A história de uma miliciana de 19 anos pró-regime na Líbia foi contada em uma reportagem com destaque na capa do jornal americano "New York Post" nesta terça-feira. Nisreen Forgani tem feições delicadas, mas, segundo contou ao veículo, já matou ao menos 10 prisioneiros rebeldes, opositores ao ditador Muammar Gaddafi.
Segundo Nisreen, membros das tropas de Gaddafi disseram que, caso ela não executasse os detidos com a arma AK-47, ela seria morta.
Os soldados a aterrorizavam e até a estupraram após ser recrutada no ano passado para a unidade de elite feminina da Guarda Popular.
As ordens de execuções começaram quando os protestos contra o regime de mais de 40 anos ganharam força de março deste ano até o momento presente. A justificativa seria de que ser morto por uma mulher era a maior humilhação possível.
Nisreen contou ao jornal britânico "Daily Mail", citado pelo veículo americano, que seus superiores lhe deram um rifle em mãos na última quinta-feira (26) e a levaram a um prédio em Trípoli. Dentro de uma sala, eles traziam um prisioneiro por vez para que ela atirasse.
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