Ancara, 14 set (EFE).- Uma gravação com parte das negociações secretas entre o Governo turco e o proscrito Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) para alcançar um acordo de paz foi publicada na internet nesta terça-feira, mas acabou retirada logo depois.
A imprensa turca já tinha informado da existência de conversas oficiais com o PKK, mas a aparição dessa gravação constitui a primeira prova dessa hipótese.
A fita gravada durante uma reunião de delegados de ambas as partes, aparentemente moderada por uma autoridade britânica e realizada em Oslo no fim de 2009 ou início de 2010, foi conectada a vários sites e o texto das conversas apareceu publicado em duas páginas pró-PKK.
No entanto, as páginas retiraram o texto logo depois, e disseram que o mesmo tinha sido postado por alguns piratas virtuais anônimos.
Toda a imprensa turca deu destaque nesta quarta-feira às supostas revelações sobre os esforços para alcançar um acordo entre as autoridades do país e o grupo de rebeldes considerado uma organização terrorista não só pela Turquia, mas também por União Europeia (UE) e Estados Unidos.
A publicação das citadas conversas acontece no momento em que o PKK recomeçou seus ataques às forças de segurança turcas, e há a especulação de que a Turquia planeja uma incursão militar terrestre no norte do Iraque, onde os rebeldes têm suas bases.
O diário "Milliyet" questionou hoje quem é o moderador britânico que participou das conversas, enquanto também se desconhece quem postou a gravação na internet.
Da parte do PKK, tomaram parte nas conversas como líderes do grupo na Europa Sabri Ok, Zubeyr Aydar e Mustafa Karasu, enquanto o Estado turco foi representado por Afet Günes, então o número dois do serviço de inteligência nacional, e Hakan Fidan, hoje chefe do mesmo serviço, mas que naquele momento era subsecretário do primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan.
Especula-se que as duas partes tentaram estabelecer um caminho para solucionar o conflito armado, um plano lançado desde a prisão pelo líder do PKK, Abdullah Ocalan.
O PKK pegou em armas em 1984 autoproclamando-se representante dos cerca de 12 milhões de curdos que vivem na Turquia.
Desde então, mais de 45 mil pessoas foram assassinadas em uma guerra não declarada entre os rebeldes do PKK e as forças de segurança.
A imprensa turca já tinha informado da existência de conversas oficiais com o PKK, mas a aparição dessa gravação constitui a primeira prova dessa hipótese.
A fita gravada durante uma reunião de delegados de ambas as partes, aparentemente moderada por uma autoridade britânica e realizada em Oslo no fim de 2009 ou início de 2010, foi conectada a vários sites e o texto das conversas apareceu publicado em duas páginas pró-PKK.
No entanto, as páginas retiraram o texto logo depois, e disseram que o mesmo tinha sido postado por alguns piratas virtuais anônimos.
Toda a imprensa turca deu destaque nesta quarta-feira às supostas revelações sobre os esforços para alcançar um acordo entre as autoridades do país e o grupo de rebeldes considerado uma organização terrorista não só pela Turquia, mas também por União Europeia (UE) e Estados Unidos.
A publicação das citadas conversas acontece no momento em que o PKK recomeçou seus ataques às forças de segurança turcas, e há a especulação de que a Turquia planeja uma incursão militar terrestre no norte do Iraque, onde os rebeldes têm suas bases.
O diário "Milliyet" questionou hoje quem é o moderador britânico que participou das conversas, enquanto também se desconhece quem postou a gravação na internet.
Da parte do PKK, tomaram parte nas conversas como líderes do grupo na Europa Sabri Ok, Zubeyr Aydar e Mustafa Karasu, enquanto o Estado turco foi representado por Afet Günes, então o número dois do serviço de inteligência nacional, e Hakan Fidan, hoje chefe do mesmo serviço, mas que naquele momento era subsecretário do primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdogan.
Especula-se que as duas partes tentaram estabelecer um caminho para solucionar o conflito armado, um plano lançado desde a prisão pelo líder do PKK, Abdullah Ocalan.
O PKK pegou em armas em 1984 autoproclamando-se representante dos cerca de 12 milhões de curdos que vivem na Turquia.
Desde então, mais de 45 mil pessoas foram assassinadas em uma guerra não declarada entre os rebeldes do PKK e as forças de segurança.
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