WASHINGTON/NOVA YORK, EUA, 2 Set 2011 (AFP) -Os Estados Unidos pediram nesta sexta-feira que Israel e Turquia, dois de seus aliados mais próximos, tentem melhorar suas relações, apesar da crise diplomática relativa ao ataque no ano passado contra uma flotilha com ajuda para Gaza, enquanto o secretário-geral da ONU lamentou a tensão entre os dois países.
O governo americano indicou que continua estudando o relatório da ONU sobre esse incidente que custou a vida de nove turcos em 2009, e não comentou o documento.
"Os Estados Unidos têm uma antiga amizade tanto com Israel como com a Turquia", lembrou em um comunicado Victoria Nuland, porta-voz do Departamento de Estado.
"Lamentamos que tenham sido incapazes de chegar a um acordo sobre as medidas que poderiam ter levado à solução de seu litígio antes da publicação do relatório", emendou.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, por sua vez, "lamenta profundamente" a disputa entre Israel e Turquia a partir do informe sobre a operação mortal contra a flotilha, disse esta sexta-feira seu porta-voz, após a expulsão do embaixador israelense na Turquia.
O relatório foi entregue oficialmente a Ban hoje, mas os resultados vazaram antes.
Israel recusou desculpar-se pela operação de 2010 contra a flotilha liderada por turcos. Um alto funcionário israelense na ONU disse que para que as relações com os turcos sejam reparadas, a Turquia deveria cessar suas "declarações, pronunciamentos e ameaças".
A Turquia adotou nesta sexta-feira medidas de retaliação contra Israel, no dia seguinte à divulgação do relatório da ONU, segundo o qual o Exército israelense recorreu a uma força "excessiva" contra uma flotilha humanitária que tentava romper o bloqueio marítimo israelense à Faixa de Gaza.
O documento, no entanto, reconheceu a legalidade do bloqueio marítimo a Gaza aos olhos do Direito Internacional.
Ancara anunciou a expulsão do embaixador israelense, a suspensão dos acordos militares entre os dois países e informou que recorrerá à Corte Internacional de Justiça.
"Esperamos (que os dois países) continuem a buscar um meio de melhorar suas relações antigas, e vamos encorajar todos os dois neste sentido", indicou a porta-voz da diplomacia americana, acrescentando que os Estados Unidos "lamentam profundamente as vidas perdidas e os ferimentos sofridos" pelos passageiros da flotilha.
Segundo analistas, um rompimento das relações entre Israel e Turquia, que foi em 1949 o primeiro país majoritariamente muçulmano a reconhecer o Estado hebreu, poderá prejudicar as relações entre Ancara e Washington.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas e o secretário-geral da ONU haviam solicitado a investigação que levou ao relatório. A mesma foi conduzida pelo ex-premier neozelandês Geoffrey Palmer em conjunto com representantes de Turquia e Israel.
"A ideia do secretário-geral era ajudar a aproximar novamente estes dois países. Ele lamenta profundamente o fato de que isto não tenha sido possível mediante este informe", disse o porta-voz adjunto da ONU, Eduardo del Buey.
"Imagino que demande tempo para ele ler o informe, discuti-lo com seus funcionários e em seguida tomar uma decisão sobre os próximos passos", acrescentou o porta-voz.
O governo americano indicou que continua estudando o relatório da ONU sobre esse incidente que custou a vida de nove turcos em 2009, e não comentou o documento.
"Os Estados Unidos têm uma antiga amizade tanto com Israel como com a Turquia", lembrou em um comunicado Victoria Nuland, porta-voz do Departamento de Estado.
"Lamentamos que tenham sido incapazes de chegar a um acordo sobre as medidas que poderiam ter levado à solução de seu litígio antes da publicação do relatório", emendou.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, por sua vez, "lamenta profundamente" a disputa entre Israel e Turquia a partir do informe sobre a operação mortal contra a flotilha, disse esta sexta-feira seu porta-voz, após a expulsão do embaixador israelense na Turquia.
O relatório foi entregue oficialmente a Ban hoje, mas os resultados vazaram antes.
Israel recusou desculpar-se pela operação de 2010 contra a flotilha liderada por turcos. Um alto funcionário israelense na ONU disse que para que as relações com os turcos sejam reparadas, a Turquia deveria cessar suas "declarações, pronunciamentos e ameaças".
A Turquia adotou nesta sexta-feira medidas de retaliação contra Israel, no dia seguinte à divulgação do relatório da ONU, segundo o qual o Exército israelense recorreu a uma força "excessiva" contra uma flotilha humanitária que tentava romper o bloqueio marítimo israelense à Faixa de Gaza.
O documento, no entanto, reconheceu a legalidade do bloqueio marítimo a Gaza aos olhos do Direito Internacional.
Ancara anunciou a expulsão do embaixador israelense, a suspensão dos acordos militares entre os dois países e informou que recorrerá à Corte Internacional de Justiça.
"Esperamos (que os dois países) continuem a buscar um meio de melhorar suas relações antigas, e vamos encorajar todos os dois neste sentido", indicou a porta-voz da diplomacia americana, acrescentando que os Estados Unidos "lamentam profundamente as vidas perdidas e os ferimentos sofridos" pelos passageiros da flotilha.
Segundo analistas, um rompimento das relações entre Israel e Turquia, que foi em 1949 o primeiro país majoritariamente muçulmano a reconhecer o Estado hebreu, poderá prejudicar as relações entre Ancara e Washington.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas e o secretário-geral da ONU haviam solicitado a investigação que levou ao relatório. A mesma foi conduzida pelo ex-premier neozelandês Geoffrey Palmer em conjunto com representantes de Turquia e Israel.
"A ideia do secretário-geral era ajudar a aproximar novamente estes dois países. Ele lamenta profundamente o fato de que isto não tenha sido possível mediante este informe", disse o porta-voz adjunto da ONU, Eduardo del Buey.
"Imagino que demande tempo para ele ler o informe, discuti-lo com seus funcionários e em seguida tomar uma decisão sobre os próximos passos", acrescentou o porta-voz.
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