Tóquio, 2 set (EFE).- O novo primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, cujo Governo tomou posse formalmente nesta sexta-feira, assegurou que pôr fim à crise nuclear e dar um impulso à maltratada economia do Japão "são os principais objetivos" de seu Executivo.
Em sua primeira entrevista coletiva como primeiro-ministro, pouco após tomar posse de seu cargo diante do imperador Akihito, Yohishiko Noda se mostrou consciente de que o Japão necessita crescer para fortalecer suas debilitadas finanças públicas.
O líder, de 54 anos e até esta semana ministro das Finanças, disse que seu Governo lutará para conter a valorização do iene, que prejudica o motor exportador japonês, e não descartou intervir no mercado de divisas para debilitar a moeda local se for necessário, algo que o Japão já fez no início de agosto.
Noda também deu mostras de que pretende promover uma alta de impostos, ao assinalar que a sociedade atual deve "compartilhar a carga" à hora de financiar a reconstrução das zonas assoladas pelo terremoto de março sem que isso suponha um revés para o crescimento econômico.
O primeiro-ministro substitui Naoto Kan, que na terça-feira fez efetiva uma renúncia amplamente esperada pelas críticas à sua gestão na crise provocada pela tragédia de março.
Em sua estreia pública como primeiro-ministro, Noda, que elegeu para seu Gabinete homens de confiança que apontam a uma linha de continuidade com o Executivo de Kan, utilizou um tom conciliador com a oposição, à qual pediu diálogo para fazer frente aos desafios enfrentados pelo Japão.
Sobre política externa, lembrou que a diplomacia japonesa se baseia na aliança entre Japão e Estados Unidos e disse que é necessário "seguir aprofundando nesta relação" para avançar na "prosperidade e na estabilidade" da região Ásia-Pacífico.
Noda confirmou que deve comparecer à reunião da Assembleia Geral da ONU em meados de setembro, quando espera poder reunir-se com o presidente americano, Barack Obama.
Embora no passado Yoshihiko Noda tenha se mostrado receoso quanto à crescente influência da China na região, o novo premiê assegurou nesta sexta-feira que seu Governo buscará desenvolver suas relações com este país, da mesma forma que com a Coreia do Sul e outras nações asiáticas.
Yoshihiko Noda é o sexto primeiro-ministro do Japão nos últimos cinco anos e o terceiro do governante Partido Democrático (PD), que nas eleições de agosto de 2009 acabou com mais de meio século de poder do hoje opositor Partido Liberal-Democrata (PLD).
Em sua primeira entrevista coletiva como primeiro-ministro, pouco após tomar posse de seu cargo diante do imperador Akihito, Yohishiko Noda se mostrou consciente de que o Japão necessita crescer para fortalecer suas debilitadas finanças públicas.
O líder, de 54 anos e até esta semana ministro das Finanças, disse que seu Governo lutará para conter a valorização do iene, que prejudica o motor exportador japonês, e não descartou intervir no mercado de divisas para debilitar a moeda local se for necessário, algo que o Japão já fez no início de agosto.
Noda também deu mostras de que pretende promover uma alta de impostos, ao assinalar que a sociedade atual deve "compartilhar a carga" à hora de financiar a reconstrução das zonas assoladas pelo terremoto de março sem que isso suponha um revés para o crescimento econômico.
O primeiro-ministro substitui Naoto Kan, que na terça-feira fez efetiva uma renúncia amplamente esperada pelas críticas à sua gestão na crise provocada pela tragédia de março.
Em sua estreia pública como primeiro-ministro, Noda, que elegeu para seu Gabinete homens de confiança que apontam a uma linha de continuidade com o Executivo de Kan, utilizou um tom conciliador com a oposição, à qual pediu diálogo para fazer frente aos desafios enfrentados pelo Japão.
Sobre política externa, lembrou que a diplomacia japonesa se baseia na aliança entre Japão e Estados Unidos e disse que é necessário "seguir aprofundando nesta relação" para avançar na "prosperidade e na estabilidade" da região Ásia-Pacífico.
Noda confirmou que deve comparecer à reunião da Assembleia Geral da ONU em meados de setembro, quando espera poder reunir-se com o presidente americano, Barack Obama.
Embora no passado Yoshihiko Noda tenha se mostrado receoso quanto à crescente influência da China na região, o novo premiê assegurou nesta sexta-feira que seu Governo buscará desenvolver suas relações com este país, da mesma forma que com a Coreia do Sul e outras nações asiáticas.
Yoshihiko Noda é o sexto primeiro-ministro do Japão nos últimos cinco anos e o terceiro do governante Partido Democrático (PD), que nas eleições de agosto de 2009 acabou com mais de meio século de poder do hoje opositor Partido Liberal-Democrata (PLD).
Nenhum comentário:
Postar um comentário