Jerusalém, 2 set (EFE) - Israel rejeita pedir desculpa para Turquia após a apresentação de um relatório sobre o ataque à "Flotilha da Liberdade" em 2010, no qual morreram nove turcos, embora espere superar a crise de relações, indicaram fontes oficiais israelenses.
"Israel, como qualquer outro país, tem o direito legítimo de proteger seus cidadãos e soldados", informaram as fontes, depois que o ministro das Relações Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, anunciou a redução de suas relações com o Estado judeu.
O anúncio envolve a retirada do embaixador turco em Israel e a suspensão das relações militares bilaterais. No entanto, as fontes manifestaram que Israel "espera encontrar um caminho para superar os desentendimentos e que continuará trabalhando para atingir esse objetivo".
Israel ressaltou a importância das "relações históricas entre os povos judeu e turco", fato que já os levou a fazer muitos esforços nos últimos meses para resolver o conflito entre os países.
As fontes expressaram os "pêsames" pela perda de vidas, mas insistiram que os soldados que atacaram o navio "Mavi Marmara" não tinham intenção de ferir ninguém e foram forçados a se defender.
Consideraram "profissional, sério e profundo" o relatório da ONU sobre os fatos, que classifica de "excessiva e desproporcional" a força empregada por Israel no navio, mas legitima o bloqueio marítimo a Gaza e desincentiva as expedições solidárias à região.
Com relação à expulsão do embaixador israelense em Ancara, Gaby Levy, as fontes informaram que este já tinha concluído seu mandato e havia se despedido dos colegas turcos há vários dias.
Davutoglu disse que "as relações diplomáticas entre Turquia e Israel serão reduzidas ao nível de segundo secretário de embaixada". "Todos os empregados que estejam acima desse nível, começando pelo embaixador, retornarão aos seus países na quarta-feira", disse.
Dois deputados árabes no Parlamento israelense defenderam a decisão de Ancara. Hanin Zuabi, legisladora do partido Balad e integrante da frota do "Mavi Marmara", acredita que esta é uma "resposta correta ao contínuo desprezo pela vida humana, o orgulho das nações, as regiões e a soberania dos estados vizinhos".
Após o ataque de 31 de maio de 2010, as relações entre os dois países foram congeladas, embora nos últimos meses tenham entrado em contato em sigilo para tentar por fim à tensão.
"Israel, como qualquer outro país, tem o direito legítimo de proteger seus cidadãos e soldados", informaram as fontes, depois que o ministro das Relações Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, anunciou a redução de suas relações com o Estado judeu.
O anúncio envolve a retirada do embaixador turco em Israel e a suspensão das relações militares bilaterais. No entanto, as fontes manifestaram que Israel "espera encontrar um caminho para superar os desentendimentos e que continuará trabalhando para atingir esse objetivo".
Israel ressaltou a importância das "relações históricas entre os povos judeu e turco", fato que já os levou a fazer muitos esforços nos últimos meses para resolver o conflito entre os países.
As fontes expressaram os "pêsames" pela perda de vidas, mas insistiram que os soldados que atacaram o navio "Mavi Marmara" não tinham intenção de ferir ninguém e foram forçados a se defender.
Consideraram "profissional, sério e profundo" o relatório da ONU sobre os fatos, que classifica de "excessiva e desproporcional" a força empregada por Israel no navio, mas legitima o bloqueio marítimo a Gaza e desincentiva as expedições solidárias à região.
Com relação à expulsão do embaixador israelense em Ancara, Gaby Levy, as fontes informaram que este já tinha concluído seu mandato e havia se despedido dos colegas turcos há vários dias.
Davutoglu disse que "as relações diplomáticas entre Turquia e Israel serão reduzidas ao nível de segundo secretário de embaixada". "Todos os empregados que estejam acima desse nível, começando pelo embaixador, retornarão aos seus países na quarta-feira", disse.
Dois deputados árabes no Parlamento israelense defenderam a decisão de Ancara. Hanin Zuabi, legisladora do partido Balad e integrante da frota do "Mavi Marmara", acredita que esta é uma "resposta correta ao contínuo desprezo pela vida humana, o orgulho das nações, as regiões e a soberania dos estados vizinhos".
Após o ataque de 31 de maio de 2010, as relações entre os dois países foram congeladas, embora nos últimos meses tenham entrado em contato em sigilo para tentar por fim à tensão.
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