Em entrevista a canal britânico de TV, Abdelati Obeidi pediu aos partidários de Kadafi que parem de lutar
O chanceler do regime de Muamar Kadafi, Abdelati Obeidi, disse nesta quarta-feira a um canal britânico de TV que a guerra civil no seu país está praticamente terminada, e pediu aos partidáriosdo ditador líbio que parem de lutar.
"Se eu estivesse no poder, diria a eles que depusessem suas armas", disse ele ao Channel 4. Questionado sobre se sabia do paradeiro de Kadafi, o chanceler declarou: "Não, não, não."
"Se eu estivesse no poder, diria a eles que depusessem suas armas", disse ele ao Channel 4. Questionado sobre se sabia do paradeiro de Kadafi, o chanceler declarou: "Não, não, não."
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O Channel 4 disse que Obeidi falou por telefone de uma casa em Trípoli. Afirmou que não estava em contato com outros ministros, e que não temia por sua segurança. Insinuou, além disso, que poderá ocupar alguma posição no futuro governo. Ele não informou se deixou oficialmente o seu cargo.
"Eles (rebeldes) têm uma boa ideia a meu respeito, eles me conhecem. Tenho certeza de que não irão fazer mal a mim ou à minha família. Pelo contrário, sinto que quando as coisas se acalmarem, poderemos conversar", disse.
No mês passado, o chanceler esteve em Moscou em busca de uma solução pacífica para o conflito, que envolvesse todos os líbios. Na quarta-feira, disse que uma saída negociada seria altamente improvável.
"O que me preocupa é a lei e a ordem e a estabilidade do povo. Espero que essas pessoas (rebeldes) sejam todas líbias, que não sejam estrangeiras - que não sejam ocupantes - e que as pessoas no nosso país tentem fechar essas feridas, superar a crise e iniciar suas responsabilidades. Elas são as responsáveis pelo país”, afirmou.
As declarações de Abdelati Obeidi ao canal britânico chegam ao mesmo momento em que os combates continuam na Líbia, e a comunidade internacional se posiciona para um cenário pós-Kadafi.
"Eles (rebeldes) têm uma boa ideia a meu respeito, eles me conhecem. Tenho certeza de que não irão fazer mal a mim ou à minha família. Pelo contrário, sinto que quando as coisas se acalmarem, poderemos conversar", disse.
No mês passado, o chanceler esteve em Moscou em busca de uma solução pacífica para o conflito, que envolvesse todos os líbios. Na quarta-feira, disse que uma saída negociada seria altamente improvável.
"O que me preocupa é a lei e a ordem e a estabilidade do povo. Espero que essas pessoas (rebeldes) sejam todas líbias, que não sejam estrangeiras - que não sejam ocupantes - e que as pessoas no nosso país tentem fechar essas feridas, superar a crise e iniciar suas responsabilidades. Elas são as responsáveis pelo país”, afirmou.
As declarações de Abdelati Obeidi ao canal britânico chegam ao mesmo momento em que os combates continuam na Líbia, e a comunidade internacional se posiciona para um cenário pós-Kadafi.
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