Nações Unidas, 19 ago (EFE).- O Conselho de Segurança da ONU foi incapaz nesta sexta-feira de emitir uma condenação aos atentados múltiplos registrados no sul de Israel, depois que o Líbano, membro temporário do órgão, bloqueasse um texto que os Estados Unidos tinham proposto e no qual o resto dos membros estavam de acordo.
O principal órgão internacional de segurança se reuniu nesta sexta-feira a portas fechadas para tentar emitir pelo menos um comunicado à imprensa no qual mostrasse sua condenação aos atentados terroristas que mataram oito israelenses, como já fez na quinta-feira o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.
O representante do Líbano foi o único que se opôs e, como um comunicado desse órgão precisa do voto afirmativo dos 15 membros do Conselho, o texto não foi publicado, apesar de durante o dia fontes diplomáticas ocidentais expressaram à Agência Efe seu otimismo perante a possibilidade de condenar os ataques.
Líbano se opôs concretamente ao fato do comunicado do Conselho contivesse as palavras "ataques terroristas" e também pediu que se incluísse no texto uma condenação à ampliação dos assentamentos israelenses nos territórios ocupados ou que se emitisse outro comunicado a respeito, com o que não houve acordo.
Na saída da reunião, a embaixadora adjunta dos Estados Unidos perante a ONU, Rosemary DiCarlo, explicou à imprensa que o comunicado proposto por sua delegação continha "a linguagem padrão" com o qual o Conselho de Segurança se manifestou "em muitas ocasiões" sobre atos de terrorismo.
Por sua vez, o embaixador de Israel perante a ONU, Ron Prosor, emitiu um comunicado no qual mostrou sua "indignação" perante o fato de que o Conselho de Segurança não condenasse "claramente" os "assassinatos deliberados e atrozes de muitos civis israelenses".
"Não é uma coincidência que o Líbano - o único membro do Conselho que bloqueou o comunicado - esteja dominado por uma organização terrorista", acrescentou Prosor em clara referência ao grupo xiita Hisbolá.
O principal órgão internacional de segurança se reuniu nesta sexta-feira a portas fechadas para tentar emitir pelo menos um comunicado à imprensa no qual mostrasse sua condenação aos atentados terroristas que mataram oito israelenses, como já fez na quinta-feira o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.
O representante do Líbano foi o único que se opôs e, como um comunicado desse órgão precisa do voto afirmativo dos 15 membros do Conselho, o texto não foi publicado, apesar de durante o dia fontes diplomáticas ocidentais expressaram à Agência Efe seu otimismo perante a possibilidade de condenar os ataques.
Líbano se opôs concretamente ao fato do comunicado do Conselho contivesse as palavras "ataques terroristas" e também pediu que se incluísse no texto uma condenação à ampliação dos assentamentos israelenses nos territórios ocupados ou que se emitisse outro comunicado a respeito, com o que não houve acordo.
Na saída da reunião, a embaixadora adjunta dos Estados Unidos perante a ONU, Rosemary DiCarlo, explicou à imprensa que o comunicado proposto por sua delegação continha "a linguagem padrão" com o qual o Conselho de Segurança se manifestou "em muitas ocasiões" sobre atos de terrorismo.
Por sua vez, o embaixador de Israel perante a ONU, Ron Prosor, emitiu um comunicado no qual mostrou sua "indignação" perante o fato de que o Conselho de Segurança não condenasse "claramente" os "assassinatos deliberados e atrozes de muitos civis israelenses".
"Não é uma coincidência que o Líbano - o único membro do Conselho que bloqueou o comunicado - esteja dominado por uma organização terrorista", acrescentou Prosor em clara referência ao grupo xiita Hisbolá.
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