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Forças leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad, dispararam tiros para dispersar manifestantes que exigiam a renúncia do líder nesta sexta-feira em Deir al-Zor, no leste do país, e em Houran Plain, no sul, disseram ativistas, enquanto protestos irromperam em todo o país.
Uma manifestação na rua Takaya em Deir al-Zor, onde um manifestante foi morto há dois dias, tornou-se alvo de tiros depois das orações de sexta-feira, disseram os ativistas.
Um ataque semelhante ocorreu contra multidões em diversas mesquitas na cidade de Deraa e nos arredores, segundo a União de Coordenação da Revolução Síria.
Não houve registro imediato de vítimas. Autoridades sírias expulsaram jornalistas independentes do país ou proibiu esses de trabalharem, tornando difícil a confirmação dos acontecimentos.
Assad, da facção minoritária Alawite em um país predominantemente sunita, disse nesta semana ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que as operações militares e policiais, que se intensificaram no começo do mês sagrado do Ramadã para reprimir a insurgência de cinco meses contra o governo de Assad, haviam cessado.
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