Katmandu, 20 setembro (EFE).- O Nepal se somou no último final de semana ao circuito internacional de festivais literários com a realização em Katmandu do primeiro fórum cultural desse tipo que acontece no país do Himalaia.
Mais de 60 autores locais e estrangeiros participaram do encontro, que foi convocado com o intuito de se transformar em uma reunião anual para revisar o panorama literário no Sul da Ásia.
Os desafios da mulher como escritora, a incidência da política no mundo das letras e a importância do tradutor como difusor cultural são alguns dos temas que figuraram na agenda das discussões.
Também não faltaram a análise da situação atual e as perspectivas de futuro do jornalismo em uma região onde, em contraste com o resto do mundo, a imprensa escrita não deixou de crescer apesar do surgimento de novos suportes tecnológicos.
O aspecto comercial é um dos denominadores comuns que os autores da região compartilham, que enfrentam problemas variados, como os são seus países de origem, como foi exposto nos debates.
O jornalista e escritor paquistanês Hanif Mohammed denunciou a situação em seu país, onde os profissionais da imprensa "sofrem tortura e, em algumas ocasiões, são assassinados pela violência imperante e a volatilidade da cena política".
A autora indiana Namita Ghokale destacou que o principal desafio que a indústria editorial em seu país enfrenta é satisfazer a diversidade cultural de "1,3 bilhão de pessoas, que usam 22 línguas oficiais".
O isolamento é, lembrou o jovem escritor local Devendra Bhattarai, o maior problema no Nepal, onde, disse, "estamos como rodeados por nevoeiro, sem saber o que acontece no exterior. Acho que esta iniciativa nos ajudará a encontrar nosso lugar".
Realizado no pátio do palácio de Patan - uma antiga residência real transformada em museu -, o Festival Literário de Katmandu é inspirado no de Jaipur, na vizinha Índia e o de mais prestígio dos que se realizam na região.
"Pensamos em montar um festival quando fomos a Jaipur em 2010. Após participar de novo este ano, decidimos que definitivamente tínhamos que organizar algo assim no Nepal", comentou o promotor do festival, o escritor nepalês Sujeev Shakya.
"Para nós não é tão importante o número de presentes, mas a possibilidade de que no ano que vem possamos repetir a experiência", acrescentou Shakya, lembrando que a reunião literária de Katmandu não conta com apoio financeiro oficial.
O promotor assegurou que por causa de sua modéstia e falta de meios o festival da capital nepalesa não pretende competir com o de Jaipur, embora os participantes tenham os comparado, e se mostrou a favor do recém criado de Katmandu.
O britânico William Dalrymple, autor de obras imprescindíveis sobre a região, disse que em muitos aspectos este festival superou o de Jaipur.
Mais de 60 autores locais e estrangeiros participaram do encontro, que foi convocado com o intuito de se transformar em uma reunião anual para revisar o panorama literário no Sul da Ásia.
Os desafios da mulher como escritora, a incidência da política no mundo das letras e a importância do tradutor como difusor cultural são alguns dos temas que figuraram na agenda das discussões.
Também não faltaram a análise da situação atual e as perspectivas de futuro do jornalismo em uma região onde, em contraste com o resto do mundo, a imprensa escrita não deixou de crescer apesar do surgimento de novos suportes tecnológicos.
O aspecto comercial é um dos denominadores comuns que os autores da região compartilham, que enfrentam problemas variados, como os são seus países de origem, como foi exposto nos debates.
O jornalista e escritor paquistanês Hanif Mohammed denunciou a situação em seu país, onde os profissionais da imprensa "sofrem tortura e, em algumas ocasiões, são assassinados pela violência imperante e a volatilidade da cena política".
A autora indiana Namita Ghokale destacou que o principal desafio que a indústria editorial em seu país enfrenta é satisfazer a diversidade cultural de "1,3 bilhão de pessoas, que usam 22 línguas oficiais".
O isolamento é, lembrou o jovem escritor local Devendra Bhattarai, o maior problema no Nepal, onde, disse, "estamos como rodeados por nevoeiro, sem saber o que acontece no exterior. Acho que esta iniciativa nos ajudará a encontrar nosso lugar".
Realizado no pátio do palácio de Patan - uma antiga residência real transformada em museu -, o Festival Literário de Katmandu é inspirado no de Jaipur, na vizinha Índia e o de mais prestígio dos que se realizam na região.
"Pensamos em montar um festival quando fomos a Jaipur em 2010. Após participar de novo este ano, decidimos que definitivamente tínhamos que organizar algo assim no Nepal", comentou o promotor do festival, o escritor nepalês Sujeev Shakya.
"Para nós não é tão importante o número de presentes, mas a possibilidade de que no ano que vem possamos repetir a experiência", acrescentou Shakya, lembrando que a reunião literária de Katmandu não conta com apoio financeiro oficial.
O promotor assegurou que por causa de sua modéstia e falta de meios o festival da capital nepalesa não pretende competir com o de Jaipur, embora os participantes tenham os comparado, e se mostrou a favor do recém criado de Katmandu.
O britânico William Dalrymple, autor de obras imprescindíveis sobre a região, disse que em muitos aspectos este festival superou o de Jaipur.
Nenhum comentário:
Postar um comentário