A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro fazem na manhã desta quarta-feira (27) uma operação para prender 16 suspeitos de integrarem uma milícia que atua na Taquara, em Jacarepaguá, na zona oeste, há 13 anos. Até o momento, 11 pessoas foram detidas. Entre os acusados estão um delegado aposentado da Polícia Federal e integrantes da Aeronáutica, da Polícia Civil e da Polícia Militar.
Segundo o Ministério Público, o grupo criminoso era chefiado pelo delegado federal Luiz Carlos da Silva, pelo agente da Polícia Civil Eduardo Lopes Moreira e pelo policial militar Thiago Rodrigues Pacheco, que foram presos hoje.
O grupo foi denunciado à 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, que decretou a prisão preventiva por formação de quadrilha armada para a prática de crime hediondo. De acordo com o Ministério Público, o grupo agia desde 1998, nas localidades de Pedra Branca, Santa Maria, Pau da Fome, da Estrada dos Teixeiras, Estrada do Rio Pequeno e Estrada do Rio Grande, cobrando ilegalmente taxas dos moradores.
A quadrilha é suspeita de grilagem de terras, exploração de serviços como fornecimento de gás, sinal de TV a cabo, sinal de internet e transporte alternativo, agiotagem, cobrança de taxa por segurança, homicídio e extorsão.
O objetivo da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) é cumprir 16 mandados de prisão e 35 de busca e apreensão. Cerca de 120 policiais participam da operação.
A operação policial é feita em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual, com apoio da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança (SSINTE) e da Polícia Civil. Também colaboram a Corregedoria Geral Unificada (CGU) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ).
Nenhum comentário:
Postar um comentário