MILÃO, 25 AGO (ANSA) - O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, anunciou nesta quinta-feira o descongelamento de uma parcela de 350 milhões de euros dos fundos líbios para a construção do que ele chamou de "Nova Líbia". O anúncio foi feito após uma reunião entre Berlusconi e o líder do Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia, Mahmoud Jibril.
"Agradeço ao presidente do Conselho de Ministros italiano por ter dado imediatas instruções para o descongelamento de, agora, 350 milhões de euros, com os quais poderemos iniciar as atividades de emergência, como o recolhimento de armas das ruas e o oferecimento de alguns serviços aos cidadãos", disse Jibril.
O premier, que também informou que será criado um Comitê Itália-Líbia para tratar de assuntos de interesse comum, disse que Roma estará disponível, "no futuro", para auxiliar no treinamento das forças de segurança e militares do novo governo líbio.
A reunião entre Berlusconi e Jibril começou pouco depois das 12h locais (7h no horário de Brasília), na sede da Prefeitura de Milão.
Participaram do encontro o ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, e alguns diretores da petrolífera italiana Eni, como Paolo Scaroni e Giuseppe Recchi.
De acordo com Berlusconi, na próxima segunda-feira, a Eni vai firmar um acordo em Benghazi de fornecimento de gás e benzina para "suprir as necessidades da população".
Segundo Scaroni, o pagamento pelo fornecimento de gás e benzina será feito em petróleo, a partir do momento em que os campos de extração retomarem as atividades.
A Eni atualmente é a maior produtora estrangeira de petróleo na Líbia e atuava sob o regime do ditador Muammar Kadafi.
Para o vice-presidente do partido Futuro e Liberdade para a Itália (FLI), Ítalo Bocchino, a reunião entre os dois líderes "representa uma mudança de posição nas relações do premier com a Líbia".
Ele destacou que o público "ainda não esqueceu a imagem de Silvio Berlusconi beijando a mão de Kadafi" durante uma visita do líbio a Roma, e sugeriu que o premier também beije "a mão de quem se dedicou para a liberdade de um povo inteiro".
Nos últimos anos, Kadafi fez uma série de viagens à Itália, como em junho de 2009 e agosto de 2010. Nas ocasiões, o líbio proclamou uma nova era nas relações entre os dois países.
A Líbia, que foi ocupada pela Itália por cerca de 30 anos, possuía vários acordos com Roma firmados durante o regime de Kadafi.
Um dos principais tratados refere-se à imigração e foi assinado em 2008. Com ele, Trípoli ficava responsável por auxiliar no combate às saídas de imigrantes ilegais de sua costa marítima e se responsabilizava também por repatriar os refugiados para seus países de origem.
"Agradeço ao presidente do Conselho de Ministros italiano por ter dado imediatas instruções para o descongelamento de, agora, 350 milhões de euros, com os quais poderemos iniciar as atividades de emergência, como o recolhimento de armas das ruas e o oferecimento de alguns serviços aos cidadãos", disse Jibril.
O premier, que também informou que será criado um Comitê Itália-Líbia para tratar de assuntos de interesse comum, disse que Roma estará disponível, "no futuro", para auxiliar no treinamento das forças de segurança e militares do novo governo líbio.
A reunião entre Berlusconi e Jibril começou pouco depois das 12h locais (7h no horário de Brasília), na sede da Prefeitura de Milão.
Participaram do encontro o ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, e alguns diretores da petrolífera italiana Eni, como Paolo Scaroni e Giuseppe Recchi.
De acordo com Berlusconi, na próxima segunda-feira, a Eni vai firmar um acordo em Benghazi de fornecimento de gás e benzina para "suprir as necessidades da população".
Segundo Scaroni, o pagamento pelo fornecimento de gás e benzina será feito em petróleo, a partir do momento em que os campos de extração retomarem as atividades.
A Eni atualmente é a maior produtora estrangeira de petróleo na Líbia e atuava sob o regime do ditador Muammar Kadafi.
Para o vice-presidente do partido Futuro e Liberdade para a Itália (FLI), Ítalo Bocchino, a reunião entre os dois líderes "representa uma mudança de posição nas relações do premier com a Líbia".
Ele destacou que o público "ainda não esqueceu a imagem de Silvio Berlusconi beijando a mão de Kadafi" durante uma visita do líbio a Roma, e sugeriu que o premier também beije "a mão de quem se dedicou para a liberdade de um povo inteiro".
Nos últimos anos, Kadafi fez uma série de viagens à Itália, como em junho de 2009 e agosto de 2010. Nas ocasiões, o líbio proclamou uma nova era nas relações entre os dois países.
A Líbia, que foi ocupada pela Itália por cerca de 30 anos, possuía vários acordos com Roma firmados durante o regime de Kadafi.
Um dos principais tratados refere-se à imigração e foi assinado em 2008. Com ele, Trípoli ficava responsável por auxiliar no combate às saídas de imigrantes ilegais de sua costa marítima e se responsabilizava também por repatriar os refugiados para seus países de origem.
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