ao jornal Bernd Schmidbauer, responsável pela coordenação dos serviços secretos alemães no seio da chancelaria entre 1991 e 1998.
"Os serviços secretos líbios tinham acesso a fontes as quais os serviços alemães não tinham. Graças as suas informações, pudemos nos defender das ameaças terroristas", explicou Schmidbauer.
No entanto, desmentiu que Berlim tenha cooperado mais estreitamente com os serviços líbios, afirmando que "não fomos para além desta linha".
De acordo com documentos encontrados na Líbia, nos anos 2000 americanos e britânicos cooperaram com os serviços secretos líbios. A CIA chegou inclusive a entregar prisioneiros ao regime de Kadhafi para que fossem interrogados.
O governo alemão atual rejeitou afirmar se esta cooperação continuou nos últimos anos.
"Como sempre, nos assuntos que se referem aos serviços secretos, não fazemos comentários", declarou à AFP um porta-voz do governo.
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