O subsecretário-geral do Departamento de Operações de Paz das Nações Unidas, Alain Le Roy, alertou nesta quarta-feira perante o Conselho de Segurança que a situação na disputada região sudanesa de Abyei é "ainda crítica", e ressaltou a vontade das partes de evitar uma escalada da violência.
O problema de soberania de Abyei continua sem solução e ainda representa "uma fonte de tensão entre o Governo do Sudão e o Movimento Popular para a Libertação do Sudão (MPLS)", disse o chefe dos "capacetes azuis".
"Abyei é um elemento crucial ligado a questões mais amplas em matéria de segurança, política e economia", assinalou Le Roy, que disse que essas questões devem ser resolvidas "pelas duas regiões do Sudão", mediante um acordo para delimitar e tramitar a fronteira, e também para diminuir a tensão nas zonas de Kordofan do Sul e do Nilo Azul.
Le Roy declarou que, "apesar da tensão, ambas as partes estão comprometidas em evitar uma escalada da violência e estão prontas para colaborar com as forças da missão da ONU". O subsecretário indicou que o Exército sudanês afirmou sua intenção de se retirar assim que as forças de paz se instalarem.
O chefe dos "capacetes azuis" afirmou que o desdobramento da Força Interina das Nações Unidas para Abyei (Unisfa, sigla em inglês) ajudou a diminuir a tensão na disputada região petrolífera.
Le Roy indicou que por enquanto há 521 soldados na região, dos 4.200 previstos, enquanto que há outros 495 preparados para ocupar. O organismo estima que no final de julho tenha 1.200 soldados na região.
O sub-secretário assinalou que a ONU se encontra em conversas com o Governo de Cartum para obter terrenos na região que permitam a construção dos quartéis para os soldados etíopes que compõem uma missão que, por enquanto, conta com um mandato de seis meses.
Além disso, a sessão no Conselho de Segurança coincidiu com a nomeação, por parte do secretário-geral, do etíope Tadess Werede Tesfay, de 53 anos, como chefe da Unisfa, que deverá cuidar para que a missão cumpra o mandato exposto na resolução 1.990 do dia 27 de junho.
As tropas de Cartum ocuparam Abyei em 21 de maio, um território rico em petróleo e cuja soberania não ficou clara no plebiscito de independência do Sudão do Sul e que acabou gerando desde então um agravamento das tensões entre o norte e o sul.
O problema de soberania de Abyei continua sem solução e ainda representa "uma fonte de tensão entre o Governo do Sudão e o Movimento Popular para a Libertação do Sudão (MPLS)", disse o chefe dos "capacetes azuis".
"Abyei é um elemento crucial ligado a questões mais amplas em matéria de segurança, política e economia", assinalou Le Roy, que disse que essas questões devem ser resolvidas "pelas duas regiões do Sudão", mediante um acordo para delimitar e tramitar a fronteira, e também para diminuir a tensão nas zonas de Kordofan do Sul e do Nilo Azul.
Le Roy declarou que, "apesar da tensão, ambas as partes estão comprometidas em evitar uma escalada da violência e estão prontas para colaborar com as forças da missão da ONU". O subsecretário indicou que o Exército sudanês afirmou sua intenção de se retirar assim que as forças de paz se instalarem.
O chefe dos "capacetes azuis" afirmou que o desdobramento da Força Interina das Nações Unidas para Abyei (Unisfa, sigla em inglês) ajudou a diminuir a tensão na disputada região petrolífera.
Le Roy indicou que por enquanto há 521 soldados na região, dos 4.200 previstos, enquanto que há outros 495 preparados para ocupar. O organismo estima que no final de julho tenha 1.200 soldados na região.
O sub-secretário assinalou que a ONU se encontra em conversas com o Governo de Cartum para obter terrenos na região que permitam a construção dos quartéis para os soldados etíopes que compõem uma missão que, por enquanto, conta com um mandato de seis meses.
Além disso, a sessão no Conselho de Segurança coincidiu com a nomeação, por parte do secretário-geral, do etíope Tadess Werede Tesfay, de 53 anos, como chefe da Unisfa, que deverá cuidar para que a missão cumpra o mandato exposto na resolução 1.990 do dia 27 de junho.
As tropas de Cartum ocuparam Abyei em 21 de maio, um território rico em petróleo e cuja soberania não ficou clara no plebiscito de independência do Sudão do Sul e que acabou gerando desde então um agravamento das tensões entre o norte e o sul.
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