O líder rebelde da Líbia informou nesta quarta-feira que expirou a oferta de seu conselho de permitir que Muammar Gaddafi permanecesse no país desde que renunciasse primeiro.
"Esta oferta não é mais válida", afirmou Mustafa Abdel Jalil a repórteres em Benghazi, cidade controlada por rebeldes.
Abdel Jalil explicou que a oferta foi feita há um mês por meio do enviado da ONU Abdel Elah al-Khatib, com um prazo de duas semanas. Esse período já passou e a oferta não vale mais.
Khatib visitou tanto Benghazi quanto Trípoli --reduto de Gaddafi-- esta semana na tentativa de negociar o fim da guerra que continua apesar dos quatro meses de ataques aéreos da Otan.
Khatib não deu nenhum detalhe sobre sua iniciativa, mas um diplomata disse que envolvia declarar cessar-fogo e criar um governo de poder compartilhado que não incluiria Gaddafi.
Questionado sobre a ideia de um governo compartilhado, Abdel Jalil disse que era "risÌvel", mas não deu detalhes.
Uma fonte rebelde afirmou que Khatib havia sugerido um conselho de poder compartilhado de cinco membros, incluindo dois fieis a Gaddafi e dois rebeldes. Entretanto, ele não tinha sugestões sobre quem poderia chefiar o conselho ou liderar o país.
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